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sábado, 30 de agosto de 2014

VOAR SOBRE O PÂNTANO




Um pássaro vivia resignado em uma árvore apodrecida, no meio do pântano. Havia se acostumado a estar ali, comia larvas da lama e estava sempre sujo. Suas asas estavam inutilizadas pelo peso da sujeira. Certo dia um vendaval derrubou sua morada. A árvore apodrecida foi tragada pelo pântano e ele se deu conta de que ia morrer. Para salvar-se, começou a agitar suas asas com força, tentando voar. Era muito difícil pois havia esquecido como voar. Mas enfrentou a dor, conseguiu alçar voo e cruzou o amplo céu, chegando, finalmente, a um bosque fértil e formoso.
Os problemas são como um vendaval que destrói sua vida e o obrigam a ‘levantar voo ou morrer’. Nunca é tarde para ser feliz. Não importa o que se viveu, não importa os erros cometidos, não importa as oportunidades que se deixou passar, não importa a idade. Sempre é tempo de dizer BASTA, entender que é preciso melhorar, sacudir a lama e voar alto, para bem longe do pântano.
Abandone sua comodidade, enfrente seus medos e inseguranças e, só assim, começará a voar. Deus o acompanhará e mostrará qual caminho tomar. Eu tenho certeza que você chegará até o bosque do seu merecimento.
Trecho do livro “Voar sobre o pântano”

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

VOCÊ É UM SUCESSO




Há pessoas que se queixam tanto que eu, hoje em dia, quando as encontro, tenho receio de perguntar: - Como vai? Porque quando faço isso, elas abrem o muro das lamentações e eu, como não pretendo cultivar essa sintonia, custo a encontrar uma brecha para escapar. O melhor é ir logo dizendo: - Como você está bem! Que maravilha! Elas, que se prepararam para desfiar o rosário de queixas, ficam sem graça, mas se sentem melhor e reagem mais animadas: - Você acha?
Você é das que se queixam ou das que consolam?
Quando alguém se queixa e você acha que precisa ser compreensiva, fazer cara de solidária para parecer que é muito boa e sofre com a dor alheia, com certeza vai carregar uma boa parte das energias negativas da pessoa. E se você for muito sensível, é até provável que a queixosa acabe por se sentir melhor e você saia dali derreada.
Quando a ajuda é efetiva, verdadeira, é divino. E quem consegue isso certamente se sairá muito bem. Mas se nos sentimos mal, é claro que aconteceu o oposto. Em vez de prestar ajuda como pretendíamos, nós baixamos nosso padrão energético, ficamos igual.
- Mas eu tinha boa intenção. Por que isso aconteceu?
Será? Nós gostamos de parecer caridosos sem que a compaixão nos impulsione. Fazemos isso por uma convenção social em que não entra o prazer e nem o verdadeiro sentimento.
Nosso subconsciente trabalha na materialização de nossas crenças. Ele não tem senso de humor. Faz sempre o que acreditamos. Não falha. Dessa forma, o fracasso não existe.
Você sempre foi um sucesso! Sua vida é obra sua. Você é responsável por suas experiências. Mesmo aquelas que parecem não depender de você foram atraídas por sua forma de pensar.
As coisas não vão bem? Só colhe infelicidade? É hora de perceber como você consegue fazer isso. Certamente não escolheu a atitude adequada para obter bons resultados. Mudando essa atitude, tudo se modificará.
A vida deseja que você desenvolva seus potenciais e aprenda a ser feliz. A felicidade é nosso destino e só o bem é verdadeiro. Para nos ensinar isso, a vida programa nossas experiências de acordo com nossas necessidades. Através do resultado dessas experiências conquistamos sabedoria.
Na queixa há sempre uma justificativa para continuarmos a ser como somos, mas há também uma autoimagem negativa. Você pensa que não pode fazer nada, que é incapaz e não merece. Conforma-se em ser pobre, ficar em segundo plano, em pensar primeiro nos outros (é feio pensar em você primeiro). Acha que, para você ter, outros terão que lhe dar e que perder. Como se Deus fosse pobre e tão limitado que para dar a uns teria que tirar dos outros. Esses pensamentos são altamente depressivos e atraem infelicidade.
Faça uma lista de suas crenças e até das frases que costumava dizer. Se puser atenção e for sincera, logo vai perceber quais as crenças que são responsáveis pela sua infelicidade. Não pense mais nelas. Esqueça-as. Quanto mais se preocupar em eliminá-las, mas pensará nelas e as alimentará.
Trate de cultivar o oposto. Faça afirmações positivas sempre usando o presente. “Eu sou feliz.” “Tenho muita sorte.” “Minha saúde está cada dia melhor.” “Meus relacionamentos são maravilhosos.” Etc. Escreva-as e espalhe pela casa, nos lugares que você possa ver constantemente. Mas não se esqueça de por emoções nela, acreditar realmente no que afirmar. Ignore aquela vozinha que lhe diz que não vai funcionar. Não custa nada experimentar.
Lembre-se que todos os problemas de sua vida foram criados por você. Você foi, é e sempre será um sucesso. Suas escolhas podem ter dado um resultado diverso do que você esperava, mas você conseguiu materializá-las. Refletem o que você crê, e o que você crê seu subconsciente materializa. Pense nisso.
Se sua vida vai mal, precisa perceber como você está conseguindo fazer isso.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

TRANSFORMAÇÃO





O homem determinado irá lutar e conquistar muitas coisas,
mas isso não o modificará para sempre; assim também,
o homem poderá estudar e conquistar todo
o conhecimento possível,
tornar-se-á um sábio,
mas isto não o transformará para sempre;
pois, até aquele que tem fé excedente,
que crê verdadeiramente,
tudo poderá conquistar,
do material ao sentimental, mas, ainda assim,
a fé não o transformará para sempre.
O homem viverá muitos anos e
aumentará a longevidade dos seus dias,
mas nem o tempo, eterno tempo,
poderá modificá-lo para sempre.
Os conquistadores e os Senhores das Guerras,
haverão de ganhar medalhas, conquistar terras e povos,
serão temidos, quem sabe até lembrados,
mas o poder também não os modificarão para sempre.
Os caridosos, aqueles que vivem para praticar o bem,
dedicando-se aos menos favorecidos,
são fundamentais para o mundo, mas,
mesmo a  caridade, com toda a sua beleza
não transformará o homem para sempre.
Porque toda a sabedoria sem amor é nula,
toda a fé, sem amor é obstinação,
todo o tempo sem amor, é retrato de solidão,
todo o ouro e toda a prata, são vazios de valor sem o amor.
E o que dizer do  poder sem o amor?
É absolutismo, é tirania sem vida.
Só o amor poderá transformar o homem para sempre,
 melhorando-o na raiz, na sua essência,
igualando-o aos seus irmãos,
terminando com os preconceitos,
desigualdades, injustiças e a própria dor.
O amor é a semente divina que estreita os relacionamentos,
tem o poder de transformar as feras, os desajustados,
os mais rebeldes e orgulhosos em fraternos e doces seres,
como milagre que não se explica, assim é o amor.
Então, antes de buscar a fé, a eternidade,
o poder, a prosperidade e a própria vida,
busque primeiro o Amor e chegarás ao Criador,
porque se Deus é Tudo, antes de mais nada,
Ele é o próprio Amor.
Autoria de Paulo Roberto Gaefke

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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

LET ME TRY AGAIN



Você viveu um grande amor que terminou meses atrás. Está só. Nada nesta mão, nada na outra. A sexta-feira vai terminando e, enquanto seus colegas de trabalho aquecem as turbinas para o fim de semana, você procura no jornal algum filme que ainda não tenha visto na tevê. Ao descobrir que vai passar Kramer vs. Kramer de novo, não resiste e cai em tentação: liga para o ex.
Tentar outra vez o mesmo amor. Quem já não caiu nesta armadilha? Se ele também estiver sozinho, é sopa no mel. Os dois já se conhecem de trás para frente. Não precisam perguntar o signo: podem pular esta parte e ir direto ao que interessa. Sabem o prato preferido de cada um, se gostam de mar ou de montanha, enfim, está tudo como era antes, é só prorrogar a vigência do contrato. Tanto um como o outro sabem de cor o seu papel.
Porém, apesar de toda boa intenção, nenhum dos dois consegue disfarçar o cheirinho de comida requentada que fica no ar. O motivo que levou à separação continua por ali, escondido atrás do sofá, e qualquer hora aparece para um drinque. O fim de um romance quase nunca tem a ver com os rompimentos de novela, onde a mocinha abre mão do amado porque alguém a está chantageando ou porque descobriu que ele é, na verdade, seu irmão gêmeo. No último capítulo tudo se esclarece e a paixão segue sem cicatrizes. Já rompimentos causados por incompatibilidades reais não são assim tão fáceis de serem contornados.
Toda reconciliação é precedida por uma etapa onde o casal, cada um no seu canto, faz idealizações. As frases que não foram ditas começam a ser decoradas. As mancadas não serão repetidas. As discussões serão evitadas. Na nossa cabeça, tudo vai dar certo: o roteiro do romance foi reescrito e os defeitos foram retirados do script, ficando só as partes boas. Mas na hora de encenar, cadê o diretor? À sós no palco, constatamos que somos os mesmos de antigamente, em plena recaída.
Se alguém termina um namoro ou casamento, passa um tempo sozinho e depois resolve voltar só por falta de opção, está procurando sarna para se coçar. Até existe a possibilidade de dar certo, mas a sensação é parecida com a de rever um filme. Numa segunda apreciação, pode-se descobrir coisas que não haviam sido notadas na primeira vez, já que não há tanta ansiedade. Mas também não há impactos, surpresas, revelações. Ficamos preparados tanto para as alegrias como para os sustos e, cá entre nós, isso não mantém o brilho do olho.
Se já não há mais esperança para o relacionamento e tendo doído tanto a primeira separação, não há por que batalhar por uma sobrevida deste amor, correndo o risco de ganhar de brinde uma sobrevida para a dor também. É melhor aproveitar esta solidão indesejada para namorar um pouco a si mesmo e ir se preparando para o amor que vem. Evite a marcha a ré. Engate uma primeira nesse coração.