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sábado, 13 de fevereiro de 2016

SILÊNCIO AMOROSO




Preciso do teu silêncio
cúmplice sobre minhas falhas.
Não fale.
Um sopro, a menor vogal pode me desamparar.
E se eu abrir a boca minha alma vai rachar.
O silêncio, aprendo, pode construir. É um modo
denso/tenso - de coexistir.
Calar, às vezes, é fina forma de amar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Fantástico este seu poema...e que inspiração!

Maria Teresa Valente disse...

Quando há cumplicidade no amor, podemos dispensar as palavras.
Nada melhor que sentir o silêncio!
Lindo poema, amei!
Tenha uma excelente semana, abraços carinhosos
Maria Teresa