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sexta-feira, 26 de junho de 2009

TRÊS MÚSICAS E SUAS HISTÓRIAS


Às vezes perdemos tanto tempo na vida com brigas, com intrigas bobas, com falta de diálogo, que chegamos até mesmo a esquecer aquilo que realmente importa.
Deixamos de abraçar, de beijar, de dar um alô, de dizer algo para quem amamos, que nem nos damos conta de que outras oportunidades podem não vir.
Não devemos deixar isto para amanhã, pois talvez, o amanhã não chegue!
O autor de 'Gostava tanto de você', Édson Trindade, não escreveu esta música por causa de uma namorada que o tinha abandonado, mas sim, para a filha dele que havia falecido em um acidente. Talvez esta canção seja um bom motivo para você começar caçar libélulas, dançar, brincar, namorar, beijar, nadar, andar de bicicleta, soltar pipa ou fazer qualquer outra coisa que queira, de verdade.
Cartola compôs ‘O mundo é um moinho’ quando soube que sua filha era prostituta.
Djavan teve uma mulher chamada Maria, os dois teriam uma filha que se chamaria Margarida, mas sua mulher teve um problema na hora do parto e ele teria que optar por sua mulher ou por sua filha. Ele pediu ao médico que fizesse tudo que pudesse para salvar as duas, mas o destino foi duro e a mulher e a filha faleceram no parto. Agora é possível 'sentir' a letra da música. Conhecendo esta breve história passamos a ouvir a música sob novo contexto, entendendo como a dor pode ser transformada em poema e arte.

GOSTAVA TANTO DE VOCÊ
Não sei por que você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar
Você marcou na minha vida
Viveu morreu na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão que em minha porta bate
E eu gostava tanto de você..
Gostava tanto de você...
Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver para não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você
E eu gostava tanto de você..
Gostava tanto de você...

O MUNDO É UM MOINHOAinda é cedo, amor
mal começaste a conhecer a vida
já anuncias a hora da partida
sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Presta atenção, querida,
embora eu saiba que estás resolvida
em cada esquina cai um pouco a tua vida
em pouco tempo não serás mais o que és.
Ouça-me bem, amor,
presta atenção, o mundo é um moinho
vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
vai reduzir as ilusões a pó.
Presta atenção, querida,
de cada amor tu herdarás só o cinismo
quando notares estás à beira do abismo
abismo que cavaste com os teus pés.

FLOR DE LIZ
Valei-me, Deus! É o fim do nosso amor
Perdoa, por favor, eu sei que o erro aconteceu
Mas não sei o que fez, tudo mudar de vez.
Onde foi que eu errei?
Eu só sei que amei, que amei, que amei, que amei.
Será talvez que a minha ilusão, foi dar meu coração,
com toda força, pra essa moça me fazer feliz,
e o destino não quis, me ver como raiz de uma flor de Liz.
E foi assim que eu vi nosso amor na poeira, poeira.
Morto na beleza fria de Maria.
E o meu jardim da vida ressecou, morreu.
Do pé que brotou Maria, nem Margarida nasceu.
E o meu jardim da vida ressecou, morreu.
Do pé que brotou Maria, nem Margarida nasceu...

2 comentários:

Maria José Rezende de Lacerda disse...

Aproveite cada momento da sua vida ao máximo. Passe o maior tempo possível com as pessoas que você ama. Torne estes momentos inesquecíveis. “A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego de tanto rir, de surpresa, de êxtase, de felicidade!” (Picasso)

Anônimo disse...

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