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terça-feira, 30 de novembro de 2010

FELICIDADE



Quando pensamos na nossa própria felicidade, a felicidade foge de nós.
Quando pensamos na felicidade dos outros, a felicidade se aproxima de nós.
Eu tenho percebido que as pessoas mais felizes são aquelas que não vivem para si, que não estão “nem ai” para os próprios anseios, porque não possuem orgulho.
São aquelas que se doam, que se dedicam aos seus semelhantes. Que ocupam parte do seu tempo a cuidar dos que lhe são caros, e dos que nada são. Essas pessoas são as mais felizes. Porque não buscam a própria felicidade.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

ALÉM DA MORTE



Cumprida mais uma jornada na terra, seguem os espíritos para a pátria espiritual, conduzindo a bagagem dos feitos acumulados em suas existências físicas.
Aportam no plano espiritual, nem anjos, nem demônios.
São homens, almas em aprendizagem despojadas da carne.
São os mesmos homens que eram antes da morte.
A desencarnação não lhes modifica hábitos, nem costumes.
Não lhes outorga títulos, nem conquistas.
Não lhes retira méritos, nem realizações.
Cada um se apresenta após a morte como sempre viveu.
Não ocorre nenhum milagre de transformação para aqueles que atingem o grande porto.
Raros são aqueles que despertam com a consciência livre, após a inevitável travessia.
A grande maioria, vinculada de forma intensa às sensações da matéria, demora-se, infeliz, ignorando a nova realidade.
Muitos agem como turistas confusos em visita à grande cidade, buscando incessantemente endereços que não conseguem localizar.
Sentem a alma visitada por aflições e remorsos, receios e ansiedades.
Se refletissem um pouco perceberiam que a vida prossegue sem grandes modificações.
Os escravos do prazer prosseguem inquietos.
Os servos do ódio demoram-se em aflição.
Os companheiros da ilusão permanecem enganados.
Os aficionados da mentira dementam-se sob imagens desordenadas.
Os amigos da ignorância continuam perturbados.
Além disso, a maior parte dos seres não é capaz de perceber o apoio dispensado pelos espíritos superiores.
Sim, porque mesmo os seres mais infelizes e voltados ao mal não são esquecidos ou abandonados pelo auxílio divino.
Em toda parte e sem cessar, amigos espirituais amparam todos os seus irmãos, refletindo a paternal providência divina.
Morrer, longe de ser o descansar nas mansões celestes ou o expurgar sem remissão nas zonas infelizes, é, pura e simplesmente, recomeçar a viver.
A morte a todos aguarda.
Preparar-se para tal acontecimento é tarefa inadiável.
Apenas as almas esclarecidas e experimentadas na batalha redentora serão capazes de transpor a barreira do túmulo e caminhar em liberdade.
A reencarnação é uma bendita oportunidade de evolução.
A matéria em que nos encontramos imersos, por ora, é abençoado campo de luta e de aprimoramento pessoal.
Cada dia de que dispomos na carne é nova chance de recomeço.
Tal benefício deve ser aproveitado para aquisição dos verdadeiros valores que resistem à própria morte.
Na contabilidade divina a soma de ações nobres anula a coletânea equivalente de atos indignos.
Todo amor dedicado ao próximo, em serviço educativo à humanidade, é degrau de ascensão.
Quando o véu da morte fechar os nossos olhos nesta existência, continuaremos vivendo, em outro plano e em condições diversas.
Estaremos, no entanto, imbuídos dos mesmos defeitos e das mesmas qualidades que nos movimentavam antes do transe da morte.
A adaptação a essa nova realidade dependerá da forma como nos tivermos preparado para ela.
Semeamos a partir de hoje a colheita de venturas, ou de desdita, do amanhã.

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (
http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

domingo, 28 de novembro de 2010

ENTRE NÓS



Amar é importante. Sentir o amor, sentir-se amado é importante.
O grande mal que atinge o mundo é a ausência daquilo que chamamos o maior de todos os sentimentos e a maior dentre todas as coisas.
Não falo aqui do amor carnal, embora este entre em conta na contabilidade da felicidade de cada um de nós.
O que falo é no amor que gera a atenção, aquele devido e reclamado por cada ser, mas mais reclamado que tudo, como se o dar não fizesse parte do acordo implícito em cada relação humana.
As pessoas desinteressam-se das outras, porque dizem-se ter o suficiente com os próprios problemas. E o têm, provavelmente. Mas o que gera o isolamento, a solidão temida, é justamente querer receber aquilo que nos recusamos a dar.
O que falta é a atenção necessária ao outro para sentir-se, pelo menos, ouvido e parte integrante na roda da vida.
Cada um fala de si e poucos são os que se importam realmente com que o outro diz, com seus reais sentimentos, suas reais razões.
Muitas e muitas vezes quando um fala, o outro já está preparando-se para dizer, sem ponderar, aquilo que ele mesmo pensa ou sente.
Pessoas tornam-se assim, surdas às outras, porque só conseguem ouvir a voz do próprio egoísmo, não por maldade, mas pelo apelo das próprias necessidades.
Pessoas juntas sentem-se sozinhas, casais unidos pela vida sentem-se abandonados, amigos criam relações superficiais, pais e filhos distanciam-se.
Olhar nos olhos do outro é importante. Perceber a dor ou a felicidade e compartilhar dela é fundamental ao outro na sua necessidade de se sentir amado.
Poucos, raros mesmo, são os que param o que estão fazendo quando o companheiro, amigo ou colega de trabalho precisa falar. Parte do que se diz fica desconectada no ar e a outra parte, invariáveis vezes, esquecida depois. Numa fração de segundo, a frase “do que mesmo estávamos falando?” pode entrar na conversa, deixar um sem ação e o outro, sem graça.
A atenção dada ou recebida faz parte do tratamento e da cura dos males que tomam conta do mundo, ela reforça relações, cria laços, solda, une e faz bem.
Não ouvimos Deus porque não queremos ouvir, porque, quem sabe, o que Ele quer nos dizer nos desagrada e contraria, mas Ele fala e só percebemos isso depois com o infalível “eu sabia” que nos fere como um punhal.
Não somos ouvidos por Ele porque não abrimos inteiramente nosso eu, temos sempre pressa, estamos sempre ocupados.
Entre Deus e nós e entre nós e os outros, somos os que definimos o tipo de relação que temos.
Podemos colocar o primeiro tijolo ou esperar que alguém o faça. Porém a ordem com que este é colocado influencia e determina cada um dos nossos passos e abre ou fecha para nós as portas do paraíso.

sábado, 27 de novembro de 2010

DE VOCÊ PARA VOCÊ



Muitas e muitas pessoas gastam suas vidas numa impressão eterna de passar pela vida sem viver.
Agrada-se aos pais, irmãos, amigos, namorado(a), marido, esposa. Se as pessoas que amamos estão felizes, está tudo bem. Não! Não é bem assim! Se não estamos bem é que não está tudo bem!
Agradar aos outros, fazer pelos outros, dar de si sem contar, sem esperar de volta o que dizemos que a vida oferece naturalmente faz parte da nobreza do nosso caráter, mas não deve ser sinal da nossa fraqueza.
Há alguém que existe além do outro: nós!
O que Deus nos pede não é uma vida de renúncias, como se não mais existíssemos, não fôssemos importantes, não tivéssemos, nós também, necessidades que devem ser preenchidas.
O carinho que damos é o mesmo que precisamos. A atenção que oferecemos é a mesma que carecemos.
Amar o outro não é esquecer-se de si, é simplesmente amá-lo. E se esse amor exige de nós a aceitação de coisas que ferem nossa alma, é que algo está errado.
Deus não criou pessoas para servirem e outras para serem servidas. Ele criou todas as pessoas à sua imagem e semelhança, com desejos de dar e receber, como Ele mesmo. Ele nos dá um amor incondicional e nos ofereceu salvação, mas em troca pede que estejamos perto dEle.
Como podemos oferecer a felicidade e paz a alguém se nosso coração está morrendo?
O amor ao outro não deve desgastar-nos, mas completar-nos.
E de você para você, digo:
Deus não quer migalhas de você, um ser destruído e com a impressão de não ter tirado da vida as melhores coisas.
Deus quer você completo, pois é somente estando bem que poderá fazer o bem.
Eu disse e digo uma vez mais: ame-se!
Ame-se o bastante para pôr-se de pé, para erguer a cabeça, para não aceitar viver uma vida de resignação sem função de pessoas que não dão o mínimo valor ao que você é, ao que você pode ser.
Ame-se ao ponto de poder olhar-se no espelho e ficar feliz com o que vê. Se isso ainda não acontece, vire a vida de cabeça para baixo, cuide da sua saúde física, mental e espiritual, cuide da sua aparência... coloque um enorme sorriso no rosto!
Afaste-se do mal, das armadilhas onde você inevitavelmente poderá cair, dos perigos que poderão fazer com que se perca. As velhas mágoas matam muito mais a você do que a quem te magoou, porque é você quem as carrega: aprenda a passar por cima.
Você pode perder muitas coisas na vida, mas perderá tudo, se perder a sua auto-estima, seu amor-próprio.
Nosso corpo é o templo do Espírito Santo de Deus. Que tipo de lar tem você para oferecer Aquele que te formou?
Viva de forma que aqueles que estejam perto de você respirem a paz, percebam a luz e desejem estar eternamente na sua presença. Deus também possui esse desejo.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O URSO E A PANELA



Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento.
A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores.
Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida.
Quando a panela já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo.
Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo.
Na verdade, era o calor da panela...
Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava.
O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.
Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo.
Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu corpo e mais alto ainda rugia.
Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida.
O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.
Quando terminei de ouvir esta história, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes.
Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes.
Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero.
Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos.
Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece ser o melhor vai lhe dar condições de prosseguir, de ser feliz.

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (
http://momentobrasilcom.blogspot.com/

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

SONHE



Se seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil.
Os sonhos regam a existência com o sentido. Se seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor, suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não terá romances.
A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis; faz dos idosos, jovens; e a ausência deles transforma milionários em mendigos; faz dos jovens, idosos.
Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história, fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades.
Sonhe!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

PARALELAS



As coisas que possuímos se apegam a nós e nós a elas. Os objetos contam histórias, nos fazem lembrar, até sentir de novo, mesmo se de forma mais suave, as mesmas sensações.
Na viagem da vida, as coisas que adquirimos depois que o coração desejou tanto e que nos deixaram orgulhosos da conquista, colam-se a nós como se às vezes não pudéssemos viver dissociados.
Nosso apego à matéria nos dá a sensação de que existimos, pois são provas materiais, tangíveis de que a nossa vida foi rica em acontecimentos.
É muito bom ter uma história passada, porém, a história continua... E muitas vezes, para que possamos avançar nela, temos que achar espaço para as novas coisas.
Se não aprendemos a nos desprender das antigas, formaremos em nós entulhos que causarão desordem na nossa vida.
Não podemos querer avançar e guardar sempre um pé atrás. Podemos possuir o mundo inteiro, mas quando nossa última hora chega, tudo fica.
O que precisamos aprender é saber reconhecer o que é importante, o que realmente nos enriquece, o que ficará mesmo depois da nossa partida.
Ser feliz, fazer outros felizes, estar contente de si, ter amigos, um amor de verdade, valem mais que todo o ouro do mundo junto. E são essas riquezas que devem se impregnar em nós, são esses tesouros que devemos buscar.
Às vezes Deus nos dá a oportunidade de recomeçar um caminho e nós a perdemos porque não soubemos abrir mão do nosso passado. Mãos que recebem estão sempre abertas, numa atitude paralela de oferta e acolhimento.
As coisas passadas tiveram seu momento e ficarão guardadas em nós, mas é para frente que se anda.
O valor do que somos é muito maior que o do que possuímos. Lamentar coisas perdidas não acrescenta um mínimo à nossa vida, mas a esperança de dias melhores, que damos e que nos damos, é um tesouro de valor eterno e inestimável.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

FAÇA DE CONTA



Se o dia amanheceu nublado abatendo os sonhos da noite anterior, faça de conta que o sol saiu do céu para habitar o seu peito. Não olhe para fora, veja-se por dentro.
Se não lhe foi dado o merecido valor ou se seu valor não foi por outro reconhecido, tenta outra vez, grite mais alto, apenas para você, pois é de pouca importância o aplauso.
O que conta realmente é a convicção dos seus próprios valores, é a média ponderada na sua visão das cores, é o seu conceito do certo ou errado, do melhor ou pior, do feio ou bonito, do que se vai e do que persiste.
Faça de conta que aplauso não existe.
Se no amor, a sorte não lhe sorriu, não some aos velhos os novos dissabores.
Que lhe dê alegria o fato de ter amado, pois a corresponder-lhe ninguém é obrigado.
Não diga ao mundo – em defesa própria – que ninguém vai amar mais ou melhor que você.
Os efeitos do seu amor só têm tamanho no peito amado. Ali ele pode ter sido desvalorizado. Aceite e faça de conta que amou errado.
E que esse “faz de conta” não alongue demais as suas asas, pois fértil é o chão quando é escolhido, reconhecido e cultivado.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

SEGUE CANTANDO



Já observou a atitude dos pássaros ante às adversidades?
Ficam dias e dias fazendo seu ninho, recolhendo materiais, às vezes trazidos de locais distantes...
E quando já ele está pronto e estão preparados para por os ovos, as inclemências do tempo ou a ação do ser humano ou de algum animal destrói o que com tanto esforço se conseguiu...
O que faz o pássaro?
Pára, abandona a tarefa?
De maneira nenhuma. Começa, uma outra vez, até que no ninho apareçam os primeiros ovos.
Muitas vezes, antes que nasçam os filhotes, um animal, uma criança, uma tormenta, volta a destruir o ninho, mas agora com seu precioso conteúdo...
Dói recomeçar do zero... Mas ainda assim o pássaro jamais emudece, nem retrocede, segue cantando e construindo, construindo e cantando...
Já sentiu que sua vida, seu trabalho, sua família, seus amigos não são o que você sonhou?
Tem vontade de dizer basta, não vale a pena o esforço, isto é demasiado para mim?
Você está cansado de recomeçar, do desgaste da luta diária, da confiança traída, das metas não alcançadas quando estava a ponto de conseguir?
Mesmo que a vida o golpeie mais uma vez, não se entregue nunca, faça uma oração, ponha sua esperança na frente e avance.
Não se preocupe se na batalha seja ferido, é esperado que algo assim aconteça.
Junte os pedaços de sua esperança, arme-a de novo e volte a ir em frente.
Não importa o que você passe... Não desanime, siga adiante.
A vida é um desafio constante, mas vale a pena aceitá-lo. E sobretudo... Nunca deixe de cantar.

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (
http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

domingo, 21 de novembro de 2010

ESTRADAS E PROBLEMAS


Alguns problemas são assim: como estradas intermináveis, esburacadas, cheias de trechos onde os acidentes são fatais.
Problemas que parecem fazer a pessoa afundar, temer o dia seguinte, procurar onde se esconder.
Mas, assim como as estradas, problemas não são insuperáveis.
Problemas não resistem à determinação, daqueles que passo após passo, seguem, caminham ainda que cansados, ainda que aflitos, no caminho que sabem ter um fim, a sua Meca.
Pode ser que você esteja vivendo um problema assim, que parece não ter fim, parece um terremoto, abalando as suas estruturas, desarrimando-o.
Mas, eu lhe digo: não desista!
Dê um passo de cada vez rumo à solução, corte aqui, corrija ali, converse acolá, liberte-se de pré-julgamentos, não se condene, nem se lamente.
Ainda hoje você pode se deparar com uma solução, com uma nova visão da vida, do problema e da saída.
Deus não colocou estrelas no céu à toa, elas são lembretes brilhantes, cheias de cor, de que Deus te acompanha sempre, com muito amor. De que não estamos sozinhos, e cada um tem seu valor, e você, na bolsa de valores de Deus, é uma ação valiosa, a “blue chips” mais preciosa.
Eu acredito em você!

sábado, 20 de novembro de 2010

ESPELHOS


Espelhos são objetos irresistíveis. Não conheço, talvez até exista, mas nunca vi uma casa sem espelhos, nem que seja guardado numa gaveta.
E todo mundo se olha, crianças, adultos, idosos. Não há exceção.
Entramos num elevador, numa casa, numa sala... há um espelho e nos olhamos.
Eles nos atraem, porque têm essa “capacidade” de nos revelar, mostrar aquilo que aparentamos, o que os outros podem ver.
E se alguma coisa não está boa, sempre é possível mudar.
Provavelmente se nunca nos tivéssemos visto em espelhos não nos preocuparíamos tanto com nossa aparência, pois que não saberíamos o que os outros vêem, então seria menos importante.
E é assim com nossa vida quando se trata do nosso interior.
Como sabemos que as pessoas não podem ler nossos pensamentos e conhecer nosso íntimo, não nos preocupamos tanto com isso.
Como nos recusamos, conscientes ou inconscientemente, de nos ver desnudos nas nossas imperfeições, vamos levando a vida como se não existissem.
E julgamos assim, outras pessoas, como se não fôssemos tão imperfeitamente iguais a elas. Podemos não ter os mesmos defeitos, não cometer os mesmos erros, mas somos todos sujeitos aos pecados.
E se houvesse um espelho da alma que nos mostrasse isso, abaixaríamos a cabeça.
Em relação a isso, Jesus usou palavras duras. Ele disse: “Porque reparas no cisco que está no olho do teu irmão, mas não percebes a trave que está no teu?”
E isso é o que acontece com freqüência. Como não temos um espelho para refletir nosso eu, olhamos sempre o que está diante de nós.
Estamos longe, muito longe da perfeição que Deus espera de nós. Mas podemos caminhar e caminhar. Podemos não ser iguais a Jesus, mas podemos ser parecidos com Ele.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O CAMPO DE ABACAXIS



Esta é uma história verídica.
A história do campo de abacaxis aconteceu na Nova Guiné. Ela durou sete anos. É uma ilustração profunda de um princípio bíblico básico aplicado.
Ao ler este relato original, você descobrirá que ele é um exemplo clássico do tipo de lutas que cada um de nós enfrenta, até que aprenda a aplicar o princípio de renúncia aos direitos pessoais.
Minha família e eu trabalhamos com pessoas bem no meio da selva. Um dia, resolvi levar para aquela região alguns abacaxis. O povo já tinha ouvido falar de abacaxis. Alguns já os haviam provado, mas não tinham meios de consegui-los. Busquei, então, mais de cem mudas de uma outra missão. Contratei um homem da aldeia e ele plantou todas as mudas. Eu o paguei pelo serviço prestado, com sal e diversas outras coisas de que necessitava, e durante dias ele trabalhou.
Precisei ter muita paciência até que as pequenas mudas de abacaxi se tornassem arbustos grandes e produzissem as frutas. Demorou uns três anos.
Lá, no meio da selva, você, às vezes, tem saudade de comer frutas. Não é fácil conseguir frutas e verduras frescas. Finalmente, no terceiro ano, pudemos ver surgir abacaxis que davam "água na boca", e só estávamos esperando o Natal chegar, porque é nesta época que eles ficam maduros.
No dia de Natal, minha esposa e eu saímos ansiosos para ver se algum abacaxi já estava pronto para ser tirado do pé. Mas tivemos uma surpresa desagradável após a outra. Não conseguimos colher nem um só abacaxi. Os nativos haviam roubado todos! Eles os roubavam antes de ficarem maduros. É costume eles roubarem as frutas antes que amadureçam e assim o dono não as possa colher.
E aqui estou eu, um missionário, ficando com raiva dessas pessoas. Missionários não devem ficar com raiva, vocês todos sabem disso, mas eu fiquei e disse a eles: Rapazes, eu esperei três anos por esses abacaxis. Não consegui colher um único deles. Agora outros estão amadurecendo e, se desaparecer mais um só destes abacaxis, fecharei a minha clínica.
Minha esposa dirigia a clínica. Ela dava gratuitamente todos os remédios àquela gente. Eles não pagavam nada! Nós estávamos nos desgastando tentando ajudá-los, cuidando de seus doentes e salvando as vidas de suas crianças. Os abacaxis ficaram maduros e, um por um, foram todos roubados!
Então achei que me deveria defender deles. Eu simplesmente não podia deixar que fizessem comigo o que queriam. Mas a verdadeira razão não era essa. Eu era uma pessoa muito egoísta que queria comer abacaxis.
Fechei a clínica. As crianças começaram a adoecer porque a vida era bastante difícil naquela região. Vinham até nós pessoas com gripe, tossindo, pedindo remédio e nós dizíamos: Não! “Lembrem-se que vocês roubaram nossos abacaxis”.
Não fui eu! Eles respondiam, foram os outros que fizeram isso. E continuavam tossindo e pedindo.
Não conseguimos mais manter a nossa posição. Reabrimos a clínica. Abrimos a clínica e eles continuaram roubando nossos abacaxis. Fiquei novamente louco de raiva e resolvi fechar o armazém. No armazém eles compravam fósforos, sal, anzóis, etc. Antes eles não tinham essas coisas, por isso não iriam morrer sem elas, pensei.
Comuniquei minha decisão: Vou fechar o armazém, vocês roubaram mais abacaxis.
Fechamos o armazém e eles começaram a resmungar: Vamos nos mudar daqui porque não temos mais sal. Se não há mais armazém, não há vantagem para ficarmos aqui com esse homem. Podemos voltar para nossas casas na selva, e se mudaram para a selva.
E ali estava eu, sentado, comendo abacaxis, mas sem pessoas na aldeia, sem ministério, sem condições de aprender a língua para traduzir a Bíblia para eles.
Falei com minha esposa: Podemos comer abacaxis nos Estados Unidos, se é só o que temos para fazer aqui.
Um dos nativos passou por ali, e eu lhe pedi para avisar que, na segunda-feira, abriria novamente o armazém.
Pensei e pensei em como resolver o caso dos abacaxis. Meu Deus! Deve haver um jeito. O que posso fazer?
Chegou o tempo de minha licença e eu aproveitei para ir a um Curso Intensivo para Jovens. Lá ouvi que deveríamos entregar tudo a Deus.
A Bíblia diz que, se você der você terá. Se quiser guardar para si, perderá tudo.
Dê todas as suas coisas a Deus e Ele zelará para que você tenha o suficiente. Este é um princípio básico. Pensei o seguinte: Amigo, você não tem nada a perder. Vou entregar o caso dos abacaxis a Deus.
Eu sabia que não seria fácil fazer esse sacrifício! Sacrificar significa entregar gratuitamente algo de que você gosta muito, mas eu decidi dar a plantação de abacaxis a Deus e ver o que Ele faria.
Assim, saí para plantação, à noite, e orei: Pai, o Senhor está vendo estes pés de abacaxis? Eu lutei muito para colher alguns. Discuti com os nativos, exigi meus direitos. Fiz tudo errado, estou compreendendo agora. Reconheço o meu erro, e quero entregar tudo ao Senhor. De agora em diante, se o Senhor quiser me deixar comer algum abacaxi, eu aceito. Caso contrário, tudo bem, não tem problema. Assim, eu dei os abacaxis a Deus e os nativos continuaram roubando as frutas como de costume.
Pensei com meus botões: Deus não pôde controlá-los.
Então, um dia, eles vieram falar comigo: Tu-uan, que significa estrangeiro, o senhor se tornou cristão, não é verdade?
Eu estava pronto para dizer: Escute aqui, eu sou cristão há vinte anos, mas, em vez disso, eu perguntei: Por que vocês estão perguntando isso? Porque o senhor não fica mais com raiva quando roubamos seus abacaxis, eles responderam.
Isso me abriu os olhos. Eu, finalmente, estava vivendo o que estivera pregando a eles. Eu lhes tinha dito que amassem uns aos outros, que fossem gentis, mas sempre exigia os meus direitos e eles sabiam disso.
Depois de algum tempo, alguém perguntou: Por que o senhor não fica mais com raiva? “Eu passei a plantação adiante”, respondi, ela não pertence mais a mim, por isso vocês não estão mais roubando os meus abacaxis e eu não tenho motivos para ficar com raiva.
Um deles, arriscando, perguntou: “Para quem o senhor deu a plantação? ”Então eu disse: “Dei a plantação para Deus”.
Para Deus?, exclamaram todos. Ele não tem abacaxis onde mora!?
Eu não sei se Ele tem ou não abacaxis onde mora, respondi. Eu simplesmente Lhe dei os meus abacaxis.
Eles voltaram para a aldeia e disseram para todos: Vocês sabem de quem estamos roubando os abacaxis? Tu-uam os deu a Deus .
Começaram a pensar sobre o assunto e combinaram entre eles: Se os abacaxis são de Deus, agora não devemos mais roubá-los. Eles tinham medo de Deus e os abacaxis novamente começaram a amadurecer.
Os nativos vieram para me avisar: Tu-uan, seus abacaxis estão maduros. Não são meus, eles pertencem a Deus, respondi.
É melhor o senhor comer, pois senão eles vão apodrecer.
Então colhi alguns, e deixei também uns para os nativos.
Quando me sentei à mesa com minha família para comê-los, eu orei: Senhor, estamos comendo Seus abacaxis, muito obrigado por me dar alguns.
Durante todos os anos em que estive com os nativos, eles estiveram me observando e prestando atenção às minhas palavras.
Eles viam que as duas coisas não combinavam. E, quando eu comecei a mudar, eles também mudaram. Em pouco tempo, muitos se tornaram cristãos.
O princípio da entrega a Deus estava funcionando realmente. Eu quase não acreditei.
“E mais tarde, passei a entregar outras coisas para Deus”.

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (
http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O SUICIDA



O suicídio
não é algo pessoal
Todo suicida
nos leva
ao nosso funeral.

O suicida
não é só cruel consigo.
É cruel, como cruel
só sabe ser
- o melhor amigo.

O suicida
é aquele que pensa
matar seu corpo a sós
Mas o seu eu se enforca
num cordão de muitos nós.

O suicida
não se mata em nossas costas.
Mata-se em nossa frente
usando seu próprio corpo
dentro de nossa mente.

O suicida
não é o operário
É o próprio industrial, em greve.
É o patrão
que vai aonde
o operário não se atreve.

Todo homem é mortal.
Mas alguns, mais que outros,
fazem da morte
- um ritual.

O suicida, por exemplo,
é um vivo acidental.
É o general
que se equivocou de inimigo
e cravou sua espada
na raiz do próprio umbigo.
Mais que o espectador
que saiu no entreato,
o suicida
é um ator
que questionou o teatro.

O suicida
é um retratista
que às claras se revela.
Ao expor seu negativo,
queima o retrato
- e se vela.

O suicida, enfim,
é um poeta perverso
e original
que interrompeu seu poema
antes do ponto final.
Fonte: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/a/affonso40.htm

Enviado por Elayne de Fátima Oliveira Gemignani do blog Curiosidade Feminal (http://curiosidadefeminal.blogspot.com/)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

COMO O PERFUME QUE AS FLORES EXALAM


Quem de vocês não percebe que seu poder de amar não tem limites?
Se nosso Deus conferiu à terra a arte de ser ninho para a semente aparentemente morta, por que não deveria conferir ao coração do ser humano o poder de incutir a vida num outro coração aparentemente morto?
Não é também o tempo, assim como o amor, indivisível e infinito?
O que quer que a alma deseje ardentemente, o espírito conseguirá.
Sua verdade encontrará a minha no mundo que virá: eis que se fundirão uma à outra como o perfume que as flores exalam, tornando-se uma só que em si tudo abarca, imortal na imortalidade de amor e de beleza.
O infinito conserva apenas o amor porque apenas o amor é sua imagem.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

COMO AUMENTAR A FELICIDADE



Plante-se em uma terra de fé e amarre-se bem firme e solidamente.
Encharque-se diariamente de pensamentos positivos. Principalmente de perdão, porque isso ajudará você a crescer.
Rapidamente retire todas as sementes de preocupação, porque elas germinam rápido, e também as ervas daninhas do desespero.
Nutra as decepções com esperança sempre que necessário e fique tranqüila e protegida quando você se sentir irritada e nervosa.
Afaste a culpa e a depressão, porque elas fazem apodrecer e cultive esta planta com lembranças felizes sempre que for possível.
Colha as lições do passado; apenas cave e capine. E nutra as raízes do presente, porque é quando você floresce e cresce.
Comece a plantar para o futuro; coloque seus objetivos em ordem. Prepare bem a terra para que todos os seus sonhos cresçam.
Lembre-se que a dor é um predador natural, então aprenda a tolerar os prejuízos. Proteja seu jardim com orações diárias, pois isso a ajudará. Enterre as críticas e as queixas, pois elas são pestes terríveis.
Semeie as sementes do amor em todos os lugares a que você for – para que a alegria, o amor, o sorriso tenham obrigação de nascer. Embora os espinhos da vida possam aparecer, apenas deixe brotar o sorriso em seu caminho... e seja grata pelo que você tem hoje!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

VIAGEM NECESSÁRIA


Fico preocupado toda vez que vejo uma pessoa ansiosa, visivelmente angustiada, falando que vai viajar em busca de um novo sentido para sua vida.
Estar consigo se tornou tão insuportável, que ela passa a transferir para os aeroportos e rodoviárias, todas as suas esperanças de paz e felicidade. Isso é o pior que pode acontecer a um ser humano.
Significa que ela está perdendo a confiança em si mesma, está transferindo para terceiros a responsabilidade sobre seu próprio bem-estar. Isso é a morte em dose homeopática.
O problema que está dentro não pode ser resolvido fora. Tudo que se buscar no mundo exterior, será um exercício inútil de fugir de si mesma.
Para uma pessoa angustiada, Paris ou Viena podem se transformar num inferno cheio de luzes. Um coração triste não enxerga a beleza.
Na Índia, conta-se a seguinte história.
Uma mulher foi surpreendida numa praça procurando algo. Curiosa, a vizinhança logo quis saber o que ela havia perdido: uma agulha, respondeu!
Todos se prontificaram a ajudá-la a achar a tal agulha. No final da tarde, já cansados da procura inútil, os vizinhos perguntaram: onde exatamente você perdeu a agulha?
Ao que a mulher responde: Dentro da minha casa, mas como aqui há mais claridade, achei que teria mais chances de encontrá-la.
Só faltaram bater na mulher: como você nos fazer perder tanto tempo procurando aqui fora algo que foi perdido lá dentro?
A mulher, que era na verdade uma monja, deu uma enorme gargalhada e disse: engraçado, vocês perdem a felicidade em seus corações e partem para buscá-la no mundo exterior. Fazem a mesma loucura que agora estranham em mim.
Esta tem sido a vida de vocês, que buscam fora o que perderam dentro.
Pois saibam que somente no silêncio de seus corações poderão encontrar a felicidade perdida.
Osho, o líder espiritual indiano, dizia: Esta é a situação do ser humano. Você é capaz de olhar para todos os lugares à sua volta, mas é incapaz de ver onde está e o que veio fazer neste planeta. É incapaz de fazer a pergunta fundamental: Quem sou eu?
Enquanto não tiver resposta para esta pergunta, cancele todas as passagens que reservou. Não há lugar para onde ir; estar aqui é glorioso e gratificante, que não há melhor local no mundo onde você possa se reencontrar.
Feche os olhos para poder ver a realidade do aqui. Lá é apenas uma ficção. Aqui e agora são as nossas únicas realidades.
Mergulhe para dentro de si. Tenha coragem de permanecer só e em silêncio. A mente quer levá-la para fora porque teme perder o controle da situação.
Seja mais forte, resista a todas as tentativas de buscar fora a felicidade que só pode ser encontrada dentro de você.
Medite. A mente e a meditação não podem coexistir. Não se pode ter ambas. Ou você fica com a mente ou com a meditação, pois a mente é pensar e meditação é silêncio.
A mente significa tatear no escuro. A meditação significa entrar na infinita beleza do seu próprio ser.
No começo o silêncio parece tristeza, porque você sempre foi uma pessoa ativa, ocupada, envolvida – e de repente, se foram todas as suas atividades, seus negócios produtivos, seus afazeres...
Dá a impressão que você perdeu tudo, toda a sua vida. Até os projetos profissionais parecem perder o sentido. É uma sensação de tristeza profunda.
Mas seja um pouco paciente, deixe essa tristeza se assentar. Esse é o começo do silêncio, o começo da paz.
Se você não levar a felicidade na sua bagagem, não vai encontrá-la em nenhuma parte do mundo. Lembre-se: o que você está procurando é você mesma.
Nada neste mundo faz sentido se não tocamos o coração das pessoas. Se a gente cresce com os golpes duros da vida, também podemos crescer com os toques suaves na alma.

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (
http://momentobrasilcom.blogspot.com/

domingo, 14 de novembro de 2010

CHUVAS DE VERÃO



Você viu a chuva de ontem à tarde? Ela me fez pensar... Na minha vida e na sua.
Ontem foi mais um belo dia de verão, decorado de luz, calor, cores...
Borboletas vadiavam por entre flores de todos os matizes e passarinhos cantarolavam, rasgando os ares.
Mas, de repente, nuvens escuras borraram o azul do céu e grossos pingos d´água surgiram dispostos a encerrar o espetáculo da natureza em festa.
O ar se fez abafado, o sol se perdeu nas nuvens, as flores desbotaram na sombra, as borboletas se esconderam...
Mas, curiosamente, estranhamente, notei que os passarinhos, refugiados nas copas das árvores, continuavam cantando.
Quantas vezes, diante dos obstáculos naturais da existência, nós nos estendemos em longas lamentações ou num desânimo inútil e nocivo?
Ou nos perdemos a maldizer a vida, a reclamar da sorte, a condenar Deus?
Abafamos o calor do nosso sorriso num semblante marcado, triste, destrutivo e autopiedoso.
Esquecemos entre as nuvens o sol da esperança, desbotando a própria personalidade nas sombras egoístas do “porquê comigo?”.
Quando deveríamos entender que estamos na vida para vivê-la, usufruindo suas alegrias, mas também passando por tropeços. Passando por eles, não estacionando neles!
Bom seria que encarássemos a vida como as aves: percebendo os seus obstáculos como chuvas de verão!
Entendendo que, mesmo escondido entre nuvens espessas, o sol radioso – esperança de dias melhores – continua a brilhar, inatingível!
E que, mesmo que a chuva abençoada nos impeça, por hora, os passeios habituais, convidando-nos à viagem para dentro de nós mesmos, mais tarde tudo se modifica, o sol volta a brilhar, as borboletas ressurgem e a vida nos chama a vôos mais altos!
Saibamos então cantar nos momentos chuvosos como nas tardes ensolaradas.
Aprendamos que dificuldade é aprendizado, sofrimento é prova e dor é oportunidade de crescimento.

sábado, 13 de novembro de 2010

VIVER EM PLENITUDE



Eu pensei que a gente se acostumava com tudo na vida.
Eu pensei que com o tempo tudo pareceria normal dentro do nosso coração e nos concentraríamos em outras coisas.
Mas a gente não se acostuma não...
A gente só aprende a não se surpreender. A gente aprende a resignação.
Mas dentro do nosso peito aquele sentimento de incompreensão continua intacto, mesmo se aprendemos a viver e conviver com o que nos choca, nos maltrata e deixa o futuro incerto.
A violência virou pão de cada dia pra muita gente. Mas ninguém se acostuma, ninguém pode se acostumar, ninguém pode continuar vivendo como se ela não existisse, porque é uma realidade e devemos e precisamos estar alertas a tudo o que nos envolve.
E a vida continua bela, apesar de tudo. Ela existe independente de toda a maldade humana e mesmo independente de toda bondade.
As flores continuam nascendo em solo árido ou úmido, clima frio ou quente. Elas nascem porque é assim, porque para isso foram feitas: embelezar a terra. Como nós.
A vida não é vazia, ela é plena. Vazios muitas vezes nos sentimos nós, quando a solidão vai escurecendo todo o nosso interior e parece apagar tudo o que vivemos e os porquês da nossa existência.
São esses momentos onde nos perguntamos onde ir, sem ver ao menos soluções que possam nos fazer acreditar que existe um depois, que existe um amanhã, porque os homens vão nos roubando a esperança última.
E desaprendemos assim não a viver, mas a beber o néctar da vida e se deliciar com ele.
Pessoas fecham-se em casa para sentirem-se seguras, e a vida, ou o que resta dela, fica resumida a quatro paredes. A própria casa transforma-se em prisão.
Mas não podemos ficar presos às nossas emoções e às atitudes das pessoas, apenas ser cautelosos, sem que isso modifique totalmente nosso comportamento e visão da vida.
Precisamos abraçá-la enquanto ela nos sorri, mesmo se os homens destroem as flores. Precisamos ser, pelas nossas crianças e por nós, aqueles que vão continuar plantando, porque o amanhã virá e se estivermos ainda aqui, precisamos estar preparados.
Sejamos nós aqueles que, perdendo tudo, não perdem a fé. Sejamos aqueles que não se acostumam nunca com o desamor, mas que nem por isso vão deixar de viver. Porque Deus nos deu a terra e tudo o que nela há como herança e é isso que devemos ensinar aos nossos pequenos.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

TRIBUTO À MADRE TERESA



“Acredito que o mundo hoje está de ponta cabeça e sofre muito porque existe tão pouco amor no lar e na vida familiar. Não temos tempo para nossas crianças, não temos tempo para nos darmos uns aos outros, não temos tempo para apreciarmos uns aos outros.”
“O amor começa em casa; o amor habita nos lares e é por isso que existe tanto sofrimento e tanta infelicidade no mundo. Todos, hoje em dia, parecem estar com tanta pressa, ansiosos por grandes desenvolvimentos e grandes riquezas e assim por diante, de modo que as crianças não têm tempo para os pais. Os pais têm pouco tempo para darem-se uns aos outros, e no próprio lar começa a destruição da paz do mundo.”
Sobre a Pobreza“Eu vejo Deus em cada ser humano. Quando limpo as feridas do leproso, sinto que estou cuidando do próprio Senhor. Não é uma experiência maravilhosa?" (1974 Entrevista).
“Quando vejo o desperdício, sinto raiva dentro de mim. Eu não aprovo eu mesma sentir raiva. Mas é algo que não se pode evitar de se sentir após vermos a Etiópia." (Washington 1984).
“A mais terrível pobreza é a solidão e o sentimento de não ser amado.”
“A maior doença hoje não é a lepra ou a tuberculose, é, antes, o sentimento de não ser desejado.”
“No mundo existe mais fome de amor e de apreciação do que de pão.”
“Às vezes pensamos que a pobreza é apenas fome, nudez e desabrigo. A pobreza de não ser desejado, não ser amado e não ser cuidado é a maior pobreza. É preciso começar em nossos lares o remédio para esse tipo de pobreza.”
Sobre a Guerra
“Nunca estive numa guerra antes, mas já vi fome e morte. Pergunto a mim mesma, ‘O que eles sentem quando fazem isso?' Eu não compreendo. Eles são filhos de Deus. Por que fazem isso? Não compreendo." (Beirut, 1982, durante a guerra entre o exército Israelense e as guerrilhas Palestinas).
“Por favor, escolham o caminho da paz. Num curto período pode haver vencedores e perdedores nessa guerra que abominamos. Mas jamais poderá, nem nunca será justificada, a dor e perda de vidas que suas armas causarão." (Carta ao Presidente Americano George Bush e ao Presidente Iraquiano Saddam Hussein, Janeiro 1991).
Sobre o Aborto
O aborto “é o assassinato no ventre. Uma criança é um presente de Deus. Se não a quiser, dê-a para mim."
“A maior destruição da paz é o aborto, pois se uma mãe pode matar sua própria criança, o que impede de eu matar a você e de você me matar? Não há nada que impeça.”
“É uma pobreza decidir que uma criança deve morrer para que você possa viver como deseja.”
Sobre o Trabalho da sua Vida
“Nós mesmos sentimos que o que fazemos é uma gota no oceano. Mas o oceano seria menor se essa gota faltasse.”
“Outro dia sonhei que estava nos portões do Paraíso. E São Pedro disse, ‘Volte para a Terra. Não existem favelas aqui´” (Citação de sua conversa com o Príncipe Michael da Grécia em 1996).
“O milagre não é realizarmos esse trabalho, mas que sejamos felizes fazendo-o.”
Sobre o Amor
“Se você julga as pessoas, não tem tempo de amá-las.”
“Tento dar aos pobres de amor o que os ricos conseguem com o dinheiro. Não, eu não trocaria um leproso por mil pounds; contudo, de boa vontade o curarei pelo amor de Deus.”
“Encontrei um paradoxo, que se você amar até doer, não poderá haver mais dor, somente amor.”
“Não sei ao certo como é o Paraíso, mas sei que quando morrermos e chegar o tempo de Deus nos julgar, Ele NÃO perguntará, Quantas coisas boas você fez em sua vida?, antes ele perguntará, Quanto AMOR você colocou naquilo que fez?”
“Não ser desejado, não ser amado, não ser cuidado, ser esquecido por todos, isso acredito ser fome muito maior, uma pobreza muito maior do que a de uma pessoa que não tenha nada para comer.”
“Não pense que o amor, para ser genuíno, tenha que ser extraordinário. O que é preciso é amarmos sem nos cansarmos de fazê-lo.”
“Cada vez que você sorri para alguém, é uma ação de amor, um presente a essa pessoa, uma coisa linda.”
“O trabalho de Deus são laços que formam uma corrente de amor.”
Sobre Servir a Deus
“Tenha fé nas pequenas coisas, pois é nelas que a sua força reside.”
“Cada um deles é Jesus disfarçado.”
“Sou uma pequena caneta na mão de Deus que envia cartas de amor ao mundo.”
“Não rezo pelo sucesso, peço pela fé.”
“Sei que Deus não me dará nada que eu não possa lidar. Apenas gostaria que Ele não confiasse tanto em mim.”
“Muitas pessoas confundem nosso trabalho com vocação. Nossa vocação é o amor de Jesus.”
“Deus adorado, faça-me dar valor à dignidade de minha mais alta vocação e às suas responsabilidades. Jamais permita que eu a desgrace doando frieza, indelicadeza ou impaciência.”
“Deveria haver menos conversa; um encontro para pregação não é um lugar de encontro. Então o que você deseja fazer? Pegue uma vassoura e limpe a casa de alguém. Isso será suficiente.”
“Nesta vida, não podemos realizar grandes coisas. Podemos apenas fazer pequenas coisas com um grande amor.”
“Palavras que não trazem a luz do Cristo aumentam as trevas.”
“Não nos sintamos satisfeitos apenas dando dinheiro. O dinheiro não é suficiente, o dinheiro pode ser obtido, mas eles precisam de seu coração para amá-los. Portanto, espalhe o seu amor por onde quer que vá.”
“Precisamos encontrar Deus, e não podemos fazê-lo com barulho e desassossego. Deus é amigo do silêncio. Veja como a natureza - árvores, flores, grama – crescem no silêncio; veja as estrelas, a lua e o sol, como se movem em silêncio. Precisamos de silêncio para sermos capazes de tocar almas.”
“No final de nossas vidas não seremos julgados pelos muitos diplomas que recebemos, por quanto dinheiro fizemos ou por quantas grandes coisas realizamos. Seremos julgados pelo ‘Eu tive fome e você me deu de comer. Estava nu, e você me vestiu. Eu não tinha casa e você me abrigou’.”
“Jesus é meu Deus. Jesus é meu marido. Jesus é minha Vida. Jesus é meu único Amor. Jesus é o meu Tudo!”
Se você ainda não recebeu Jesus em seu coração, pode fazê-lo agora repetindo esta pequena prece:
“Querido Jesus, Eu acredito que és o Filho de Deus, meu Salvador. Preciso que o Seu amor limpe meus erros e mal feitos. Preciso que a Sua luz afaste todas as trevas. Preciso que a Sua paz preencha e satisfaça meu coração. Eu agora abro a porta do meu coração e peço que, por favor, adentre minha vida e me dê o Seu presente de vida eterna. Amém!”


Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (http://momentobrasilcom.blogspot.com/

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

DESPREZO PREMEDITADO



"O que despreza ao seu vizinho peca, mas feliz é aquele que se compadece dos pobres" (Provérbios 14.21). 
Mina e Celma descendiam de famílias que imigraram para o Brasil. Foram amigas nos dias da infância, mas se tornaram adultas, casaram-se e nunca mais se encontraram.
Depois de transcorridos muitos anos, certa tarde, Mina foi visitar uma amiga. Como houvesse se demorado mais do que o previsto, fez parar um táxi e tomou caminho de volta. Notou que ao volante estava uma mulher e pôs-se a conversar com ela.
Ambas notaram algo de familiar entre as duas e finalmente reconheceram-se. Celma, simples, porém autêntica; e Mina, sofisticada, presunçosa e toda superficial. Notando que Celma era a mesma pessoa ingênua, articulou um plano para vê-la humilhada ao seu lado. Convidou-a para um chá íntimo e ela credulamente aceitou. No horário estabelecido, Celma compareceu nos seus trajes de serviço.
Mina preveniu as amigas da sua roda sobre o jeito de ser da convidada, mas se fingiu cordial ao recebê-la. Vieram os cumprimentos estudados, um pouco de conversa e em seguida foi servido um cálice de licor acompanhado de canapés; mas tudo com grande requinte. Sem se preocupar com o aparato, Celma serviu-se à vontade. Falou alto, gesticulou o quanto julgou necessário. Daí... olhares zombeteiros, risinhos irônicos e piscadinhas maliciosas... Celma, o alvo das atenções.
Mas esta cena não se prolongou por longo tempo. O telefone tocou. Avisava que o neto de Mina fora acidentado. Esta, transtornada, retorna à sala e comunica o fato. Foi então que ela viu sair cada amiga sem se preocupar com o seu desespero. Mas Celma permaneceu. Solícita e experiente, entrou logo em ação, conduzindo Mina à Clínica onde o neto se encontrava, e para satisfazer as exigências preliminares do hospital, ela teve de emprestar dinheiro também. Estava sendo exigida a presença dos pais da criança e foi a essa altura que Mina precisou dizer que a filha era desquitada e o garotinho sofria muito com a ausência do pai.
Celma, seguindo a direção indicada pela amiga, saiu à procura da mãe e depois do pai da criança, mas só depois de uma hora de busca os dois foram encontrados. O pai, bebendo num bar e a mãe jogando numa casa de jogos clandestinos. De volta à Clínica, novo problema: sangue para o menino. Mina se comunica com sua roda de amigas, mas nenhuma foi encontrada com disposição para doar.
Celma ligou para as suas vizinhas e não tardou surgir um grupo da amizade dela e a criança recebeu o sangue necessário.
Alta madrugada, Mina e Celma se separaram, porém o quadro era outro. A primeira sem a máscara da hipocrisia, humilhada e envergonhada, sentia-se pequena ao lado da verdadeira amiga. Esta, cansada, mas feliz, estava em paz consigo mesma, por haver cumprido o dever de amiga.

Enviado por Isa do blog http://valedosolencantado.blogspot.com/

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O COLIBRI



Carlos era um garoto estudioso. Seu problema era a falta de paciência.
Se ele estivesse fazendo a lição de casa e algo saísse errado, logo se irritava. Jogava longe o caderno, a régua, o lápis e desistia do trabalho.
A atitude preocupava seus pais. Os conselhos eram reprisados todos os dias. Sem nenhum efeito.
Uma manhã, ao abrir a janela do seu quarto, Carlos viu um beija-flor sobrevoando o jardim.
Debruçou-se na janela e ficou observando. O lindo pássaro, de penas verdes e azuis, batia rapidamente as asas, parava diante de uma flor.
Depois descia até o chão, pegava um raminho e subia até o galho de um pinheiro.
Tornava a descer e subir, sempre carregando um raminho no bico.
A cena deixou Carlos extasiado. Chamou o pai, a mãe, o irmão. Todos ficaram longo tempo olhando o trabalho contínuo do beija-flor que logo teve ajuda da sua companheira.
O encantamento era geral.
Naquela noite, houve uma violenta tempestade. Ventos fortes. Chuva.
Pela manhã, o ninho estava no chão. Carlos ficou olhando triste. Tanto trabalho por nada.
Logo o sol saiu. Os ramos começaram a secar. A natureza tornou a sorrir maravilhas.
O casal de beija-flores se apresentou no jardim e recomeçou a tarefa. Raminho após raminho foi sendo levado. A construção do novo ninho demorou alguns dias. Tinha a forma de uma concha bem funda.
A fêmea se acomodou e botou dois ovinhos.
Carlos passou a visitar o ninho. Se a fêmea se afastava, ele ia dar uma espiadela.
Numa bela tarde, que surpresa! Os filhotinhos haviam nascido. Já estavam com os biquinhos abertos, esperando que a mamãe beija-flor colocasse o alimento.
Nessa hora, o pai de Carlos aproveitou para falar:
Você já imaginou, meu filho, se no dia daquela tempestade, quando o ninho caiu, os beija-flores tivessem desistido?
O exemplo deles é de persistência e paciência. Procure reforçar essas qualidades dentro de você.
Se você desistir, na primeira dificuldade, perderá a chance de realizar coisas maravilhosas. Pense nisso.

Existem muitos animais que dão ao homem excelentes lições. Assim é a abelha com sua disciplina, a aranha com sua perseverança, a pomba com sua mensagem de paz, os pelicanos com seu exemplo de fidelidade.
As aves estão presentes na literatura desde épocas remotas. Elas figuram na Bíblia, nas obras de autores clássicos da Grécia e de Roma, em fábulas e histórias famosas.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A DOENÇA E A SIMBOLOGIA



O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza
O coração enfarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Preste atenção!
O plantio é livre, a colheita, obrigatória ... Preste atenção no que você está plantando, pois será a mesma coisa que irá colher!!

Enviado por Jorge do blog Nectan Reflexões (http://nectantaurus.blogspot.com/)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

THE BHAGAWAD GITA



Por que você se preocupa sem motivo?
De quem você tem medo, sem razão?
Quem poderia matá-lo?
A alma não nasce nem morre.
Seja o que for que aconteceu, foi para o bem;
O que quer que esteja acontecendo, está acontecendo para o bem;
O que quer que virá a acontecer, também será somente para o bem.
Não sofra pelo passado.
Não se preocupe pelo futuro.
É o presente que está acontecendo agora...
O que é que você perdeu, que o faz chorar?
O que será que você trouxe consigo, que acha que perdeu?
O que será que você construiu, que acha que foi destruído?
Você não trouxe nada, seja o que for que você tenha, você recebeu daqui.
Seja o que for que você deu, você deu somente aqui.
O que quer que você pegou, você pegou de Deus.
O que quer que você deu, você deu a Ele.
Você chegou de mãos vazias, você retornará de mãos vazias.
O que é seu hoje, pertenceu a alguém ontem, e pertencerá a alguém depois de amanhã.
Você está desfrutando erroneamente do pensamento de que isto é seu.
A causa de seus sofrimentos é esta felicidade ilusória.
Mudança é a lei do Universo.
O que você acha que é morte, é certamente vida.
Num momento você pode ser um milionário e no outro poderá estar afundado na pobreza.
Seu e meu, grande e pequeno, apague estas idéias de sua mente.
Pois tudo é seu e você pertence ao Todo.
Este corpo não é seu e nem você é deste corpo.
O corpo é feito de fogo, água, terra e éter e um dia desaparecerá nestes elementos.
Porém a alma é eterna - então, quem é você?
Dedique seu ser a Deus.
Ele é o único em quem podemos confiar.
Aqueles que têm consciência de Seu amparo são eternamente livres de medo, preocupações e tristezas.
Qualquer coisa que você faça, faça-o dedicado a Deus.
Pois isto lhe proporcionará, para sempre, a enorme experiência da alegria e liberdade de viver.
Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

domingo, 7 de novembro de 2010

VIDA FELIZ - OPORTUNIDADES


Aproveita cada oportunidade para agir de forma elevada.
Há quem espere extraordinários momentos e ocasiões especiais, que possivelmente não chegarão.
Não será o que faças, que te tornará grande e importante, porém como faças cada coisa que te transformará em valioso.
A árvore gigante se origina em pequenina semente.
O Cosmo é o resultado de partículas e moléculas invisíveis.
Torna-te grande nas pequeninas coisas a fim de que não te apequenes nas grandiosas.



Enviado por Rey (rey.sempre.amigo@uol.com.br)

sábado, 6 de novembro de 2010

A ARTE DE CRIAR A REALIDADE



Eis uma grande lição que tenho mastigado, digerido, assimilado e aprendido cada vez mais: NÓS CRIAMOS A REALIDADE.
Já é tempo das pessoas pararem de se fazer de vítimas. Atraímos situações para nossas vidas de acordo com o aprendizado que precisamos ter. Sabe aquelas situações que se repetem, como um padrão? Pois é, assimilado o aprendizado, elas não têm mais razão para se repetir. Aprendi com vários Mestres de Luz e com a vida: NADA É POR ACASO. NÃO EXISTEM VÍTIMAS, NEM INJUSTIÇAS.
Outra coisa importante: tentar não é fazer. Sempre que usamos a palavra tentar, não vamos conseguir. Dizer “eu tentei” é uma desculpa. Use os verbos "criar" ou “fazer". “Eu estou fazendo, estou criando, estou manifestando, estou pretendendo, estou provocando e não, “eu estou tentando”.
Devemos aprender a usar a intenção, um dos instrumentos mais poderosos que temos. Nossos pensamentos e intenções criam a realidade, é tão simples. A intenção é a força original da criação. É o Ser cuja intenção de explorar e se expandir, de forma tão aberta quanto possível, cria toda a matéria em todas as dimensões. Tudo é uma questão de nível de consciência: quanto mais conscientes, mais poder de co-criação conquistamos.
Precisamos de intenção, intenção, intenção, mais intenção... e então é só deixar acontecer. Intento é a arte de "sentir o sentimento" por completo daquilo que desejamos, como se já estivesse acontecendo.
Por exemplo: o dinheiro parece ser um problema para todos, não é? Todos temos crenças muito definitivas sobre a forma como o dinheiro pode chegar até nós. Quanto mais acreditamos que devemos trabalhar duro para ganhar dinheiro, mais teremos que trabalhar. Mas quando aprendemos a permitir, a confiar e a lidar com o dinheiro despreocupadamente, o Universo nos compensa de muitas maneiras inesperadas. TEMOS QUE APRENDER A ACREDITAR!
Temos que limpar aquelas crenças limitantes que incutiram em nós quando éramos crianças:
“Dinheiro não nasce em árvore”, “a culpa é da crise financeira”, “só os pobres herdarão o reino dos céus” e por aí vai... Temos que parar de vibrar na falta. Parar de reclamar pelo que não temos. Quantas vezes não nos flagramos reclamando da vida para nossos amigos? Quem vibra na falta e na insatisfação, recebe de volta na mesma moeda.
Por isso é tão importante vigiar pensamentos e palavras, praticar as afirmações positivas diariamente, sempre que possível. Decorar frases que servem como antídoto para nossas crenças limitantes. Repetir, repetir, repetir, como uma lavagem cerebral do bem. Outro exercício de grande valia: fechar os olhos, respirar, relaxar, e visualizar o projeto pronto, a casa construída, o carro, o salário, o trabalho, enfim, o que desejamos conquistar, como se já estivesse aqui-agora, no momento presente. E sentir gratidão. Sem este sentimento, nada disso surtirá efeito.
“QUANTO MAIS SINTO GRATIDÃO PELA RIQUEZA E ABUNDÂNCIA EM MINHA VIDA, MAIS MOTIVOS DESCUBRO PARA AGRADECER.”
Concluindo: do começo ao fim, a matéria física é uma rede de intento. Somos uma sinfonia de elétrons, átomos e moléculas de intenções. Somos um complexo de desejos, a expressão externa de um evento interno. Muitos de nós damos voltas e pedimos um milagre, quando, na verdade, NÓS SOMOS O MILAGRE.
Sejamos felizes!

Enviado por Rosani Gomes do blog Fragmentos de Uma Alma Perfumada (
http://rosani22.blogspot.com/)

sexta-feira, 5 de novembro de 2010


Nunca se permita sentir-se triste ou deprimido. A depressão é um equívoco, porque contagia os outros e torna suas vidas mais difíceis, o que você não tem o direito de fazer. Portanto, se ela vier até você, jogue-a fora, imediatamente. (Krishnamurti)

A primeira lei da amizade consiste em pedir aos amigos coisas honestas, em fazer por eles coisas honestas. O amigo certo conhece-se nos momentos incertos. (Cícero)

O amor é a base, a essência e o fim da existência. Só por meio do amor é que conhecemos a nós mesmos e compreendemos o mundo e a vida. A gente só vive enquanto ama. (C. A. Helvetius)

É preciso querer ser feliz e contribuir para isso. Se ficamos na posição do espectador impassível, deixando para a felicidade apenas a entrada livre e as portas abertas, será a tristeza que entrará. (Alain)

É apenas com o coração que alguém pode ver corretamente; o essencial é invisível para o olho. (A. Saint Exupéry)

O amor não consiste em fitar um ao outro, mas em olhar juntos na mesma direção. (A. Saint Exupéry)

Só os bons sentimentos podem unir-nos uns com os outros; nunca o interesse resultou em ligações firmes. Somente o amor puro é profundo. (Augusto Comte)

Deus! Dai-nos a graça de aceitar com serenidade as coisas que não podem ser mudadas, coragem para mudar as que devem ser mudadas e sabedoria para distinguir umas das outras. (R. Nienuhr)

Quando morreres, só levarás contigo aquilo que tiveres dado. (Saadi)

A velhice mais triste é a que apresenta mais rugas na alma do que no corpo. (Montaigne)

Se a gente quisesse ser apenas feliz, isso não seria difícil. Mas querer ficar mais feliz do que os outros é quase sempre difícil, porque nós sempre achamos que os outros são mais felizes do que nós. (Montesquieu)
Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A VIDA



Faça de sua vida o que melhor lhe prouver, mas nunca se esqueça de que ela é seu maior presente.
Você tem o direito de fazer dele o que quiser, desde que nunca lhe seja indiferente.
Lembre-se que és único e que jamais encontrarás nenhum outro homem igual a ti.
Só esse fato, já vale a tua existência e é um grande privilégio andares por aqui.
Escreva a tua história com nuances e particularidades que são, e terão, a tua marca de propriedade.
Não aceites falsas cópias, falsos conceitos, situações obscuras, pois elas ofuscarão a tua originalidade.
Caminhes sempre ereto, com passos firmes e não desanimes, nem desistas, pois tens a eternidade.
Quando te deparares com obstáculos que barrem o teu caminho, não lamentes... contorne-os.
Descobre e libera tua força adormecida, ela será a energia que te dará suporte para assimilá-los.
Hoje tu possuis consciência de quem és, e a que vieste, adquirida no passar pela infância, pela juventude e pela maturidade.
Sentindo as dores da perda de amores, amadureceste a idéia, que antes eram apenas hipóteses, hoje são lições concretas... realidade.
Sabes que és um ser espiritual; energia cósmica; partícula imperfeita à busca de luz na aproximação com Deus, a Suprema Divindade.
Segue o teu caminho, meu irmão, pois eu seguirei também em igual direção, e certamente chegaremos, os dois, à mesma conclusão: na descoberta do que a nossa alma agradecida sente, e na realidade de que a vida é indiscutivelmente um divino presente.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O GIGANTE DEITADO


Nascido em Ituiutaba (MG), em 1 de novembro de 1939 e tendo desencarnado em 25 de novembro de 1989, a vida do médium Jerônimo Mendonça foi um exemplo de superação de limites. Totalmente paralítico há mais de trinta anos, sem mover nem o pescoço, cego há mais de vinte anos, com artrite reumatóide que lhe dava dores terríveis no peito e em todo o corpo, era levado por mãos amigas por todo o Brasil afora para proferir palestras. Foi tão grande o seu exemplo que foi apelidado “O Gigante Deitado” pelos amigos e pela imprensa.
Houve uma época, em meados de 1960, quando ainda enxergava, que Jerônimo quase desencarnou de uma hemorragia acentuada das vias urinárias. Estava internado num hospital de Ituiutaba quando o médico, amigo, chamou seus companheiros espíritas que ali estavam e lhes disse que o caso não tinha solução. A hemorragia não cedia e ele ia desencarnar.
- Doutor, será que podemos pelo menos levá-lo até Uberaba para despedir-se de Chico Xavier? Eles são muito amigos.
- Só se for de avião. De carro ele morre no meio do caminho.
Um de seus amigos tinha avião. Levaram-no para Uberaba. O lençol que o cobria era branco e quando chegaram a Uberaba estava vermelho, tinto de sangue. Chegaram na Comunhão Espírita onde o Chico trabalhava, mas ele não estava àquela hora, ele participava de trabalho de peregrinação, visita fraterna, levando o pão e o evangelho aos pobres e doentes.
Ao chegar, vendo o amigo vermelho de sangue disse Chico:
- Olha só quem está nos visitando! O Jerônimo! Está parecendo uma rosa vermelha! Vamos todos dar um beijo nessa rosa, mas com muito cuidado para ela não se “despetalar”.
Um a um, os companheiros passavam e lhe davam um suave beijo no rosto. Ele sentia a vibração da energia fluídica que recebia em cada beijo. Finalmente, Chico deu-lhe um beijo, colocando a mão no seu abdome e assim permanecendo por alguns minutos. Era a sensação de um choque de alta voltagem saindo da mão de Chico, o que Jerônimo percebeu. A hemorragia parou.
Ele que, fraco, havia ido ali se despedir para desencarnar, acabou fazendo a explanação evangélica a pedido de Chico. Em seguida veio a seguinte explicação:
- Você sabe o porquê desta hemorragia, Jerônimo?
- Não Chico.
- Foi porque você aceitou o “Coitadinho”. Coitadinho do Jerônimo, coitadinho... Você desenvolveu a autopiedade. Começou a ter dó de você mesmo. Isso gerou um processo destrutivo. O seu pensamento negativo fluidicamente interferiu no seu corpo físico, gerando a lesão. Doravante Jerônimo, vença o coitadinho. Tenha bom ânimo, alegre-se, cante, brinque, para que os outros não sintam piedade de você.
Ele seguiu o conselho. A partir de então, após as palestras ele cantava e contava histórias hilariantes sobre as suas dificuldades. A maioria das pessoas esquecia, nestes momentos, que ele era cego e paralítico. Tornava-se igual aos sadios.
Jerônimo sobreviveu quase trinta anos após a hemorragia “fatal”. Venceu o “coitadinho”.
Que essa história nos seja um exemplo para que nos momentos difíceis tenhamos bom ânimo, vencendo a nossa tendência natural de autopiedade e esmorecimento.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A NATUREZA


Dependemos da natureza não só para a nossa sobrevivência física.
Também necessitamos da natureza para que nos ensine o caminho para casa, o caminho para sairmos da prisão de nossas mentes.
Nós nos perdemos no fazer, no pensar, no recordar, no antecipar; estamos perdidos em um complexo labirinto, em um mundo de problemas.
Esquecemos aquilo que as rochas, as plantas e os animais já sabem.
Nos esquecemos de Ser, de sermos nós mesmos, de estar em silêncio, de estar onde está a vida: Aqui e Agora.
Focalizar a atenção em uma pedra, em uma árvore ou em um animal, não significa “pensar neles”, mas simplesmente percebê-los, dar-se conta deles.
Então eles te transmitem algo de sua essência.
Sente quão profundamente descansam no Ser, completamente unificados com o que são e onde estão.
Ao perceber isto, tu também entras em um lugar de profundo repouso dentro de ti mesmo.
Quando caminhares ou descansares na natureza, honra este reino, permanecendo aí plenamente. Acalma-te. Olha. Escuta.
Observa como cada planta e cada animal são completamente eles mesmos.
Diferentemente dos humanos, não estão divididos em dois.
Não vivem por meio de imagens mentais de si mesmos, e por isso não precisam preocupar-se em proteger e potencializar estas imagens.
Todas as coisas naturais, além de estarem unificadas consigo mesmas, estão unificadas com a totalidade.
Não se afastaram da totalidade exigindo uma existência separada: “eu”, o grande criador de conflitos.
Tu não criastes teu corpo, nem és capaz de controlar as funções corporais.
Em teu corpo opera uma inteligência maior que a mente humana.
É a mesma inteligência que sustenta tudo na natureza.
Para aproximar-te ao máximo desta inteligência, torna-te consciente de teu próprio campo energético interno, sente a vida, a presença que anima o organismo.
Quando percebes a natureza apenas com a mente, por meio do pensamento, não podes sentir sua plenitude de vida, seu ser.
Unicamente vês a forma e não estás consciente da vida que a anima, do mistério sagrado.
O pensamento reduz a natureza a um bem de consumo, a um meio para conseguir benefícios, conhecimento, ou a algum outro propósito prático.
Observa, sente um animal, uma flor, uma árvore, e vê como descansam no Ser.
Cada um deles é ele mesmo.
Eles têm uma enorme dignidade, inocência, santidade.
No momento em que olhas além dos rótulos mentais, sentes a dimensão inefável da natureza, que não pode ser compreendida pelo pensamento.
É uma harmonia, uma sacralidade que além de preencher a totalidade da natureza, também está dentro de ti.
O ar que respiras é natural, como o próprio processo de respirar.
Dirige a atenção à tua respiração e percebe que não és tu quem respira.
A respiração é natural.
Conecta-te com a natureza do modo mais íntimo e interno percebendo a tua própria respiração e aprendendo a manter tua atenção nela.
Este é um exercício que cura e energiza consideravelmente.
Produz uma mudança de consciência que te permite ultrapassar o mundo conceitual do pensamento e atingir a consciência incondicionada.
Precisas que a natureza te ensine e te ajude a reconectar-te com teu Ser.
Não estás separado da natureza.
Todos somos parte da Vida Única que se manifesta em incontáveis formas em todo o universo, formas que estão, todas elas, completamente interconectadas.
Quando reconheces a santidade, a beleza, a incrível quietude e dignidade que existem em uma flor ou em uma árvore, acrescentas algo a esta flor ou a esta árvore.
Pensar é uma etapa na evolução da vida.
A natureza existe em uma quietude inocente que é anterior à aparição do pensamento.
Quando os seres humanos se aquietam, vão além do pensamento.
A quietude que está além do pensamento contém uma dimensão maior de conhecimento, de consciência.
A natureza pode levar-te à quietude.
Este é o presente dela para ti.
Quando percebes a natureza e te unes a ela no campo da quietude, este se enche com tua consciência.
Este é o teu presente para a natureza.
Através de ti, a natureza toma consciência de si mesma.
É como se a natureza tivesse ficado à tua espera durante milhões de anos para adquirir esta consciência.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

MORRE LENTAMENTE




Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos; quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos e os corações aos tropeços.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, ou amor, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho; quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos...
Viva hoje !
Arrisque hoje !
Faça hoje !
Não se deixe morrer lentamente !
NÃO SE ESQUEÇA DE SER FELIZ !

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (
http://momentobrasilcom.blogspot.com/)