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sábado, 30 de junho de 2012

TIRE-O DA CABEÇA


Você estava apaixonado por alguém e levou um fora. Acontece mais do que acidente de avião, desastre com romeiros e incêndio na floresta. Corações partidos é o grande drama nacional. O que fazer? Ainda não lançaram um manual de autoajuda que consiga eliminar nossa fossa, e dos amigos só podemos esperar uma frase, repetida à exaustão: tire esse cara da cabeça. Parece fácil. Mas alguém aí me diga: como é que se tira alguém de um lugar tão cheio de mistérios?
Gostar de alguém é função do coração, mas esquecer, não. É tarefa da nossa cabecinha, que aliás, é nossa em termos: tem alguma coisa lá dentro que age por conta própria, sem dar satisfação. Quem dera um esforço de conscientização resolvesse o assunto: não gosto mais dele, não quero mais saber daquele prepotente, desapareça, um, dois e já!
Parece que funcionou. Você sai na rua para testar. Sim, você conseguiu: olhou vitrines, comeu um sorvete e folheou duas revistas sem derramar uma única lágrima. Até que começa a tocar uma música no rádio e desanda a maionese. Você não tirou coisa alguma da cabeça, ele ainda está lá, cantando baixinho pra você.
Táticas. Não ficar em casa relendo cartas e revendo fotos. Descole uma festa e produza-se para matar. Você bem que tenta, mas nada sai como o planejado. Os casais que se beijam ao seu lado são como socos no estômago. Você se sente uma retardada na pista de dança. Um carinha puxa papo com você e tudo o que ele diz é comparado com o que o seu ex diria, com o que o seu ex faria. Chamem o EccoSalva.
Livros. Um ótimo hábito, mas em vez de abstrair, você acha que tudo o que o escritor escreve é para você em particular, tudo tem semelhança com o que você está vivendo, mesmo que você esteja lendo sobre a erupção do Vesúvio que soterrou Pompéia.
Viajar. Quem vai na bagagem? Ele. Você fica olhando a paisagem pela janela do ônibus e só no que pensa é onde ele estará agora, sem notar que ele está ali mesmo, preso na sua mente.
Livrar-se de uma lembrança é um processo lento, impossível de programar. Ninguém consegue tirar alguém da cabeça na hora que quer, e às vezes a única solução é inverter o jogo: em vez de tentar não pensar na pessoa, esgotar a dor, permitir-se recordar, chorar, ter saudade. Um dia a ferida cicatriza e você, de tão acostumada com ela, acaba por esquecê-la. Com fórceps é que a criatura não sai.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

O SEGREDO DA VIDA



“A pessoa mais importante desse universo é VOCÊ”.
Dê um forte abraço em você mesmo. Você é único no universo. Repare! Você está vivo, amanheceu para mais um dia!
Se você não se amar, não será capaz de amar ninguém. Se você não se ajudar, não poderá ajudar ninguém.
É isso que importa, iniciar mais um novo dia. Fazer desse dia o seu melhor dia. Só depende de você.
O sorriso contagia e não lhe custa nada. Sorria para seus filhos, para sua esposa ou esposo, para seus pais e para todos aqueles que convivem com você.
Se você franzir a testa, você contrairá 60 músculos, mas para sorrir, apenas 16. Ao menos por economia, sorria sempre!
Pronto!
Você começou o dia com otimismo, sua mente está aberta para tirar desse dia tudo que ele possa lhe oferecer de bom.
Procure somente o positivo em tudo que você fizer, deixe de lado o negativo. O positivo sempre estará em todas as suas ações, basta você querer encontrá-lo.
Liste suas tarefas de hoje, somente as de hoje, e esqueça as de ontem, elas já são passado. Deixe para depois as do amanhã, até que ele se torne hoje.
O dia tem vinte e quatro horas, divida-o em três partes: Oito horas para o sono, oito horas para o trabalho e oito horas para o seu relax e de sua família.
Tenha tempo para os seus filhos, antes que você necessite do tempo deles. Tenha tempo para sua paixão para que ela desfrute da vida, enquanto vida tiver, mas não se esqueça de reservar um tempinho para a oração.
Esse é o segredo da vida: “a vida é bela e merece ser vivida.”
Enviado por Roy Lacerda do blog
MomentoBrasil e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

A MULHER É O FUTURO DO HOMEM




"Não há homem algum tão exclusivamente masculino que não possua em si algo de feminino." (Carl Gustav Jung) 

Imagine a cena: é sábado à noite e um casal de namorados se encontra. Ela propõe um cinema e ele diz não. Ela insiste e ele mantém o não. Ela pergunta o porquê e ele continua no simples não. Então ela dispara uma metralhadora de porquês e ele perde a paciência. Está declarada uma guerra. Ela recebe uma descarga de fantasias a respeito da recusa dele em ir ao cinema enquanto que, para ele, esse não é pura e simplesmente um não!
O enredo até pode mudar, mas esta cena é muito freqüente entre os casais modernos. Já foi constatado que homens e mulheres não falam a mesma língua. Segundo Luiz Cushnir, um estudioso de assuntos de gêneros do Instituto de Pesquisa do Hospital das Clínicas de São Paulo, homens têm dificuldades de expressar suas emoções. Isto deve-se ao fato de que eles têm um raciocínio lógico e matemático, enquanto que as mulheres têm o raciocínio mais voltado para argumentações e questões mais subjetivas. Não podemos classificar uma forma de pensar como melhor que a outra, elas são apenas diferentes.
Em suas pesquisas nesse Instituto de São Paulo, Cushnir constatou que os homens se drogam mais e estão mais envolvidos em acidentes e mortes violentas do que as mulheres. Além disso, a taxa de suicídio também é maior entre eles. A dificuldade masculina em lidar com as próprias emoções faz com que eles se transformem em vítimas da ansiedade, depressão, doenças do humor, síndrome do pânico, fobias, pensamentos obsessivos, atitudes compulsivas e disfunções sexuais.
Tais doenças eram consideradas mais incidentes em mulheres porque o homem tem muita resistência em procurar ajuda profissional. Entretanto, como a mulher vem ganhando cada vez mais voz na sociedade, ela passou a exigir seus direitos não só como cidadã, mas também como parceira deste homem. Antigamente ela calava-se diante de uma impotência, por exemplo, mas hoje em dia ela cobra dele um tratamento sob o risco da extinção da relação. O homem passou, então, a procurar ajuda profissional e ainda assim com bastante receio e vergonha.
Vivemos numa sociedade onde a concentração de poder está no sexo masculino e este poder tem sido tão abusado que tudo o que é feminino foi diminuído e colocado em segundo plano. O patriarcado fez do sexo feminino a "segunda opção" e isso não inclui somente o ser mulher, mas principalmente todas as características subjetivas aí implicadas.
Segundo Chevalier & Gheerbrant (1997), fazem parte da dinâmica feminina os sentimentos, os afetos, as intuições, a sensibilidade ao irracional e as relações com o inconsciente. Essa dimensão feminina está presente na mulher de forma consciente e também no homem, só que de forma inconsciente. "A mulher está mais ligada à alma do mundo do que o homem, às primeiras forças elementares, e é através da mulher que o homem comunga com essas forças (...). Não será a mulher emancipada nem aquela que se torna semelhante ao homem que terá um importante papel a desempenhar no período futuro da história, mas sim o eterno feminino. A mulher é o futuro do homem." (Chevalier & Gheerbrant, 1997, p. 421).
A concepção junguiana da Psique está baseada nos princípios herméticos, alquímicos e orientais, onde a totalidade psíquica é composta por pares de opostos. Assim, quando um homem olha para dentro de si, ele vê o seu oposto complementar, ou seja, a sua alma com a natureza feminina, que Jung denominou anima. Isso não quer dizer que a essência dele seja feminina, mas que um homem só será um ser total e completo a partir do momento em que ele conseguir integrar esse arquétipo da anima à sua Psique. Os homens teimam em reprimir em si mesmos seus traços femininos porque a cultura assim determina. "Porque o que é feminino é estranho para um homem, tende a se localizar no inconsciente e, daí, exercer uma influência, que se torna maior pelo fato de estar escondida".(SAMUELS, et al,1988, p. 86).
Entretanto, tudo aquilo que é vivo amadurece. Segundo Jung, carregamos dentro de nós a pessoa que devemos ser, mas para ativar isso é necessário um longo processo, chamado individuação. Jung não considera este um processo passivo, que simplesmente acontece. Ele precisa ser vivenciado de forma consciente. Ninguém individua-se espontaneamente, é um trabalho árduo, que leva uma vida inteira. A individuação consiste na integração de todas as instâncias da Psique, onde o self funciona como o centro integrador e totalizador, pois ele carrega em si todas as nossas possibilidades do vir a ser. Um exemplo disso seria, no caso do homem, a integração do seu ego masculino com a anima, estabelecendo-se, assim, a Coniunctio, denominação dada ao simbolismo alquímico de um casamento interior de opostos.
A anima funciona como uma mediadora entre o ego e o self. Assim, para o homem trilhar seu processo de individuação, para tornar-se o que ele é em essência, é necessário que ele assimile, entre outras coisas, a sua dimensão feminina interna. Essa característica mediadora do feminino é muito observada nas antigas culturas, onde as sacerdotisas, por exemplo, faziam o papel de oráculo, trazendo mensagens dos deuses para o mundo dos homens. Bruxas, feiticeiras e fadas são exemplos de personificações da anima, trazendo consigo sempre um conteúdo mágico e divino. O self seria a nossa dimensão divina inconsciente e é de lá que a anima traz as preciosas informações para auxiliar o homem na sua caminhada.
Como a anima sai do mundo do inconsciente para se fazer presente ao ego? O primeiro contato do homem com este arquétipo é no seu relacionamento com a sua mãe nos primeiros meses de vida. Mais tarde, ele procura a anima nas mulheres com quem se relaciona. Segundo M. L. Von Franz, "é a presença da anima que faz o homem apaixonar-se subitamente ao avistar pela primeira vez uma mulher, sentindo de imediato que é ' ela'." (Von Franz, s/d, p.180).
Isto ocorre porque, segundo Jung, a anima é ligação, é emoção, é Eros. Ela faz com que ele busque um relacionamento e, dependendo de sua configuração psíquica, isso será positivo ou não. Robert Johnson define o amor romântico como o laço que une homens e mulheres. Se o homem gozar de uma harmonia interna, ele irá reconhecer a mulher diante de si e fará dessa experiência algo proveitoso para o seu próprio crescimento interior. Viver bem com uma parceira significa também viver bem com a anima. No entanto, o que vemos normalmente são homens que insistem em colocar o feminino fora de si. Ao se depararem com uma mulher eles se sentem perdidos, sem saber como agir, porque estranham esse ser que está diante de si. É claro que esse estranhamento também ocorre na mulher, porque a sua dimensão masculina, o animus, também encontra-se inconsciente. Conforme já foi dito no início deste artigo, as dinâmicas masculina e feminina funcionam diferentes, embora sejam complementares.
O estigma do feminino tende a afugentar quem o procura. Os homens românticos e sensíveis tendem a receber rótulos pejorativos e, gostar de discutir a relação, é um comportamento normalmente atribuído às mulheres. A imagem do homem ideal tende a ser um tanto heróica, máscula, forte e viril. Isto não quer dizer que tal imagem não possa existir, porém reduzir o homem a esse estereótipo significa polarizar a sua personalidade na dimensão masculina e ignorar o seu feminino que lhe é complementar.
Homens e mulheres de fato são diferentes, mas isso não significa que sejam rivais. Depois da revolução feminista dos anos 60, o homem sentiu-se desafiado pela nova mulher que surgiu. Se ambos passarem a se ver como duas faces da mesma moeda, como partes complementares de um todo, talvez encontrem a si mesmos.
Enviado por Jorge do blog Nectan Reflexões.

terça-feira, 26 de junho de 2012

A IDADE E A MUDANÇA



Mês passado participei de um evento sobre as mulheres no mundo contemporâneo. Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.
E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi. Foi um momento inesquecível. A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito. Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a
idade que tenho? Onde é que nós estamos?'
Onde, não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo. Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.
Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas, mesmo em idade avançada. A fonte da juventude chama-se 'mudança'.
De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.
A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.
Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.
Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho. Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.
Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos. Rejuvenesceu.
Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol. Rejuvenesceu.
Toda mudança cobra um alto preço emocional.
Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.
Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.
Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.
Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.
Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.
Olhe-se no espelho.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

PORQUE OU POR QUEM CHORO



Não só choro de tristeza, também choro de alegria; choro vendo a natureza degradando a cada dia.
Choro pelo choro alheio, pelos que me pedem pão; por quem gastou, sem receio, sem ter ajudado o irmão.
Choro por quem não chora, também pela iniquidade; por aquele que demora em seu mundo de maldade.
Eu choro pela injustiça, também pelo injustiçado; só Deus com sua justiça julgará quem for culpado.
Choro pela humanidade que ainda virá chorar; desconhece a realidade, ignora o que vai passar.
Eu choro pelo guerreiro, que não aprendeu guerrear; que passe fazer berreiro quando for desencarnar.
Choro pelo nosso imposto, mas nem deveria chorar... Imposto causa desgosto, neles não volto a votar.
Eu choro pela violência causada pelo agressor; quem não concede clemência, nem por si tem mais amor.
Eu choro por toda escola que Deus não consegue entrar; Deus não precisa de escola, Deus só gostaria de olhar.
Choro por algum aluno, que vai à escola estudar; aquele que, já sem rumo, deixou a ética no lar.
Choro por todos os pais, sem paz, chorando por filho; tem pai que, quase incapaz, já foi pior do que o filho.
Choro pensando no bullyng. Bullyng me lembra café. Maldito esse tal de bullyng, que bole com quem não quer...
Chorei foi pela tragédia: terror chegou à escola! A vida em tragicomédia, tragédia que não consola!
Choro com pena de mim, quando me vejo a chorar; já estou bem perto do fim, resta-me, enfim, soluçar.

domingo, 24 de junho de 2012

OBSTÁCULOS



Aquele que cede ante ao obstáculo, que desiste diante da dificuldade, já perdeu a batalha sem a ter enfrentado.
Não raro, o obstáculo e a dificuldade são mais aparentes que reais, mais ameaçadores do que impeditivos.
Só se pode avaliar após o enfrentamento.
Ademais, cada vitória conseguida se torna aprimoramento da forma de vencer e cada derrota ensina a maneira como não se deve tentar a luta.
Essa conquista é proporcionada mediante o esforço de prosseguir sem desfalecimento e insistir após cada pequeno ou grande insucesso.
O objetivo deve ser conquistado, e para tanto, a coragem do esforço contínuo é indispensável.
Muitas vezes será necessário parar para refletir, recuar para renovar forças e avançar sempre.
É uma salutar estratégia aquela que faculta perder agora o que é de pequena monta para ganhar resultados permanentes e de valor expressivo depois.
Ninguém tem o destino do sofrimento. Ele é o resultado da ação negativa, jamais a causa.
A coincidência é a presença discreta de Deus propositadamente programada para dar certo na hora exata e nas circunstâncias ideais.

sábado, 23 de junho de 2012

QUANDO OS ANOS DOBRAM



Eu recordo, falava a senhora no círculo de amigas, como eu era.
Impetuosa, falava sem pensar. Dizia o que me vinha à cabeça e achava que era dona do mundo.
Caprichosa, queria as coisas do meu jeito e gritava, e exigia, sem parar.
Meticulosa, atinha-me a mínimos detalhes. Arrumava o quadro que estivesse um milímetro torto na parede, arrumava o enfeito sobre a mesa. Entrava em casa e meus olhos procuravam algo que estivesse fora do lugar, para eu ter o prazer de colocar no lugar. E reclamar de quem não o colocara exatamente como eu desejava.
Meu armário de roupas era impecável. Todas as roupas alinhadas, divididas por estação, por cores. Eu podia procurar uma roupa no escuro e a encontrar. Mas, ai de quem ousasse mexer no armário.
Eu tinha a capacidade de saber se alguém sequer abrira o armário. E era motivo para uma grande discussão.
Tinha os livros em uma grande biblioteca. Separados por autor. Por assunto. Tudo em absoluta ordem alfabética para facilitar a busca.
Naturalmente, ninguém podia tocar nos livros a não ser que eu apanhasse a obra e a entregasse em mãos. E as recomendações eram inúmeras. “Cuidado com a capa. Não amasse. Lave bem as mãos antes de abrir o livro.”
Sim, eu era assim. Nada do que qualquer pessoa fizesse era suficientemente bom para mim. Eu fazia a limpeza da casa, porque ninguém fazia como eu. E consumia as horas em ordenar, alinhar, agrupar, ajustar. Para tudo ficar sempre impecável. Um brinco.
O tempo passou e descobri que eu estava errada em muitas coisas. Quando minha irmã partiu, bruscamente, levada por um acidente de carro, senti o coração despedaçar.
Então, olhando a casa vazia da sua presença, me perguntei de que valia tudo estar em ordem, impecável? Eu daria tudo para que ela estivesse ali, e entrasse e bagunçasse os meus livros, a minha louça, as minhas coisas. Queria vê-la abrir meu armário e escolher uma roupa para vestir, retirando da ordem tanta coisa que estava ali, parada, sem uso.
Depois, partiu meu irmão, minha mãe. Um a um eles se foram. E a cada partida, eu fui descobrindo que o bom é se ter a casa para as pessoas entrarem e se sentirem bem. Viverem, sem serem sufocadas.
Descobri que mais importante do que tudo, aquelas presenças, agora ausentes, é o que davam mesmo sentido à minha vida.
E então, eu mudei.
Ainda gosto, sim, das coisas arrumadas, em ordem. Mas, sem exageros. Meus sobrinhos entram em minha casa, brincam e pulam, sentindo-se à vontade. Sento-me com eles no chão para folhear os livros, ler histórias, olhar gravuras. E enquanto lemos, comemos pipoca, chocolate. Tomamos suco.
Como é bom saborear histórias com alguém ávido de curiosidade. Mesmo que tenha os dedinhos sujos de chocolate ou engordurados pela pipoca.
Meu armário de roupas já não anda tão intocável assim. As sobrinhas adoram procurar algo diferente para usar. Nem que seja para o baile à fantasia com suas amigas.
Aprendi a aceitar o trabalho alheio e respeitá-lo. As horas que passaria encerando, limpando, lustrando, lavando, eu dedico às crianças, aos jovens, aos meus amores.
Sim, eu mudei muito. A vida me ensinou. Pena que eu tenha precisado receber tantos recados de perdas para poder aprender. Poderia ter sido muito mais feliz, desde há muito tempo. Agradeço a Deus, no entanto, ter acordado a tempo de ainda desfrutar muitas alegrias na Terra.
Sinceramente, espero que ninguém precise passar por isso para aprender.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

MUDAR DE CASA



Chega um tempo na vida da gente que sentimos a necessidade de mudar, seja de casa ou de nós mesmos...
Largar coisas muito enraizadas e profundas, mas que já não servem mais.
Então surge a ideia de olhar casas novas, em todos os sentidos!
Quem sabe algumas que possuam ruas estreitas que precisamos percorrer...
Ou outras que fiquem em ladeiras bem íngremes, para desenvolver a nossa força.
Ou quem sabe simplificar, resgatar o velho e criar um novo lugar!
Ou talvez procurar uma nova casa, que tenha muita água por perto, para amolecer a nossa argila, que são as nossas crenças...
Muitas vezes não é necessário trocar de casa, mas olhar com outros olhos para dentro dela.
Quem sabe, olhando melhor, possamos visualizar um rio com águas transparentes, que tem a capacidade de levar embora as preocupações que não precisamos mais!
Ou ainda águas que reflitam o nosso interior!
E se ainda pudermos ir para perto do mar, que maravilha!
Quantos ensinamentos ele tem para nos dar, basta se aquietar e observar!
Lugares que tenham água por perto, ajudam a amolecer a terra seca, que são iguais a nossa dureza, rigidez e incompreensão.
Olhar através de arcos, resulta em enxergar aquilo que realmente precisamos ver!
Começar a entender que a casa é a nossa morada, somos responsáveis por ela.
Podemos dar cor ou não.mas o colorido exige mais cuidado!
Observar se não estamos construindo muros muito fechados em volta da nossa casa.
Muros separam, pontes ligam, aproximam... Através das pontes podemos ver o outro lado.
Conhecer o outro lado muda a nossa percepção... Nos transforma...
Começamos a ter uma nova visão! E com a nova visão, fica mais fácil pensar na nova construção ou reforma!
Precisamos nos aproximar mais das pessoas?
Por acaso nos isolamos demais?
Ou precisamos nos aquietar mais...
Quem sabe um lugar mais alegre?
Ou precisamos caminhar silenciosamente por ruas desconhecidas...
Olhar para nossa casa requer coragem e força; é enxergar o que precisa ser mudado e se desapegar do velho!
É olhar fundo...
E quando o desapego acontece, ele nos leva a situações caóticas, mas valiosas!
Neste momento surge uma confusão de cores e caminhos!
É a reforma...
Muitas vezes surge o frio e o escuro...
Mas como tudo passa, sempre vem o novo dia para clarear!
Toda reforma ou mudança traz “caos”.
Mas precisamos lembrar que vale à pena, o resultado chega!
Se a angústia bate à porta é hora de abrir e atender!
Ela vem avisar que alguma coisa precisa mudar!
Quem sabe uma pausa para refletir sobre tudo isso!
Olhar para o rio e perceber que ele corre sozinho, tem seu tempo, faz seu curso e segue livre...
A cada lugar que o rio passa, ele vê novas paisagens... e nós, queremos nos fixar! Permanecer!
É hora de recomeçar, mudar de casa ou reformar!
Assumir responsabilidades, ser dono dela!
Com certeza não é fácil, mas vale à pena....
Enviado por Roy Lacerda do blog
MomentoBrasil e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

FARMÁCIA ESPERANÇA



Vivemos procurando medicamentos para o corpo, a fim de aliviar nossas dores físicas. Nada mais natural e é importante que isso se faça. Afinal, nosso corpo físico é o veículo pelo qual Deus nos concede a oportunidade da vida.
A espiritualidade nos ensina que todas as nossas dores e doenças físicas, são reflexos ou efeitos de desajustes internos. O seja: Antes de termos algum mal físico se manifestando no corpo, nós os temos previamente instalados na alma!
A proposta da espiritualidade é para que cuidemos do corpo, mas jamais deixemos de lado o tratamento espiritual. A alma é a fonte de nossas venturas ou dores. Depende de sua saúde interna.
Eis porque propomos os medicamentos da “Farmácia Esperança”.
São mensagens que quando bem administradas e assimiladas, surtem o efeito desejado da verdadeira bem aventurança, ensinada pelo Cristo.
Indicação:Patologias da alma, tais como: depressão, intolerância, irritação, desânimo, apatia, desesperança, etc.
Propriedades:Quando administradas corretamente, tem efeito supressor sobre o desenvolvimento das doenças da alma, fazendo com que o paciente seja fortalecido em sua moral, proporcionando uma nova vida com sensação de felicidade indefinível.
Informações úteis ao paciente:Uma superdosagem não acarretará danos à saúde do paciente.
Contra Indicação:Não existe.
Bom Tratamento!
A causa de nossos sofrimentos são os nossos desejos egoístas. - Buda –
Previna-se da doença com os recursos encontrados em você mesmo. O maior restaurador de forças é a consciência reta que serena as emoções. - André Luiz -Bem aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus. - Jesus -Não julgueis, para que não sejais julgado. - Jesus -Com a medida com que medirdes vosso próximo, vos medirão também a vós. - Jesus –Se os homens se amassem reciprocamente, a caridade seria melhor praticada, o nosso mundo seria de Felicidade. Você está fazendo a sua parte? Mesmo tendo razão, não acuses, nem alardeies as faltas alheias. A rigor, ninguém erra porque quer. Pedi e dar-se-vos-a; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-a. Porque todo que pede, recebe; e o que busca, acha; e a quem bate, abrir-se-a. - Jesus -Quem não sabe tolerar, não aprende amar. Aprendi a viver contente em toda e qualquer ocasião. -Paulo, o apóstolo -Um coração alegre faz tão bem quanto um remédio! - Provérbio Oriental -O que ninguém te rouba é o que trazes dentro de ti: a tua alegria, a tua fé, a tua luz. Ore por aqueles que Deus colocou a nossa frente para que fossem instrumentos de nossa prova da paciência e benevolência! – O Evangelho Segundo o Espiritismo -Todos nós temos desde a criação o gérmen do amor. Acredite! Cultive dentro de você essa semente magnífica que transforma a tristeza em Felicidade! Não resuma a Caridade em “dar dinheiro”, Jesus exemplificou na sua plenitude esta tarefa maravilhosa, e não se tem notícias de que possuía uma só moeda.
Nunca tire a Esperança de ninguém, pode ser a última coisa que lhe resta. E mantenha sempre seu coração cheio dela, para passar a quem esteja precisando.
Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim. - Chico Xavier –

quarta-feira, 20 de junho de 2012

A MAIOR BRONCA



Tínhamos uma aula de Fisiologia na escola de medicina logo após a semana da Pátria. Como a maioria dos alunos havia viajado aproveitando o feriado prolongado, todos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e a excitação era geral.
Um velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio.
Com grande dose de paciência tentou começar a aula, mas você acha que minha turma correspondeu?
Que nada!
Com um certo constrangimento, o professor tornou a pedir silêncio educadamente.
Não adiantou, ignoramos a solicitação e continuamos firmes na conversa.
Foi aí que o velho professor perdeu a paciência e deu a maior bronca que eu já presenciei.
Veja o que disse:
“Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez”, disse, levantando a voz e um silêncio de culpa se instalou em toda a sala e o professor continuou.
Desde que comecei a lecionar, isso já faz muitos anos, descobri que nós professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos observei que de cada cem alunos, apenas cinco são realmente aqueles que fazem alguma diferença no futuro, apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Os outros 95% servem apenas para fazer volume. São medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil.
O interessante é que esta porcentagem vale para todo o mundo. Se vocês prestarem atenção notarão que de cem professores, apenas cinco são aqueles que fazem a diferença, de cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; e poderia generalizar ainda mais; de cem pessoas que chamamos de amigos, apenas cinco são verdadeiramente especiais.
É uma pena muito grande não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível, eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria os demais para fora, então teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranquilo sabendo ter investido nos melhores.
Mas infelizmente não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo é capaz de mostrar isso.
Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto.
Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos à aula de hoje.
Nem preciso dizer o silêncio que ficou na sala e o nível de atenção que o professor conseguiu após aquele discurso.
Aliás, a bronca tocou fundo em todos nós, pois minha turma teve um comportamento exemplar em todas as aulas de Fisiologia durante todo o semestre, afinal quem gostaria de espontaneamente ser classificado como fazendo parte do resto?
Hoje não me lembro de muita coisa das aulas de Fisiologia, mas a bronca do professor eu nunca mais esqueci.
Para mim, aquele professor foi um dos 5% que fizeram a diferença em minha vida. De fato, percebi que ele tinha razão e, desde então tenho feito tudo para ficar no grupo dos 5%, mas, como ele disse, não há como saber se estamos indo bem ou não, só o tempo dirá a que grupo pertencemos.
Contudo, uma coisa é certa: se não tentarmos ser especiais em tudo que fazemos, se não tentarmos fazer tudo o melhor possível, seguramente sobraremos na turma do resto.
Enviado por Jorge do blog
Nectan Reflexões e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

terça-feira, 19 de junho de 2012

OS PLANTADORES DO IMPOSSÍVEL


Desde criança, acompanham-nos os sonhos de todo tipo; daqueles que, enquanto sonhamos, significa o inatingível, o inalcançável.
Sonhos são projetos de vida, são os rascunhos de ser feliz.
Quase que invariavelmente, aquele homem que possui uma vasta coleção de miniaturas de automóveis foi o menino que se apaixonou por um carrinho visto lá atrás, no passado.
Outros meninos e meninas sonharam em voar e foram atrás do sonho.
Vieram os voos da adolescência.e a certeza de quem sempre se soube pássaro.
Um dia, alguém ouviu um instrumento e as notas lhe tocaram tão fundo a alma que, resolveu entregar sua vida à musica, ao seu instrumento ou a vários deles.
Ao receber o sorriso de uma mãe, vários bebês decidiram dançar a vida toda – talvez em busca daquele mesmo sorriso sincero que recebeu um dia.
Numa época, o teatrinho da escola fez uma atriz - que tomou para si a responsabilidade de expor as personalidades de incontáveis mulheres, vistas pelas lentes de sua capacidade de sentir ou vestir o íntimo de alguém.
Alguns, por toda sorte de motivos, não conseguiram alcançar seus objetivos e, em sendo assim, transferiram a seus filhos os próprios sonhos. E conheceram o milagre de ser feliz pela felicidade de quem se quer bem.
Nem todos os filhos tornaram-se médicos insuperáveis ou advogadas imbatíveis.
Ficou a alegria sincera de ter gerado uma esperança, como quem gerou um ser.
Alguns são felizes por verem quem amam partir e, em nome de tanto bem querer, abrem mão de si próprios com a absoluta convicção que - poder enxergar novos horizontes pelos olhos de outrem é a melhor visão do mundo.
Uma coisa é certa: praticamente todos os sonhos levam ao desejo de felicidade de nós mesmos.
Mas existem alguns seres tão puros e tão especiais que não podem ser chamados apenas de sonhadores.
São os plantadores do impossível.
Todos os que plantam, precisam da terra ou de algum meio para fazê-lo. Os plantadores do impossível não.
Não raro, são vistos como loucos visionários ou idiotas que, em espaços invisíveis – o céu talvez – plantam suas sementes.
Fazem do espaço infinito, seus campos de cultivo e poucos, muito poucos, são capazes de visualizar esses campos.
São os campos do impossível porque ninguém antes seria capaz de acreditar na ideia que pudessem existir.
Imensidões de plantas estranhas e invisíveis aos menos atentos – pelo menos enquanto são meras sementes. Templos da liberdade, nascentes de luz.
Pela obstinação, consciência e fé do cultivador eles se multiplicam quase que imperceptivelmente.
São incalculáveis glebas tomadas por sementes de esperança, compreensão, amor, perdão e visão do que há de vir.
Campos de ensinamento - são as mãos de todos os seres humanos misturando suas raízes.
São paragens de sonhos também e o que lhes diferencia é não estarem voltados para um só ser. Pertencem a todos, seguramente.
Agricultores que adubam com a paz sua terra única, regam suas plantas com lágrimas da emoção de ver alguém mais feliz. Senhores de trilhas que nos aproximam de Deus.
Plantadores do futuro - ao ensinar quem os cerca - aguardam serenos, o florescer daquilo que jamais poderá lhes pertencer como criação própria.
Meros cultivadores do improvável, do amor sem marcos de propriedade. Amor entre todos os viventes. Doação.
Semeadores de pomares e jardins que só aparecem depois de maduros e produtivos, onde qualquer um pode colher e que ninguém sabe explicar de onde surgiram.
Talvez, de um sonho impossível.

FAZER AMOR É...



Quando põe as mãos em seu ombro, frente a cama de seu filho e lhe diz "não se preocupe, te amo".
Quando vêm juntos o pôr do sol, e com cada amanhecer sentem renovado esse amor que nasceu com um "te amo".
Quando têm problemas econômicos, os enfrentam juntos e mesmo na adversidade lhe diz "não se preocupe, te amo".
Quando ao chegar do trabalho sente o abraço confortável e o doce beijo dessa pessoa que com um "te amo" acelera seu pulso e o seu coração bate mais depressa.
Quando na madrugada se preocupa com o filho que não chegou e na cama ao seu lado ouve uma voz que diz "não se preocupe, te amo".
Quando no momento do parto sente suas mãos e sua voz que lhe diz "te amo".
Quando vêm crescer juntos aos seus filhos e ao seu lado sente a mesma voz que durante anos lhe fez apaixonar-se com um "te amo".
Fazer amor é caminhar juntos na vida, superando os obstáculos que a vida pode presentear, é crescer juntos espiritual e intelectualmente, evolucionar unidos, fortalecer os laços em comum com esses pequenos detalhes que algumas vezes nos parecem bobos e insignificantes, mas que todavia, são tão importantes para evitar a rotina que é a mais cruel inimiga do amor.
Quando se sente triste, quando se sente feliz, quando se sente deprimido, quando está doente, quando se sente saudável e sempre sente essa pessoa ao seu lado, dizendo "te amo" e respondendo-lhe “eu te amo mais", nesses momentos você pode dizer “eu fiz amor".
Fazer amor é chegar ao final de sua vida ao lado dessa pessoa que durante anos lhe conquistou e que lhe fez sentir-se o ser mais feliz e querido sobre a terra.
Aproveite a vida fazendo muito amor...
Viva com intensidade...
Lute por seus ideais...
Busque a felicidade...
E que você encontre alguém que te diga: “Eu te amo”
Hoje e sempre!!!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

TEM ALGO ERRADO NO AR!



Certas pessoas precisam urgentemente realizar uma operação radical em suas vidas, e remover lembranças, dores, mágoas, orgulho ferido, e até algumas pessoas do seu dia a dia.
É uma faxina radical em sentimentos e relacionamentos, que poderá finalmente, permitir que você viva plenamente.
Vai, aproveita hoje e tira tudo que não serve mais de sua cabeça, de suas veias, do seu coração.
Tome uma decisão pela vida, pela felicidade, para ser feliz.
Pare com os vícios que só fazem mal, inclusive aquela pessoa que só quer sugar suas energias, tirar de você o que você tem de melhor.
Importe-se com você.
Não, não é ser egoísta!
É fundamental para a sua vida que você esteja bem.
Já viu alguém dar algo que não tem?
Quem dá, dá o que tem, ou o que julga ter...
Se você não está bem, não está feliz, vai passar o que para os outros?
Falsidade talvez, tristeza com certeza.
E, pior ainda, vai magoar quem não fez nada, por causa de suas irritações, de suas frustrações.
Ninguém mais tem tempo para ouvir nossas dores, nossas ladainhas, nossas queixas.
Então resolva-se.
Aceite-se.
Conheça-se!
Se você decidiu que quer ter cabelos azuis, que se dane o mundo, as convenções, as pessoas.
Tem muita gente por ai que não suporta ver gente feliz, “tá assim ó!!!” de gente triste e mal resolvida que não suporta a alegria dos outros e faz tudo para ferrar nossas vidas.
Então, o negócio é olhar para o seu umbigo e resolver de uma vez por todas se você quer ficar na dor, ou quer mesmo ser feliz.
Quer ficar na dor?
Continue pensando em quem deixou você!
Continue criando fantasias com pessoas que nem prometeram nada!
Continue querendo mudar as pessoas!
Continue falando sim quando quer dizer Não!
Continue ouvindo aquelas músicas do passado que você sabe que só fazem chorar!
Continue acreditando que quem errou foi você!
Continue se comparando aos outros!
Continue acreditando que ser feliz é só para os outros!
Quer ser feliz?
Ame-se, aceite-se e perdoe sempre.
Não aceite que tratem você mal, que pisem e humilhem você!
Seja humilde, mas nunca aceite a humilhação gratuita.
Pare de querer mudar as pessoas e consolar quem nem quer ser consolado.
Mude tudo na sua vida...
Se não está dando certo porque continua insistindo?
Tenha coragem de assumir-se.
Saia do armário das convenções!
Diga sim para a vida, mas diga com a certeza de que você, e somente você, pode agora mesmo determinar um novo rumo, uma nova estrada.
Te espero lá na frente, lá na felicidade...

domingo, 17 de junho de 2012

CAMINHOS



Quando você anseia por fazer a coisa certa e tomar o caminho correto, você assim o fará.
Você deve ser forte para enfrentar e reconhecer as tentações que surgem no caminho.
Cada tentação superada lhe dará força interior e estabilidade mais profunda, fazendo você capaz de enfrentar qualquer situação sem se abalar.
Os caminhos de Deus são muito estranhos, mas lembre-se que Ele vê todo o quadro, enquanto você só consegue enxergar uma pequena parte.
Deus vê todos os atores na peça da vida; você só vê os que lhe estão próximos. Ela aponta o caminho para cada um deles e eles seguem e cumprem sua tarefa no vasto plano geral, e, assim, o plano se desenvolve com perfeição.
Observe o seu desenrolar e maravilhe-se. Aceite tudo com o coração pleno e grato, e veja a mão de Deus atuando em tudo o que está acontecendo.

sábado, 16 de junho de 2012

SEJA FELIZ E PRONTO...



A idiotice é vital para a felicidade. Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre.
A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?
Ha ha ha ha ha ha ha ha!
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor ideia de como preencher as horas livres de um fim de semana?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar?
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... A realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa, e bem ruim.
Brincar é legal. Entendeu?
Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva.
Pule corda! Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.
Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria.
Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras.
Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...
Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus, confie e espere só NELE e pra relaxar que tal um cafezinho gostoso agora?
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios". "Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche".
Seja você mesmo sempre e VIVA A VIDA!!!!
Enviado por Jorge do blog
Nectan Reflexões e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

ESTAMOS COM FOME DE AMOR



Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos, a cada dia, mais belos e mais sozinhos.
Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa.
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.
Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados,
e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.
Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse à oportunidade de um sorriso a dois.
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele.
Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".
Antes idiota que infeliz!
Enviado por Roy Lacerda do blog
MomentoBrasil e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

QUAL SERÁ SUA ESCOLHA HOJE?



A vida nunca ensina coisa alguma. É você quem decide se há uma lição em cada alegria, em cada tristeza e em cada dia comum pelo qual passa, ou se desperdiça todos os momentos de prazer e de dor. Não são os fatos que acontecem que fazem com que você aprenda algo, mas somente suas respostas e reações àquilo que acontece. Também não são as experiências de sua vida, desde a infância, que transformaram você na pessoa que é hoje, mas somente a maneira como reagiu, ou respondeu, àquilo que você viveu.
Veja que são coisas bem diferentes. Tudo o que você é, tudo o que você foi e tudo o que você será tem relação direta com o jeito como você age quando uma coisa boa ou má acontece na sua vida.
Exatamente por isso, uma situação pode levar uma pessoa a tornar-se mais ácida, deprimida, cínica e isolada, enquanto outra - na exata mesma situação - aproveita para se tornar alguém melhor, com mais fé, coragem, resistência e confiança no espírito humano ou em seu próprio potencial de ser feliz.
Coisas boas e coisas ruins acontecem a todos os seres humanos de modo aleatório, mas consistente com leis matemáticas e universais de ação e reação. Por isso não é possível vivermos em um paraíso, mas podemos ser um oásis de paz no meio das guerras que muitas outras pessoas vivem, se nos lembrarmos de que não podemos escolher tudo o que nos acontece, mas quase sempre podemos escolher o modo como reagimos àquilo que nos acontece.
Podemos fugir à tristeza? Não. Podemos impedir todas as perdas? Não. Podemos prender a nós todos os que amamos? Não. Mas podemos usar os momentos de dor e separação como razão para tornar ainda mais importantes os momentos nos quais estamos ao lado dos que amamos; podemos tornar nosso trabalho mais profundo; podemos nos tornar pessoas diferentes daquilo que já fomos. Podemos escolher nossas reações. Podemos ser, hoje, melhores do que fomos ontem.
Mesmo quando a realidade é dura, sua reação, sua resposta a ela pode levar você para frente, para novos horizontes e a uma vida mais rica ou pode derrubar você. Se isso acontecer e você cair ao chão, faça com que seja uma queda temporária.
Levante-se e ande...
O fracasso só existe se você não se esforçar para levantar após uma queda. Cabe a você - e somente a você - escolher se os acontecimentos de ontem, hoje e amanhã serão usados para torná-lo uma pessoa melhor ou pior do que você é agora.
É apenas uma escolha. A sua escolha.
Qual será sua escolha hoje?
Retirado do blog
Thais Albuquerque In memoriam com a permissão da amiga Ilca Santos.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

AMOR É SÍNTESE



Por favor não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda
Quanto mais eu.
Ciumento, exigente, inseguro, carente,
Todo cheio de marcas que a vida deixou.
Vejo a cada grito de exigência,
Um pedido de carência, um pedido de amor.
Amor é síntese
É uma integração de dedos
Não há de tirar nem pôr.
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço.
Me envolva todo em seus braços
E eu serei perfeito amor.

terça-feira, 12 de junho de 2012

CASTELOS DE AREIA

Não tenho lições para dar sobre o amor, pois lições eu preciso é tomar.
Ainda não cheguei a esse ponto do amor incondicional, que se doa e não se magoa por pequenas coisas; ainda não atingi a maturidade de me dizer que é suficiente o que sinto e que tudo o mais são detalhes...
Castelos de areia já construí e já os vi desmoronar sem ter vontade de fazer nada, pois os sonhos que se apagam acabam por apagar a chama do nosso coração.
Eu me disse muitas vezes que jamais recomeçaria, pois amar e ter o amor que escorre entre os dedos dói demais, dói de escurecer o mais lindo dia de sol, de apagar a mais linda noite de lua.
Mas os sonhos voltam (felizmente!) e o coração palpita de novo, anseia, espera, se entrega, apesar das lições recebidas, dos erros cometidos e de todas as lágrimas derramadas no travesseiro.
Construímos novos castelos e não nos importamos com as ondas, que virão provavelmente, mas então teremos realmente vivido. 
E é assim que sigo: carregada de todas as marcas possíveis, com lições que me chegam até a alma como se fossem sempre coisas novas e na pele as lembranças que jamais me deixarão.

Roy,

Eu te amo...
E te amarei por toda eternidade...
Te amo no que você é.
No agora... no futuro... na morte.
Eu gosto de te amar... de respirar o mesmo ar que você respira.
Sou feliz enquanto te amo...
Você mora dentro de mim...
Está entranhado em minhas células, no meu ser, na minha alma.
Com você, minha vida voltou a ter cor e emoção. 
Nosso amor é a outra parte da lua... é tocar o céu. 
É estarmos de mãos dadas e dedinhos entrelaçados, estreitando, cada vez mais, os laços da alma.
Feliz Dia dos Namorados.
Te amo. Eternamente.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

É PRECISO SABER DIZER ADEUS



Há coisas que ninguém nos ensina; há coisas que nunca queremos aprender.
Recebemos de bom ou mau grado o que a vida nos impõe e depois nos apegamos a essas coisas, pessoas ou sentimentos como se para existirmos precisássemos deles.
Dizer adeus é como deixar um pedaço de si e se impedir de olhar pra trás.
Sim... confesso que é difícil dizer adeus, aquele sem retorno, às pessoas que amamos e aceitar isso como parte natural da vida.
É amargo aceitar o adeus dos sonhos, dos que começaram e jamais foram terminados.
Mas o que é incompreensível no ser humano é a rejeição do adeus total e definitivo às feridas e mágoas que consomem nossas entranhas.
É a dificuldade em livrar-se do passado, das manchas da alma, do que nos impede de ter uma vida normal e possivelmente feliz.
Há pessoas que guardam tudo e saem carregando nos ombros o que recolheram da vida. Isso faz com que caminhem com passos mais lentos, faz com que nunca cheguem a um lugar definido.
Para alcançarmos libertação e cura deveríamos possuir a arte de saber deixar definitivamente para trás o que nos impede de avançar.
Quem cultiva a dor, colhe a dor; quem cultiva ódio, colhe ódio; quem cultiva ressentimentos, colhe ressentimentos.
Se nosso coração é um jardim, devemos saber o que estamos plantando nele e o que estamos arrancando. Se com lágrimas regamos o mal que nos fizeram, com lágrimas colheremos o mal que nos fazemos a nós.
É preciso aprender a dizer adeus a todas as mágoas, custe o que custar, se quisermos alcançar a misericórdia prometida, a graça eterna... se quisermos ser, nem que seja um pouquinho, parecidos com Jesus.

domingo, 10 de junho de 2012



“Da próxima vez que uma nuvem de infelicidade baixar em você, lembre-se que você pode estar sentindo-se inferior à tarefa a cumprir e que, se você superar esse sentimento, sua infelicidade provavelmente desaparecerá. Lembre-se também que, a felicidade vem e vai, como uma luz de farol girando. Ela pisca brilhante em um momento e depois se vai. Mas se ela brilhasse em todos aos momentos, você não a apreciaria.”

sábado, 9 de junho de 2012

AS QUATRO ESTAÇÕES DEPOIS DA PERDA


Quatro estações são necessárias para que se possa passar adiante depois de uma perda.
O primeiro tudo depois da morte é sempre o mais difícil: o primeiro aniversário, o primeiro natal, o primeiro réveillon, as primeiras férias... são as ocasiões mais doloridas. Mas o passar dos dias ameniza a dor e vai dando lugar a uma certa nostalgia, ao carinho da lembrança.
Pensamos no instante da perda que nunca mais seremos capazes de sorrir, mas isso não é verdade. Depois de algumas auroras e alguns entardeceres, vamos descobrindo que a vida ainda está muito presente, que ainda somos capazes de nos alegrar com outras coisas, sem que isso diminua o amor e a saudade que sentimos de quem partiu.
Aceitamos dificilmente a morte porque nos esquecemos com facilidade que nossa vida na terra é apenas uma passagem. E quando alguém parte, é como se acordássemos para essa realidade: somos eternos para a vida, mas não a terrena! Inconscientemente pensamos na nossa própria morte e na daqueles que ainda estão conosco.
Mas... enquanto o sangue pulsar nas nossas veias, é a vida que pulsa e tudo o que podemos e devemos fazer é vivê-la. Alguém que amamos parte para sempre e isso é tremendamente doloroso. Essa pessoa é insubstituível ao nosso coração, já que cada pessoa é única em si no nosso viver e somos conscientes disso. Mas outros que amamos e que nos amam ainda estão por aqui e isso deve ser motivo de alegria e reconforto.
Por esses, pelo menos, devemos nos reerguer, reagir, fazer um esforço. E para nós, para nosso bem. Deus nos consola; amigos, família nos consolam... só precisamos é aceitar as mãos estendidas. Quatro estações e um pouco de paciência... o sol vai brilhar novamente, a alegria vai de novo encher o coração e tudo vai voltar ao normal. É preciso acreditar nisso!

Marcela, minha filha, 6 anos sem a sua presença... Quanta saudade!!!




















Fique em paz, Marcela e que Deus ilumine seu caminho. 
Ficarei aguardando o nosso momento de reencontro.
Te amo para sempre.
Beijos,
Mamãe

sexta-feira, 8 de junho de 2012

CORRER O RISCO




Rir é correr o risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e ideias diante dos outros é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos. Porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco. Não fazem nada, não obtém nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões. Mas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, viram escravas de si mesmas.
Para não correr risco, privam-se de sua liberdade.
Somente quem se atreve a correr o risco é realmente livre.
Texto de Sêneca, escritor, filósofo e pensador estoico romano, século I d.C.
Enviado por Roy Lacerda do blog
MomentoBrasil e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

FELICIDADE: SEIS IDEIAS PARA UMA VIDA MAIS FELIZ (6/6)




6 - “Não fuja do encontro com seus medos” 
Nós seres humanos temos uma capacidade incrível de complicar nossas vidas. Mas, na maioria das vezes, os nós que nos impedem de ser felizes são mais fáceis de desatar do que imaginamos. Ou seja, a solução de um problema complexo e preocupante não necessariamente tem de ser um processo longo e dolorido. Esse é o princípio da psicologia estratégica, escola terapêutica criada nos anos 50 e das quais o psicólogo italiano Giorgio Nardone é um dos principais representantes. “A ideia fundamental da terapia estratégica é baseada na lógica pura e simples. Pela lógica, os problemas só existem porque os alimentamos”, diz ele. “A infelicidade é um círculo vicioso de paranóia. Quanto mais tentamos fugir de nossos medos, maiores eles ficam. É tudo uma questão de ponto de vista. Mude a perspectiva das coisas que a vida lhe aparecerá de outra forma.”