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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

OS COMPLEXOS


Se fossem simples, já não teriam esse nome. E se têm é porque fazem torta a vida de quem sofre com eles.
Os complexos são impressões que sentimos que o mundo inteiro está concentrado na nossa pessoa.
É como se houvesse um projetor sobre nossa cabeça, mesmo e, talvez principalmente, em plena luz do dia.
É algo que dói tão profundamente e tanto mais se não pode ser mudado.
As pessoas em volta não percebem isso. Aliás, a realidade é que elas se importam pouco com os complexos de outros. A pessoa que mais se importa com isso é o próprio complexado.
E é a única pessoa que sofre também. Sofre no âmago. Se algo não for feito, a tendência é a anulação na pessoa das grandes qualidades por uma pequena diferença.
O remédio? Antes de tudo, aceitação. Aceite-se! Se há algo em você que te incomoda e que você não pode mudar, aceite!
Comece por perceber que não existe um projetor sobre sua cabeça, que o mundo não para de girar quando você chega e que todas as pessoas não olham pra você.
Pare de se comparar com esse ou aquele outro, porque você não sabe, mas é possível que essas pessoas que você olha, tenham elas também seus complexos, outros, e que até gostariam de trocar de lugar com você.
E se acontecer de você ter realmente algo “diferente” e alguém se divertir com isso, divirta-se também.
Se você se vê com naturalidade e bom humor, os outros aprenderão a te ver dessa forma. E vão te admirar por isso.
Olhe-se bem no espelho. Há certamente algo bonito em você, quer seja no físico ou na alma. Realce isso! Se você deve chamar atenção de alguma forma, que seja pelo seu bom humor, suas gargalhadas, seu jeito de olhar ou conversar com as pessoas.
Não sei se você sabe, mas diz a Bíblia que Jesus “não tinha parecer, nem formosura”. E nós o amamos pelo que Ele foi, pelo que Ele é e pelo que Ele será na nossa vida.
O dia que você partir, ninguém vai se lembrar do que você não tinha, mas do que ofereceu, do que deixou, da amizade e da saudade que soube gravar nos corações.

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