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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

UMA QUESTÃO DE OPÇÃO


A vida é um longo rosário de escolhas, de decisões e resoluções que temos de tomar, no livre exercício do nosso arbítrio.
Ninguém pode escolher por nós ou pegar-nos pela mão e conduzir-nos ao nosso destino.
Precisamos pensar, porque é pensando que escolhemos e é escolhendo que vivemos.
Hoje é a opção entre o bem e o mal; amanhã será o impasse entre a dor e o prazer; depois virá a decisão entre o progresso e a estagnação; como ontem foi a escolha entre a sombra e a luz.
Há sempre duas ou mais alternativas que nos compete examinar.
Para decidirmos acertadamente é necessário analisar todos os caminhos que se nos oferecem: verificar onde nos levam; como podemos percorrê-los e porque nos convém seguir este ou aquele.
Se resolvermos pelo caminho do bem, teremos o mérito da vitória alcançada; se decidirmos pelo mal, ficaremos com a responsabilidade e o ônus dos nossos erros. Mas é assim que evoluímos e treinamos a nossa vontade. Sem isso não seríamos homens, seríamos máquinas.
O livre arbítrio é uma faculdade indispensável ao ser humano e, por mais imperfeito que seja, ele tem a consciência do ato que pratica – se é bom ou se é mau.
A alegação de ignorância não atenua determinados erros cometidos em função do livre arbítrio, pois todo Espírito traz a Lei de Deus escrita na consciência.
Tanto é fato que, diante de certos impasses, sentimo-nos incomodados e a consciência – uma espécie de censor natural – nos alerta quando pretendemos ferir o Código Divino, abusando do nosso livre arbítrio.
Através do uso da inteligência e com um pouco de boa vontade, conseguimos distinguir o bem e o mal.
No que diz respeito a outrem, basta aplicar o preceito evangélico que recomenda examinar o que gostaríamos que nos fizessem ou deixassem de fazer.
Quando ao procedimento pessoal, as lições diárias convidando á sobriedade, a fim de não ultrapassarmos os limites das necessidades naturais, aí estão ao alcance de todos.
É verdade que existem pessoas que se encontram em meio onde o crime e o vício são constantes tentações, mas é preciso lembrar que quanto maior a dificuldade a vencer, maior o mérito.
Com perseverança e vontade firme, pensando com critério justo, deixamos de fazer o mal e passamos a praticar o bem. Temos para isso livre arbítrio, a liberdade de escolha.
Somos nós os autores do nosso próprio destino. Afirmou Jesus: “A cada um segundo as suas obras.”

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