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segunda-feira, 31 de maio de 2010

SOBREVIVENDO


O mundo é um poço de exemplos de como devemos agir e reagir diante de situações difíceis.
E agimos, naturalmente, sem questões, quando as coisas envolvem nossas necessidades básicas, sem que ninguém nos ensine o que devemos fazer.
É nato, tanto nos seres humanos quanto nos animais, buscar soluções que envolvem a sobrevivência. Sentimos fome, procuramos o que comer, temos sede, procuramos saciá-la, estamos cansados, sabemos que devemos repousar.
E quando queremos algo que não está ao nosso alcance, imediatamente procuramos soluções. Pegamos escada, puxamos cadeira, esticamos mais os braços, ficamos na ponta dos pés, erguemos a cabeça, pedimos licença. Damos o máximo de nós.
Mas nossa atitude ante ao material é completamente diferente da ante ao emocional, de quando se trata da alma, do coração, da nossa vida interior.
Quando nos sentimos pequenos e que as coisas fogem ao nosso alcance, ou da nossa vista, temos a tendência a baixar ainda mais a cabeça, nos sentar, baixar os olhos e chorar.

E aí? Por que não puxamos a cadeira das possibilidades, não esticamos os braços do nosso querer, não erguemos os olhos pra ver além?
É bem natural que se não fazemos nada, nada acontece. Se fazemos, pode acontecer ou não, mas pelo menos não carregaremos em nós o peso de não saber o que teria sido, o que teria acontecido.
Não desista facilmente das coisas que seu coração deseja! Pelo menos, não antes de ter tentado tudo.
Passamos do lado de muitas coisas simplesmente porque não ousamos estender a mão.
Deixamos fugir a felicidade e a insegurança se instala no lugar dela.
O medo vence a coragem.
Nos julgamos incapazes sem ao menos ter tentado.
Sobrevivência é questão de atitude. Não existem pessoas fracas e fortes, existem as que nunca medem esforços e as que desistem facilmente; existem as que erguem a cabeça e as que baixam os olhos.
Essas primeiras nem sempre alcançam todos os seus objetivos, mas sentem-se saciadas e felizes com o que conseguem. É muito melhor ter um pouco do que não ter absolutamente nada. É melhor ser pouco que ser ninguém.
Lembre-se: o horizonte a gente nunca alcança... mas como ele enfeita nossos sonhos!!!

domingo, 30 de maio de 2010

CAMINHOS


Na vida é impossível parar. Mesmo quando decidimos não avançar, a vida avança. E às vezes temos mesmo a impressão que ela corre. E nesse nosso viver, encontramos diariamente caminhos na nossa frente. Em cada situação há sempre uma opção de estrada.
Escolhemos então a mais longa, mais curta, mais fácil, mais difícil... somos guiados por vontades, necessidades, coração, emoções... e na verdade nem sempre sabemos onde nos conduzirá nossa escolha. E é preciso a cada dia, cada passo, seguir e assumir.
Ninguém, ninguém mesmo pode ou deve ser responsável pelas nossas escolhas. E mesmo se damos ouvidos a um amigo, a escolha final e responsabilidade final sempre será nossa.
Muitas vezes sofremos porque escolhemos caminhos errados. E sabemos que não há volta para as caminhadas da vida, mas sempre teremos a opção de dirigir nossos passos para direções diferentes. E então uma nova escolha se dá. Com todos os riscos possíveis.
Amar alguém, sentir amizade por alguém, não é uma escolha. Pelo menos não voluntária, da nossa mente. Do coração, eu diria, pois não temos controle, não podemos negar sentir esse amor ou essa amizade. Mas podemos decidir seguir esse amor e essa amizade. Isso também é uma escolha, caminho.
O importante é não parar. Li uma vez que “água estagnada apodrece” e penso que ninguém gostaria de viver como água estagnada. Devemos ser como as águas dos rios, correndo sempre em alguma direção, regando flores que nascem do lado, matando sede de pássaros e homens, desembocando em grandes mares. E assim segue nossa vida...
Cabe a cada um a responsabilidade da escolha diária.
E tudo o que posso dizer com certeza de que não há erro possível na escolha, é aquela de seguir o grande, o verdadeiro Caminho.
Para os outros, que a sabedoria esteja no coração de cada um para que as escolhas estejam o mais perto possível daquilo que chamamos felicidade.
“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. (Jesus Cristo)

sábado, 29 de maio de 2010

A NOTA DE R$ 100,00


Um famoso palestrante começou um seminário numa sala com 200 pessoas, segurando uma nota de R$ 100,00. Ele perguntou: “Quem de vocês quer esta nota de R$ 100,00?” Todos ergueram a mão...
Então ele disse: “Darei esta nota a um de vocês esta noite, mas primeiro, deixem-me fazer isto...” Então, ele amassou totalmente a nota. E perguntou outra vez: “Quem ainda quer esta nota?” As mãos continuavam erguidas.
E continuou: “E se eu fizer isso...” Deixou a nota cair no chão, começou a pisá-la e esfregá-la. Depois, pegou a nota, agora já imunda e amassada e perguntou: “E agora?” “Quem ainda vai querer esta nota de R$ 100,00?” Todas as mãos voltaram a se erguer. O palestrante voltou-se para a platéia e disse que lhes explicaria o seguinte:
“Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês continuaram a querer esta nota, porque ela não perde o valor. Esta situação também acontece conosco. Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos nos sentindo sem importância. Mas não importa, jamais perderemos o nosso valor. Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, magros ou gordos, altos ou baixos, nada disso importa! Nada disso altera a importância que temos. O preço de nossas vidas, não é pelo que aparentamos ser, mas pelo que fizemos e sabemos.”
Agora, reflita bem e procure em sua memória:
Nomeie as 5 pessoas mais ricas do mundo.
Nomeie as 5 últimas vencedoras do concurso de Miss Universo.
Nomeie 10 vencedores do prêmio Nobel.
Nomeie os 5 últimos vencedores do prêmio Oscar, como melhores atores ou atrizes.
Como vai? Mal, né? Difícil de lembrar? Não se preocupe. Ninguém de nós se lembra dos melhores de ontem.
Os aplausos vão-se embora. Os troféus ficam cheios de pó. Os vencedores são esquecidos.
Agora faça o seguinte:
Nomeie 3 professores que te ajudaram na tua verdadeira formação.
Nomeie 3 amigos que já te ajudaram nos momentos difíceis.
Pense em algumas pessoas que te fizeram sentir alguém especial.
Nomeie 5 pessoas com quem transcorres o teu tempo.
Como vai? Melhor, não é verdade?
As pessoas que marcam a nossa vida não são as que têm as melhores credenciais, com mais dinheiro, ou os melhores prêmios.
São aquelas que se preocupam conosco, que cuidam de nós, aquelas que, de algum modo, estão ao nosso lado.
Reflita um momento. A vida é muito curta. Você, em que lista está?

sexta-feira, 28 de maio de 2010

QUANDO


Quando dizes: “Não posso resolver as coisas...”
DEUS te diz “EU dirijo teus passos”
(Proverbios 3:5-6)
Quando dizes: “É impossível...”
DEUS te diz “Tudo é possível”
(Lucas 18:27)
Quando dizes: “Me sinto muito só...”
DEUS te diz “Não te deixarei, nem te desampararei”
(Hebreos 13:5)
Quando dizes: “Eu não posso fazer...”
DEUS te diz “Você pode fazer tudo”
(Filipenses 4:13)
Quando dizes: “Não mereço perdão...”
DEUS te diz: “Eu te perdôo”
(1° Juan 1:9 – Romanos 8:1)
Quando dizes: “Tenho medo...”
DEUS te diz “Não temas, porque eu estou contigo”
(Isaías 41:10)
Quando dizes: “Estou muito cansado...”
DEUS te diz “Eu te farei descansar”
(Mateo 11:28-30)
Quando dizes: “Ninguém me ama de verdade...”
DEUS diz “Eu te amo”
(Juan 3:16 – Juan 13:34)
Quando dizes: “Não sei como seguir...”
DEUS te diz “Eu te ensinarei o caminho”
(Salmo 32:8)
Quando te perguntas: “Que caminho me conduzirá a DEUS...?”
DEUS te diz “Meu Filho Amado JESUS CRISTO”
(1° Timoteo 2:5 - Hechos 4:12 - Juan 3:16)
Quando quiseres saber tudo o que DEUS quer te dizer,
Escuta teu coração.
É lá que se encontra o Divino.

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

SEJA MAIS DO QUE IMPORTANTE, SEJA RARO


1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.
3. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
4. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato.
5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.
6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar.
7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele agüenta.
9. Poupe para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão.
11. Sele a paz com seu passado para que ele não estrague seu presente.
12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que se trata a jornada deles.
14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe. Deus nunca pisca.

16. Respire bem fundo. Isso acalma a mente.
17. Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazeroso.
18. O que não te mata, realmente te torna mais forte.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite não como resposta.
21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se bastante, depois deixe-se levar pela maré.
23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela sua felicidade além de você.
26. Sempre escolha a vida.
27. Perdoe tudo de todos.
28. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
29. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.
30. Independentemente se a situação é boa ou ruim, irá mudar.
31. Não se leve tão a sério. Ninguém mais leva.
32. Acredite em milagres.
33. Deus te ama por causa de quem Deus é, não pelo o que você fez ou deixou de fazer.
34. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela agora.
35. Envelhecer é melhor do que a alternativa: morrer jovem.
36. Seus filhos só têm uma infância.
37. Tudo o que realmente importa no final é que você amou.
38. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares.
39. Se todos jogássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.
40. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
41. O melhor está por vir.
42. Não importa como você se sinta, levante-se, vista-se e apareça.
43. Produza.
44. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

NORMOSE


Lendo uma entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, considerado o fundador da ioga no Brasil, ouvi uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal. Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Quem não se "normaliza" acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é:
Quem espera o que de nós?
Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?
Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Maria bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.
A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?
Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu não sou filiada, seguidora, fiel, ou discípula de nenhuma religião ou crença, mas simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera.
Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.

terça-feira, 25 de maio de 2010

SURGE O MESTRE QUANDO O DISCÍPULO ESTÁ PRONTO


A sabedoria é luz divina. A partir daí, renovação da esperança, de novos dias, de reconciliação e paz.
A vida atual exige de todos nós muita paciência, muita perseverança, muita dedicação para não cairmos nas armadilhas que a vida apresenta.
Não há dois seres humanos iguais; não irá quem pense exatamente e abrace na totalidade os mesmos valores, por isso, conflitos, desavenças e intenso sofrimento.
A competição no dia-a-dia, leva-nos ao estresse desgastante, arrefecendo nossa tolerância, nossa tranqüilidade. Somos testados diariamente pelas adversidades da vida e os mais espiritualizados aconchegam-se na divindade, na expectativa de que sempre haverá dias melhores, afinal, o bem abre sempre uma porta para o alívio de nossa alma; o bem é a luz que se acende quando há escuridão; o bem é a esperança que nos coloca frente a frente com a paz, com a confiança que poderemos ser mais felizes, apesar dos pesares que a vida nos apresenta.
Por isso, surge o mestre quando o discípulo está pronto. Esforce-se para vencer as dificuldades, o bem espera por você e a tranqüilidade é a luz do novo amanhecer.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

DOÇURA


Doçura é a maestria dos sentidos.
Olhos que vêem o fundo das coisas...
Ouvidos que escutam o coração das coisas...
Boca que fala a essência das coisas...
Doçura é o resultado de uma longa jornada interior ao âmago da vida
e a habilidade de lá descansar e assistir.
O que é realmente doce nunca pode ser vítima do tempo...
Porque doçura é a qualidade da pessoa cuja vida tocou a eternidade.

domingo, 23 de maio de 2010

APRENDA A OLHAR


Imagine-se andando por uma calçada com os braços carregados de pacotes e alguém colide brutalmente com você, fazendo-o cair e esparramando seus mantimentos.
Quando você se levanta do meio de ovos quebrados, suco espalhado pelo chão, está pronto para gritar: “Idiota! O que há de errado com você? Está cego?”
Mas, bem antes que tome fôlego para falar, você percebe que a pessoa que colidiu com você é realmente cega. Ela também está estirada no meio dos mantimentos espalhados e não consegue se levantar, pois sua bengala está jogada no chão.
A raiva pelo tombo passa na mesma hora. Imediatamente seu coração é tomado por uma compaixão e pela demonstração de simpatia e caridade. Você logo se oferece para ajudar a pessoa a se levantar.
Com certeza, pede desculpas e se preocupa em saber se a pessoa se machucou, se precisa de cuidados.
Esse é um lindo retrato de nossa vida. Quando percebemos claramente que a fonte da desarmonia e da miséria no mundo é a ignorância a respeito da dor e do problema do outro, podemos abrir a porta do coração e permitir que a graça de Deus aconteça em nós e através de nós.
Uma das maiores causas – se não a maior – de nosso sofrimento é a maneira como enxergamos a vida e tudo aquilo que nos acontece. Na verdade, não são os acontecimentos que nos fazem sofrer. Sofremos pela maneira como olhamos para os acontecimentos. Todo ponto de vista é a vista a partir de um ponto.
Quando privilegiamos um ponto negativo, passamos a enxergar tudo com as lentes da negatividade.
O pior não está nem tanto no olhar negativo, mas na concentração estragada, encardida do olhar.
Precisamos aprender a olhar a vida pela ótica de Deus. Para isso, necessitamos de alguns exercícios contínuos de aprendizado do olhar:
- Olhar a vida como dom e presente a ser cultivado; como graça que precisa ser acolhida com responsabilidade e gratidão.
- Olhar a morte com a serenidade de quem sabe porque vive. Aliás, só tem dificuldade de olhar a morte quem não aprendeu a saborear a vida. Jesus ensinou, em Bethânia: “Se creres, verás a glória de Deus” (João 11,40).
- Olhar para si mesmo com paciência e generosidade. Às vezes é mais fácil ser generoso com os outros do que com a gente mesmo. Tem muita coisa que gostaríamos de mudar em nós que só depende de nós, mas que ainda não conseguimos. Paciência e perseverança.
- Olhar para os outros sem as armas que costumamos trazer escondidas no coração, pelo preconceito, pela inveja, pelo medo, pelo ciúme. Olhar para os outros como convite para a nossa própria melhora.
- Olhar para as coisas dando-lhes o devido lugar. Nada nem ninguém que esteja fora do coração humano é capaz de preenchê-lo.
As coisas são instrumentais que nos ajudam, mas não podem ser absolutizadas.
- Olhar com caridade para aqueles que nos machucam – caridade suficiente para compreendermos que, como nós, são pessoas limitadas, fracas, falhas, sujeitas aos dissabores da vida.
- Olhar com gratidão para as pessoas que nos amam, procurando corresponder a elas. Saber-se amado é gota fundamental de cura, em qualquer tempo, para qualquer idade.
- Olhar com humor: o humor é fundamental para o equilíbrio humano. Ele nos dá a graça de tomarmos distância de nós mesmos e dos acontecimentos. Ele nos permite colocar todas as coisas em perspectiva e tirar o tom dramático dos acontecimentos.
O humor ajuda a ver a vida com olhos novos, com novos pontos de vista.
O humor realça as incertezas de nossa vida, mostrando-nos que ela não é previsível.
Viver é acolher cada dia, como novo – completa e absolutamente novo. O humor nos ajuda a perceber que as coisas são relativas.
Quem é muito sério acaba se achando muito importante e por isso não gosta do humor, que põe em risco a máscara, a couraça, a casca que reveste o balão do orgulho prepotente. O humor ajuda a desinchar o balão, pois quebra a casca.

sábado, 22 de maio de 2010

COISAS DA VIDA


Já escondi um amor com medo de perdê-lo,
Já perdi um amor por escondê-lo...
Já segurei nas mãos de alguém por estar com medo,
Já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida,
Já me arrependi por isso...
Já passei noites chorando até pegar no sono,
Já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos...
Já acreditei em amores perfeitos,
Já descobri que eles não existem...
Já amei pessoas que me decepcionaram,
Já decepcionei pessoas que me amaram...
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou,
Já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir...
Já menti e me arrependi depois,
Já falei a verdade
E também me arrependi...
Já fingi não dar importância a pessoas que amava,
Para mais tarde chorar quieto em meu canto...
Já sorri chorando lágrimas de tristeza,
Já chorei de tanto rir...
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena,
Já deixei de acreditar nas que realmente valiam...
Já tive crises de riso quando não podia...
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns,
Outras vezes falei o que não pensava para magoar outros...
Já fingi ser o que não sou para agradar uns,
Já fingi ser o que não sou para desagradar outros...
Já senti muita falta de alguém,
Mas nunca lhe disse...
Já gritei quando deveria calar,
Já calei quando deveria gritar...
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo mais feliz...
Já inventei histórias de final feliz para dar esperança a quem precisava...
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade...
Já tive medo do escuro,
Hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali"...
Já caí inúmeras vezes achando que não iria me reerguer,
Já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais...
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria...
Já corri atrás de um carro, por ele levar alguém que eu amava embora.
Já chamei pela mãe no meio da noite fugindo de um pesadelo,
Mas ela não apareceu
E foi um pesadelo maior ainda...
Já chamei pessoas próximas de "amigo"
E descobri que não eram;
Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada
E sempre foram e serão especiais para mim...
Não me dêem formulas certas,
Porque eu não espero acertar sempre...
Não me mostre o que esperam de mim,
Porque vou seguir meu coração!...
Não me façam ser o que eu não sou,
Não me convidem a ser igual,
Porque sinceramente sou diferente!...
Não sei amar pela metade,
Não sei viver de mentiras,
Não sei voar com os pés no chão...
Sou sempre eu mesma,
Mas com certeza não serei a mesma para sempre...
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

SALVEM AS MULHERES


O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana. Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém.
Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha: Salvem as Mulheres!
Tomem aqui os meus parcos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:
*Habitat *
Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.
*Alimentação correta*
Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo' no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Flores também fazem parte de seu cardápio. Mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial. Música ambiente e um espumante são muito bem digeridos e ainda incentivam o acasalamento o que, além de preservar a espécie, facilitam a sua procriação.
*Respeite a natureza*
Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação... Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso. Não tolha a sua vaidade. É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Só não incentive muito estes últimos pontos ou você criará um monstro consumista.
*Cérebro feminino não é um mito*
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, agüente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.
*Não confunda as sub-espécies*
Mãe é a mulher que amamentou você e o ajudou a se transformar em adulto. Esposa é a mulher que o transforma diariamente em homem. Cada uma tem o seu período de atuação e determinado grau de influência ao longo de sua vida. Trocar uma pela outra não só vai prejudicar você como destruirá o que há de melhor em ambas.
*Não faça sombra sobre ela*
Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.
Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

AS FLORES QUE EU NÃO PLANTEI


Venho, Senhor, ao Teu jardim para reaprender a plantar.
Um dia me ensinaste que todas as boas sementes germinam e me deste a terra do meu coração para bom plantio, recomendando-me atenção para o livre arbítrio.
Senhor, não tive generosidade suficiente para com meu semelhante e hoje, quando necessito da generosidade de outrem, dificilmente eu a encontro.
Não tenho colhido a flor da generosidade porque não a plantei.
Senhor, não dei à natureza todo o respeito que ela, como obra Tua, merecia ter recebido de mim. Fui negligente, Senhor. Agora, o ar que eu respiro não é tão puro quanto deveria ser para que minha saúde não fosse tão ameaçada.
Não tenho colhido a flor da perfeita saúde porque não a plantei.
Senhor, disseste-me que a felicidade sempre estaria em minha vida se eu me lembrasse de levar felicidade àqueles que choravam e que não tinham um ombro onde se debruçar.
Não tenho colhido a flor da felicidade plena porque não a plantei.
Senhor, não levei a sério quando me revelaste que o preconceito era uma erva daninha que, pouco a pouco, mataria o meu jardim. Não olhei sem julgamento para os diferentes de mim, não observei todos os seres e tudo o mais que criaste sem sentir-me maior e melhor do que eles.
Não tenho colhido a flor do amor incondicional porque não a plantei.
Senhor, agora venho ao Teu jardim, buscando ter uma e, talvez, a última chance de reencontrar as sementes que desejaste ver germinadas em meu coração.
Não sei se vês em minha visita algum sinal de humildade.
Já muito agi com orgulho e não tenho colhido a flor da humildade porque não a plantei.
Aceita, Senhor, esta minha vinda, e dá-me o perdão, o mesmo perdão que a tantos e tantos eu neguei.
Achas que ainda mereço a Tua bênção, Senhor? Se não me deres o que peço, eu compreenderei.
Não tenho colhido a flor do merecimento porque não a plantei.
Acolherei a tua decisão, Senhor, seja ela qual for, e se não for aquela que espero eu entenderei.
Não tenho colhido a flor do perdão porque não a plantei.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

FENG SHUI


Você sabe por que o anel de compromisso é usado no quarto dedo?
Existe uma lenda chinesa que pode explicá-lo de maneira bonita e muito convincente....
Os polegares representam os pais. Os indicadores representam seus irmãos e amigos. O dedo médio representa você mesmo. O dedo anular (quarto dedo) representa o seu esposo/a. O dedo mindinho representa os filhos.
OK...primeiro junte as suas mãos, palma com palma, depois una os dedos médios de forma que fiquem os nós com os nós, assim como se mostra na imagem.
Agora tente separar de forma paralela os polegares (representam os pais). Você perceberá que se abrem, porque seus pais não estão destinados a viver com você até o dia de sua morte. Una-os de novo.
Agora tente separar da mesma maneira os dedos indicadores (representam os seus irmãos e amigos). Você perceberá que também se abrem porque eles se vão, e têm destinos diferentes, como casar-se e ter filhos.
Tente agora separar da mesma forma os dedos mindinhos (representam os seus filhos). Estes também se abrem porque os seus filhos crescem e quando já não precisem de você, se vão. Una-os de novo.
Finalmente, trate de separar os seus dedos anulares (o quarto dedo que representa o seu companheiro/a) e você se surpreenderá ao ver que simplesmente não consegue separá-los. Isso acontece porque um casal está destinado a permanecer unido até o ultimo dia de sua vida. E é por isso que o anel é usado neste dedo.

UM: Dê às pessoas mais do que esperam receber e faça-o com alegria.
DOIS: Case-se com um homem/mulher com quem goste de conversar. Conforme envelheça o seu sentido para conversar enriquecer-se-á como qualquer outro.
TRÊS: Não acredite em tudo o que ouvir, não gaste tudo o que tem e não durma tanto quanto queira.
QUATRO: Quando disser ‘amo você', diga-o com um sentimento profundo.
CINCO: Quando disser ‘sinto muito' olhe a pessoa nos olhos.
SEIS: Permaneça comprometido pelo menos seis meses antes de se casar.
SETE: Acredite no amor à primeira vista.
OITO: Nunca caçoe dos sonhos dos outros. As pessoas que não têm sonhos, não têm muito.
NOVE: Ame profunda e apaixonadamente. Você pode sair ferido, mas é a única maneira de viver a vida plenamente.
DEZ: Em desavenças, lute de maneira justa. Não cite nomes.
ONZE: Não julgue as pessoas pelos seus familiares.
DOZE: Fale com calma e pense rápido.
TREZE: Quando alguém lhe faz uma pergunta que não queira responder, sorria e pergunte-lhe por que quer saber isso.
CATORZE Lembre-se de que um grande amor e grandes desafios sempre envolvem um grande risco.
QUINZE: Diga ‘saúde’ quando ouvir alguém espirrar.
DEZESSEIS: Quando perder, não perca a lição.
DEZESSETE: Lembre-se dos três R´s: Respeito por você mesmo; Respeito pelos outros e Responsabilidade por todos os seus atos.
DEZOITO: Não permita que uma pequena briga machuque uma grande amizade.
DEZENOVE: Quando perceber que cometeu um erro, aja imediatamente para corrigi-lo.
VINTE: Sorria quando atender ao telefone para responder a uma chamada, a pessoa que chama poderá senti-lo em sua voz.
VINTE E UM: Passe algum tempo sozinho.

terça-feira, 18 de maio de 2010

VOCÊ É INSUBSTITUÍVEL


Quanto pior for a qualidade da educação, mais relevante será o papel da psiquiatria no terceiro milênio. No mundo todo, a educação passa pelo caos. O reflexo disso é grave: nunca tivemos uma indústria do lazer tão diversificada, tais como a TV, o esporte, os parques de diversões, a internet, mas o homem nunca foi tão triste e sujeito a tantas doenças emocionais.
Entretanto, jamais diga: “O que estou fazendo neste mundo maluco? Não pedi para nascer!” Não é verdade. Você “optou” por nascer. Você não foi fruto passivo do seu pai e da sua mãe. Você “implorou” para nascer, lutou para nascer, batalhou para ter o direito à vida. A vida lhe pertence, você decidiu geneticamente por ela. Agora, precisa decidir intelectualmente por ela. Nunca desista da vida!
Você não foi clonado. Você conquistou a maior disputa da História. Você correu todos os riscos do mundo para estar vivo. Isso faz uma diferença enorme. Você poderia ter sido um derrotado, mas venceu o mais arriscado concurso do universo.
Lembre-se sempre de que no início da sua história você era fragilíssimo e solitário, mas foi um gigante. Agora você adquiriu uma fantástica inteligência e enormes habilidades e, além disso, possui pessoas que o amam e que você ama. Portanto, mais do que nunca, você tem todos os motivos para superar suas barreiras e vencer suas dores emocionais. O medo da dor as aumenta. Enfrente-as!
Entretanto, se por qualquer motivo sentir que o mundo está desabando sobre você e que a carga dos seus problemas está insuportável, gostaria que refletisse sobre o que teria acontecido se você tivesse perdido a grande corrida pela vida. Pense! Por um lado, você estaria livre de todas as suas dificuldades. Não entraria em desespero, não choraria, não ficaria frustrado.
Mas, por outro lado, estaria banido para sempre das páginas da vida. Ninguém notaria sua falta, pois você não existiria. Não teria um amigo para dialogar, pais para amar, filhos para beijar, pessoas complicadas para lhe dar lições de vida. Não teria ouvidos para apreciar uma música nem olhos para observar as flores. Outra pessoa estaria lendo este livro.
Diante disso só lhe resta fazer uma coisa: amar a vida e ter coragem para vivê-la, mesmo que em alguns períodos você esteja cansado e transtornado. Nunca se esqueça de que o maior carrasco do homem é o próprio homem. Ninguém pode ferir mais você do que você mesmo. A vida é bela e delicada. Cuide carinhosamente dela.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

QUANDO O AMOR ACABA


De repente, o que era luz se faz sombra. A época do namoro, as delicadezas e olhares apaixonados dão lugar à amargura, à aridez dos dias.
E muita gente afirma: O amor acabou!
Uma sentença que cai pesada sobre os ombros de quem ouve. O fim do amor talvez seja a mais triste notícia para um ser humano. Afinal, o amor move o mundo e enche a vida de alegria.
Mas será que o amor acaba? Afinal, é um sentimento tão forte que ultrapassa a barreira dos relacionamentos pessoais e deságua nas relações sociais.
Onde há um grupamento humano há a necessidade de amor.
Amor de pais, de filhos, de amigos. Amor entre um homem e uma mulher. Que importa de que tipo é o amor?
Basta que ele exista para que seu perfume imediatamente transforme os ambientes, ilumine os olhos, torne o ar mais leve.
E se é tão essencial o amor, por que o deixamos acabar? Por que permitimos que ele se amesquinhe e seja sufocado?
É que nem sempre sabemos priorizar o que realmente é importante. Nem sempre sabemos cuidar das pessoas que mais amamos.
Por vezes tratamos mal justamente aqueles a quem mais queremos bem. São nossos pais, irmãos, esposos e filhos...
Eles deveriam ser nossa prioridade, mas parecem estar sempre em último lugar. Para eles deveríamos guardar os gestos de delicadeza, os afagos, as palavras gentis.
Pior ainda é quando permitimos que os abismos e silêncios aconteçam em nossa casa.
É como um câncer, que começa devagarzinho, vai se instalando e se torna incontrolável.
E tudo começa porque deixamos de conversar, de trocar experiências, de compartilhar o espaço que chamamos lar. E assim vamo-nos afastando dos seres amados.
E ainda há a negligência. Deixamos de falar, de sorrir, de dar atenção aos de casa.
Concentrados em pessoas com as quais temos contato meramente social, aos poucos substituímos o grupo familiar pelos amigos, colegas de trabalho e até por gente que acabamos de conhecer.
Assim vamos deixando a vida seguir. De repente, quando percebemos, o tempo passou, os filhos estão adultos, os irmãos casaram, os pais morreram.
Ou estão idosos demais sequer para ter uma conversa divertida num fim de tarde. O trem da vida seguiu e nós nem o vimos passar.
É quando chega o arrependimento, a saudade, a vontade de ficar junto mais um pouco.
Nem sempre é preciso esperar: alguém que morre repentinamente, um acidente, uma doença inesperada.
E percebemos, então, que desperdiçamos o tempo que estivemos ao lado daquela pessoa especial; daquele filho divertido; daquela mãe dedicada; daquele pai amoroso; daquele companheiro que estava bem ao lado, caminhando junto.
Não. O amor não morre. Nós o deixamos murchar, apagar-se. É nosso desleixo, desatenção e preguiça que sufocam o amor.
Mas basta regar com cuidado, sorrisos e carinho, para que ele reviva.
Como planta ressequida, o amor bebe as palavras que lhe dirigimos e se reergue.
O amor não morre nunca. Mesmo que acreditemos que ele está morto e enterrado, que desapareceu, ele apenas aguarda que um gesto de amor o faça reviver.
Experimente! Olhe para as pessoas de sua família, para o seu amor, e lembre-se das belas coisas que viveram.
Não deixe que as más lembranças o contaminem. Focalize toda a sua atenção nos momentos mais felizes.
Abrace, afague, sorria junto, diga o quanto os ama.
E se, de repente, seu coração acelerar, seus olhos ficarem úmidos e uma indescritível sensação de felicidade tomar conta de você, não tenha dúvida: são os efeitos contagiantes e deliciosos do amor.

domingo, 16 de maio de 2010

AS PEDRAS E O RIO


O rio passa, e as pedras, por mais que rolem, vão ficando pelo caminho...
Assim são os problemas que carregamos, por maiores que sejam, vão ficar no passado, uma hora eles se desprendem de nós, e caem no esquecimento.
Por isso, não perca a hora do trem, nem se deixe levar pela dor.
A vida, como o rio, tem um curso a seguir, e quem não pode ficar para trás é você.
Olhe para a frente, projete seus sonhos, veja-se livre do que te incomoda.
Se a saúde lhe falta, se trate; se é a solidão que te incomoda, seja solidário; se é o desamor que te atormenta, ame mais; se é a traição que te ofende, perdoa; se é a desunião que te machuca, une; se é a escuridão que te entristece, seja a luz; se é o vazio que te deixa assim, preencha-se; se te falta fé, se encontre...
Se te falta direção, observe o rio, que humildemente se deixa levar pelo caminho, certo que depois das pedras está o mar, ponto de chegada dos vitoriosos, dos pequenos riachos, fontes e nascentes, que compõem a grandiosa força dos oceanos.
Hoje você pode ser apenas um fio d´água, mas seguindo o curso do rio da vida, deixará para trás pedras e barrancos, e se fortalecendo com a capacidade de amor, deixará de ser rio e será mar.

sábado, 15 de maio de 2010

UMA FLOR SEM IGUAL


Olhando as estrelas, lindas, livres e brilhando acima de quaisquer contrariedades, gostaríamos de ser como uma delas.
Olhando as flores que resistem ao sol, à noite, ao dia, às secas e ao vento forte, temos dificuldade em imaginar que algo assim tão frágil não se deixe destruir.
E quando vemos pessoas com vidas perfeitas (!!!), sem medo do que os outros pensam ou do que possa vir, desejamos a força que está nelas.
Nos questionamos, sem razão, por que somos assim tão pequenos, insignificantes e imaginamos que a história poderia perfeitamente ter acontecido sem a nossa colaboração. E nessa última parte temos até razão, ela poderia...
Só que não é assim com a vida! Estrelas, há de todos os tamanhos e toda intensidade de luz.
Flores? Há aquelas que só vivem uma noite e nem um minuto a mais lhes é concedido.
E pessoas... tão imperfeitas umas quanto as outras, elas só sabem o que vai nas suas veias, os medos que escondem, as lutas que enfrentam, os pesadelos que repulsam e o esforço para continuar uma estrada que há muito parecia ter tido fim.
Se passarmos a vida em comparações, perderemos o melhor que ela tem para nos oferecer.
Cada um de nós é uma luz, um perfume, uma flor que Deus plantou e mesmo se nossa força não está unicamente nas nossas mãos, nossa contribuição pode ser dada.
Uma só estrela dá encanto ao céu, mas é o conjunto delas que faz brilhar a noite, que faz nascer a esperança de um novo amanhecer.
Aceite suas diferenças, porque elas são a sua contribuição para o mundo. Sem sua parte, a história seria outra.
O objetivo de cada um deveria ser o bem. Poderíamos, por menores que fôssemos, sermos nós a trazer o pequenino ramo de oliveira que indicaria um novo recomeço, não da humanidade, mas pelo menos de uma situação.
Quem eu sou importa muito pouco quando sei o que posso ser se me unir a outros, quando me dou conta da realidade que uma mão a mais não vence as dificuldades, mas fortalece os que estão dentro da roda da vida e que essa mão pode ser a minha.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O FÁCIL E O DIFÍCIL


Fácil amontoar.
Difícil distribuir.

Fácil falar.
Difícil fazer.

Fácil arrasar.
Difícil construir.

Fácil reprovar.
Difícil compreender.

Fácil acomodar.
Difícil realizar.

Fácil ganhar.
Difícil ceder.

Fácil crer.
Difícil discernir.

Fácil ensinar.
Difícil exemplificar.

Fácil sofrer.
Difícil aproveitar.

Qualquer pessoa, de qualquer condição, pode fazer o que é fácil; entretanto, efetuar o que é difícil pede noção de responsabilidade e burilamento íntimo. É por esse motivo que o Espiritismo, sendo em si mesmo a doutrina da fé raciocinada, para que se cumpra o imperativo evangélico do “a cada um segundo as suas obras”, reclama o combustível do serviço individual, para que brilhe, em cada um de nós, o facho da educação.

Enviado por Jorge do blog Nectan Reflexões (http://nectantaurus.blogspot.com/)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

DESCUBRA A DIFERENÇA ENTRE O EGOÍSMO E O INDIVIDUALISMO


Três dicas para lidar positivamente com os egoístas e individualistas.
Você acha que devemos nos preocupar com quem não quer mudar para melhor? Se sua resposta foi “não” esta atitude pode ser tachada de; falta de caridade, solidariedade ou fraternidade, mas não é o caso em inúmeras situações. Concordo que não é nossa responsabilidade mudar o outro. Afinal de contas, não podemos mesmo mudar ninguém, somente a nós mesmos. As pessoas só mudam se quiserem de coração, caso contrário esqueça.
Mas ao mesmo tempo, se temos um amigo ou um membro de nossa família se autodestruindo com drogas, ou agindo negativamente do nosso lado e não fazemos absolutamente nada para ajudar, seríamos frios e cruéis.
Então o que fazer? Qual seria a solução para isso?
Dica # 1: Cai fora e abra espaço para novas energias.
Já cortei relacionamento com vários amigos (as) assim como um relacionamento de 10 anos por ver que nada iria mudar para melhor. Resolvi mudar a mim mesma e cair fora. Senti muita falta, saudade mesmo. Mas não voltei atrás na minha decisão. Não queria que um relacionamento que não estava me fazendo feliz se tornasse um vicio para mim. Não havia crescimento naquilo nem para mim nem para a outra pessoa. Aliais, resolvi ver o relacionamento em que estava como uma lição para meu crescimento pessoal. Tudo se recicla inclusive os nossos traumas emocionais.
Dica # 2: Se torne um exemplo inspirador.
Não podemos “passar a mão na cabeça” do que para nós é um erro. Se alguém deseja viver em estado negativo permanente, não podemos nos envolver na negatividade do outro, MAS podemos ser um exemplo de positividade e personalidade marcante, podemos ser a inspiração e a motivação para o outro ser influenciado por isso. Funciona na maioria das vezes. Caso contrário, fizemos a nossa parte.
No passado isso seria considerado um ato egoísta, por só pensarmos em nós mesmos e não ter ficar estagnado com o amigo que não queria crescer, “afinal somos amigos…”, muitos diziam, “fico com você até morrer.” Já nos tempos de agora, a sabedoria do milênio nos abre a mente para novas filosofias.
Dica # 3: Use sua inteligência, se ame e mude você mesmo.
Então eu lhe pergunto afinal quem ajudaria mais um amigo autodestrutivo? Um amigo que se acomodasse a ver a autodestruição do outro sem fazer nada para mudar isso até a morte, ou mudar a si mesmo e influenciar o outro como exemplo de perseverança e sucesso na vida? O que seria mais proveitoso? E o que seria mais inteligente? O individualista bem sucedido ou o egoísta autodestrutivo?
A diferença entre o egoísta e o individualista é que o egoísta é um vampiro emocional, isto é, suga a energia de alguém até o outro ficar sem energia também. Já o individualista promove a auto-estima e progride sem incomodar a outrem e até muitas vezes serve de exemplo para muitos.
Por isso como coach (treinadora), só aceito clientes que demonstram determinação para vencer. Caso contrário, estaríamos perdendo nosso tempo e eu não tenho tempo a perder.
“Prefiro perder o dinheiro ao invés de perder o tempo, sabe por quê? Porque o dinheiro se cria sempre, e o tempo não volta atrás”.
Posso ver a diferença do egoísta e do individualista num piscar de olhos.
Geralmente o egoísta me faz trilhões de perguntas e espera que eu faça o trabalho de casa dele na vida, ou seja, obtenha resultados para ele sem ele mover um dedo pra crescer como pessoa. Já o individualista, pergunta o essencial, decide imediatamente, mesmo com receio de que alguma coisa possa dar errado, ultrapassa o medo e segue colhendo a coragem pelo processo do sucesso.
E você? O que você acha que você é? O que você prefere ser?


Enviado por Rosani Gomes do blog Fragmentos de Uma Alma Perfumada (http://rosani22.blogspot.com/)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

MEU NOME É MULHER!


Eu era a Eva
Criada para a felicidade de Adão
Mais tarde fui Maria
Dando à luz aquele
Que traria a salvação
Mas isso não bastaria
Para eu encontrar perdão.
Passei a ser Amélia
A mulher de verdade
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade.
Muito tempo depois decidi:
Não dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!
Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de família
Sou caminhoneira, taxista,
Piloto de avião, policial feminina,
Operária em construção...
Ao mundo peço licença
Para atuar onde quiser
Meu sobrenome é COMPETÊNCIA
E meu nome é MULHER!!!!

terça-feira, 11 de maio de 2010

EMOÇÕES


»Ninguém faz você sentir-se desta ou daquela forma.
Suas emoções só você as sente e elas pertencem unicamente a você. Só você pode lidar com elas, por isso é melhor conhecê-las.
»As emoções não desaparecem.
Se as emoções são ignoradas, elas não desaparecem. No lugar disso, tomam outras formas. E, com freqüência, causam danos físicos e mentais. Emoções enterradas vivas, nunca morrem.
»As emoções seguem as mudanças.
Fortes emoções surgem quando fazemos mudanças. Quando você re-pensa, re-organiza, re-arranja seus pensamentos, as emoções surgem mais fortes.
»As grandes emoções.Algumas emoções são mais intensas que outras. A intensidade varia de acordo com a importância que você dá a um acontecimento. É importante saber que a intensidade é baseada na sua percepção, que pode ser ou não real.
»Nossas emoções.
As primeiras emoções que veremos são tidas como positivas: felicidade, esperança e serenidade. Existem também as emoções tidas como negativas, mas é importante reconhecer que todas as emoções têm seu valor e são curadoras.
»Felicidade.A felicidade é uma emoção abrangente que inclui o júbilo, a alegria, o contentamento, o entusiasmo e a animação. “Sentir-se feliz” é uma reação a uma circunstancia positiva. “Estar feliz” caracteriza um estado mental. Pare um pouco para dar mais atenção à felicidade. É possível que não tenha parado para apreciar a felicidade que sente ou já sentiu em sua vida.
»Esperança.
A esperança é uma emoção vital na vida. Ela garante que algo melhor está logo ali, virando a esquina. A esperança é uma emoção que liga onde está agora e onde gostaria de estar. A esperança tem suas variações como a confiança, a antecipação e a fé. É uma emoção que nos ajuda a lidar com situações desconfortáveis e desafiantes. Mas também pode ser utilizada de modo a causar danos contra nossa criatividade e produtividade. A falsa esperança se apóia em resultados ou possibilidades irreais. Apegar-se a uma falsa esperança pode fazer com que a pessoa deixe de tomar as ações necessárias para conseguir o que deseja. Por exemplo: “Eu espero ganhar na loteria assim não precisarei mais procurar um emprego.”
»Serenidade.
A serenidade é um estado mental muito positivo. É uma sensação de estar em paz consigo mesmo, que desperta a calma e bem-estar. Esta emoção só é possível depois que o passado foi resolvido, depois que abdicamos da necessidade de controle e poder sobre a vida e as outras pessoas e quando temos fé em um poder superior que nós mesmos. É preciso cultivar consistentemente a serenidade respondendo às nossas necessidades diárias com honestidade e integridade.
»Medo.
O medo é uma emoção comum a todas as pessoas. Às vezes parece de forma equilibrada como cautela e às vezes de forma exacerbada como pânico. Em muitos casos o medo paralisa e impede a pessoa de agir. O medo descontrolado e a ansiedade são tão comuns que estão presentes mesmo sem nenhum agente provocador. O que não significa que não devam ser considerados como um problema psicológico.
»Raiva.
A raiva pode surgir de várias formas, segundo a intensidade e o significado. A mágoa, por exemplo, nada mais é que raiva com um nome mais simpático. Você está com raiva, por exemplo, quando se está enfurecido ou colérico, quando é hostil com alguém, quando se sente humilhado, sabotado, explorado ou insultado, e quando seus desejos são frustrados. Algumas pessoas usam a raiva para esconder outras emoções, outras pessoas sentem raiva, mas a escondem dentro de si e outras usam a raiva para conseguir o que desejam. A raiva é uma emoção que, se deixada correr solta, impede o raciocínio lúcido, portanto a pessoa não consegue fazer boas escolhas em seu dia-a-dia. As pessoas que 'engolem' a raiva, por sua vez, tornam-se amargas e ressentidas. Seja honesto consigo e pergunte-se: “O que estou sentindo realmente? Estou julgando as outras pessoas? Estou com raiva porque minha vontade não prevaleceu?”
»Culpa.
Culpa é uma emoção que você sente quando suas ações não correspondem aos seus valores morais. A culpa, quando entendida de uma forma saudável, torna-se responsabilidade por si e é salutar porque permite a correção de uma ação, o melhoramento ou a retificação desta ação. Em sua forma não saudável, quando entendida como algo vergonhoso, não é benéfica porque está focada no indivíduo que se julga como uma pessoa má, falha, relapsa, desrespeitosa e assim por diante. E este julgamento vai depender dos valores de cada um. A vergonha não se encaixa exatamente no quadro de emoções. Trata-se mais de uma crença ou estado mental. A pessoa se sente humilhada ou envergonhada por algo que fez porque tem uma crença interior de que é inadequada, ruim, imperfeita ou indigna. Sentir vergonha ou humilhação é julgar-se e dar-se uma nota zero. Conclusão: a pessoa sente-se sozinha e isolada dos outros.


Enviado por Rosani Gomes do blog Fragmentos de Uma Alma Perfumada (http://rosani22.blogspot.com/)

segunda-feira, 10 de maio de 2010

OS 3 ÚLTIMOS DESEJOS DE ALEXANDRE O GRANDE


1. Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2. Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistado como prata, ouro, e pedras preciosas;
3. Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a ALEXANDRE quais as razões desses pedidos e ele explicou:
Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

domingo, 9 de maio de 2010

HOMENAGEM AO DIA DAS MÃES

QUANDO
“Quando eu não mais estiver usando este corpo abençoado, porém pesado;
Quando eu não mais puder com este corpo estar presente, também não estarei ausente;
Quando eu não mais puder, com estes braços, abraçar-te, nem aqui, nem acolá;
Quando eu não mais puder com estas mãos apertar as tuas, ou acenar-te doutro lado da rua;
Quando tu não mais me observares aqui, nem acolá, ainda assim, estarei em algum lugar;
Quando tu não mais receberes minhas mensagens, posso estar de viagem ou, talvez, já noutras paragens;
Quando tu pensares que estarei ausente, talvez, eu esteja, como nunca, tão presente, porque viverei eternamente e jamais me separarei da minha gente, gente que amei e amo, do meu modo de ser, talvez, diferente...”
(José Scalon)

Mais um dia das mães sem a sua presença física, minha filha. Agradeço a Deus por me ter dado a oportunidade de tê-la em minha vida por 22 anos e 10 meses, e por tantos “Dias das Mães” maravilhosos que passamos juntas. Receba o meu amor, o meu carinho, o meu beijo, o meu abraço e o meu eterno agradecimento por tudo que representou em minha vida, de onde você estiver. Com amor. Mamãe.

Quero cumprimentar todas as mães do mundo, incluindo a minha mãe, dedicando-lhes um ditado judaico que diz: "Deus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães."

sábado, 8 de maio de 2010

QUERO VOLTAR A SER FELIZ


Fui criada com princípios morais comuns.
Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões e nossa única preocupação em relação à segurança era a de que os “lanterninhas” dos cinemas nos expulsassem devido às batidas com os pés no chão quando uma determinada música era tocada no início dos filmes, nas matinês de domingo.
Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas, dignas de respeito e consideração.
Quanto mais próximos, e/ou mais velhos, mais afeto.
Inimaginável responder deseducadamente à policiais, mestres, aos mais idosos, autoridades.
Confiávamos nos adultos porque todos eram pais e mães de todas as crianças da rua, do bairro, da cidade.
Tínhamos medo apenas do escuro, de sapos, de filmes de terror.
Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo que perdemos.
Por tudo que meus netos um dia temerão.
Pelo medo no olhar de crianças, jovens, velhos e adultos.
Matar os pais, os avós, violentar crianças, seqüestrar, roubar, enganar, passar a perna, tudo virou banalidade de notícias policiais, esquecidas após o primeiro intervalo comercial.
Agentes de trânsito multando infratores são exploradores, funcionários de indústrias de multas.
Policiais em blitz são abuso de autoridade.
Regalias em presídios são matéria votada em reuniões.
Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.
Não levar vantagem é ser otário.
Pagar dívidas em dia é bancar o bobo, anistia para os caloteiros de plantão.
Ladrões de terno e gravata, assassinos com cara de anjo, pedófilos de cabelos brancos.
O que aconteceu conosco?
Professores surrados em salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas.
Crianças morrendo de fome!
Que valores são esses?
Carros que valem mais que abraço, filhos querendo-os como brindes por passar de ano.
Celulares nas mochilas dos recém saídos das fraldas. TV, DVD, vídeo-games...
O que vai querer em troca desse abraço, meu filho?
Mais vale um Armani do que um diploma.
Mais vale um telão do que um papo.
Mais vale um baseado do que um sorvete.
Mais valem dois vinténs do que um gosto.
Que lares são esses?
Jovens ausentes, pais ausentes.
Droga presente.
E o presente?
Uma droga!
O que é aquilo?
Uma árvore, uma galinha, uma estrela, ou uma flor?
Quando foi que tudo sumiu ou virou ridículo?
Quando foi que esqueci o nome do meu vizinho?
Quando foi que olhei nos olhos de quem me pede roupa, comida, calçado sem sentir medo?
Quando foi que me fechei?
Quero de volta a minha dignidade, a minha paz.
Quero de volta a lei e a ordem.
Quero liberdade com segurança!
Quero tirar as grades da minha janela para tocar as flores!
Quero sentar na calçada e ter a porta aberta nas noites de verão.
Quero a honestidade como motivo de orgulho.
Quero a vergonha, a solidariedade.
Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olho no olho.
Quero a esperança, a alegria. Teto para todos, comida na mesa, saúde a mil.
Quero calar a boca de quem diz: “ a nível de”, enquanto pessoa.
Abaixo o “TER”, viva o “SER”!
E viva o retorno da verdadeira vida, simples como uma gota de chuva, limpa como um céu de abril, leve como a brisa da manhã! E definitivamente comum, como eu.
Adoro o meu mundo simples e comum.
Ter o amor, a solidariedade, a fraternidade como base.
A indignação diante da falta de ética, de moral, de respeito...
Vamos voltar a ser “gente”?
Discordar do absurdo.
Construir sempre um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.
Utopia?
Não...
Se você e eu fizermos nossa parte e contaminarmos mais pessoas, e essas pessoas contaminarem mais pessoas...
Heim?
Quem sabe?

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

WHAT IS THAT?

This wonderful little film is to remind us that we must be love, compassion, solidarity, joy and happiness, friend and partner of our parents all the time. We should be motivation for them to overcome the difficulties, we must be tolerant, we must be an integral part in their lives. Whether you're a sunbeam to shine through which they pass.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O TEMPO FECHOU, E AGORA???


A psicoterapeuta paulista Sandra Taiar nos ajuda a compreender o que acontece conosco em momentos de imensa dor e como sobreviver às tempestades que nos pegam de surpresa no meio do caminho.
De uma forma ou de outra, todas nós já experimentamos dias que amanhecem como qualquer um e dão uma guinada, abalando nossas estruturas. A psicóloga paulista Sandra Taiar interpreta o modo como respondemos a tais surpresas e mostra como é possível adquirir mais equilíbrio apesar da intensidade das circunstâncias. Psicoterapeuta há 25 anos, ela pratica e pesquisa a metodologia formativa do americano Stanley Keleman, criador da terapia somática formativa, que leva em consideração, entre outras coisas, a influência do corpo, da mente, da emoção e da sexualidade na nossa maneira de pensar e agir.
Por que sentimos tanto medo do que é inesperado?Numa realidade em que nada permanece no mesmo lugar durante muito tempo, o desejo básico da maioria das pessoas é de estabilidade, continuidade e duração. Por exemplo: testemunhamos um número crescente de divórcios e separações, mas o sonho de muitas mulheres ainda é ter uma relação estável e duradoura, como as de antigamente. O mesmo acontece no mundo corporativo, onde o risco de uma demissão ou a descontinuidade de um trabalho. O TEMPO FECHOU... E AGORA? Quanto mais mudanças nos ameaçam, mais nos apegamos com unhas e dentes a tudo que acena com um mínimo de segurança. Ou seja, desejamos que a vida permaneça a mesma.
Quais as consequências sociais dessa contradição entre o desejo de permanência e a realidade em constante transformação?Nesse mundo vertiginoso, não somos estimuladas a amadurecer respostas para as sucessivas crises e desafios que enfrentamos. Temos de estar sempre prontas para mudar e, para complicar, somos seduzidas continuamente por imagens idealizadas de perfeição e sucesso e por uma forte pressão por produtividade, sob pena de exclusão. Essa é a grande crise, o pânico de que a qualquer momento podemos ser excluídas e perder territórios conquistados. O medo do inesperado e a impossibilidade de assimilar as mudanças nos levam a situações crônicas de depressão, solidão, vazio e falta de sentido. Na tentativa de compensar o ritmo dessa sociedade, nos apegamos a valores tradicionais, que ainda nos dão a sensação de segurança, como o casamento, a estabilidade no emprego e os papéis femininos tradicionais. Talvez estejamos diante de uma sociedade de transição, que emerge de uma tradicional e estável para outra mais móvel e dinâmica.
Por que é tão difícil aceitar a mudança repentina?Porque, em parte, precisamos da repetição, do previsível, pois assim construímos nossa estabilidade emocional, profissional, financeira e afetiva. Durante a primeira metade da vida, essencialmente, construímos essa estabilidade. Faz parte dessa fase competir, vencer, justamente com o objetivo de adquirir segurança. Ao mesmo tempo, formas muito rígidas nos asfixiam. Também precisamos do movimento, da mudança e da fluidez. Vivemos em busca de um equilíbrio entre esses dois aparentes paradoxos.
O que acontece quando uma pessoa se vê diante de algo que causa um choque emocional?A resposta depende da maturidade, do quanto se consegue lidar com a situação ou ser machucado por ela. Ao mesmo tempo, um choque sempre dispara o mecanismo do susto, uma forma de proteção automática diante de situações de emergência, desenvolvida pelo ser humano ao longo da evolução. Diante do choque, de uma dor excessiva, temos três alternativas de atitudes. A primeira seria partir para um enfrentamento e ataque – endurecemos todo o corpo e bombeamos sangue para a parte superior, preparando-nos para lutar. Na segunda, a pessoa não se decide entre o ataque e a vontade de fugir, fica indecisa, sem ação ou tem atitudes conflitantes. Uma terceira atitude é o colapso total (desmaio) ou a fuga, assumindo que somos incapazes de enfrentar a situação. Essas respostas a momentos emergenciais são resultantes do nosso processo evolutivo – cada um de nós tem uma maneira quase padronizada de reagir: há os enfrentadores, os que ficam meio paralisados entre fugir ou enfrentar e há aqueles que preferencialmente decidem não enfrentar e fugir.
A reação diante da mudança repentina depende muito do que a pessoa já vivenciou?Sim. Todos nós crescemos enfrentando desafios e ameaças. Um acontecimento que é vivido como assimilável por alguém pode ser pesado demais para outra pessoa. E a intensidade dessas agressões depende do momento em que ocorreram em nossa vida, de quantas vezes aconteceram, de onde partiram e de sua duração e gravidade. A reação tem a ver ainda com o tipo de apoio que se recebeu ou não. A ausência temporária dos pais, por exemplo, pode ser vivida como agressão, para uma criança pequena, e apenas como um desafio, para uma criança maior. Uma crise financeira pode ser um estímulo a mudar, mas, se for muito intensa, também pode implicar perdas e desagregação familiar. Em geral, a tendência é repetir um mesmo tipo de reação diante dos choques. Se a repetição for mecânica e automática, porém, é sinal de que temos poucos recursos para encontrar saídas para desafios diferentes.
As pessoas que nos servem de referência também influem no jeito como reagimos?Sim. A forma de reação das pessoas que representam referências importantes é que nos ajuda a construir respostas às crises. Se tivermos pessoas estruturadas na família, por exemplo, podemos nos fortalecer diante do imprevisto. Da mesma maneira, se já conseguimos superar com relativa facilidade outras mudanças bruscas no passado, essa capacidade também nos ajuda a vencer novos traumas. Quanto mais positivas forem as experiências anteriores e as referências de pessoas próximas diante de uma dor inesperada, mais fácil será a reação e a recuperação.
Depois de um choque inicial, então, o que pode ocorrer?A resposta imediata é a investigação e o enfrentamento. São momentos em que escolhemos entre avançar ou recuar, enfrentar ou fugir, lutar ou ceder. Se o choque ou a agressão prossegue, podemos ficar excessivamente rígidos, buscando manter a integridade. Se a ameaça continuar, vem a dúvida: enfrentar ou voltar e fugir? O conflito, frequentemente, nos congela na posição de dúvida. Às vezes, a resposta é desistir de lutar, inclusive desmaiar, para diminuir a pressão interna. Essas formas de reação são emocionais e corporais e geralmente devem persistir apenas sob o impacto da emergência. Se elas não são superadas, podem se tornar comportamentos com efeito nefasto, limitando nossa capacidade de responder a outras crises.
Por que algumas pessoas parecem anestesiadas com um choque? Muitas delas buscam viver depois como se nada tivesse acontecido...
Às vezes, precisamos da anestesia para poder suportar uma dor muito forte. É um mecanismo de proteção, desenvolvido no processo de evolução. Porém, se a situação de anestesia se prolonga, se congela no tempo, e se a pessoa prossegue negando a situação desafiadora, então ela será afetada de modo mais extenso, se anestesiando e negando outras situações de vida, o que vai comprometer seu desenvolvimento. Por outro lado, se alguém se congela no estado de alerta extremo, pode se tornar permanentemente tenso, mesmo quando não há ameaça iminente. Quando o medo faz estancar o psiquismo num momento de resposta agressiva, o risco é que a pessoa reaja sempre com agressividade seja qual for a situação. E, nesses casos, o equilíbrio está comprometido, pois o que pode ser natural e aceitável diante de um grande susto passa a ser patológico e prejudicial quando se cristaliza ao longo do tempo. Todas essas respostas são organizadas no próprio corpo, modelando sentimentos, percepções e pensamentos que limitam nossa capacidade de aprender e evoluir diante de encontros e estímulos novos.
O que pode favorecer o processo de descongelamento?Toda mudança precisa de um tempo de maturação, seja ela o nascimento de uma flor, seja o culminar de uma idade, seja uma transformação no modo de viver. É muito difícil viver o fim prematuro e inesperado de um ciclo. Quando uma situação ou um ciclo acaba – ou seja, quando aquilo que era estável já não pode prosseguir ou não faz mais sentido – é preciso reconhecer que algo mudou definitivamente e que a vida não será a mesma. O reconhecimento de um fim é o primeiro passo para a mudança. A vida mudou e não adianta repetir o mesmo padrão. No processo de ending (finalização) – como Stanley Keleman chama o término de um ciclo –, depois da aceitação há um período de desmanche dos antigos padrões, fase extremamente necessária para encerrar uma etapa da vida. Passar de um casamento para outro quase imediatamente, por exemplo, pode significar que trocamos de parceiro apenas para reforçar nossas expectativas não realizadas com o parceiro anterior. Se não nos permitimos o tempo interno necessário para que os antigos padrões se reformulem, como abrir espaço para um novo começo? Não se pode evitar um tempo de luto, de despedida interna. É o que Keleman chama de plano intermediário, uma pausa solitária e curativa necessária para que novas conexões e possibilidades sejam gestadas dentro e fora de nós.
Quando não há essa pausa, acabamos levando velhas formas para novas situações?Sim. Precisamos de um tempo para voltar a pulsar de maneira plena, com energia suficiente para fazer frutificar novos movimentos, idéias ou formas de se relacionar. Quando deixamos um ciclo de fato se encerrar, sem pressa, conseguimos voltar à vida mais íntegra. A pausa faz surgir novos hábitos, encontros, jeitos de fazer as coisas, interesses, necessidades. É extremamente importante ter um tempo para cultivar e experimentar essas novas formas de viver, senão há risco de voltar ao antigo padrão, o que significa retroceder no processo de amadurecimento.
Ao reagir, há algum modo de impedir que o jeito antigo predomine?Imagine a situação: alguém termina um namoro a duras penas e, quando está conseguindo esquecer, o ex-parceiro pede para voltar. A dificuldade é não saber o que fazer diante de uma situação que nos transporta de volta ao conhecido. Para evitar uma reação automática é preciso identificá-la e estar muito consciente dessa armadilha. Será que você cede fácil sob pressão? Será que fica confusa e não decide o que fazer? Ou logo desiste de mudar? Além de reconhecer o impulso que nos move quando ficamos entre assumir um novo desafio ou voltar ao conhecido, é preciso enxergar e alterar a imagem corporal que assumimos nesses momentos.
Por que é preciso identificar a reação corporal nos momentos de desafio e decisão?Vamos supor que toda vez que um ex-namorado liga você fique confusa. Meu conselho é observar como o seu físico reage: o coração começa a bater forte? Você fica dividida entre continuar a conversa ou interromper? Se assim for, vai perceber que um lado do seu corpo vai para frente, enquanto outro vai para trás. A respiração pode ficar rápida, superficial: o peito afunda e estufa depressa, a nuca endurece, vem um aperto na garganta... O estômago pode se retrair ou a visão se turvar. Nesse estado, a mente já não pensa com clareza e então você responde o que o outro quer que você responda, e não o que você queria responder. É importante saber como o corpo reage para conseguir desacelerar essas reações físicas automáticas, um grande recurso para evitar comportamentos automáticos. Brecar esses processos automáticos lhe dá tempo de hesitar entre avançar ou recuar, o que significa uma oportunidade de entrar em conexão mais profunda com você mesma e só depois disso agir.
Como se pode relaxar o corpo, livrá-lo do automatismo para obter esse tempo precioso?Concentrar a atenção na respiração é o caminho para relaxar a tensão muscular, o diafragma, desfazendo a rigidez da coluna e da nuca. Respire, respire, sem pressa. Aos poucos, você vai voltando a sentir os pés no chão, o coração mais ritmado, o fôlego de volta ao normal. Um corpo relaxado ajuda a recobrar a consciência e o controle emocional. Daí, você estará pronta para decidir o que de fato quer. Ao praticar essa desaceleração, recupera-se a chance inestimável de responder de acordo com o que realmente se deseja.

Envido por Rosani do blog Fragmentos de uma Alma Perfumada.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

PESSOA CERTA


Talvez Deus queira que nós conheçamos algumas pessoas erradas antes de encontrar a pessoa certa para que saibamos, ao encontrá-la, agradecer por esta bênção.
Quando a porta da felicidade se fecha, outra porta se abre.
Porém, estamos tão presos àquela porta fechada que não somos capazes de ver o novo caminho que se abriu.
O melhor amigo é aquele com quem nos sentamos por longas horas, sem dizer uma palavra, e ao deixá-lo, temos a impressão de que foi a melhor conversa que já tivemos.
Ao darmos a alguém todo o nosso amor nunca temos a certeza de que iremos receber este amor de volta.
Não ame esperando algo em troca, espere para que este sentimento cresça no coração daquele que você ama.
E se isto não ocorrer, esteja feliz por este sentimento estar crescendo em seu coração.
Em questão de segundos nos apaixonamos por alguém, mas levamos uma vida inteira para esquecer alguém especial.
Não busque boas aparências, elas podem mudar.
Só precisamos de um sorriso para transformarmos um dia ruim.
Encontre aquela pessoa que faça seu coração sorrir.
Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-la.
Sonhe com aquilo que você quiser, vá para onde você queira ir, seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce, dificuldades para fazê-la forte, tristeza para fazê-la humana e esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram, para aqueles que se machucam, para aqueles que buscam e tentam sempre e para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante sempre estará baseado num passado esquecido; você só terá sucesso na vida quando esquecer os erros e as decepções do passado.
Quando você nasceu, você estava chorando e todas as pessoas ao seu redor estavam sorrindo. Viva de um modo que, ao morrer, você seja aquele que esteja sorrindo enquanto todos à sua volta estejam chorando.
E o mais importante, viva na presença de Deus quando seu tempo na Terra acabar.
Aproveite seu tempo agora para conhecê-lo e aprender quem Ele é e, quem Ele quer que você seja enquanto você está aqui.

Enviado por Roy Lacerda do blog Momento Brasil (http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

terça-feira, 4 de maio de 2010

A VIDA É UM ECO


Se você não está gostando do que está recebendo, observe o que está emitindo…
Existe um lixo emocional. Ele é produzido nas usinas de nosso pensamento enquanto crescemos interiormente.
São emoções que passaram por nossa vida e nos ajudaram, mas que não têm mais utilidade. São sentimentos que foram importantes no passado, não no presente. São recordações de dor que nos amadureceram e que agora não servem para nada.
Não podemos carregar esse lixo. Ele foi feito para ser jogado fora.
E, no entanto, apegados aos nossos sentimentos antigos, ficamos com pena de deixá-los.
Enchemos nosso porão espiritual com uma quantidade imensa de memórias inúteis, que ofuscam as lembranças importantes.
Não procure sentir coisas que você não está sentindo mais. Não procure ser como você era. Você está mudando. Permita que seus sentimentos o acompanhem… e seja feliz.

Texto extraído do blog de Graça Tristão, Caderno Arteiro (http://inhaarteartesanato.blogspot.com/)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

UMA LIÇÃO DE EQUILÍBRIO


Eu acompanhava um amigo à banca de jornal. Meu amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas, como retorno, recebeu um tratamento rude e grosseiro.
Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, meu amigo sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana.
Quando nós descíamos pela rua, perguntei:
- Ele sempre lhe trata com tanta grosseria?
- Sim, infelizmente é sempre assim.
- E você é sempre tão atencioso e amável com ele?
- Sim, sempre sou.
- Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?
- Porque não quero que ele decida como eu devo agir. Nós somos nossos "próprios donos". Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva dos outros.
Não são os ambientes que nos transformam e sim nós que transformamos os ambientes.
"Para saber quantos amigos você tem, dê uma festa."
"Para saber a qualidade deles, fique doente."

Enviado por Teresa Cristina do blog Fazendo meu caminho (http://fazendomeucaminho.blogspot.com/)

domingo, 2 de maio de 2010

ALMAS PERFUMADAS


Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta.
De sol quando acorda.
De flor quando ri.
Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda.
Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça. Lambuzando o queixo de sorvete. Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher.
O tempo é outro. E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver.
Tem gente que tem cheiro de colo de Deus.
De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.
Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis.
Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo.
Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal, do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra.
Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza.
Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria. Recebendo um buquê de carinhos. Abraçando um filhote de urso panda. Tocando com os olhos, os olhos da paz.
Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa. Do brinquedo que a gente não largava. Do acalanto que o silêncio canta. De passeio no jardim.
Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo. Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar.
Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos, Deus está dançando conosco de rostinho colado.
E a gente ri grande que nem menino arteiro.
Eu diria que minha filha Marcela também tinha uma alma perfumada, porque perfumou minha vida com amor, alegria, felicidade. Deu-me uma vida colorida, cheia de paz e harmonia. E hoje, com certeza, exala seu perfume na Pátria Espiritual, irradiando seu amor e docilidade. E graças a ela, hoje eu posso sentir perfume em outras almas que amo. Obrigada, filha, por ter se vestido de Marcela para me falar de amor.