Este problema se apresenta em uma média de 7 a cada mil crianças. No passado os métodos de investigação foram muito limitados, tanto quanto a ignorância das pessoas com relação às crianças com este problema, os quais foram diagnosticados equivocadamente como sendo crianças simplesmente tímidas, ou com problemas de Autismo. Na realidade o Mutismo Seletivo é um problema mais comum que outros que se apresentam na infância.
Peço a todos os amigos para conhecerem o site da nossa amiga Carmen L. Vilanova, que trata do Mutismo Seletivo, cujo endereço é: Instituto de Mutismo Seletivo (http://mutismoseletivo.org/).
Agradeço a atenção de todos.
8 comentários:
Irei passar por lá.
Beijo e bom fim de semana.
estou indo Maria José.
Beijinhos
Este post chegou na hora certa. Tenho uma amiga que tem um filho autista e estava precisando de material para ler.Vou recomendar!
Bom final de semana!!
bjos
Maria José,
Informação preciosa a que você nos dá.
Vou lá sim, conhecer mais sobre o assunto.
Um lindo final de semana!
Beijos
Mari
Oie, muito boa a informação, tô indo lá.
Beijinhos e ótimo fds!
Querida Maria José,
Primeiramente muitíssimo obrigada pelo apoio e pela divulgação deste post que informa a respeito deste novo site com informações que sei serão de grande valia para muita gente, que como nós, buscam por respostas e ajuda a nossos filhos.
O Mutismo Seletivo, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, nada tem a ver com o Autismo, e embora algumas crianças autistas apresentem sintomas de Mutismo Seletivo o oposto não se dá, ou seja, o mudo seletivo se diferencia do autista pelas situações, e emoções. O mudo seletivo é absolutamente normal (para o que a sociedade considera como normal) dentro de seu ambiente familiar, o que significa dizer que fala, canta, grita, brinca, ri, chora, se malcria, obedece, agradece, corre, abraça, beija, tudo o que uma criança normal é capaz de fazer. A diferença está unicamente quando a criança está em um ambiente em que não se sinta a vontade, a exemplo da escola.
Um das principais dificuldades encontradas por nós, pais de mudos seletivos, é a falta de compreensão dos demais que acreditam sempre que a criança não fala porque é mal criada, mal educada, grosseira e mimada ao extremo, quando é todo o oposto, por dentro a criança grita com vontade de se expressar, mas não pode, simplesmente não pode, pelo bloqueio que sente ante a ansiedade dentro de determinados ambientes sociais.
Quantas vezes já encontrei minha pequena chorando de tristeza com ela mesma, por desejar falar, querer expressar-se e simplesmente não poder... e quantas vezes eu já chorei trancada no banheiro sofrendo com seu sofrimento...
Este problema é uma dificuldade de ordem psicológica extremamente resistente e, ao contrário do que todos pensam também, nada tem a ver com algum trauma vivido, é de caráter genético-hereditário. Há gente que diz "sua filha não fala porque você a mima demais, dê umas boas palmadas nela que num instante ela deixa de frescura"... frescura? é o mesmo que dizer que uma criança que nasce com alguma "deficiência" genética pudesse, com algumas palmadas ficar curada de seu problema... mas acreditem, a maioria das pessoas pensa assim... que é pura frescura e isso dói, dói porque sabemos a dor que vai por dentro de nossos filhos que querem, mas não podem fazer o que mais desejam... falar alto e em bom som para que todos possam ouvir!
Estamos juntos tentando ajudar a todos os que sofrem com esta dificuldade, repassando nossas experiências, nossos conhecimentos do assunto, os estudos que já fizemos e os que já lemos e, quem sabe, poderemos, em um futuro próximo, fazer com que esta prevalência de 7 a cada 1000 crianças possa ser reduzida ao mínimo, e, se não conseguimos isso, que consigamos, pelo menos, que as pessoas que desconhecem do assunto possam tomar conhecimento, divulgar e, sobretudo, respeitá-los.
Um beijo grande, amiga... vamos divulgar, vamos conhecer, vamos aprender...
Que Deus te ilumine, minha querida!
Querida Maria José,
Primeiramente muitíssimo obrigada pelo apoio e pela divulgação deste post que informa a respeito deste novo site com informações que sei serão de grande valia para muita gente, que como nós, buscam por respostas e ajuda a nossos filhos.
O Mutismo Seletivo, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, nada tem a ver com o Autismo, e embora algumas crianças autistas apresentem sintomas de Mutismo Seletivo o oposto não se dá, ou seja, o mudo seletivo se diferencia do autista pelas situações, e emoções. O mudo seletivo é absolutamente normal (para o que a sociedade considera como normal) dentro de seu ambiente familiar, o que significa dizer que fala, canta, grita, brinca, ri, chora, se malcria, obedece, agradece, corre, abraça, beija, tudo o que uma criança normal é capaz de fazer. A diferença está unicamente quando a criança está em um ambiente em que não se sinta a vontade, a exemplo da escola.
Um das principais dificuldades encontradas por nós, pais de mudos seletivos, é a falta de compreensão dos demais que acreditam sempre que a criança não fala porque é mal criada, mal educada, grosseira e mimada ao extremo, quando é todo o oposto, por dentro a criança grita com vontade de se expressar, mas não pode, simplesmente não pode, pelo bloqueio que sente ante a ansiedade dentro de determinados ambientes sociais.
Quantas vezes já encontrei minha pequena chorando de tristeza com ela mesma, por desejar falar, querer expressar-se e simplesmente não poder... e quantas vezes eu já chorei trancada no banheiro sofrendo com seu sofrimento...
Este problema é uma dificuldade de ordem psicológica extremamente resistente e, ao contrário do que todos pensam também, nada tem a ver com algum trauma vivido, é de caráter genético-hereditário. Há gente que diz "sua filha não fala porque você a mima demais, dê umas boas palmadas nela que num instante ela deixa de frescura"... frescura? é o mesmo que dizer que uma criança que nasce com alguma "deficiência" genética pudesse, com algumas palmadas ficar curada de seu problema... mas acreditem, a maioria das pessoas pensa assim... que é pura frescura e isso dói, dói porque sabemos a dor que vai por dentro de nossos filhos que querem, mas não podem fazer o que mais desejam... falar alto e em bom som para que todos possam ouvir!
Estamos juntos tentando ajudar a todos os que sofrem com esta dificuldade, repassando nossas experiências, nossos conhecimentos do assunto, os estudos que já fizemos e os que já lemos e, quem sabe, poderemos, em um futuro próximo, fazer com que esta prevalência de 7 a cada 1000 crianças possa ser reduzida ao mínimo, e, se não conseguimos isso, que consigamos, pelo menos, que as pessoas que desconhecem do assunto possam tomar conhecimento, divulgar e, sobretudo, respeitá-los.
Um beijo grande, amiga... vamos divulgar, vamos conhecer, vamos aprender...
Que Deus te ilumine, minha querida!
Gostaria de ajudar na escola uma menina muda e sua genitora afirma que no ambiente familiar ela fala normal
Postar um comentário