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sábado, 30 de abril de 2011

MORTE COLETIVA



Diante de tantas catástrofes ocorridas nos últimos tempos, publicamos abaixo, um texto elaborado por Hélio Cruz, baseado em estudos diversos. A morte é um dos problemas mais difíceis de ser enfrentado, pois é sempre vista como mistério. Todos nós temos compromissos de reajuste perante a Lei que rege o Universo.Prezados irmãos e amigos, não pretendo com essa mensagem modificar o pensamento das pessoas. Apenas estou passando uma informação, demonstrando a minha crença, a minha verdade. Cabe a cada indivíduo a escolha de como quer entender as coisas, como quer viver a sua vida, e quais os métodos que quer utilizar para suas colheitas.
Por que tantos morrem juntos em desastres? Haverá explicação para tantas ocorrências “aparentemente inexplicáveis”?
Para os que professam determinadas religiões, é impossível compreender o sentido divino dessas tragédias, porque acreditam piamente que o homem vive na Terra uma vez somente. Agora, para aqueles que admitem que já viveram antes, fica mais fácil.
As grandes comoções que ocorrem na vida material trazem sempre enormes indagações e dúvidas por parte daqueles que ainda não adquiriram conhecimentos das verdades evangélicas a respeito da “Lei de Causa e Efeito” e das vidas sucessivas. Por este motivo, em determinados momentos de confusão mental e de dúvidas terríveis, as criaturas chegam a questionar o próprio Criador: Por que permitiu uma coisa dessas?
Esses acontecimentos, chamados catastróficos, como por exemplo, acidentes aéreos, marítimos, rodoviários, ferroviários e, hoje em dia, até por ato terrorista, que ocorrem com grupos de pessoas, muitas delas sem se conhecerem sequer, com famílias inteiras, em toda uma cidade ou até em uma nação, não são determinados por Deus, por terem essas pessoas infringido Suas leis, nem obra do acaso. Na realidade, todas essas pessoas atingidas estão marcadas, nos registros da espiritualidade, para participarem dessas desencarnações coletivas.
Se analisarmos esses fatos unicamente pelas causas humanas, poder-se-ia chegar à conclusão da má sorte de se estar exatamente naquele lugar e naquele momento. Entretanto, quando se expande esta compreensão e nela se agrega a lei de causa e efeito e o princípio das vidas sucessivas, o cenário começa a fazer sentido.
O próprio Cristo não nos ensinou que quem com ferro fere, com ferro será ferido? Dentro desse raciocínio legitimamente cristão, quem, em conjunto com outras pessoas, agrediu o próximo não teria que pagar em conjunto?
Então, podemos entender que nessas mortes coletivas há um encontro marcado desses Espíritos, que foram protagonistas de equívocos de comportamento, e na atual estada na Terra estão zerando as suas pendências.
Toda ação que praticamos, boa ou má, recebemos de volta. Nosso passado determina o nosso presente, ou seja, o que temos hoje é reflexo direto do nosso ontem. Se o raciocínio vale na escala individual, por que não valeria também para a escala coletiva?
Na provação coletiva, dá-se a convocação dos Espíritos encarnados, participantes do mesmo delito, ou seja, de ações gravíssimas praticadas num pretérito longínquo, tais como: As Cruzadas, a Inquisição, as Guerras e similares, isto é, uma gama de violências e absurdos. Em que todos os participantes só se livram das dívidas quitando-as.
Mas por que só agora? Perguntarão. É que somos Espíritos milenares e, por este motivo, vamos adiando por várias encarnações a expiação necessária e imprescindível para a reparação de nossos atos danosos. Mas, por não haver mais condições de protelar tal decisão, chega o momento para muitos desses devedores.
O interessante é que o próprio Espírito assume, antes de reencarnar, esse compromisso com o propósito de resgatar esses velhos débitos.
No livro Ação e Reação, André Luiz afirma esse fato: “Nós mesmos é que criamos o carma e este gera o determinismo”.
Porém, esses Espíritos presos na teia de suas construções infelizes e que sucumbem não ficam desamparados.
A Espiritualidade superior, possuindo o conhecimento prévio desses fatos, providencia equipes de socorro para a assistência a esses Espíritos que irão adentrar no plano espiritual.
É importante saber que, mesmo que o desencarne coletivo ocorra identicamente para todos, individualmente, a situação dos traumas e do despertar no outro plano dependerá da evolução de cada um.
Desse modo, a Providência Divina ampara àqueles que assumiram tais resgates aflitivos e, por outro lado, ampara os que não vão fazer parte desse processo coletivo.
Quem não deve não paga! Diz o ditado popular. E é por isso que muitos perdem o avião, o trem, o ônibus que se acidentaria dali a pouco, enquanto outros viajam nesses meios de locomoção inesperadamente.
Segundo um ensinamento evangélico, “Não cai uma só folha da árvore sem que Deus saiba”.
E, com toda certeza, as mortes coletivas não são fatalidades nem obras do acaso.
Muita paz!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

ALÉM DO QUE PODEMOS CARREGAR




Ouvimos, como motivação ou intenção de consolo, talvez mesmo um pequeno raio de esperança, que Deus não nos dá a carga além da que podemos carregar.
É assim que suportamos, passo a passo, os fardos que chegam a nós e as misérias que ouvimos, previstas há séculos, às quais recebemos sempre como algo surpreendentemente novo e assustador.
Não sabemos como vai ser o amanhã, mas nós somos cabeças nuas e sujeitas ao que vier.
Não estamos preparados para a dor e desolação e jamais estaremos.
Pés calejados não suportam melhor os calçados apertados. É assim que, mesmo “preparados” mal suportamos as cargas e com lágrimas as carregamos.
Sobrevivemos a elas e os que não sobrevivem é porque os limites foram atingidos. Se a dor vence a força é porque a paz estava no descanso eterno.
Compreendemos mal essas verdades; vivemos mal essas verdades e se não aceitamos, aprendemos o que significa a resignação.
Grandes tragédias sempre existiram. Guerras, enchentes, terremotos, pragas e pestes, cidades inteiras destruídas já são citadas no Antigo Testamento... o que é diferente nos dias atuais são os meios de comunicação que tornam tudo imediatamente acessível, aos ouvidos e olhos. Se não sabemos, não sofremos; se não sabemos e não vemos, sofremos menos.
Nosso amor a Deus não pode ser condicional ao que vivemos, porque o amor dEle é condicional ao que oferecemos.
Isso não é uma palavra de consolo, nem uma pequena luz de esperança para o dia de amanhã, mas uma verdade que nos conduzirá aos sentimentos de paz e à vida eterna.
Se as cargas são por demais pesadas e aparentemente insuportáveis e continuamos de pé é que ainda temos um caminho pela frente, para viver e estender a mão aos que carregam cruzes mais pesadas que as nossas.

Texto enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil e foi aqui postado por ser pertinente à proposta do Arca.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O SABER FEMININO



“Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida removendo pedras e plantando flores”.
Cora Coralina, poetisa“Há dois tipos de pessoas: as que fazem as coisas e as que ficam com os louros. Procure ficar no primeiro grupo: há menos competição lá”.
Indira Gandhi, estadista“Aprendi com as primaveras a me deixar cortar e voltar inteira”.
Cecília Meireles, poetisa“Amor é como mercúrio na mão. Deixe a mão aberta e ele permanecerá; agarre-o firme e ele escapará”.
Dorothy Parker, escritora“Você não pode escolher como vai morrer ou quando. Você só pode decidir como viver para que não tenha sido em vão.”
Joan Baez, cantora“Dai-me, Senhor, a perseverança das ondas do mar, que fazem de cada recuo um ponto de partida para um novo avanço”.
Gabriela Mistral, poetisaNão tenho tempo de desfraldar outra bandeira que não seja a da compreensão, do encontro e do entendimento entre as pessoas”.
Elis Regina, cantora“Quando nada é certo, tudo é possível”.
Margareth Drabble, escritora“Quem não sabe chorar de todo o coração também não sabe rir”.
Golda Meir, estadista“Nada na vida deve ser temido, somente compreendido. Agora é hora de compreender mais para temer menos”.
Marie Curie, física“Quando precisar que algo seja dito, chame um homem. Quando quiser que algo seja feito, chame uma mulher.”
Margareth Thatcher, estadista“Vamos! Corra a fazer alguma obra de caridade!”
Santa Terezinha, quando notava“Ri alegremente e o mundo rirá contigo; chora e chorarás sozinho. Esta velha e boa Terra precisa pedir emprestada qualquer alegria, porquanto já tem aborrecimentos de sobra.”
Ella Wilcox, poetisa“Amor não tem nada a ver com o que esperas conseguir, apenas com o que esperas dar; quer dizer, tudo.”
Katharine Hepburn“O fanático é um homem com os dois pés plantados firmemente nas nuvens.”
Eleanor Roosevelt“Quando uma porta da felicidade se fecha, outra se abre. Muitas vezes ficamos tanto tempo olhando para a porta fechada que não vemos a que se abriu.”
Helen Keller
“O futuro não nos traz nem nos dá nada. Nós é que, para construí-lo, devemos dar-lhe tudo”.
Simone Weil, filósofa e ativista
“Não devemos permitir que alguém se afaste de nós sem sentir-se melhor e mais feliz.”
Madre Teresa de Calcutá

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O QUE ESTÁ NO OUTRO ESTÁ EM MIM?




Muitas pessoas ficam agarradas nesse conceito do "o que está no outro está em mim" e usam como um "chavão". Não é assim, e é importante não aceitar isso dessa maneira, assim como a questão da "responsabilidade".
O que está no outro e também está em você são memórias julgadoras. Você não tem necessariamente em você o mesmo padrão de comportamento. Se você repara que a pessoa está mentindo para você, ou é infiel, ou trapaceia, isso não significa que você tem esse padrão de comportamento em você.
O que há a ser limpo é o "eu" que julga. É ele também que atrai aquele tipo de pessoa ou evento para sua vida, pois é como se justifica sua identidade, geralmente de "vítima". Limpando isso você passa a ter uma experiência melhor, sem esses sentimentos de ser prejudicado, explorado ou violado.
A responsabilidade está em não permitir mais a permanência do padrão julgador. Ao contrário do que opinam e afirmam alguns, os "terroristas", os "malfeitores", etc., não estão dentro de você. Se libere disso. A sua responsabilidade é simplesmente pedir a limpeza dos programas/memórias que julgam os "terroristas", os "malfeitores", etc.

Texto enviado por Alzira do Bloguinho da Zizi e foi aqui postado por ser pertinente à proposta do Arca.

terça-feira, 26 de abril de 2011

NÃO PERCA TEMPO



As malquerenças, as discussões, os desentendimentos não merecem ocupar o seu tempo.
Se perde tempo com essas coisas, você fere o seu íntimo e põe nele uma infelicidade que prejudica o jeito bom de viver.
Conserve o coração em paz.
Se as contrariedades se avolumam, use as reservas de equilíbrio e sobriedade, e restitua o bem-estar o mais rápido possível.
Não perca seu precioso tempo.
Ele deve ser utilizado para coisas boas.
Entre os caminhos que se apresentem, escolha o que não fere você nem os outros.
O seu amor chama para você o amor dos outros e da vida.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

INSPIRAÇÕES




Investir os valores do tempo em palavras de pessimismo é o mesmo que injetar venenoso entorpecente no espírito de quem ouve.
Felicidade é como qualquer recurso que só adquire valor quando em circulação em benefício de todos.
Protege o próprio lar contra a perturbação e a desarmonia, mas, se a tua ação não surte efeito, aceita a casa em que vives por tua escola de regeneração e amor.
Educa o parente difícil como puderes. Entretanto, se esse mesmo familiar prossegue difícil, abraça-o, tal qual é, para que aprendas tolerância e humildade.
Se a nossa agressividade é suscetível de exageros, aprendamos a corrigi-la, para que não venhamos a desencadear explosões de azedume ou de cólera naqueles que amamos.
Não adquiras compromissos acima das próprias forças e nem assumas débitos para os quais não estejas dispondo das possibilidades de resgatar.
Não disputes posição de evidência onde muitos obedecem.
Não procures, a teu favor, privilégios inacessíveis a teu irmão.
Serve sempre, ainda que seja pouco, porquanto muito pior que servir pouco é não ter utilidade para ninguém.
Indispensável não esquecer que podes auxiliar a ti mesmo através do amparo que dispenses aos outros.

Texto enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil e foi aqui postado por ser pertinente à proposta do Arca.

domingo, 24 de abril de 2011

O ENTARDECER DA VIDA



O sol se despedia do Império Tré.
O vassalo caminhava ao lado da anciã do moinho amarelo.
Iam conversando sobre a vida.
- O que mais lhe agrada na vida, senhora?
A velhinha do moinho amarelo, olhando o ocaso,distraída, respondeu:
- O entardecer...
Surpreso, o vassalo perguntou:
- Não prefere o amanhecer? Não há coisa mais bela que o nascimento do sol, atrás das verdes colinas de Tré. Eu prefiro o amanhecer!
A anciã colocou no chão a cesta de espigas que levava em suas mãos enrugadas.
Dirigindo-se ao vassalo, com voz doce e conciliadora, disse:
- O amanhecer é belo, sim. Mas o pôr-do-sol me agrada mais.
São momentos que me fazem refletir, pensar muito... São momentos que dizem coisas de mim mesma...
- Coisas? De ti mesma? – perguntou o vassalo.
Não sabia o que a velhinha queria dizer com aquela frase.
Antes de fechar a porta do moinho amarelo, a anciã acrescentou:
- Claro. A vida é como um amanhecer, para um jovem como tu. Para os anciãos, como eu, é um belo entardecer. O que no início é bonito, ao final chega a ser plenamente belo.
Por isso prefiro o entardecer...
- Veja!
A anciã apontou sua mão para o horizonte.
O sol se ocultou e uma cálida cor rosada se estendeu por todo o Império de Tré.
E o vassalo guardou silêncio, deslumbrado ante tanta beleza.
A vida é como um instante que passa e não volta.
Começa como um fresco amanhecer, e como um sereno entardecer nos deixa.
Depende de nós que o sol de nossa vida, quando se despeça do céu chamado “história”, enfeite com lindas cores a sua despedida.
Cores que sejam bonitas recordações que guardarão de nós as pessoas que viveram ao nosso lado.


Enviado por Jorge do blog Nectan Reflexões

sábado, 23 de abril de 2011

FERIDAS DA ALMA



Feridas na alma são aquelas que doem mesmo quando não vemos mais o machucado; quando o que causou a ferida não está mais presente e, portanto, no silêncio da noite voltam e incomodam.
Às vezes impedem o sono. E doem... dói o peito, doem os olhos, dói o coração...
São aquelas causadas na infância por abusos, desamor, indiferenças, incompreensão. Ou causadas pela perda irreparável de alguém que era especial na vida da gente. Ou pela mágoa causada por traições de pessoas nas quais depositávamos toda a nossa confiança.
Todos os anos possíveis gastos em terapia podem até amenizar o sentimento doloroso, mas não apagar. O tempo também não apaga. Mesmo se a memória procura mil facetas de “esquecer”, há sempre aquele dia em que um fato ou qualquer outra coisa pode trazer tudo à tona.
Infelizmente, as centenas de mensagens de auto-ajuda também não conseguem curar esse tipo de doença que consome a alma. Remédios são inúteis, quando não prejudiciais mesmo.
E então? Estamos condenados a viver o resto das nossas vidas carregando essa “bola” acorrentada nos pés, como prisioneiros condenados?
Não necessariamente...
O primeiro grande passo é a vontade de se curar. Sem isso, nada feito. Ninguém pode fazer por nós o que não desejamos nós mesmos.
Sabe-se que mesmo fisicamente uma pessoa não pode curar-se sem que haja uma íntima vontade e desejo de se estar curado. Não são os médicos que fazem milagres, eles fazem a parte deles.
Mas o maior trabalho fica por conta da própria pessoa.
Depois... só há um meio de apagar essas cicatrizes que se abrem com freqüência: entregar, inteiramente, nossos males nas mãos dAquele que “verdadeiramente tomou sobre si todas as nossas dores”.
Ainda assim não é fácil, pois para entregarmos é necessário tirar uma parte da gente e se desligar dela. E o ser humano não está preparado para isso. Não que ele não queira, mas porque não é mesmo fácil.
É necessário uma enorme força de vontade e um amor profundo por si mesmo e por aqueles que nos amam e querem que estejamos bem.
É necessário tentar esquecer uma página do livro da própria vida, rasgá-la, queimá-la. E depois, é preciso aprender a viver sem essa parte, viver uma vida nova e diferente.
É realmente difícil... mas possível! E possível somente se a própria pessoa se dispõe a isso. É algo pessoal, muito pessoal... pessoal, entre Deus e nós...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

UM DIA



Um dia, eu perdoei meu inimigo e fui forte...
No outro, eu pedi perdão e fui grande.
Um dia, mostrei minhas razões e fui eloqüente...
No outro, ouvi meu próximo e fui humano.
Um dia, lutei pela minha causa e fui bravo...
No outro, lutei pela causa alheia e fui gente.
Um dia, batalhei pelo que queria e fui perseverante...
No outro, dividi o pão e fui rico.
Um dia, recebi aplausos e fui admirado...
No outro, fiz o bem em silêncio e os anjos me aplaudiram.
Um dia, usei a inteligência e fui respeitado...
No outro, usei o coração e fui amado.
Quando me dei conta, minha vida mudou, quando mudei minhas atitudes diante da vida e dos fatos.

Texto enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil e foi aqui postado por ser pertinente à proposta do Arca.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

COR E SABOR



Quando exauri os meus questionamentos internos, ouvi a voz aflita dos meus iguais:
“Estou exausto de tanta mesmice!!!”.
Olhei ao redor e o que vi foi um mar sem fim, um azul de entontecer os olhos,
tanta luz de arrebatar a alma, e conchas, e peixes,
e caramujos, e crianças livres em despreocupada alegria.
E o vento me soprou que todo ser humano procura, quer e precisa da “mesmice”.
Mas... vista sob outro prisma:
Que traga a aparente infinitude deste mar.
Que contenha a beleza do azul do céu.
Que inunde da luz plena do que já é completo.
Que permita tempo de ser concha no recolhimento.
Que incentive ser peixe buscando todos os mares.
Que entenda o caramujo e seu lar itinerante.
Que ame o ser criança que perpetua a “mesmice” de ser feliz sem medos.
As respostas estão nas cores do viver.
A felicidade no se deixar colorir.
O sabor da “mesmice” de estar viva e ser grata ao Criador!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

ANTIGO CONSELHO CHINÊS


Era uma vez un camponês chinês, muito pobre mas sábio, que trabalhava a terra duramente com o seu filho. Um dia o filho disse-lhe: "Pai, que desgraça, o nosso cavalo fugiu."
Porque lhe chamas desgraça? Respondeu o pai. Veremos o que nos trás o tempo.
Passados alguns dias o cavalo regressou acompanhado de uma linda égua selvagem. Pai, que sorte, exclamou o rapaz. O nosso cavalo trouxe outro cavalo.
Porque lhe chamas sorte? Respondeu o pai. Veremos o que nos trás o tempo.
Uns dias depois o rapaz quis montar o cavalo novo mas este, não acostumado à sela, encabritou-se e deitou-o ao chão.
Na queda, o rapaz partiu uma perna. Pai, que desgraça, parti a perna. O pai, retomando a sua experiência e sabedoria, disse: Porque lhe chamas desgraça? Veremos o que nos trás o tempo.
O rapaz não se convencia da filosofia do pai. Poucos dias depois passaram pela aldeia os enviados do rei à procura de jovens para levar para a guerra. Foram à casa do ancião, viram o jovem debilitado e deixaram-no, seguindo o seu caminho.
O jovem compreendeu então que nunca se deve dar nem a desgraça, nem a fortuna, como absolutas, mas que, para se saber se algo é mau ou bom, é necessário dar tempo ao tempo.


A moral deste Antigo Conselho Chinês é: A vida dá tantas voltas e é tão paradoxal no seu decorrer, que tanto o mau pode vir a ser bom, como o bom pode vir a ser mau. Assim, esperemos o dia de amanhã com alegria e vivamos o de hoje em plenitude.

terça-feira, 19 de abril de 2011

A REGRA DE OURO




Acredito que a melhor maneira de evitar o caos é parar de pensar demais e começar a viver.
Em vez de buscar formas mias adequadas de dizer certas coisas, o melhor é começar a exercitar modos mais tranqüilos e inclusivos de agir.
Se você fizer uma pausa e refletir um pouco, tudo de que qualquer pessoa precisa na verdade, é a regra de ouro: “Trate os outros como gostaria de ser tratado.”
Se ela for colocada em prática diariamente, nos levará aonde quisermos chegar.
Ao estabelecermos nosso objetivo diário, o mais importante é lembrar que Ele está sempre ao nosso lado.
Nós nos saímos bem quando NÃO tentamos caminhar sozinhos.
Por isso, o melhor a fazer é segurar a mão de Deus e, acima de tudo, seguir o que dizem Suas palavras, que podem ser ouvidas por qualquer pessoa que permaneça em silêncio por um momento.
Podemos tornar nosso caminho mais penoso, insistindo em descobrir tudo sozinhos, ou podemos torná-lo menos árduo, aceitando a ajuda que Ele sempre nos oferece.
O caminho mais fácil é também o melhor.


Enviado por Jorge do blog Nectan Reflexões

segunda-feira, 18 de abril de 2011

TRANQUILIDADE



Comece o dia na luz da oração.


O amor de Deus nunca falha.


Aceite qualquer dificuldade sem discutir.


Hoje é o tempo de fazer o melhor.


Trabalhe com alegria.


O preguiçoso, ainda mesmo quando se mostre num pedestal de ouro maciço é um cadáver que pensa.


Faça o bem o quanto possa.


Cada criatura transita entre as próprias criações.


Valorize os minutos.


Tudo volta, com exceção da hora perdida.


Aprenda a obedecer no culto das próprias obrigações.


Se você não acredita na disciplina, observe um carro sem freio.


Estime a simplicidade.


O luxo é o mausoléu dos que se avizinham da morte.


Perdoe sem condições.


Irritar-se é o melhor processo de perder.


Use a gentileza, mas, de modo especial dentro da própria casa.


Experimente atender aos familiares como você trata as visitas.


Em favor de sua paz conserve fidelidade a si mesmo.


Lembre-se de que, no dia do Calvário, a massa aplaudia a causa triunfante dos crucificadores, mas o Cristo solitário e vencido era a causa de Deus.


Texto enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil e foi aqui postado por ser pertinente à proposta do Arca.

domingo, 17 de abril de 2011

AMIZADE



A amizade, depois da sabedoria, é a mais bela dádiva feita aos homens. (François La Rochefoucauld)
Pode ser que um dia deixemos de nos falar. Mas enquanto houver amizade, faremos as pazes de novo. (Albert Einstein)
O amigo deve ser como o dinheiro, cujo valor já conhecemos antes de termos necessidade dele. (Sócrates)
A infelicidade tem isso de bom: faz-nos conhecer os verdadeiros amigos. (Honoré de Balzac)
Como as plantas, a amizade não deve ser muito nem pouco regada. (Carlos Drummond de Andrade)
Dos amores humanos, o menos egoísta, o mais puro e desinteressado é o amor da amizade. (Cícero)
Amigo é a criatura que escuta todas as nossas coisas sem aquela cara que parece estar dizendo: - E eu com isso? (Mário Quintana)
A amizade é uma alma com dois corpos. (Aristóteles)
Um irmão pode não ser um amigo, mas um amigo sempre será um irmão. (Benjamin Franklin)
Repreende o amigo em segredo e elogia-o em público. (Leonardo da Vinci)
A ave constrói o ninho; a aranha constrói a teia; o homem, a amizade. (William Blake)
A verdadeira amizade pode basear-se somente na união de modos de ser semelhantes. (Ludwig Von Beethoven)
A amizade duplica as alegrias e divide as tristezas. (Francis Bacon)

sábado, 16 de abril de 2011

PENSAMENTOS




A Vida me foi dada de graça e junto com ela o que eu realmente preciso para viver. (Geraldo Eustáquio de Souza)
Um maior grau de tranquilidade interior é fruto do crescimento do amor e da compaixão. (Dalai-Lama)
Não há maior riqueza que um corpo saudável e um coração feliz. (provérbio chinês)
Da desordem, encontro a simplicidade. Da discórdia, a harmonia. No centro da dificuldade repousa a oportunidade. (Einstein)
Quando todos os dias ficam iguais, é porque deixamos de perceber as coisas boas que aparecem em nossas vidas. (Paulo Coelho)
Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir. (Sêneca)
A arte de viver consiste em tirar o maior bem do maior mal. (Machado de Assis)
Poucas coisas libertam a alma do ser humano melhor que o riso. (Anônimo)
O pensamento é grande, livre e rápido; é a luz do mundo e a glória mais alta do ser humano. (Bertrand Russel)
Coisa boa ou má não existe; o pensamento humano é o que faz as coisas terem tal ou qual aparência. (Shakespeare)
Os pessimistas são meros espectadores; os otimistas são quem transformam este mundo. (François Guizot)
O espírito se enriquece com aquilo que recebe; o coração com aquilo que dá. (Victor Hugo)
Existem duas fontes perenes de alegria pura: o bem realizado e o dever cumprido. (Eduardo Girão)
Nossa vida chega ao fim quando paramos de dizer as coisas importantes. (Martin L. King)
As pessoas são solitárias porque constroem paredes ao invés de pontes. (Joseph Newton)
Quanto mais eu vivo, mais minha mente atenta para a beleza e as maravilhas do mundo. (John Burroughs)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A SAUDADE FALA PORTUGUÊS


Eu tenho saudades de tudo que marcou a minha vida.


Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades...


Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...


Sinto saudades da minha infância, do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro, do penúltimo e daqueles que ainda vou vir a ter, se Deus quiser...


Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo, lembrando do passado e apostando no futuro...


Sinto saudades do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...


Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei, de quem disse que viria e nem apareceu; de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito, de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.


Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito; daqueles que não tiveram como me dizer adeus; de gente que passou na calçada contrária da minha vida e que só enxerguei de vislumbre; de coisas que eu tive e de outras que não tive mas quis muito ter; de coisas que nem sei que existiram mas que se soubesse, decerto gostaria de experimentar.


Sinto saudades de coisas sérias, de coisas hilariantes, de casos, de experiências...


Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer, dos livros que li e que me fizeram viajar, dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar, das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade.


Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que, não sei aonde, para resgatar alguma coisa que nem sei o que é, e nem onde perdi...


Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades em japonês, em russo, em italiano, em inglês, mas que minha saudade, por eu ter nascido brasileiro, só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.


Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria, espontaneamente, quando estamos desesperados, para contar dinheiro, fazer amor e declarar sentimentos fortes, seja lá em que lugar do mundo estejamos.


Eu acredito que um simples "I miss you", ou seja lá como possamos traduzir saudade em outra língua, nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.


Talvez não exprima, corretamente, a imensa falta que sentimos de coisas ou pessoas queridas. E é por isso que eu tenho mais saudades...


Porque encontrei uma palavra para usar todas as vezes em que sinto este aperto no peito, meio nostálgico, meio gostoso, mas que funciona melhor do que um sinal vital quando se quer falar de vida e de sentimentos.


Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis, de que amamos muito do que tivemos e lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo da nossa existência...


Sentir saudade é sinal de que se está vivo...






Texto enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil e foi aqui postado por ser pertinente à proposta do Arca.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

QUEM SABE AMANHÃ?




Talvez amanhã eu não mais esteja aqui. Nada me garante que estarei e tudo o que houve ontem, agora está no passado. Não posso prever o futuro, nem posso mudar o que passou. Só tenho o momento presente. Devo usá-lo como se fosse o último, vivê-lo com sabedoria, porque logo ele passará e estará perdido para sempre lá num canto do passado. Assim me disponho: a aprender a compaixão, a ajudar os caídos a se levantarem, a ser um amigo diante da inimizade, a preencher com amor vidas vazias. As agressões que pratico hoje talvez nunca mais possam ser corrigidas, e os amigos que deixo de ganhar talvez eu nunca mais ganhe. Poderei não receber outra chance de ajoelhar e agradecer este momento presente. Por isso me curvo diante de Deus e a Ele agradeço de todo coração o dia de hoje.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

CONTRA QUEM LUTAMOS



Ele já tinha todas as rugas do tempo quando o encontrei pela primeira vez. Queixava-se de que tinha muito a fazer. Perguntei-lhe como era possível que em sua solidão, tivesse tanto trabalho... Tenho que domar dois falcões, treinar duas águias, manter quietos dois coelhos, vigiar uma serpente, carregar um asno e dominar um leão! – disse ele. Não vejo nenhum animal perto do local onde vives. Onde eles estão? Ele então explicou: Estes animais, todos os Homens tem! Os dois falcões se lançam sobre tudo o que aparece, seja bom ou mau. Tenho que domá-los para que se fixem sobre uma boa presa. São meus olhos! As duas águias ferem e destroçam com suas garras. Tenho que treiná-las para que sejam úteis e ajudem sem ferir. São as minhas mãos! Os dois coelhos querem ir aonde lhes agrada. Fugindo dos demais e esquivando-se das dificuldades. Tenho que ensinar-lhes a ficarem quietos, mesmo que seja penoso, problemático ou desagradável. São meus pés! O mais difícil é vigiar a serpente. Apesar de estar presa numa jaula de 32 barras, mal se abre a jaula, está sempre pronta para morder e envenenar os que a rodeiam. Se não a vigio de perto, causa danos. É a minha língua! O burro é muito obstinado, não quer cumprir com suas obrigações. Alega estar cansado e se recusa a transportar a carga de cada dia. É meu corpo! Finalmente, preciso dominar o leão. Ele sempre quer ser o rei, o mais importante. É vaidoso e orgulhoso. É o meu coração!

terça-feira, 12 de abril de 2011

OH, COMO EU A AMEI!



O padre estava terminando o serviço fúnebre na hora do sepultamento. De repente, o homem de 78 anos, cuja esposa de 70 anos acabara de morrer, começou a gritar: - "Oh, como eu a amei!" Seu lamento desolado interrompeu o silêncio da formalidade. Os outros familiares e amigos permaneceram de pé em torno da sepultura, parecendo chocados e embaraçados. Seus filhos, envergonhados, tentaram silenciar seu pai. Está certo, papai; nós entendemos. O velho homem olhava fixamente o caixão descer lentamente na sepultura. O padre continuou. Terminando, ele cumprimentou os familiares que, um a um, foram deixando o local. Todos, exceto o velho homem. - "Oh, como eu a amei!" Gemeu ruidosamente. Sua filha e dois filhos novamente tentaram contê-lo, mas ele continuou. - "Como eu a amei!" Aquele homem permaneceu olhando fixamente para o sepulcro. O padre o abordou dizendo: "eu sei como você deve se sentir, mas está na hora de irmos embora." Todos devemos ir e continuar nossa vida. "Oh, como eu a amei!" Disse novamente o velho homem ao padre. "Você não faz idéia..." "Eu quase disse isso a ela, uma vez..."


Incontável número de pessoas passa por uma situação semelhante a essa. São esposas e esposos, filhos, irmãos, tios, amigos, que passam uma vida inteira juntos e não têm coragem de declarar seus sentimentos. No momento em que o criador, pai amoroso e bom, vem requisitar nosso ente querido, e este viaja com destino ao mundo espiritual, muitas vezes fazemos como aquele esposo e gritamos com todas as forças que nós o amamos, mas é demasiadamente tarde... Para que você não fique com uma declaração de amor presa na garganta, diga hoje mesmo o que você sente pelos seus afetos. Diga ao seu filho o quanto você o ama. Fale para os irmãos que eles são importantes para você. Talvez a felicidade deles dependa dessa declaração. Confidencie aos seus pais que você os ama, se é que ainda não o fez. Isso lhes trará uma alegria inesperada. Não esconda dos seus amigos o que você sente por eles. Talvez eles desconheçam seus sentimentos de ternura. Abrace seus avós, se ainda os tem por perto. Um abraço de neto representa o maior dos tesouros. E, talvez, o melhor dos remédios. Confesse ao seu esposo ou a sua esposa o seu amor. Isso fará com que o relacionamento se torne mais agradável e os eventuais problemas se tornem mais fáceis de superar. Pense nisso e tome uma atitude agora. Conjugue o verbo amar no tempo presente. Pense nisso! Uma palavra de ternura, um gesto de carinho, uma declaração de amor, são imensa força positiva para a auto-estima de alguém que se sente só ou em depressão. Às vezes pensamos que as pessoas sabem o que sentimos por elas e por isso não dizemos, mas nem sempre elas adivinham. Na dúvida, não deixe de declarar seus sentimentos de afeto. Essa atitude trará bem-estar aos seus amores e também a você. Pense nisso!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

HOJE E NÃO AMANHÃ



Prefiro que partilhes comigo uns poucos minutos, agora que estou vivo, e não uma noite inteira, quando eu morrer. Prefiro que apertes suavemente a minha mão agora que estou vivo, e não apoies o teu corpo sobre mim, quando eu morrer. Prefiro que faças uma só chamada agora que estou vivo, e não faças uma inesperada viagem, quando eu morrer. Prefiro que me ofereças uma só flor agora que estou vivo, e não me envies um formoso ramo, quando eu morrer. Prefiro que elevemos ao céu uma oração agora que estou vivo, e não uma missa cantada e celebrada quando eu morrer. Prefiro que me digas umas palavras de alento agora que estou vivo, e não um dilacerante poema, quando eu morrer. Prefiro escutar um só acorde de guitarra agora que estou vivo, e não uma comovedora serenata quando eu morrer. Prefiro que me dediques uma leve prece agora que estou vivo, e não um político epitáfio sobre a minha tumba quando eu morrer. Prefiro desfrutar de todos os mínimos detalhes agora que estou vivo, e não de grandes manifestações quando eu morrer. Prefiro escutar-te um pouco nervosa dizendo o que sentes por mim agora que estou vivo, e não um grande lamento porque não o disseste a tempo, e agora estou morto. Aproveitemos os nossos seres queridos, agora que estão entre nós.

Texto enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil e foi aqui postado por ser pertinente à proposta do Arca.

domingo, 10 de abril de 2011

COMO FAZER DURAR UM AMOR...



Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia. Num certo ponto, a menina disse: "Como se faz para manter um amor?" A mãe olhou para a filha e respondeu: "Pega num pouco de areia e fecha a mão com força..." A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia se escapava. "Mamãe, mas assim a areia cai!!!" "Eu sei, agora abre completamente a mão..." A menina assim fez, mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão. "Assim também não consigo mantê-la na minha mão!" A mãe, sempre a sorrir disse-lhe: "Agora pega outra vez um pouco de areia e a mantenha na mão semi aberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade" A menina experimenta e vê que a areia não se escapa da mão e está protegida do vento. "É assim que se faz durar um amor..."

Enviado por Jorge do blog Nectan Reflexões

sábado, 9 de abril de 2011

DESEJOS



Desejo é realização antecipada.
Querendo, mentalizamos; mentalizando, agimos; agindo, atraímos; atraindo, realizamos.
Como você pensa, você crê, e como você crê, será.
Cada um tem hoje o que desejou ontem e terá amanhã o que deseja hoje.
Campo de desejo, no terreno do espírito, é semelhante ao campo de cultura na gleba do mundo, na qual cada lavrador é livre na sementeira e responsável na colheita.
O tempo que o malfeitor gastou para agir em oposição à Lei, é igual ao tempo que o santo despendeu para trabalhar sublimando a vida.
Todo desejo, na essência, é uma entidade tomando a forma correspondente.
A vida é sempre o resultado de nossa própria escolha.
O pensamento é livre e, depois de agir sobre o objetivo a que se endereça, reage sobre a criatura que o emitiu, tanto em relação ao bem quanto ao mal.
A sentença de Jesus: “Procura e achará”, equivale a dizer: “Encontrarás o que desejas”.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

SABER PERDER E SABER GANHAR



O mar é grande, imenso e poderoso porque teve a humildade de se colocar alguns centímetros abaixo de todos os rios do mundo. Sabendo receber, tornou-se grande. É impossível vivermos felizes se não aceitarmos a perda, a queda e os erros, porque a vida é uma pedra de amolar; desgasta-nos ou afia-nos, conforme o metal de que somos feitos. É preciso aprender que os revezes são componentes integrantes da existência, não sendo, portanto, possível ganhar, sem saber perder e acertar, sem saber errar. Felizes são os homens que conseguem receber, com naturalidade, o ganho e a perda, o acerto e o erro, o triunfo e a queda. São como diamantes que, para cada novo golpe, criam uma nova face, límpida e cristalina. Para ser feliz até certo ponto é preciso ter perdido até esse mesmo ponto. As perdas têm o poder milagroso de dar o devido valor a cada conquista. Certamente que causam dor, mas a dor possui um grande poder educativo: faz-nos melhores e mais misericordiosos, mais capazes de nos recolhermos em nós mesmos. Afinal, milho de pipoca que não passa pelo fogo, continuará sendo milho para sempre.

Texto enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil e foi aqui postado por ser pertinente à proposta do Arca.

quinta-feira, 7 de abril de 2011



Se eu pudesse deixar algum presente a vocês, deixaria acesso ao sentimento de amor à vida dos seres humanos, e consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora. Lembraria dos erros cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para vocês, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável. Além do pão e do trabalho, além do trabalho e da ação, e quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar o interior de si mesmo, a resposta é a força para encontrar a saída.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

CHEIRO DE FEIJÃO, ESTRELAS E SONHOS



Aquele cheiro de feijão cozinhando foi demais para Eduardo. Depois de muito tempo nas ruas, comendo os restos do que conseguia, ele se deixou levar pelo aroma daquele feijão e, quando viu, estava batendo palmas naquela casa de onde provinha o aroma tão marcante. Uma senhora de cabelos brancos e com um avental na cintura, também branco, atendeu e não se assustou com a roupa dele, já muito gasta, nem pelos seus cabelos enormes, que há muito não via um corte. - "Que foi meu jovem, em que posso ajudá-lo?". Eduardo ficou mudo diante daquele rosto tão bondoso. Sua voz não saía, e ele gaguejou: - "Bom...bom...bom dia. Sabe, é que eu senti o cheiro do feijão cozinhando e lembrei-me da minha mãe, lembrei-me da fome e resolvi pedir um pouco, se a senhora puder. Pode ser num copo plástico mesmo, só para eu poder matar a vontade de comer esse feijão tão cheiroso. Dona Benedita ficou surpresa com o desejo daquele menino. Sim, apesar das roupas velhas e sujas, do rosto marcado pela sujeira, aquele rapazote não deveria ter mais do que 15 ou 16 anos. Até hoje ela não sabe o porquê daquele gesto tão incomum nos tempos atuais, onde a violência está em cada esquina. O fato é que ela se comoveu com aquele menino e pediu para que entrasse. Eduardo não sabia o que fazer. Nunca alguém o convidara para entrar em uma casa. O máximo que faziam era dar uma comida misturada em latas de goiabada ou em embalagem plástica de sorvete, que normalmente as pessoas nem queriam de volta, como se ele tivesse alguma doença contagiosa. Timidamente ele entrou naquele quintal enorme e, seguindo aquela senhora tão amável, entrou em uma cozinha muito bonita, simples, com azulejos azuis claros nas paredes, piso vermelho brilhando, uma mesa e 4 cadeiras brancas. Na mesa, uma toalha muito branca e já sobre ela, arroz em uma travessa, água fresca, pratos e copos. "Ah, meu Deus, o paraíso deve ser assim!", pensou Eduardo. Sem saber o que fazer, ficou ali, na porta, em pé, observando aquele ambiente que lhe deu uma paz indescritível. Ele já estava andando pelas ruas há mais de 4 anos, desde que sua mãe morreu, lá naquele Estado distante. Sem nenhum parente, Eduardo lembrava-se apenas da mãe dizendo que teve um paizinho muito querido, que morava em São Paulo, lá pelas bandas da Vila Maria, que ela amava muito e queria tanto ver. Lembrava da mãe chorando todas as noites, falando baixinho para ele não acordar, da saudade do pai e da mãe tão amada, que morreu de uma doença nos pulmões, sem rever os parentes. Dona Benedita, voltou de um dos cômodos trazendo uma toalha e algumas roupas usadas, mas muito limpas, e foi falando para ele tomar um bom banho e se trocar, enquanto ela acabava o feijão. Sem saber muito o que fazer, Eduardo entrou naquele banheiro e tomou o banho mais gostoso da sua vida. Ele também nunca viu tanta água encardida sair de uma pessoa... Aos poucos, aquela marca e aquela casca impregnada das ruas foram saindo. Junto iam as dores, as mágoas, e ele se pegou cantando. Quando saiu do banheiro, Dona Benedita ficou parada olhando para aquele rosto, os cabelos ligeiramente alourados, cheios de cachos... Dona Benedita imediatamente lembrou-se da sua filha, que saíra de casa numa briga com o pai. Ela engravidara de um rapaz que não quis assumir a criança. Seu Vicente, homem das antigas, não soube entender a filha caçula, grávida e sem marido, e, num gesto impensado, mandou-a embora. Os dois discutiram e a moça falou que não era mais a sua filha. Ela saiu naquela noite de setembro e nunca mais deu notícias. Aquilo foi demais para o velho pai, que, apesar do modo grosseiro de tratar os filhos, rude, acostumado somente ao trabalho, amava como louco a sua filha, e todos os dias, depois que ela partiu, saia às ruas atrás de notícias, de alguma pista que o levasse até ela. Arrependido, seu Vicente foi definhando, definhando e morreu 4 meses depois, sem nunca mais a ver. E ali estava aquele rapazote, com o rosto parecido com o da filha. Mas, Dona Benedita voltou à realidade do feijão na mesa, e o mandou sentar. Quando o rapaz colocou a primeira garfada na boca, grossas lágrimas escorreram pelo seu rosto. Dona Benedita, percebendo a situação, perguntou: "Que foi filho? O feijão tá tão ruim assim que te fez chorar?". Eduardo sorriu timidamente e disse que não. Era apenas a lembrança da mãe que ele amava tanto... Em silêncio eles comeram e, notando o apetite do rapaz, ela mesma o serviu mais duas vezes. Depois, ela passou um café; perguntou o seu nome; quis saber um pouco da sua história. Ele só falou o nome e saiu agradecendo a sua melhor refeição dos últimos tempos. Meia hora depois, com roupas limpas, banho tomado e barriga forrada, Eduardo acabou descobrindo que já estava na Vila Maria e isso acendeu a sua esperança. Mas, quando a noite chegou, ele viu, pelas luzes que se acendiam, que aquele lugar era muito grande, e sem maiores detalhes do avô e da avó que nunca tinha visto, imaginou que seria impossível encontrar os parentes. Enquanto isso, Dona Benedita, estava no seu quintal, observando a noite. Tem sido assim desde que a filha sumiu no mundo. Sempre olhando para o céu, ela sempre nota que uma estrela se destaca das outras. É para essa estrela que ela se dirige há muitos anos, como se fosse para a própria filha. Nessa noite, seu coração estava inquieto. Aquele rapaz na cozinha mexeu com ela. Ao olhar para a sua estrela favorita, notou que ela parecia girar, brilhando mais forte. Dona Benedita imediatamente reviu a imagem do Eduardo e ficou pensando... No dia seguinte, Dona Benedita sai cedo, sem destino. Passou pelas ruas perguntando se alguém tinha visto um andarilho, descrevendo-o. Ela precisava tirar uma dúvida e não podia perder a chance. Encontrou-o numa praça, sendo abordado por dois policiais, que o agarravam com ares de poucos amigos. Dona Benedita chamou-o pelo nome e, ao olhar para ela, os policiais o soltaram e perguntaram se ela o conhecia. Ela respondeu afirmativamente, o que fez com que o menino fosse liberado. Assustado, Eduardo agradeceu pela gentileza e Dona Benedita o fez sentar no banco e contar a sua história. Conforme ele ia contando, a mulher percebia os pontos em comum com a história da sua filha: o tempo decorrido e a sua idade, os cabelos cacheados e aqueles olhos, que agora ela parecia ver como um espelho, que refletiam os olhos do seu amado marido. Quando ele falou o nome da sua mãe, Dona Benedita começou a chorar. Chorou tanto e abraçava tanto Eduardo que ele ficou com medo de ela morrer: "Mas, dona, o que foi que eu fiz? Por favor, me fale... Pare de chorar. Dona Benedita secou as lágrimas e contou a história da filha. Então, Eduardo percebeu que a sua busca tinha acabado. Ela acabou de encontrar a sua família e foi a vez de ele se entregar naquele colo e chorar. O tempo passou... Mais de 12 anos já se passaram desde aquele "reencontro". Eduardo é arquiteto de muito prestígio na construtora onde trabalha. Casou-se e tem dois filhos e, mesmo podendo morar no seu elegante apartamento, preferiu ficar naquela casa que o abrigou, ao lado da sua avó, que sempre faz aquele feijão cheiroso que o conquistou. Toda noite Dona Benedita ainda sai para o quintal, olha para o céu e fala com a filha, olhando para aquela mesma estrela, que agora, desde o dia em que Eduardo apareceu, tem outra estrela ao lado. Dona Benedita tem certeza que pai e filha se reencontraram no céu, no lugar onde o amor venceu e sempre vencerá.


E, se essa história te parece impossível, talvez seja por isso que você ainda sofra com algumas decepções e deixe de lutar pelos seus sonhos. Talvez você tenha esquecido de amar um pouco mais, de dar mais dois passos em direção à sua estrela e descobrir que, apesar da noite escura e chuvosa, ela jamais deixou de brilhar.

terça-feira, 5 de abril de 2011

AS PEDRINHAS MILAGROSAS


O jovem Jafar tinha adquirido certa prática em cuidar da fazenda, mas não conseguia entender porque as coisas iam tão mal desde que seu pai morrera. Estando próximo da bancarrota, foi pedir ajuda a uma velha amiga de seu pai. - Meu filho, disse Armani, você está sendo vítima de um encanto que fizeram para prejudicá-lo, e só há uma maneira de quebrá-lo. Jafar, descrente, quis desconversar, mas ela insistiu. - Vê estas quatro pedrinhas que tenho nas mãos? Elas são mágicas! E só elas poderão livrá-lo dessa situação. - Sei, sei... mas o que eu deveria fazer? Continuou ele, com ares distraídos. - É simples, disse Armani, mas não é fácil! Você deve levá-las aos quatro cantos limites da fazenda. Pela manhã, deixe-as exatamente nos cantos do terreno, sem que ninguém veja; depois quando o sol já tiver cruzado o meio do céu, volte e troque-as de posição; e à noite quando o luar cobrir os campos, você deve recolhê-las e colocá-las sob o seu travesseiro. Faça isso durante um mês e depois volte para conversarmos novamente. Jafar decepcionado com aquele tipo de ajuda voltou para a fazenda e largou as pedras em qualquer lugar. Os dias foram se passando e as coisas pioravam. O gado estava magro, a plantação quase seca e os empregados descontentes. Diante dessa situação desesperadora, Jafar decidiu fazer o que Armani lhe dissera. Nos primeiros dias não percebeu mudanças, mas depois de um mês, conforme o previsto, ele notava estranhamente, ao passar pelos mesmos lugares, uma certa melhora. O gado estava mais forte, a plantação mais fértil e os empregados mais sorridentes. Quando procurou Armani não a encontrou, ela havia se mudado para longe. Ele então continuou com a receita por muito tempo, tornando-se um próspero e rico fazendeiro. Depois de muitos anos, ao acaso, encontrou Armani. - Como eu poderia agradecer-lhe, disse ele, por tudo o que fez por mim, ao me dar aquelas maravilhosas pedras mágicas? - Não se preocupe, disse ela, eu tinha mesmo uma dívida com o seu velho pai. - Veja! Eu ainda as guardo comigo, acha que elas têm o mesmo poder de antes? - O que eu vejo, Jafar é que você ainda é uma doce criança! Respondeu Armani. O poder mágico das pedras nunca esteve nelas, mas em você. - Como assim? Quis saber Jafar. - Acontece, que sempre que você ia aos quatro cantos da fazenda, estava na verdade cuidando de perto daquilo que seu pai lhe deixara; e todos vendo o seu interesse e o seu esforço, passaram a respeitá-lo mais e a trabalhar com mais afinco. Esse foi o poder das pedras que tens nas mãos. Jafar, ao compreender as suas palavras, abraçou-a carinhosamente, agradecendo a Deus por ter encontrado em seu caminho pessoas sábias como Armani que lhe orientaram na vida. Jafar viveu ainda muitos anos e sempre levava as quatro pedrinhas consigo. E quando os dias finais se lhe aproximaram, ele deu-as a seu filho, mas não contou-lhe de onde provinham os seus poderes, pois sabia que no momento oportuno isto ser-lhe-ia revelado.

Você também tem suas quatro pedrinhas, faça uso delas em sua vida.... SEMPRE!!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

QUANDO É QUE A VIDA FICA MAIS SIMPLES?



Quando me perguntam "quando é que a vida fica mais simples?", eu respondo: não fica! Mas podemos aprender a lidar melhor com ela. Quando somos enviados ao planeta Terra, nós nos matriculamos na "escola da vida" para sempre - o que significa que enquanto estivermos respirando, a aula continua. Infelizmente, costumamos pensar que quando tivermos passado pela pré-escola, o primeiro grau, a puberdade e começamos a trabalhar, a vida se tornará mais fácil. Tolice. Mas ninguém nos avisou disso; não é de admirar que fiquemos frustrados. Aí, olhamos para os outros, que a distância, nos dão a impressão de estar passando maravilhosamente; outro engano, porque eles também têm lá os seus problemas. Todos nós enfrentamos desafios constantemente. Então, como conseguir não enlouquecer? Isso vai depender da maneira como você lida com a vida. Pra começar, suba um degrau de cada vez; depois, nunca diga algo do tipo "não vou relaxar enquanto não...". Relaxe e aproveite a vida enquanto ainda está no meio do caminho. Outra coisa: pergunte constantemente "o que estou aprendendo com isso?". E lembre-se: ninguém jamais consegue arrumar a vida em compartimentos bem ordenados. As pessoas vêem a felicidade como uma espécie de miragem distante, como se estivessem se arrastando no deserto e à frente houvesse uma placa dizendo FELICIDADE. Isso não existe! A felicidade acontece agora, onde você está. Ou então imagine isso logicamente. Alguém afirma: "não dá pra ser feliz agora porque o banheiro está sendo reformado; mas no mês que vem...". Só que, no mês seguinte, as crianças pegam uma gripe, a gata fica no cio, os parentes vêm passar uma temporada em casa. E aí, essa pessoa continua dizendo... "quem sabe no próximo mês".

Texto enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

domingo, 3 de abril de 2011

AS MÃOS DO TRABALHO



Eram quatro jovens que aproveitavam o sol da primavera à beira de um maravilhoso lago. Em certo momento, passaram a discutir a respeito de qual delas teria as mãos mais lindas. A primeira mergulhou as suas nas águas claras e, erguendo-as depois, em direção ao sol, falou: Vejam como são lindas as minhas mãos. Brancas e macias, as gotículas d'água parecem brilhantes raros entre os dedos finos e longos. Eram verdadeiramente lindas pois ela nada mais fazia do que as lavar, constantemente, em água cristalina. A segunda tomou alguns morangos e os esmagou entre as palmas das mãos, tornando-as rosadas. Não mais bonitas do que as minhas, exclamou essa, que reproduzem a cor do céu no nascer da manhã. Suas mãos eram bonitas pois a única coisa com que se ocupava era lavá-las em suco de frutas todas as manhãs, a fim de que conservassem a frescura e o tom rosado. A terceira jovem colheu algumas violetas, esmagou-as entre as suas mãos, até ficarem muito perfumadas. Vejam as minhas mãos como são belas, falou então. Além disso, são perfumadas como as violetas dos bosques em plena estação primaveril. Eram sim muito macias, brancas e perfumadas. Tudo o que fazia essa jovem era lavá-las com violetas todos os dias. A quarta jovem não mostrou as mãos. Parecia envergonhada, escondendo-as no próprio colo. Então as moças perguntaram a uma mulher que se encontrava um pouco além, deliciando-se com o dia, qual a sua opinião. Seu julgamento deveria decidir qual delas detinha as mãos mais belas. A senhora se aproximou e examinou as mãos da primeira, da segunda e da terceira, balançando a cabeça como que em sinal de desaprovação. Finalmente, chegou perto da quarta jovem e lhe pediu que levantasse as mãos. A mulher tomou as mãos dela entre as suas e as apalpou com vagar. Depois falou: Estas mãos estão bem limpas, mas se apresentam muito endurecidas. Existem traços de muito trabalho em suas linhas rijas. Estas mãos mostram que ajudam seus pais no trabalho doméstico, que lavam louça, varrem o chão, limpam janelas e semeiam horta e jardim. Guardam o perfume das flores e o cheiro de limpeza e dedicação. Nota-se que são mãos que tomam conta do bebê, ensinam o irmão menor a fazer a lição e erguer castelos de areia, em plena praia. Estas mãos são mãos muito ocupadas, que tudo fazem para transformar uma casa em um lar de aconchego e felicidade. São mãos de carinho e de amor. Sim, finalizou a desconhecida julgadora, estas mãos merecem o prêmio pelas mais belas mãos, pois são as mais úteis.


O serviço ao semelhante e a dedicação ao trabalho foram ensinados por Jesus. Ele mesmo exemplificou servindo a todos durante a Sua passagem pela Terra e, na última ceia, tomou uma jarra com água, uma toalha e lavou os pés de todos os Seus Apóstolos. Não foi por outra razão que afirmou: Meu Pai trabalha sem cessar e eu trabalho também.

Enviado por Jorge do blog Nectan Reflexões

sábado, 2 de abril de 2011

AS BANANAS E O MONGE




Um amigo do viajante resolveu passar algumas semanas num mosteiro do Nepal.
Certa tarde, entrou num dos muitos templos do mosteiro, e encontrou um monge sorrindo, sentado no altar.
- Porque o Senhor sorri? - perguntou ao monge.
- Porque entendi o significado das bananas - disse o monge, abrindo a bolsa que carregava, e tirando uma banana podre de dentro.
- Esta é a vida que passou e não foi aproveitada no momento certo...
Agora é tarde demais.
Em seguida, tirou da bolsa uma banana ainda verde.
Mostrou-a, tornou a guardá-la e disse:
- Esta é a vida que ainda não aconteceu, é preciso esperar o momento certo.
Finalmente, tirou uma banana madura, descascou-a e, dividiu-a com meu amigo dizendo:
- Este é o momento PRESENTE.
- Saiba vivê-lo SEM MEDO.

Enviado por Jorge do blog Nectan Reflexões (http://nectantaurus.blogspot.com/)