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sábado, 31 de julho de 2010

NAMORAR DEPOIS DOS CINQUENTA


Em nossa idade, depois do meio século, o amor já percorreu estradas, dobrou esquinas e optou em encruzilhadas.
Já errou, já acertou, já deslizou, já se arrependeu e, inevitavelmente, o tempo se foi.
Viveu-se o amor, perdeu-se o amor, alguns pelas mãos de Deus, outros pelo enfraquecimento do viver a dois.
Hoje o nosso olhar em direção ao amor continua mais lindo, pois na longa caminhada dos sentimentos, aprendemos a somar, a dividir e a multiplicar, sem chances de diminuir no conhecimento do sentimento do amor.
O amor maduro chega de mansinho e se aloja em nossa vida, sem tempo para acabar.
O caminhar a dois é mais sereno, a cumplicidade existe, o carinho é mais espontâneo, não nos inibimos diante do querer, a sintonia é completa e as lembranças são depositadas no álbum das saudades, que guardamos, de um tempo que não volta mais.
Namorar na nossa idade é carregar a ternura no olhar.
O brilho é mais intenso, a vontade de acertar é mais forte.
A construção do caminhar a dois é a soma do querer, é o encontro de duas almas aplaudidas por dois corações que dividem a emoção de amar.
As pequeninas atitudes, os gestos e os detalhes são os alimentos que sustentam este amor.
Viver a dois é a alegria da companhia, do chamego dengoso, dos beijos ainda calientes, dos insinuantes olhares quando o desejo se manifesta e a promessa no olhar de que em todo amanhecer, será o mais belo bom dia entre dois seres que encontraram o amor.
Amar nunca é demais.
Feliz daquele que tem um enorme coração, capaz de amar e acima de tudo saber ser amado.

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

sexta-feira, 30 de julho de 2010

EM NOME DO AMOR


O amor ao outro existe em nós pela nossa necessidade mesmo de fazer-nos felizes.
Nós o amamos pelo que ele é, mas, mais que isso, pelo que provoca em nós, pelo turbilhão de emoções que nos permitem viajar além do tempo e colher sonhos em alturas impossíveis.
Amamos porque passar a vida sem isso é perguntar-se onde se escondeu aquela outra parte que nos falta e nos deixa incompletos.
E mesmo os amores que se vão, não vão completamente, eles ficam grudados em nós, como o cheiro de tempos felizes.
Em nome do amor somos capazes de tudo. Ou quase. Porém, amor que é amor, jamais vai exigir de nós sacrifícios, pois amor é entrega voluntária, aberta e livre. É um dar-se completamente, sem dores, mesmo se parte de nós o outro carregar, caso decida partir um dia.
Em nome do amor vivemos, compreendemos, crescemos, choramos, perdoamos e continuamos esperando.
Em nome do amor vamos vivendo a vida. Aquela que está em nós ou o que nos espera vagando como um barco à deriva, procurando desesperadamente encontrar seu porto.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

ME ENCANTE


Me encante da maneira que você quiser, como você souber.
Me encante, para que eu possa me dar.
Me encante nos mínimos detalhes. Saiba me sorrir, aquele sorriso malicioso e gostoso, inocente e carente.
Me encante com suas mãos, gesticule quando for preciso, me toque, quero correr esse risco.
Me acarinhe se quiser, vou fingir que não entendo, que nem queria esse momento.
Me encante com seus olhos, me olhe profundo, mas só por um segundo, depois desvie o seu olhar, como se o meu olhar não tivesse conseguido te encantar, e então, volte a me fitar, tão profundamente, que eu fique perdida, sem saber o que falar...
Me encante com suas palavras, me fale dos seus sonhos, dos seus prazeres, me conte segredos, sem medos, e depois me diga o quanto te encantei.
Me encante com serenidade, mas não se esqueça, também tem que ser com simplicidade, não pode haver maldade.
Me encante com uma certa calma, não tem pressa, tente entender a minha alma.
Me encante como você fez com a primeira namorada, sem subterfúgios, sem cálculos, sem dúvidas, com certeza.
Me encante na calada da madrugada, na luz do sol ou embaixo da chuva.
Me encante sem dizer nada ou até dizendo tudo, sorrindo ou chorando, triste ou alegre, mas me encante de verdade, com vontade que depois, eu te confesso que me apaixonei e prometo te encantar todos os dias do resto das nossas vidas!!!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

EM BUSCA DA PALAVRA CERTA


Em se tratando do mundo virtual, necessário se faz a busca da palavra certa, para dar a exata noção da mensagem que se enviou.
Não contamos com os recursos do “ao vivo”, não temos o gestual, o sorriso que ameniza a dureza de uma palavra ou aquela piscada de olho, que desmente a seriedade do que foi dito – afinal não era tão sério.
Essa busca, por vezes, exaure quem escreve, pois sempre fica a sensação de dúvida: “será que meu destinatário vai sacar exatamente o que eu quis dizer?”
Diferenças regionais devem ser levadas em conta. A palavra sacana, por exemplo aqui no Rio, difere de outros lugares.
Lembro bem, que um amigo do interior dos confins ficou ofendidíssimo com um “sacana” meu. Lá, sacana só é usado para atividades sexuais.
E quando se trata de sexos opostos? Preocupados ficamos em demonstrar ao poeta homem que o beijo enviado era um beijo amigo, beijo sem assédio. Ele idem... Estou me lembrando de um poema muito lindo, que sempre que o formatava enviava um obrigada, um recado... “Eu te adoro”, e no final... “Cordiais saudações”. Necessitava demonstrar respeito.
E se queremos ajudar alguém, avisando de um erro? Nossa! Mede-se vinte vezes a forma de dizer. Inúmeras vezes a franqueza é vista como grosseria... (vista quer dizer lida). Mais vezes ainda, o elogio soa como puxa saquismo.
Ao vivo, permito-me ouvir Caetano vinte vezes, mas no virtual não posso mandar sequer quatro vezes seguidas um poema, pois soa como algo estranho. Algo do tipo... “esse santo quer reza”.
Da mesma forma que aqui o “eu te adoro” sai rápido, a mágoa também surge com muita velocidade. Ama-se e magoa-se em ritmo de Fórmula-1. Sentimentos contraditórios surgem a todo momento.
E-mails não respondidos levam a milhares de interpretações. Afinal, eu enviei um elogio e ninguém disse nada... Afinal, eu demonstrei carinho e nunca soube se foi recebido... Afinal... Afinal!
O meu poema lindo não foi lido! (frustração). O site com poucas visitas! Puxa, deu um trabalhão!
Ainda existem os fantasmas – aqueles que somem sem avisar e aparecem da mesma forma – que me deixam angustiada. Devem te deixar também. Não me refiro aqueles que agem de má fé no virtual. Os fantasmas loucos que criam personagens, por não conseguirem suportar a si próprios, que se autoboicotam. Esses, rapidamente percebemos e não possuem valia. Ignoro-os.
Refiro-me a nós, pessoas comuns, vivas e ativas, educadas, de bom senso, inteligentes e elegantes no escrever. Na maioria de boa índole, mas de particularidades próprias, individualidades por vezes discutíveis por outrem. Normais para nós mesmos, diferentes para quem lê.
Deves sentir o que sinto. Dúvidas e expectativas. Quais as palavras que vão realmente exprimir meus reais sentimentos?
Agora, neste momento, me questiono... como será interpretado o que acabei de escrever?

terça-feira, 27 de julho de 2010

VIDA SEM PRESSA



Você já parou para olhar crianças brincando num parque ou para ouvir o som da chuva quando chega ao chão?
Já parou para ver o vôo errante de uma borboleta?
Já ficou simplesmente observando o sol sumir dentro do escuro da noite?
Melhor ir mais devagar... Não corra tanto...
Vá mais lentamente pela vida: ela não é tão curta quanto nos fazem acreditar.
Você voa apressado o tempo todo? Vá mais devagar... Flutue no ar...
Quando você pergunta “como vai?” você escuta a resposta?
Quando acaba o dia você se deita pensando em mil coisas para o dia seguinte? Durma em paz.
Você já disse a uma criança “vamos deixar pra depois” e na sua pressa não notou sua inocente tristeza?
Você já deixou de conservar a vida de uma amizade, sabendo depois que um amigo deixou este mundo sem seu adeus?
Uma amizade perdida no tempo porque na sua pressa deixou de lembrar de um “olá”?
Quando você corre para chegar a algum lugar, perde metade da alegria de poder chegar lá.
Quando você se preocupa e se apressa o dia todo, é como deixar um presente embrulhado e depois jogá-lo fora.
A vida não é uma pista de corrida. Cuide-se e vá mais devagar.
Sinta cada instante seu, dance calmamente a música da alma e sinta a força da sua canção.
Vá mais devagar. Dance... dance... mas dance devagar.
Calma! A música vai continuar!

segunda-feira, 26 de julho de 2010


1. “Um sonho que não se interpreta é como uma carta que não se lê.” Talmude
2. “Programa para hoje: expirar, inspirar, expirar.” Buda
3. “A atividade vence o frio. A quietude vence o calor.” Lao Tse (século VI a.C.)
4. “Todos estamos de visita neste momento e lugar. Só estamos de passagem. Viemos observar, aprender, crescer, amar e voltar para casa.” Dito aborígene australiano
5. “O autêntico conservador é alguém que sabe que o mundo não é uma herança dos seus pais, mas um empréstimo dos seus filhos.” J.J. Audubon 1800
6. “Nem com milhões de moedas de ouro se pode recuperar um só instante da vida. Que maior perda, então, que a do tempo desperdiçado?” Chanakya Pandita 275 a.C Índia
7. “A beleza , quando está mais adornada é quando não o está.” São Jerônimo
8. “A princípio são pequenos, mas no seu percurso fazem-se mais fortes e profundos e, uma vez que tenham começado, já não têm volta. Assim sucede com os rios, os anos e as amizades.” Antigo versículo sânscrito
9. “O Mundo não te deve nada. Existia antes de ti.” Mark Twain
10. “O segredo da saúde, mental e corporal, está em não se lamentar pelo passado, não se preocupar com o futuro, nem se adiantar aos problemas, mas viver sábia e seriamente o presente.” Buda
11. “No que mais se diferenciam os pássaros do ser humano é na sua capacidade de construir, mas deixando a paisagem como estava.” Robert Lynnd –Irlanda-
12. “A beleza não é um atributo das coisas em si. Só existe na mente que as contempla.” David Hume – Escócia
13. “Observai como crescem os lírios do campo; não se fatigam, nem fiam. Mas digo-vos que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.” Mateus, 6:28-29
14. “Os que sonham de dia têm conhecimento de muitas coisas que escapam aos que sonham de noite.” Edgar Allan Poe
15. “A primeira flor que floresceu na Terra era um convite à canção ainda não nascida.” Rabindranath Tagore
16. “A maior enfermidade é não ser ninguém para ninguém.” Madre Teresa de Calcutá
17. “Não temas arriscar-te quando um barco avança, ele equilibra-se”. Refrão chinês

domingo, 25 de julho de 2010

SEJA FELIZ


Jamais abandone seus sonhos, eles são uma parte essencial de você.
Faça o que puder para torná-los realidade pelos caminhos que você percorre, pelos planos que você traça, em todas as coisas que você faz.
Não se prenda a erros passados. Deixe para trás o dia de ontem com todos os seus problemas, preocupações e dúvidas.
Compreenda que você não pode mudar o que passou, mas bem à sua frente está o futuro, e você pode fazer alguma coisa por ele.
Não tente realizar tudo de uma vez: a vida pode ser difícil o suficiente sem que se somem frustrações à sua lista.
Dê um passo de cada vez e atinja um ideal de cada vez também: essa é a forma de descobrir o que de fato é a realização.
Jamais tema o “impossível” mesmo que outros pensem que você não vencerá. Lembre que a história do mundo está cheia de inacreditáveis realizações daqueles que foram suficientemente “tolos”... para acreditar.
Não esqueça que há em você coisas maravilhosas, raras e únicas. E quando buscar um sorriso dentro de si, e encontrar esse sorriso, lembre-se que ele sempre será um reflexo da maneira como as pessoas se sentem em relação a você.

sábado, 24 de julho de 2010

OLHE-SE NO ESPELHO


Pare por um minuto diante do espelho e responda com sinceridade: O que você vê?
Uma pessoa que você gosta, alegre, de bem com a vida, ou alguém desanimado, magoado e chateado...
Uma pessoa tranqüila, satisfeita, feliz, ou alguém inquieto, desapontado e triste...
Uma pessoa segura de si, cheia de vida, de sonhos, ou alguém sobrecarregado e estressado...
Uma pessoa perseverante e corajosa, ou alguém preocupado, cansado e desiludido...
Faça uma análise e se você não gostar do que vê refletido no espelho, faça algo para mudar.
Mude o que for possível para sentir-se bem fisicamente. Mas não esqueça de que as maiores mudanças acontecem no coração.
Reflita e compreenda: você é hoje o resultado de suas escolhas do passado e somente você pode dar um novo rumo à sua vida.
Tenha coragem de mudar sua forma de pensar, ser e agir, e busque a realização de seus sonhos com atitudes positivas.
Faça as pazes com você mesmo e com a vida! Mude para melhor todos os dias e seja feliz!
“Seja qual for o grau a que chegamos, o que importa é prosseguir decididamente.”

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O PODER DAS PALAVRAS


Em certa esquina por onde passavam muitas pessoas, um mendigo se sentava na calçada e ao lado colocava uma placa com os dizeres:
“Vejam como sou feliz!” “Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado”
Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até lhe davam dinheiro. Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.
Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, se aproximou e disse:
- Você é muito criativo! - Gostaria de colaborar numa campanha publicitária da empresa? - Quero sim! Só tenho a ganhar! - respondeu o mendigo.
Após um caprichado banho e, com roupas novas, foi levado para a firma.
Daí para frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e, a certo tempo, ele se tornou um dos sócios majoritários.
Numa entrevista coletiva à imprensa, esclareceu como conseguira sair da mendicância para tão alta posição.
Contou ele: - Bem, houve época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia: “Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver!”
As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia: - Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem!
- Por mais que você não goste de sua aparência, se imagine bonito. Por mais pobre que você seja, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero!
Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para: “Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado!”
E, a partir desse dia, tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o “Poder das Palavras”.
O Universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade.
Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças.
Uma repórter, ironicamente, questionou: - O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida?
Respondeu o homem, cheio de bom humor: - Claro que não, minha ingênua amiga! Primeiro eu tive que acreditar nelas!
NUNCA DEIXE DE ACREDITAR EM SI MESMO!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

IMPORTANTE E URGENTE


São duas palavras que convivemos dia-a-dia nessa vida agitada em que vivemos, nos prendemos a tantos compromissos, que esquecemos de colocar em prioridade o que é realmente importante e urgente.
O Importante e Urgente... é deixar de ver de maneira pequena o mundo.
Viver com tempo e usufruir a própria vida. A qualquer momento, poderemos partir e com certeza, deixaremos pendentes coisas que são, verdadeiramente, importantes e urgentes.
É importante, é urgente... que você pare um momento na sua vida e se pergunte: PARA QUE EU SIRVO?
O importante e urgente... é que você seja mais humano, que aproveite mais todas as oportunidades que a vida lhe oferecer, pois essa acontece apenas uma única vez.
É importante, é urgente... saber valorizar o tempo que se tem com uma criança.
O importante e urgente... é estar bem consigo mesma, respeitar seus direitos, suas vontades e as dos outros.
Saber ver o nascer do sol e saber sentir seu calor e agradecer a Deus por tão maravilhoso presente.
O importante e urgente... é fazer o bem, mesmo que amanhã você seja esquecido.
O importante e urgente... é que você diga às pessoas que lhe são caras o quanto você as ama.
O importante e urgente... é que você saiba que é filho de Deus e que Ele enviou-lhe um Anjo para lhe guardar em todos os caminhos que passar.
O importante e urgente... é que viva cada segundo e cada momento de sua vida, para quando estiver velho, não ter que olhar para trás como quem quer voltar e sentir que já não há mais tempo, porque tudo passou em virtude de seu incessante trabalho, orgulho, soberba e ganância... “por ter esquecido de viver”.
Então... viva intensamente para contemplar a natureza e as criaturas que fazem parte dela. Saiba distinguir o quanto antes o que é... importante e urgente em sua vida.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

DEUS E O SOLDADO


Um militar colocou-se de pé diante de Deus, pronto para última inspeção pela qual teria que passar, se esmerando para que, assim como a fivela do cinto e os emblemas de metal, também os seus coturnos estivessem a brilhar e seu uniforme impecável.
Um passo à frente, soldado! Como vou fazer contigo? Fostes fiel à igreja? Destes o outro lado da face ao inimigo?
O militar se perfilou respondendo: Não, não, Senhor! Nós que andamos equipados e armados, nem sempre podemos demonstrar o amor que sentimos!
Em muitos domingos, feriados ou até nas datas do meu aniversário, do aniversário de minha esposa, de minhas crianças, eu estava de serviço ou realizando manobras.
Para me deixar apto a defender o meu povo, caso ele precisasse de mim; treinamentos reais, inclusive com risco de minha vida e da dos outros companheiros.
O meu canto de parabéns era mudo, em silêncio, só eu cantava e só eu ouvia. Eu, na Sua companhia. Então, Senhor, na igreja nem sempre pude ir.
Em muitos momentos, eu falei de modo duro, mas procure entender, Senhor, a minha juventude eu passei dentro de uma Unidade Militar, sob testes, provas, sob pressão física, mental e psicológica, com disciplina e horários rígidos.
As Unidades Militares não são como uma faculdade, com liberdade para ir a um cinema, para visitar ou almoçar com os meus pais, irmãos ou amigos.
Não dava para ficar um pouco mais na cama nos dias frios, para ir ao shopping passear e tomar um chopp com os amigos, ir a barzinhos ou boates, dar uma paquerada.
Houve muitas vezes em que agi com firmeza, mas com os violentos, para salvar os que precisavam de proteção e de segurança, pois meu mundo é muito duro, Senhor!
Mas nunca guardei um tostão que a mim não pertencesse...
E quando mais uma conta se acumulava, às missões extras eu me dedicava e de minha família me afastava.
Mas às vezes, Senhor, eu chorei por coisas à toa, como por ter preocupação em cumprir uma missão difícil!
Chorei de tristeza por ver a gloriosa farda e condecorações serem distribuídas às pessoas que não foram tão amigas, ou nada fizeram pelas Forças.
Chorei por dores dos outros, espoliados por governantes e políticos corruptos.
Chorei por não poder acompanhar o crescimento de meus filhos. Quando eu saía para trabalhar, ainda estavam dormindo. Almoçávamos juntos só em alguns fins de semana.
Chorei por não ter um salário digno para dar uma casa, escolas boas, atendimento de saúde bom para minha família.
Senhor, fiz o que pude! Reconheço que não pratiquei ações pensando em estar no Seu reino. Mas a missão de assistir meus compatriotas, foi sempre a vez de comando mais forte.
Se tiver um lugar para mim, como nunca consegui muito mesmo, luxuoso não precisa ser.
E caso não haja nenhum, eu saberei entender. Será mais um desafio, mais uma missão a enfrentar e, com fé e coragem sei que suportarei.
Faz-se silêncio ao redor do trono, onde os Santos passeavam. E o soldado esperou o veredicto do Senhor.
Soldado! Teu corpo serviu com alma e coração. Fez-te escudo para o próximo! Portanto, anda em paz pelo Paraíso. O inferno já foi tua missão!

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (
http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

terça-feira, 20 de julho de 2010

AMIGOS SÃO POEMAS


Os verdadeiros amigos são a poesia da vida.
Eles enchem nossos dias de cores, rimas e risos, e nos seguram a mão quando caminhar parece difícil.
Eles nos mostram que mesmo em dias nublados o sol está no mesmo lugar, e nos ensinam que a chuva pode ser uma canção de ninar nas noites solitárias e vazias.
Um amigo é alguém que nunca nos deixa só, mesmo quando não pode estar presente, pois sabemos que um pedacinho do seu coração está conosco.
Um amigo é alguém que pensa na gente mesmo estando separado por mil mares.
Um amigo nem sempre diz sim, quando dizemos sim, e não, quando dizemos não. Mas ele vai nos fazer entender com mais clareza aquilo que não entendemos sozinhos.
Um amigo é um bem precioso que não devemos deixar guardado numa caixinha de jóias, mas usá-lo quando precisamos, mas tê-lo sempre presente junto a nós, mostrando ao mundo que riqueza mesmo é ter um verdadeiro amigo.
Feliz Dia Internacional dos Amigos. Um beijo carinhoso a todos vocês.

ETERNO RECOMEÇAR


Nossa vida é um eterno recomeçar. Precisamos disso para continuar a acreditar na própria vida.
E foi lendo um texto do fantástico Drummond que eu cheguei à conclusão que sem um impulso ou incentivo não conseguimos seguir em frente. O texto fala sobre o tempo, esse companheiro eterno.
“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar, que daqui para diante vai ser diferente.” (Carlos Drummond de Andrade)
Quanta realidade em poucas palavras. É claro que se pensarmos pelo lado frio o tempo é apenas uma contagem estipulada. E que no final das contas não existe um milagre mágico que faça tudo mudar de um momento para o outro. É necessário força de vontade e determinação.
Mas nós somos seres humanos cheios de sentimentos, dúvidas e incertezas e precisamos de algo que nos impulsione a seguir em frente, a enfrentar mudanças, a lutar por uma renovação e acreditar que a esperança existe e pode e deve sempre renascer.
E isso acontece a cada começo de um novo mês. É como se algo se acendesse dentro de nós e nos soprasse aos ouvidos: `vamos lá... aí está a sua chance de começar de novo`. E lá vamos nós recomeçando mais um mês com uma ponta de nova esperança.
E isso se torna mais forte e presente quando é um novo ano que começa. Quando estamos cansados, desanimados ou machucados pelas doze fatias do tempo, do ano que se despede: Bum! Surge a nova chance. A esperança renasce.
Podemos pegar os momentos ruins das doze fatias do tempo e colocá-las dentro de uma caixinha e lançá-las ao mar. Levando tudo embora. Deixando o coração leve e cheio de vontade de começar de novo.
Recebemos um `bolo` novo repartido novamente um doze partes. A nossa espera. Prontas para que possamos vivê-las intensamente. É a hora de recomeçar. Hora de colocar em prática tudo o que sonhamos e planejamos. É a esperança nascendo de novo.
É o que precisamos para ter a certeza de que tudo pode ser diferente. E será. Basta querer.
Então, pegue o seu bolo, divida-o não somente em doze partes, mas também em dias, horas, minutos e segundos. E viva intensamente cada um deles. Com brilho nos olhos, sorriso aberto e coração de portas abertas para receber todas as coisas boas, que com certeza você vai conquistar.
Viva sem medos! Lute! Recomece!
Faça o seu tempo acontecer sempre.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

EM TUDO DAI GRAÇAS


As folhas caem, sem que por isso estejam abandonando as árvores.
Os grandes ventos contrários chegam e saem arrasando tudo, sem que compreendamos a sua função.
E os problemas chovem sobre nossas cabeças sem que tenhamos forças para enfrentá-los ou encontrar explicações, se as soluções sempre nos parecem inexistentes ou sonhos impossíveis.
São as pedras que nos jogam, as injustiças que sofremos e nos deixam tão caídos que mal temos forças para olhar para os céus.
Mas levante os olhos e veja na primavera os renovos, a natureza que revive ainda mais bela e mais viçosa!
Olhe depois a terra lavada, o cheiro do que resta e o que é necessário reconstruir.
Muitas e muitas vezes quando não tomamos atitudes, a própria vida se encarrega.
Jamais desista de um caminho porque te disseram que é difícil.
Difícil mesmo é ter que renunciar aos nossos sonhos e ter que conviver para sempre com nossa consciência que nos cobra incessantemente.
Ainda que saídas sejam incógnitas e que você tenha a impressão de estar lutando contra moinhos de vento, continue acreditando, pois o Pai vê o esforço de cada um e reconhece os corações contritos e necessitados.
Dê graças ainda que as lágrimas te salguem a boca, dê graças, pois a maior derrota do homem é desistir de si mesmo, é desistir dessa felicidade que cabe por direito a cada um de nós.

domingo, 18 de julho de 2010

EM HORAS DE CRISE


Serena o coração inquieto e segue para a frente.
Se errastes, há recursos de retificação.
Se outros estão enganados, voltarão à verdade, algum dia.
Se companheiros determinados não te puderam entender, a vida, em nome de Deus, trará outros que te compreenderão.
Trabalha para o bem, onde estiveres e como estiveres.
Não esperes santificar-te para servir, porque ainda somos criaturas humanas com os defeitos inerentes à nossa condição e, por isso mesmo, Deus não nos confia trabalho somente compreensível no clima dos anjos.
Em qualquer dificuldade, aconselha-te com a esperança, porque Deus tudo está modificando para melhor.
Persevera no trabalho que a vida te deu a executar.
E se alguma provação te acolhe com tanta força que não consigas evitar as próprias lágrimas, mesmo chorando, confia em Deus, na certeza de que Deus, amanhã, nos concederá outro dia.

sábado, 17 de julho de 2010

DOENÇAS DA ALMA


Há pessoas que ignoram o carinho que recebem, porque o coração está enfermo e a alma está perdida...
Escolhem pedaços da paisagem, sem enxergar o todo que forma os cenários da vida...
Exclamam diante das orquídeas que vivem como parasitas, mas ignoram as ingênuas margaridas que são capazes de surgir entre as frestas das pedras...
Há pessoas cuja alma enferma é fria como o mármore, carente de valores que alimentem o espírito.
Muitos são inábeis no falar e escrever, apoiando-se no conhecimento e na cultura, escondendo-se nas falsas aparências, como embalagens inúteis...
A poesia nada tem a ver com a indiferença, uma das piores doenças da alma.
O coração de um poeta é vibrante, sofrido, aberto e alerta, sempre disposto a colher as dádivas da vida.
Que lástima é desprezar o carinho!
Só sabe dar de si, quem já aprendeu a receber.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

CONSTRUINDO PONTES


Conta-se que, certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entram em conflito.
Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro.
Durante anos eles percorreram uma estrada estreita e muito comprida, que seguia ao longo do riacho para, ao final de cada dia, poderem atravessá-lo e desfrutar um da companhia do outro.
Apesar do cansaço, faziam a caminhada com prazer, pois se amavam.
Mas agora tudo havida mudado. O que começara com um pequeno mal entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem na sua porta. Ao abri-la notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro na mão.
Estou procurando trabalho – disse ele. Talvez você tenha um pequeno serviço que eu possa executar.
Sim! – disse o fazendeiro – claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho. É do meu vizinho. Na realidade, meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo.
- Vê aquela pilha de madeira junto do celeiro? Quero que você construa uma cerca bem alta ao longo do riacho para que eu não precise mais vê-lo.
Acho que entendo a situação – disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos que certamente farei um trabalho que lhe deixará satisfeito.
Como precisava ir à cidade, o irmão mais velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu.
O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia, medindo, cortando e pregando. Já anoitecia quando terminou sua obra.
O fazendeiro chegou da sua viagem e seus olhos não podiam acreditar no que viam. Não havia qualquer cerca!
Em vez da cerca havia uma ponte que ligava as duas margens do riacho. Era realmente um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou: Você foi muito atrevido construindo essa ponte após tudo que lhe contei.
No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao olhar novamente para a ponte, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com os braços abertos.
Por um instante permaneceu imóvel de seu lado do riacho. Mas, de repente, num só impulso, correu na direção do outro e abraçaram-se chorando.
O carpinteiro estava partindo quando o irmão que o contratou pediu-lhe emocionado: Espere! Fique conosco mais alguns dias.
E o carpinteiro respondeu: Eu adoraria ficar, mas infelizmente, tenho muitas outras pontes para construir.
E você, está precisando de um carpinteiro, ou é capaz de construir sua própria ponte para se aproximar daqueles com os quais rompeu contato?
As pessoas que estão ao seu lado, não estão ai por acaso. Há uma razão muito especial para elas fazerem parte de seu círculo de relação.
Por isso, não busque isolar-se construindo cercas que separam e infelicitam os seres.
E se a ponte da relação está um pouco frágil, ou balançando por causa dos ventos da discórdia, fortaleça-a com os laços do entendimento e da verdadeira amizade.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

COMPAIXÃO E JUSTIÇA


O Amor Universal favorece o levantamento da escola, mas, se te negas a aprender, ninguém te pode arrancar às trevas da ignorância.
A Divina Presciência estabelece regras e meios para a higiene, mas, se desertas do cuidado para contigo, albergarás, no próprio corpo, largo pasto à imundície.
A Infinita Bondade inspira a elaboração do remédio que te alivie ou cure as doenças, nessa ou naquela circunstância difícil, mas, se recusas o medicamento, continuarás sofrendo o desequilíbrio.
A Eterna Sabedoria promove a fabricação de extintores e encoraja a educação de bombeiros, mas, se ateias fogo na própria casa, padecerás, de imediato, os resultados do incêndio.
A Providência Vigilante suscita a formação de recursos para o cultivo e defesa da gleba, mas, se foges do trabalho, a breve tempo terás, no próprio campo, vasta coleção de espinheiros e serpentes.
Deus dá a semente, mas pede serviço para que o pão apareça; espalha ensinamentos, mas pede estudo para que haja aprimoramento do espírito.
Não procures enganar a ti mesmo, aguardando compaixão sem justiça.
Anota os fenômenos da existência e reconhecerás que a vida te concede guias e explicadores, estradas e máquinas; no entanto, exige que penses com a própria cabeça e andes com os próprios pés.
Afirma Allan Kardec: “Certo, a misericórdia de Deus é infinita, mas não é cega.”
E Jesus, encarecendo a responsabilidade que nos supervisiona os caminhos, adverte-nos no versículo trinta e três do capítulo treze, no Evangelho de Marcos: “Olhai, vigiai e orai...”
Observemos que o apelo à prudência não inclui simplesmente o “vigiai” e o “orai”, e, sim, começa, com ampla objetividade, pelo imperativo categórico: “Olhai”.

Enviado por Teresa Cristina Soares de Oliveira do blog
*Ü*Fazendo Meu Caminho*Ü* (http://fazendomeucaminho.blogspot.com/)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

CHUVA E LÁGRIMA


Muito da natureza se tornaria ressecado, facilmente quebrável, e muitos seres poderiam morrer se não houvesse chuva.
Nossas emoções e sentimentos poderiam também se tornar endurecidos e logo poderíamos até não sorrir mais se não pudéssemos chorar.
As lágrimas são chuvas que vem para nos limpar, nos curar e nos tornar mais inteiros.
Assim como uma flor precisa de chuva, nosso crescimento precisa de lágrimas.
Nós nos sentimos melhor quando choramos, pois as lágrimas aliviam o peso da tristeza e da grande pedra do ressentimento.
O sol sempre brilhará novamente depois de uma tormenta, e o arco-íris aparecerá.
Nosso sol e nosso arco-íris interiores sempre renascerão através de nossas dores depois destas serem regadas pelas lágrimas.
Chore tudo que você tem para chorar. Deixe que essa “chuva” abençoe sua natureza e os diversos “eus” que você tem dentro de si. Não os deixe morrer por orgulho ou vergonha.
Chore sempre que ouvir um longínquo “trovão” antes que ele se faça mais próximo.
Depois se dê o prazer de ver-se mais vivo e mais forte.
Chore o suficiente para depois rir muito.
Feliz renovação!

terça-feira, 13 de julho de 2010

CAMINHOS DA VIDA


Em nossa caminhada pela vida, muitas vezes chegamos a uma encruzilhada, uma bifurcação. E aí então, paramos indecisos, temerosos, sem saber qual rumo seguir.
Não podemos deixar que o acaso decida e nos indique o caminho certo. Devemos sim, ponderar, usar nossa intuição, nossa compreensão e nosso livre arbítrio, para seguir aquele que entendermos seja de segurança e aprimoramento de nosso aprendizado de vida!
Se o sol estiver brilhando, dourando os trigais que margeiam a estrada, use seu protetor solar e, caminhe a passos firmes. É seu caminho!
Se a chuva estiver caindo, regando os campos, os trigais, os jardins que margeiam a estrada, abra o guarda-chuva, e caminhe a passos mais lentos para não escorregar, e siga adiante. Este é seu caminho!
Tire sempre bom proveito dos momentos que se apresentaram, sejam eles favoráveis ou não, pois cada um trará uma lição. Uma lição de vida, de coragem, de perseverança e de aprendizado.
Estamos caminhando nesta estrada que se chama intervalo. Sim, intervalo entre a chegada e a partida, portanto, não deixe que seus passos percam a cadência de um bom caminhar. Se tropeçar, acerte novamente o compasso. Se cair, erga-se corajosamente, tire a poeira, levante o olhar, eleve os pensamentos e recomece a caminhada!
Procure semear boas sementes às margens de seus caminhos, para que desabrochem lindas flores, que contarão aos que vierem que seu coração foi generoso, mesmo quando enfrentava os percalços da vida.
Deixe nítidas suas pegadas nas trilhas do bem, pois outros o seguirão. Pise firme, pise forte, nos caminhos da solidariedade, irmãos precisarão.
Cante, assovie, sorria... os pássaros cantarão juntos. Seja amoroso para com a natureza, ela retribuirá com abundância.
Ame os animais e preserve seu habitat. Deus lhe sorrirá. Abra seus braços em abraços fraternos e, sentirá o abraço de Jesus!
Faça de sua caminhada pela vida, a melhor das caminhadas!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

AVANÇA


Se o teu caminho está coberto de pedras pontiagudas e teus pés são fortemente machucados, chora! Mas não pares de caminhar.
Crê que no final do caminho há uma estrada luminosa, cheia de placas feitas só para ti, para conduzir-te ao que há de melhor para tua vida, para o que pode estancar o teu pranto.
Grita! Se tempestades e ventos fortes te açoitam, buscando empurrar-te de volta ao ponto de partida, tentando levar-te ao desânimo ou à loucura, grita! Mas não te deixes levar.
Crê que há um momento divinamente pré estabelecido para os ventos se acalmarem, para as tempestades cessarem e, diante da tua resistência, esse momento se antecipará e suas brisas farão com que abras um sorriso de vitória.
Revolta-te!
Se vulcões lançam lavas sobre tudo que estás construindo, sobre tudo que já ergueste com todo teu esforço, revolta-te.
Mas não pares de construir. Crê que as chamas se apagarão, o vulcão se aquietará e, ao final, não terás somente cinzas para recolher.
Blasfeme!
Se Deus parece estar surdo para o teu chamado e cego para as tuas necessidades, blasfema! Mas não percas tua fé n´Ele. Crê que Ele é cego e surdo sim, mas só para as tuas blasfêmias.
Ele sabe que ainda não percebeste as lições embutidas em cada dificuldade que vivencias. Crê que quando venceres e aprenderes tais lições, lá estará Ele face a face contigo e orgulhoso do corajoso filho que tu és.
Chora! Grita! Revolta-te! Blasfeme!
Mas não te deixes cair na tentação de acreditar que Deus não te socorrerá.
Avança!
Ainda que seja entre prantos, gritos, revoltas e blasfêmias, avança! Crê que para Deus tu és aluno, tu és um amado filho, tu és uma pura criança.
AVANÇA!

domingo, 11 de julho de 2010

ERGA-SE


Sabe aquele momento que a gente pensa que chegou no limite das próprias forças e que não vai mais conseguir avançar? Quando não contemos as lágrimas (e nem devemos!) e tudo parece um grande vazio...
Esse momento que, não importa a nossa idade, pensamos que já é o fim... e um desânimo enorme toma conta da gente...
Esse momento, ao contrário do que parece, é justamente o ponto de partida!
Se chegamos a um estado em que não avançamos mais, é que devemos provavelmente tomar uma outra direção.
Quando chegamos a esse ponto de tal insatisfação é sinal de que alguma coisa deve ser feita.
Não espere que os outros construam pra você, planeje e faça!
Você é responsável pelos próprios sonhos e pela realização destes.
Nas obras da vida não precisamos de arquitetos para planejar por nós.
Com um pouco de imaginação e um muito de boa vontade podemos reconstruir sozinhos a casa que vamos morar e o futuro que nos oferecemos.
É humano se sentir fragilizado às vezes e mesmo necessário para que tenhamos consciência que não somos infalíveis, não somos super-heróis, mas seria desumano parar por ai.
É injusto. Para os outros, mas principalmente para consigo mesmo.
Recomeçar é a palavra! Recomeçar cada vez, a cada queda, a cada fim de uma estrada! Insistir!...
Se alguém te feriu, cure-se!
Se te derrubaram, levante-se!
Se te odeiam, ame!
Erga-se! Erga a cabeça!
Olhando pra baixo só podemos ver os próprios pés. É preciso olhar pra frente.
Plante uma árvore, faça um gesto gentil, tenha uma atitude positiva. É sempre possível fazer alguma coisa!
Não culpe os outros pelas próprias desilusões, pelos próprios fracassos.
Se somos nossos próprios donos para as nossas vitórias, por que não seríamos para as nossas derrotas?
Onde errou, não erre mais! Onde caiu, não caia mais! Se você já passou por determinado caminho, deve ter aprendido a evitar armadilhas. Então, siga!
Não se esqueça de uma grande promessa feita na Bíblia: “Esforça-te e eu te ajudarei.”
Dê o primeiro passo... depois caminhe!!!
Tenho certeza que a felicidade não mora ao seu lado, nem à sua frente, ela está junto de você!
Descubra-se, faça-se feliz e tenha um lindo dia!

sábado, 10 de julho de 2010

ENCONTROS E DESENCONTROS



Aprender a ficar em silêncio, mesmo que acompanhada, é encontrar companhia no nosso próprio mundo interno
Às vezes eu tenho refletido sobre as dificuldades dos encontros afetivos, e não pensem que isto se refere às pessoas que não vivem um roteiro amoroso. Trata-se, na maioria das vezes, do próprio sentimento de solidão e isolamento em casais ou pessoas que vivem longas relações.
Estas “falas” são muitas vezes permeadas de uma sensação de que algo se perdeu ao longo de uma história vivida a dois. Será que de fato vivemos com alguém e conseguimos sempre compartir pensamentos, medos, esperanças e sobretudo silêncios? Às vezes, estes são vividos como uma sensação de abandono, ou de percepção de que não se é mais um casal. Os silêncios muitas vezes revelam aquilo que não pode ser dito: os segredos da intimidade.
Não existe nada mais incômodo do que estarmos em um restaurante e ficarmos mudos, em companhia de nossos parceiros (acho que todos com mais de 40 anos já passaram por esta experiência). Entre você e a pessoa existe um prato de comida, às vezes um vinho que não pode ser brindado e uma sensação de que o "script" não deu certo.
Aprendemos que a vida a dois é jeito mais saudável de passar a vida, e que é importante mantermos isto – ou seja, esta ilusão-relação a qualquer custo. E, em nome de termos alguém, sermos parte de um casal, vivemos muitas vezes o sentimento de solidão e desamparo.
Este sentimento é básico e constituinte de todo ser humano. Nascemos num estado de carência, e vamos ao longo de nossa existência procurando supri-la – a princípio, com nossa mãe. Ao longo da existência, tentamos repetir este padrão na busca de pessoas, amigos e amores que possam suprir este sentimento que sempre nos acompanhará. Não somos completos e, na medida em que vamo-nos desenvolvendo emocionalmente, vamos percebendo que “o outro” também tem suas limitações e não consegue dar conta incondicional de nossos desejos.
A busca de uma mulher-mãe ou marido-pai acaba muitas vezes por deixar rastros incapazes de suprir este desejo. Acabamos por perceber, geralmente na maturidade, que nem sempre (ou melhor, nunca) é possível conseguir isso do outro.
Uma das lições importantes do processo da maturidade seria o resgate de partes de nossos desejos e a capacidade de estarmos só, embora isto não necessariamente signifique solidão. Estarmos acompanhados por nosso mundo interno, o que permite não nos sentirmos tão à mercê do amor e aprovação do outro.
Aprender a dar um espaço entre mim e o outro permite que se estabeleça uma nova forma de comunicação, mesmo que em alguns momentos o som do silêncio se faça presente. É preciso aprender a ouvir as batidas do nosso coração e o que ele nos diz.


Enviado por Rosani Gomes do blog Fragmentos de Uma Alma Perfumada (

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O JUGO DO MUNDO


"Porque o meu jugo é suave e meu fardo é leve" (Jesus)
Diante das dificuldades que a vida nos apresenta, temos por vezes, vontade de sumir, buscar uma saída a qualquer custo e caímos nas armadilhas do "jugo do mundo".
Como o que se envolve em dificuldades financeiras e busca as "facilidades da agiotagem", ou envolve-se com o crime.
Como a mulher que engravida e consegue mil desculpas para o aborto.
Como o doente de doença grave ou terminal que busca no suicídio ou na eutanásia, a fuga do problema.
Como a pessoa que sofre uma "traição" e resolve dar o "troco" com a mesma moeda.
Como quem abandona os pais idosos em um asilo querendo acreditar ser o "melhor" para eles.
Como quem abandona seu animal de estimação nas ruas, ou aquele que se julga ofendido e nunca mais fala com um parente que nem teve tempo de se explicar.
Como quem cultiva o ódio por outra pessoa, por se julgar uma vítima infeliz.
Como aquele que se julga injustiçado pela sociedade e planeja todos os dias, uma forma de vingança.
Pobres cegos, pobres sofredores...
Atitudes que parecem corretas ao mundo que ainda prefere a velha lei de Talião; olho por olho, dente por dente...
Enquanto a voz de Jesus ainda ecoa pelos tempos: Perdoai setenta vezes sete a quem te ofendeu.
Pois suportando o jugo de Jesus, a futura mamãe, que contra tudo e contra todos, resolve ter o seu filho, tem ali o amparo na velhice e conhece o maior amor que é possível na face da Terra, o amor filial.
O endividado que aprende com seus próprios erros, descobre a humildade e a capacidade de transformar problemas em soluções.
O doente terminal, suportando a dor, recebe dos familiares e amigos o amor que balsamiza as feridas, descobre no leito o carinho dos que realmente o amam até a libertação natural do espírito da carne. Deixa saudades eternas...
E assim, cada um que aceita as provas que a vida traz, amparado pela lição sublime do Mestre, encontra forças, por vezes inexplicáveis para os homens de pouca fé, que levam pessoas a sairem de situações terríveis para a vitória incontestável dos que esperam em Cristo.
Antes de aceitar os conselhos do mundo, ouça Jesus falando ao seu coração: "Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente" (Jo 10, 10)
Não caia nas tentações das "facilidades do mundo", levante a cabeça e persista na luta diária, com fé, esperança e amor.
A vitória já é sua!


Enviado por Jorge do blog Nectan Reflexões (http://nectantaurus.blogspot.com/)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O QUE FAZER?


... Quando nos sentimos nas delicadas raias da emoção... numa entrega nunca antes sonhada... onde tudo flui com uma capacidade maior a que podemos intervir ou ousar explicar.
Quando tudo nos impulsiona a descobrir nas entrelinhas e nos silêncios o que enigmaticamente se faz conhecer.
Mas... que foge ao nosso entendimento. Que não tem explicação, que entra nos nossos sonhos mais indevidos, que se apresenta como armadilhas do destino. Que vem mansinho... contornando... abraçando... arrepiando a alma. Mas que chega pulsante feito enchente, perdido entre o querer e não querer saber. Enigmático. Absoluto. Repentino bem-querer.

[...]

E sem que se soubessem quem, nem por que... declaramo-nos aturdidos, mas entregues. Mergulhamos em sensações, inseguranças e espantos. Atraídos em tão vôo rasante. Estranhamente mais unidos.
Percebíamos como feitos e perfeitos um para o outro.

[...]

Apenas decidiram viver o que nem sabiam que pudessem viver. Sentimentos móveis, paixão, alegrias fugidias, amores (cor)respondidos.... ou quem sabe talvez, a maior loucura de suas vidas! Nesse viver e sonhar, desimporta. De olhos fechados, há um rio a correr e além do mais, certas emoções fogem-nos às explicações concretas e são exatamente nestas, que perduram sempre a nossa infinita condição de voar e sonhar.

São emoções líquidas reelaborando uma nova ordem em viver e querer viver um sonho. Resta-nos beber!

Enviado por Rosani Gomes do blog Fragmentos de Uma Alma Perfumada (
http://rosani22.blogspot.com/)

quarta-feira, 7 de julho de 2010

QUATRO LEIS DA ESPIRITUALIDADE


Na Índia, são ensinadas as "Quatro Leis da Espiritualidade"
A primeira diz:
"A pessoa que vem é a pessoa certa". Significando que ninguém entra em nossas vidas por acaso, todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, há algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.
A segunda lei diz:
"O que aconteceu? A única coisa que poderia ter acontecido".
Nada, absolutamente nada que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum "se eu tivesse feito tal coisa ..., aconteceu que um outro ...". Não! O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e aconteceu para nós aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.
A terceira diz:
“Toda vez que você iniciar é o momento certo". Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que a coisas acontecem.
E a quarta e última:"Quando algo termina, ele termina". Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução, por isso é melhor sair, seguir em frente e se enriquecer da experiência. Acho que não é por acaso que estão lendo isto, se este texto vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai sempre no lugar errado!
Viva bem o amor com toda a tua alma e seja extremamente feliz!

Enviado por Rosani do blog Fragmentos de uma alma perfumada (http://rosani22.blogspot.com/)

terça-feira, 6 de julho de 2010

METÁFORAS


As metáforas, conforme certa vez definiu um poeta, são pontes poéticas que o amor constrói, e que fazem ligação entre coisas e conceitos.
As Escrituras Sagradas das diferentes tradições religiosas não raramente lançam mão de metáforas para tornar mais claro o entendimento das verdades do mundo espiritual.
Metáforas – pontes poéticas que o amor constrói e que fazem ligação entre coisas e conceitos.
E dentre as metáforas poéticas que os versos sagrados utilizam, uma das mais belas é uma passagem dos textos da Fé Bahá’í, que compara o corpo físico a uma gaiola, e o espírito a uma ave que nela habita.
“Imaginar que o espírito pereça ao morrer o corpo, é como imaginar que o pássaro morra ao quebrar-se a gaiola.”
“Nosso corpo é apenas a gaiola, enquanto o espírito é o pássaro. Nada tem o pássaro que recear, porém, com a destruição da gaiola.”
A morte física – um mergulho no infinito, a hora de voar...
O suave vôo das aves é uma metáfora visual a nos sussurrar que a alma é livre das limitações impostas pela matéria.
Uma metáfora visual e poética que se revela aos que se dispõem a enxergar além do que os olhos podem...
E ao deslizar pelo céu, as aves nos recordam dos nossos entes queridos que já partiram.
Todos os que deixaram para trás este mundo de provações e caminhadas, sonos e vigílias, noites e dias, esperanças...
E as aves nos recordam ainda que em breve também chegará a nossa hora de voar.
Da força das asas depende a altura a que se pode chegar...
O corpo, frágil argila, sofre os efeitos do tempo.
A alma, puro sopro, é eterna.
Aproveitar os nossos breves e incertos dias para alimentar a nossa alma com coisas boas.
Uma dieta espiritual farta de Amor e Bondade, Caridade, Pureza, Compaixão, Perdão e Justiça. Virtudes, Gratidão, Bem-Aventuranças.
De modo que, quando a hora derradeira bater à nossa porta, possamos voar com asas limpas e puras até as mais sublimes alturas.

Enviada por Rosani do blog Fragmentos de uma alma perfumada (http://rosani22.blogspot.com/)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A COISA MAIS LINDA DE TODAS AS COISAS


Envelhecer é o único meio de viver muito tempo.
A idade madura é aquela na qual ainda se é jovem, porém com muito mais esforço.
O que mais me atormenta em relação às tolices de minha juventude, não é havê-las cometido... é sim não poder voltar a cometê-las.
Envelhecer é passar da paixão para a compaixão.
Muitas pessoas não chegam nos oitenta porque perdem muito tempo tentando ficar nos quarenta.
Aos vinte anos reina o desejo, aos trinta reina a razão, aos quarenta o juízo.
O que não é belo aos vinte, forte aos trinta, rico aos quarenta, nem sábio aos cinqüenta, nunca será nem belo, nem forte, nem rico, nem sábio…
Quando se passa dos sessenta são poucas as coisas que nos parecem absurdas.
Os jovens pensam que os velhos são bobos; os velhos sabem que os jovens o são.
A maturidade do homem é voltar a encontrar a serenidade como aquela que se usufruía quando se era menino.
Nada passa mais depressa que os anos.
Quando era jovem dizia: “verás quando tiver cinqüenta anos”. Tenho cinqüenta anos e não estou vendo nada.
Nos olhos dos jovens arde a chama, nos olhos dos velhos brilha a luz.
A iniciativa da juventude vale tanto quanto a experiência dos velhos.
Sempre há um menino em todos os homens.
A cada idade lhe cai bem uma conduta diferente.
Os jovens andam em grupo, os adultos em pares e os velhos andam sós.
Feliz é quem foi jovem em sua juventude e feliz é quem foi sábio em sua velhice.
Todos desejamos chegar à velhice e todos negamos que tenhamos chegado.
Não entendo isso dos anos: que, todavia, é bom vivê-los, não tê-los…

domingo, 4 de julho de 2010

VIDA E FUTEBOL


Eu gostaria que sua vida fosse como um bom jogo de futebol!
Que você possa driblar todas as tristezas e matar no peito todas as angústias.
Que você possa mostrar cartão amarelo para a mentira e a falsidade.
Mostrar cartão vermelho com coragem, para os seus medos.
Que você possa mandar pra lateral, pessoas que são falsas e se tiver uma derrota, que te sirva de lição, sem deixar revolta.
Que você possa chutar para escanteio as más amizades e não cometer nenhuma falta com seus adversários ou amigos.
Que você possa ter força e coragem no ataque para seguir em frente e ter na defesa, calma e simplicidade para que não te machuquem.
Que você possa fazer belíssimos gols, conquistar e comemorar verdadeiras e leais amizades.
E que possa jogar bem, realizar e ser verdadeiro(a) campeão(ã) na vida.
Mas principalmente, que você possa fazer lindas jogadas de paz e amor e comemorar muito!
Porque os verdadeiros e leais amigos, com certeza, estarão na arquibancada te aplaudindo muito!
Eu estou na platéia da vida torcendo pra você fazer belíssimos gols e vencer sempre!
45 min, 2º tempo – Fim
Até o próximo jogo !

sábado, 3 de julho de 2010

LIÇÃO DO RATINHO


Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!
A galinha disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até ao porco e disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações...
O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:
- O que? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira...
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro levou a esposa imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal (matou a galinha).
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la...
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Moral da História:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre o risco. O problema de um, é problema de todos!

Nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

FELICIDADE


Passamos a vida em busca da felicidade. Procurando o tesouro escondido. Corremos de um lado para outro esperando descobrir a chave da felicidade.
Esperamos que tudo que nos preocupa se resolva num passe de mágica. E achamos que a vida seria tão diferente, se pelo menos fôssemos felizes.
E, assim, uns fogem de casa para serem felizes. Outros fogem para casa em busca da felicidade. Uns se casam pensando em serem felizes. Outros se divorciam para serem felizes.
Uns desejam viver sozinhos para serem felizes. Outros desejam possuir uma grande família, a fim de serem felizes.
Uns fazem viagens caríssimas buscando serem felizes. Analisando roteiros, escolhem os melhores hotéis, os pontos turísticos mais invejados para visitar.
Outros, trabalham além do normal buscando a felicidade. Fazem horas extras, inventam treinamentos e mais treinamentos para encher sempre mais os seus dias com compromissos profissionais.
Uns desejam ser profissionais liberais para comandar a sua própria vida e poderem ser felizes. Outros desejam ser empregados para ter a certeza do salário no final do mês e, assim, poderem ser felizes.
Outros, ainda, desejam trabalhar por comissão, assegurando que o seu esforço se transforme em melhor remuneração e assim serem felizes.
É uma busca infinita. Anos desperdiçados. Nunca a lua está ao alcance da mão. Nunca o fruto está maduro. Nunca o carinho recebido é suficiente.
Sombras, lágrimas. Nunca estamos satisfeitos.
Mas, há uma forma melhor de viver! A partir do momento em que decidimos ser felizes, nossa busca da felicidade chegou ao fim.
É que percebemos que a felicidade não está na riqueza material, na casa nova, no carro novo, naquela carreira, naquela pessoa.
E jamais está à venda. Quando não conseguimos achar satisfação dentro de nós mesmos, é inútil procurar em outra parte.
Sempre que dependemos de fatores externos para ter alegria, estamos fadados à decepção. A felicidade não se encontra nas coisas exteriores.
A felicidade consiste na satisfação com o que temos e com o que não temos. Poucas coisas são necessárias para fazer o homem sábio feliz, ao mesmo tempo em que nenhuma fortuna satisfaz a um inconformado.
As necessidades de cada um de nós são poucas. Enquanto nós tivermos algo a fazer, alguém para amar, alguma coisa para esperar, seremos felizes.
Tenhamos certeza: a única fonte de felicidade está dentro de nós, e deve ser repartida. Repartir nossas alegrias é como espalhar perfume sobre os outros; sempre algumas gotas acabam caindo sobre nós mesmos.
Na incerteza do amanhã aproveite hoje para ser feliz.
Se chover, seja feliz com a chuva que molha os campos, varre as ruas e limpa a atmosfera. Se fizer sol, aproveite o calor. Se houve flores em seu jardim, aproveite o perfume. Se tudo estiver seco, aproveite para colocar as mãos na terra, plantar sementes e aguardar a floração. Se tiver amigos, aproveite para bater um papo, troque idéias e seja feliz com a felicidade deles. Se não tiver amigos, aproveite para conquistar ao menos um.
Aproveite o dia de hoje para ser feliz!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

DRIBLANDO A ADVERSIDADE


A capacidade do ser humano de superar adversidades é inacreditável. E certos exemplos nos levam a acreditar que o ser humano não descobriu tudo de que é capaz. Também nos servem de exemplos para nossas próprias vidas. Um desses é o pianista João Carlos Martins.
Começou a estudar piano aos 8 anos de idade. Após 9 meses de aula vencia, com louvor, o concurso da Sociedade Bach de São Paulo. Um prodígio. Rapidamente ele desenvolveu uma carreira de pianista internacional. Tocou nas principais salas de concerto do mundo.
Dedicou-se à obra de Bach. No auge da fama, sofreu um grande revés. Jogando futebol, sua outra paixão além da música, caiu sobre o próprio braço. O acidente o privou dos movimentos da mão. Para qualquer pessoa, uma tragédia.
Para ele, um desastre total. Mas não se deu por vencido. Submeteu-se a cirurgias, dolorosas sessões de fisioterapia, injeções na palma da mão. E voltou ao piano e às melhores salas de concerto. Com dor e com paixão.

Mas a persistência de Martins voltaria a ser testada. Anos depois, vítima de um assalto na Bulgária, foi violentamente agredido. Como conseqüência, teve afetado o movimento de ambas as mãos. Para recuperar as suas ferramentas de trabalho, voltou às salas de cirurgia e à fisioterapia.
Conseguiu voltar ao amado piano mais uma vez. Finalmente, em 2002, a seqüela das lesões venceu. A paralisia definitivamente dominou suas duas mãos. Era o fim de um pianista. Afastou-se do piano, não da sua grande paixão, a música.
Aos 63 anos de idade, ele foi estudar regência. Dois anos depois, regeu a Orquestra Inglesa de Câmara, em Londres. Em um concerto, em São Paulo, surpreendeu outra vez. Regeu o Nona Sinfonia de Beethoven, totalmente de cor. Ele precisou decorar todas as notas da obra por ser incapaz de virar a página da partitura. A platéia rompeu em aplausos.
Mas João Carlos Martins ainda tinha mais uma surpresa para o público naquela noite. Pediu que subissem um piano pelo elevador do palco. E, com apenas três dedos que lhe restaram, ele tocou uma peça de Bach. A Ária da Quarta Corda foi originalmente escrita para violino. É uma peça musical em que o violinista usa apenas a corda sol para executar a bela melodia. Bom, Martins a executou ao piano com três dedos. E, embora não fosse a sua intenção, a impressão que ficou no ar é que todos os presentes se sentiram muito pequenos ante a grandeza de João Carlos Martins.
Como Martins, existem muitos exemplos. Criaturas que têm danificado seu instrumento de trabalho e dão a volta por cima, não se entregando à adversidade. Recordamos de Beethoven, compositor, perdendo a audição e, nem por isso deixando de compor. De Helen Keller, cega, surda, muda se tornando a primeira pessoa com tripla deficiência a conseguir um título universitário. Tornou-se oradora, porta-voz dos deficientes, escritora.
Pense nisso e não se deixe jamais abater porque a adversidade o abraça. Pense: você a pode vencer. Vença-a.