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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

OLHOS


Nos apontamentos do evangelista Mateus, encontramos as seguintes palavras proferidas pelo Mestre de Nazaré: Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.
A frase nos levou a meditar acerca desse patrimônio de todos, que são os olhos.
No mundo encontramos olhos muito diferentes, não somente em formatos e cores, mas em qualidades íntimas.
Encontramos os olhos que veem os quadros da vida pelo prisma da malícia, deturpando tudo que alcançam.
Existem os olhos de ciúme, que despejam chispas de ódio, ante a possibilidade mínima de perderem o que consideram objeto de sua posse.
Há os olhos que ferem, capazes de intimidar subalternos e criaturas de condição social inferior. Olhos de agressão que censuram sem palavras e agridem sem pestanejar.
Olhos de frieza que observam a dor, a desesperança, a miséria sem se comoverem. Despejam tal gelo que impedem o necessitado de estender a mão em súplica ou a expressar o próprio infortúnio em palavras.
Olhos que perturbam quando encaram a outrem e chegam a desencorajar os que estejam tentando realizar algo de bom, e se mostram ainda tímidos.
Olhos de desespero que olham o panorama que os circunda e somente conseguem enxergar aflição e abandono. Levantam o olhar no sentido do firmamento e não percebem as estrelas que iluminam a noite escura, com seus raios brilhantes.
Olhos capazes de registrar os males alheios, desconsiderando as virtudes que se ocultam em todo ser humano.
Olhos de irritação que expressam seu desagrado ante a balbúrdia infantil que extravasa sua alegria de viver, as vozes dos animais que dizem da sua vitalidade, o pequeno esbarrão involuntário na rua, no mercado, na condução urbana.
Olhos de crueldade que ferem a quem atingem, que fazem o animal se encolher a um canto, a criança calar em constrangimento e a própria natureza estabelecer uma pausa no seu concerto constante.
Como serão os nossos olhos?
Se desejamos enobrecer os recursos da visão que nos enriquecem a vida, amemos e ajudemos, aprendamos a perdoar sempre, cultivemos o bem em nós, pois a expressão do nosso olhar fala do que nos vai na intimidade e nos alimenta a alma.
Cada um vê a paisagem que observa conforme a cor das lentes que tem sobre os olhos. Isto equivale a dizer que os tristes vêm panoramas desoladores, enquanto os otimistas descobrem cores vibrantes e alegria em toda parte.
Somos responsáveis pela forma como utilizamos os nossos olhos, desde que eles são um dos talentos que Deus nos concede para instrumento de progresso.


Texto enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil e foi aqui postado por ser pertinente à proposta do Arca.

domingo, 30 de janeiro de 2011

ADOTAREI O AMOR


Adotarei o amor por companheiro e o escutarei cantando, e o beberei como vinho, e o usarei como vestimenta.
Na aurora o amor me acordará e me conduzirá aos prados distantes.
Ao meio dia, conduzir-me-á à sombra das árvores onde me protegerei do sol como os pássaros.
Ao entardecer, conduzir-me-á ao poente, onde ouvirei a melodia da natureza despedindo-se da luz, e contemplarei as sombras da quietude adejando no espaço.
À noite o amor abraçar-me-á, e sonharei com os mundos superiores onde moram as almas dos enamorados e dos poetas.
Na Primavera andarei com o amor lado a lado! E cantaremos juntos entre as colinas!
E seguiremos as pegadas da vida, que são as violetas e as margaridas! E beberemos a água da chuva, acumulada nos poços, em taças feitas de narcisos e lírios.
No Verão deitar-me-ei ao lado do amor sobre camas feitas com feixes de espigas, tendo o firmamento por cobertor e a lua e as estrelas por companheiras.
No Outono irei com o amor aos vinhedos e nos sentaremos no lagar! E contemplaremos as árvores se despindo das suas vestimentas douradas e os bandos de aves migratórias voando para as costas do mar.
No Inverno sentar-me-ei com o amor diante da lareira! E conversaremos sobre os acontecimentos dos séculos e as histórias das nações e dos povos.
O amor será:
Meu tutor na juventude!
Meu apoio na maturidade!
Meu consolo na velhice!
O amor permanecerá comigo até o fim da vida!
Até que a morte chegue, e a mão de Deus nos reúna de novo!

sábado, 29 de janeiro de 2011

13 CONSELHOS PARA A VIDA


1. Eu não te amo pelo que tu és, mas pelo que eu sou quando eu estou contigo.
2. Ninguém merece as tuas lágrimas, e se alguém as merecer não te fará certamente chorar.
3. Se alguém não te amar como tu desejas, isso não quer dizer que essa pessoa não te ame com todo o seu coração.
4. O verdadeiro amigo é aquele que segura a tua mão e toca o teu coração.
5. A pior maneira de sentires a falta de alguém, é sentares-te a seu lado e saberes que ele/a nunca estará do teu lado.
6. Nunca deixes de sorrir, mesmo que estejas triste, porque tu não sabes quem poderá apaixonar-se pelo teu sorriso.
7. Talvez, para a generalidade das pessoas, tu não sejas senão mais um, mas para certas pessoas tu és todo o mundo.
8. Não percas tempo com quem não está disponível para passar algum tempo contigo.
9. Talvez Deus queira que tu conheças muitas pessoas más antes de conheceres a pessoa boa, a fim de que tu possas ficar grato quando, enfim, a tiveres encontrado.
10. Não chores porque alguma coisa terminou, mas sorri porque ela aconteceu.
11. Haverá sempre alguém que te critica. Mas continua a manter-te confiante, prestando atenção àqueles em quem tu duplamente confias.
12. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és.
13. Não corras demasiado; as melhores coisas chegam quando menos se espera.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O COPO DE ÁGUA


Um conferencista falava sobre gerenciamento da tensão.
Levantou um copo com água e perguntou à platéia:
- Quanto vocês acham que pesa este copo d'água?
As respostas variaram entre 20g e 500g.
O conferencista, então, comentou: Não importa o peso absoluto.
Depende de quanto tempo vou segurá-lo.
Se o seguro por um minuto, tudo bem.
Se o seguro durante um dia inteiro, você terá que chamar uma ambulância para mim.
O peso é exatamente o mesmo, mas quanto mais tempo passo segurando-o, mais pesado vai ficando.
Se carregamos nossos pesos o tempo todo, mais cedo ou mais tarde não seremos mais capazes de continuar, pois a carga vai se tornando cada vez mais pesada.
É preciso largar o copo e descansar um pouco antes de segurá-lo novamente.
Temos que deixar a carga de lado, periodicamente.
Isto alivia e nos torna capazes de continuar.
Portanto, antes de você voltar para casa, deixe o peso do trabalho num canto.
Não o carregue para casa.
Você poderá recolhê-lo amanhã.
A vida é curta, aproveite-a!
Texto enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil e foi aqui postado por ser pertinente à proposta do Arca.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

ATITUDES



São as atitudes que nos colocam em novas estradas,
nos dão coragem de recomeçar,

nos impulsionam para nova vida!
Cabe a nós, dar este passo!
Os primeiros, vamos caminhar meio trôpegos, inseguros,

pois o medo do novo assusta!
Mas a felicidade logo nos alcança...
premiando com uma NOVA VIDA!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

SABEDORIA DE AVÓ


Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de Porto, dizer a minha neta:
- Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. Tenho umas coisas pra te contar.
E assim, dizer apontando o indicador para o alto: - O nome disso não é conselho, isso se chama colaboração!
Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis, a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte. Por isso, vou colocar mais ou menos assim:
É preciso coragem para ser feliz. Seja valente.
Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão.
Satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação.
Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.
Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim.
Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e à Austrália.
Cuide bem dos seus dentes.
Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro. Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito..." Vai que o carteiro ganha na loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível.
Tenha uma vida rica de vida! Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.
Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.
E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável. Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários.
Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status.
A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco!
Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você. Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão. É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.
Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação.
Leia. Pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.
Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.
Não cultive as mágoas, porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.
Era só isso minha querida. Agora é a sua vez. Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você?

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

SETENTA VEZES SETE


Há pessoas que levam muito a sério as palavras de Jesus quando disse que devemos perdoar até setenta vezes sete; umas porque sentem-se mártires e acham que tudo deve ser aceito e outras porque, do outro lado, beneficiam-se do assunto. Só que Jesus disse também à mulher: "nem Eu te condeno. Vá e não peques mais. Ele poderia simplesmente tê-la deixado partir, mas pediu que não repetisse o erro.

Não há nenhuma idéia contrária no tema. O perdão, devemos carregar em nós até porque ora precisamos, ora oferecemos. Os que nos amam perdoam nossas falhas e nós passamos uma borracha por cima de muito dos que nos magoam os que amamos. Segue assim a vida.

E, portanto, há situações que tornam-se repetitivas no "eu erro e você me perdoa." Aquele que erra com o tempo acostuma-se com a situação, pois até o sentimento de culpa acaba por encontrar um lugar e ficar quietinho. E o que perdoa sempre e sempre as mesmas coisas perde com o tempo o respeito por si mesmo.

Aceitar situações que aniquilam nossa dignidade humana não nos torna mais humildes, melhores, simples e cristãos. Perdoar setenta vezes sete é possuir em si o dom de perdoar e não de sustentar o erro do outro. Se Deus nos fez conforme Sua imagem e semelhança, devemos ver em nós mesmos seres capazes de caminhar com a cabeça erguida, com respeito e auto-estima.
Direito ao erro todo mundo tem. Direito ao perdão e a uma nova chance todo mundo tem. E todo mundo tem também o direito de dizer não às situações que levam para baixo, às pessoas que, em nome até do amor, tiram sua dignidade.

Temos o direito de errar ao longo da nossa vida. Guiados pelo coração ou emoções que controlam o que nosso juízo deveria controlar, vamos de tropeço em tropeço. Não estamos condenados eternamente porque somos humanos.

O que não podemos, portanto, é repetir vezes e vezes os mesmos erros e achar a cada vez que tudo pode ser justificado. Errar? Pecar? Faz parte, infelizmente, do caminho, da quota de cada um.

Quando cometemos nossos deslizes e que a vida nos dá uma nova oportunidade de recomeçar, é loucura pensar que o perdão nos é devido indefinidamente e querer, de forma absurda, atingir o setenta vezes sete.

Cada pessoa e cada coisa tem seu limite. Repetir erros e enganos contra os que nos amam simplesmente porque sabemos que um coração que ama sabe perdoar, é abusar da confiança que depositam em nós, é desrespeitar o outro como pessoa.

Suportar e suportar erros em nome do amor pode parecer heróico. O perdão é algo que exige de nós uma força quase inumana e sabemos bem que para realmente perdoar precisamos abandonar o nosso eu que pede justiça.

Mas não temos o direito de brincar com os sentimentos dos outros e nem permitir que brinquem com os nossos. Deslizar e cair uma vez, duas, pode acontecer, mas a partir do momento que isso se torna um hábito é que algo está muito errado.

Devemos aprender a dizer "não" quando isso significa reivindicar o respeito próprio.

Cada um tem o direito de viver com dignidade e não podemos ser nada para o mundo se já não somos capazes de nos olhar no espelho e sustentar nosso próprio olhar.

Ame o mundo e ame ao outro. E ame-se também, assim como amou e ama Aquele que te criou.

Perdoe e perdoe-se! E não pare no caminho, nem olhe para trás. Há diante de nós um Éden que nos espera e devemos viver de maneira a sermos dignos de passar por essa porta.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011


Uma antiga lenda norueguesa narra este episódio sobre um homem chamado Haakon, que cuidava de uma ermida à qual muita gente vinha orar com devoção.
Nesta ermida havia uma cruz muito antiga, e muitos vinham ali para pedir a Cristo que fizesse algum milagre.
Certo dia, o eremita Haakon quis também pedir-lhe um favor. Impulsionava-o um sentimento generoso.
Ajoelhou-se diante da cruz e disse: - Senhor, quero padecer por vós. Deixai-me ocupar o vosso lugar. Quero substituir-vos na Cruz.
E permaneceu com o olhar pendente da cruz, como quem espera uma resposta.
O Senhor abriu os lábios e falou. As suas palavras caíam do alto, sussurrantes e admoestadoras: - Meu servo, cedo ao teu desejo, mas com uma condição.
- Qual é, Senhor?, perguntou com acento suplicante Haakon.
É uma condição difícil? Estou disposto a cumpri-la com a tua ajuda!
- Escuta-me: Aconteça o que acontecer, e vejas tu o que vires, deves guardar sempre o silêncio.
Haakon respondeu: - Prometo-o, Senhor!
E fizeram a troca sem que ninguém o percebesse.
Ninguém reconheceu o eremita pendente da cruz; quanto ao Senhor, ocupava o lugar de Haakon.
Durante muito tempo, este conseguiu cumprir o seu compromisso e não disse nada a ninguém.
Certo dia, porém, chegou um rico.
Depois de orar, deixou ali esquecida a sua bolsa. Haakon viu-o e calou.
Também não disse nada quando um pobre, que veio duas horas mais tarde, se apropriou da bolsa do rico.
E também não, quando um rapaz se prostrou diante dele pouco depois para pedir-lhe a sua graça antes de empreender uma longa viagem.
Nesse momento, porém, o rico tornou a entrar em busca da bolsa.
Como não encontrasse, pensou que o rapaz se teria apropriado dela.
Voltou-se para ele e interpelou com raiva: - Dá-me a bolsa que me roubaste!
O jovem, surpreso, replicou-lhe: - Não roubei nenhuma bolsa!
- Não mintas; devolve-me já!
- Repito que não apanhei nenhuma bolsa!
O rico arremeteu furioso contra ele.
Soou então uma voz forte:
- Para!
O rico olhou para cima e viu que a imagem lhe falava. Haakon, que não conseguiu permanecer em silêncio diante daquela injustiça, gritou-lhe, defendeu o jovem e censurou o rico pela falsa acusação.
Este ficou aniquilado e saiu da ermida. E o jovem saiu também porque tinha pressa para empreender a sua viagem.
Quando a ermida ficou vazia, Cristo dirigiu-se ao seu servo e disse-lhe:
- Desce da Cruz. Não serves para ocupar o meu lugar. Não soubeste guardar silêncio.
- Mas, Senhor, como podia eu permitir essa injustiça?
O Senhor continuou a falar-lhe:
- Tu não sabias que era conveniente para o rico perder a bolsa, pois trazia nela o preço da virgindade de uma jovem.
O pobre, pelo contrário, tinha necessidade desse dinheiro; quanto ao rapaz que ia receber os golpes, as suas feridas o teriam impedido de fazer a viagem que, para ele, foi fatal: faz uns minutos que o seu barco acaba de soçobrar e que ele se afogou.
Tu também não sabias isto; mas Eu sim. E por isso me calo.
E o Senhor tornou a guardar silêncio.
Muitas vezes nos perguntamos por que Deus não nos responde. Por que Deus se cala?
Muitos de nós gostaríamos que nos respondesse o que desejamos ouvir, mas Ele não o faz: responde-nos com o silêncio. Deveríamos aprender a escutar esse silêncio.
O Divino Silêncio é uma palavra destinada a convencer-nos de que Ele, sim, sabe o que faz.
Com o seu silêncio, diz-nos carinhosamente: "Confia em mim, sei o que é preciso fazer!


Texto enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil e foi aqui postado por ser pertinente à proposta do Arca.

domingo, 23 de janeiro de 2011

ENTRE ESCOLHAS




Entre os erros descobri acertos,
entre o desânimo encontrei forças,
entre destruição vi paredes aproveitáveis,
entre ruas perdidas, encontrei saídas,
entre a miséria eu vi esperança,
e no meio do caos, uma direção.
Quando o céu escureceu e a noite caiu,
a solidão me fez companhia,
e no meio do silêncio da noite perdida,
eu conversei com o vazio, e chorei,
e entre as lágrimas eu vi um riso,
e entre rir ou chorar,
preferi a gargalhada seca de quem espera,
e agora faço o meu caminho sem medo.
Entre o meu sonho e a realização: um fio,
uma tênue linha que nos separa,
um esforço a mais que eu tenho que realizar,
e entre o ficar e o ir, eu vou,
entre o amar ou o ficar, eu amo,
entre o mar e rio, eu navego,
entre o doce e o amargo, eu me lambuzo.
E se tenho tanta confiança,
é porque no fundo no fundo,
vive em mim uma criança,
que neste momento sorri, e diz sim para vida,
porque sabe perdoar e recomeçar, sempre...
Liberte a criança que mora em você,
antes que ela envelheça e se esqueça,
de que amar vale a pena, sempre!

Enviado por Jorge do blog Nectan Reflexões

sábado, 22 de janeiro de 2011

SER “CHIQUE”


Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como atualmente. A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que uns guarda-roupas recheado de grifes importadas. Muito mais que um belo carro Italiano. O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta.
Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes. Mas quem, sem querer, atrai todos os olhares, porque tem brilho próprio.
Chique mesmo é quem é discreto, não faz perguntas inoportunas, nem procura saber o que não é da sua conta.
Chique mesmo é parar na faixa de pedestre e abominar a mania de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador. É lembrar do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder nunca. Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar no olho do seu interlocutor. É "desligar o radar"quando estiverem sentados à mesa do restaurante, e prestar verdadeira atenção à sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra. É ser grato a quem lhe ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, mas ficar feliz ao ser prestigiado.
Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre o quanto que a vida é breve e de que vamos todos para o mesmo lugar.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se cruzar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem.
Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!

Trecho do livro "*A quem interessar possa*", de Gilka Aria.

Texto enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (http://momentobrasilcom.blogspot.com/) e foi aqui postado por ser pertinente à proposta do Arca.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O PODER DA LUA CHEIA


A Lua simboliza a energia feminina em muitas culturas do mundo. Ela controla as marés, movimentando toneladas e toneladas de água. Imagine o que ela pode fazer com as águas do nosso corpo?
A lua representa as profundezas do inconsciente. Suas 4 fases refletem o poder sobre o Céu, a Terra e as Trevas. Ela é o princípio da reflexão, pois reflete a luz solar. Tem Influência nas plantações e colheitas, nos animais, e em todos os seres vivos. Tem uma profunda relação com a água. Trabalha nossas emoções e habilidades psíquicas, aumenta a intuição. É a senhora dos sonhos.
A Lua também possui uma face sombria e chega suave e gentilmente até nós para que examinemos a sombra de nosso próprio ser. Reconhecemos que é a Lua quem domina a Terra, além de ter uma indiscutível influência sobre a psique humana, portanto a estudamos e a reverenciamos.
A LUA CHEIA
Assim como a Lua influencia magneticamente a água, ela também afeta nosso corpo etérico. A Lua Cheia aumenta a freqüência vibratória do corpo sutil, tornando as pessoas mais energizadas. Isto é muito importante, porque o corpo etérico faz a ligação entre o corpo físico e os planos mais sutis. Assim, permite fluir mais energia interior e informações para o cérebro e o sistema nervoso.
A Lua Cheia aumenta a sensibilidade e a atividade psíquica. É como se abrisse um portal entre os dois mundos, o denso e o sutil. É propícia para uma atividade espiritual mais intensa, para um trabalho interior mais profundo e dinâmico.
Historicamente a Lua Cheia sempre foi evocada para o trabalho interior, portanto nós seguimos o mesmo comportamento e somos ajudados por este grande padrão arquetípico. Como ela pode ser vista em todos os lugares do planeta, é um sinal para um grande grupo planetário de trabalho.
A Lua Cheia possui qualidades curativas, especialmente em órgãos femininos. É a Lua ideal para abandonar vícios (álcool, tabagismo, drogas etc). Trabalha o amor e a sexualidade. É uma boa Lua para solidificar relações amorosas, e ótima para se fazer amizades. Os remédios feitos com ervas e substâncias naturais têm seu efeito potencializado, aumentando as chances de êxito no tratamento. Nossas preces, orações e evocações chegam mais facilmente ao seu destino.
O que você deve evitar na Lua Cheia
Deve-se evitar todo e qualquer tipo de excesso na Lua Cheia. As brigas devem ser evitadas, porque os nervos estarão mais sensíveis e o humor das pessoas é instável nesta Lua. Os ciúmes e a possessividade se evidenciam mais.


Texto enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (http://momentobrasilcom.blogspot.com/) e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

DIFÍCIL NÃO É COMEÇAR, DIFÍCIL É RECOMEÇAR


“Difícil não é começar, difícil é recomeçar”. Li esta frase hoje, escrita em um quadro negro, em um dos lugares onde eu trabalho. Deixou-me pensativa. Ora, as coisas acabam. Tudo que tem um começo tem também um fim. Só o que tem fim é que pressupõe um recomeço. Aquilo que é infinito não pode ter um começo.
Diariamente vemos pessoas sofrendo com o final das coisas. Finais de relacionamentos, finais de histórias, finais de dia, finais. Espera-se ansiosamente pelo último capítulo da novela, pela última página do livro, pelo último dia de trabalho na empresa, pelo último dia de aula. Mas não pelo último beijo. Não pelo último brinde. Não pelo último afago. Não pela última palavra. Não pelo último dia de vida.
Todos sabemos que vamos morrer, basta estar vivo para isso, diz o clichê. Mas a vida se tornaria insuportável se não nos “esquecêssemos” disso. Justifico o uso das aspas. Não se esquece que vai morrer. Ninguém em sã consciência coloca-se em uma situação de risco, porque esquece que pode morrer. Não nos jogamos da janela porque esquecemos que somos mortais.
Mas por outro lado, sim, esquecemos que podemos morrer. Acreditamos sermos imortais. É o tal do “isso não acontece comigo”. E não é só com a morte. O fulano faz sexo sem camisinha, duvidando de que pode mesmo pegar uma doença venérea. A fulana engravida, duvidando de que o seu corpo poderia gerar uma criança. O outro dirige depois de beber um bocado, pensando que vai ter sorte e chegar em casa sem nenhum arranhão. A outra cai no golpe do bilhete premiado achando que é esperta. E assim a vida segue.

A vida está sempre nos lembrando de que as coisas têm um final, de que não somos imortais, de que não somos super-heróis, de que não temos super poderes. E nós não cansamos de não aprender. Por quê?
Em Psicanálise, chama-se de recalque esse esquecimento que coloco entre aspas. A vida seria insuportável se tivéssemos consciência, o tempo todo, da morte. Quem suportaria falar cada palavra, pensando que poderia ser a última? Alguém seria forte o suficiente para dar o último beijo em cada beijo? Quão doído seria sair de casa para ir ao trabalho? Quão doído seria deixar os filhos na escola? Quem poderia dormir? É preciso recalcar a morte.
Por outro lado, suportaríamos a eternidade? E se vivêssemos para sempre? Quanto dura o “para sempre”? O eterno é simplesmente isso; eterno. Ausência de tempo, ausência de medo, ausência de riscos. Pode parecer confortável a uma primeira vista, mas certamente seria tão insuportável quanto se lembrar da morte o tempo todo. É como no filme “O diário de um vampiro”, em que o personagem principal diz que a eternidade é a sua maldição. Ou ainda, Fred Mercure, que canta: “Who wants to live forever?”
Somos incapazes de valorizar as coisas das quais temos certeza. Não podemos amar as coisas das quais temos certeza. A certeza ofusca, deixa as coisas sem brilho. Seja a certeza de viver ou de morrer. Queixamo-nos da falta de garantias que a vida nos proporciona. Mas queixamo-nos de tantas coisas que amamos! Reclama-se da falta de liberdade que há nos relacionamentos, mas não se vive sem eles! (Cabe aí relacionamento com mãe, namorado, esposa, filho, etc) Queixamo-nos do outro, mas não podemos viver sozinhos.
Só podemos viver na condição de amar. Só podemos amar na condição de duvidar. Só podemos duvidar na condição de desejar. Desejar ser amado, desejar amar, desejar crescer, desejar viver, desejar realizar, desejar desejar.
“Difícil não é começar, difícil é recomeçar”, dizia a frase. O recomeço acontece depois de uma decepção. Depois que a vida nos frustra, nos lembra de que não há garantias, de que não estamos completamente seguros em lugar nenhum na vida. Seja um lugar de espaço físico (em casa, na rua, no shopping), ou em espaço como posição (namorada, marido, noiva). A vida vem, nos lembra da nossa finitude, e aí é preciso um recomeço. Frequentemente escuto pessoas dizerem que suas vidas melhoram depois disso. Que passaram a valorizar o seu tempo, a sua vida, depois de levar uma “rasteira” da vida; ou da morte. Há portadores de HIV que juram que a sua vida melhorou depois de saber do vírus. Dizem que passaram a viver, ao invés de apenas sobreviver.
Talvez porque sabendo da efemeridade das coisas, pode-se aproveitá-las. Sabendo da incerteza de cada momento, podemos vivê-los. Podemos passar de espectadores, a atores.

Enviado por Rosani Gomes do blog Fragmentos de Uma Alma Perfumada (
http://rosani22.blogspot.com/)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O SEMEADOR DE ESTRELAS


Que possamos ver sempre além daquilo que está
diante de nossos olhos, hoje e sempre.

"As vezes, nossa vida é colocada de cabeça para baixo,
para que possamos aprender a viver de cabeça para cima."

terça-feira, 18 de janeiro de 2011




Fé não é uma questão de conveniência. Fé não é uma muleta milagrosa. Fé não é satisfação de caprichos, mas “um meio de demonstrar as realidades que não se vêem”.
A fé a qual se referia Jesus Cristo é aquela que vibra no coração das criaturas que acreditam que Deus tudo vê e provê. Essa fé verdadeira, que respeita os ritmos e os ciclos naturais da vida, considera que tudo está certo e nada está fora dos domínios da Ordem Providencial.
Ter fé é aceitar a dor e a dificuldade em nossas vidas como pedidos de renovação. Ter fé é perceber as nossas limitações e, da mesma forma, as dos outros e perdoar sempre.
Nossa consciência de vida é diminuta e frágil. Como esperar que um paralítico possa caminhar por uma ladeira íngreme, repleta de fendas e pedregulhos, com precisão e agilidade, sem vacilar? É óbvio que o erro traz conseqüências para quem errou, mas a Vida Maior não tem como método de educação punir ou condenar. Ela visa apenas transformar a “energia do ato” na “consciência do ato”. Em outras palavras, quer que a criatura possa extrair do erro ensinamentos e que fique cada vez mais atento às leis que regem sua existência. Portanto, ter fé é aprender a nos perdoar e aos outros, para que possamos ser perdoados.
Ter fé é entender que não se consegue paz meramente pedindo, e sim fechando as portas das sensações exteriores a fim de penetrar no sentido interior – a intuição sapiencial.
Enfim, ter fé é compreender que “Deus está em tudo, e tudo está em Deus”, conforme legitimou Jesus Cristo: “Quem me vê, vê o Pai. Como podes dizer: Mostra-nos o Pai? Não crês que estou no Pai e o Pai está em mim?”.Ou mesmo, quando asseverou “Em verdade vos digo: cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizeste”.
Sobre isso também escreve Paulo de Tarso em I Coríntios, 15:28: “para que Deus seja tudo em todos”, pois, na realidade, o Criador Excelso está em todas as criações e criaturas, mas não se confunde com nenhuma delas, nem nelas se dissipa.



Enviado por Jorge do blog Nectan Reflexões (http://nectantaurus.blogspot.com/)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

ESTAR SOZINHO


Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio.
As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século.
O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher.
Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.
A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei.
Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante.
Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria.
Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo.
Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.
Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas.
Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras.
O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração.
Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma.
É apenas um companheiro de viagem.
O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou.
Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo.
O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.
A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado.
Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades.
E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso.
Ao contrário, dá dignidade à pessoa.
As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.
Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado.
Cada cérebro é único.
Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro.
Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável.
Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.


Texto enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (http://momentobrasilcom.blogspot.com/) e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

domingo, 16 de janeiro de 2011

FIEL NO POUCO


Nem sei quantas vezes na vida nos encontramos nesse meio caminho do não sei o que fazer, não sei que atitude tomar e a vontade de estar lá e cá ao mesmo tempo.
Há situações assim, que colocam nosso eu contra nosso eu, nosso coração contra nossa razão, a emoção que grita escancaradamente e a cabeça teimando em ficar no seu lugar.
Essas coisas são humanas, são parte da carga de cada um de nós, são esses caminhos desconhecidos que queremos evitar e descobrir ao mesmo tempo.
E se pedimos do alto a sabedoria, vamos acertando aqui e ali, de maneira que nossas quedas não sejam tão dramáticas que não possam ser curadas por mãos amorosas.
Mas, se da vida para a vida é assim, do homem para Deus é diferente.
Não há meio caminho para o céu, não existe estar aqui e ali, não deve haver o acreditar um pouco, o estar morno, e isso é bom
Deus pede nosso coração, não parte dele; Deus pede nosso ser e não o que sobra dele; Deus pede nosso tempo e não os restos que podemos dar.
Ele nos deixa, creiam, o suficiente para que tenhamos para nós, para que nossos dias aqui na Terra sejam saciados pelos nossos desejos humanos e naturais.
Foi Deus quem nos deu o amor e a capacidade de amar. As dores que resultam são o preço a pagar e isso vale todas as penas do mundo.
A nossa fidelidade para com Deus deve ser total. Os que são fiéis no muito o devem ser no pouco e no quase nada. Não existem meios pecados, meias culpas cheias de meias desculpas.
Quem erra uma vez tem sua culpa, mas quem erra duas vezes no mesmo caminho não tem muitas desculpas.
Deus não exige que sejamos perfeitos, Ele pede apenas que sejamos fiéis e tenhamos como meta nos assentar no trono da Graça.
Podemos, com os olhos fixos na cruz, mostrar nossa fidelidade nos pequenos atos do dia-a-dia, nas pequenas decisões, nos pequenos caminhos que escolhemos ou evitamos.
Fiel no pouco, fiel no muito. O Caminho para o céu é um só e ou estamos nele, ou fora dele.
Diz a Bíblia que quem com Deus não ajunta, espalha. Pensamos pouco sobre isso e agimos menos ainda. Mas não estamos perdidos completamente, pois Deus conhece a sinceridade do nosso coração e nos afaga, nos aproxima dEle, nos pega nos braços e nos traz para junto de si.
Tudo é uma questão de crer e isso de todo coração, toda a alma e todo o entendimento.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

ERA UMA VEZ UMA FLOR...




Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras.
Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza...
Passou uma jovem e ficou admirada com a flor.
Logo pensou em Deus.
Cortou a flor e a levou para a igreja.
Mas, após uma semana a flor tinha morrido.
Passou um homem, viu a flor, pensou em Deus, agradeceu e a deixou ali; não quis cortá-la para não matá-la.
Mas, dias depois, veio uma tempestade e a flor morreu...
Passou uma criança e achou que aquela flor era parecida com ela: bonita, mas sozinha.
Decidiu voltar todos os dias.
Um dia regou, outro dia trouxe terra, outro dia podou, depois fez um canteiro, colocou adubo...
Um mês depois, lá onde tinham só pedras e uma flor... havia um jardim !
ASSIM SE CULTIVA UMA AMIZADE.


Texto enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (http://momentobrasilcom.blogspot.com/) e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A LIÇÃO DAS BRASAS


Um membro que freqüentava regularmente um determinado grupo de estudos, sem nenhum aviso, deixou de participar de suas atividades.
Após algumas semanas, outro membro do grupo decidiu visitá-lo.
Encontrou o homem em casa, sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.
Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas vindas ao amigo, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando.
No silêncio grave que se formara, apenas contemplavam a dança das chamas em torno das achas de lenha que ardiam.
Ao cabo de alguns minutos, o visitante examinou as brasas que se formavam e, cuidadosamente, selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para o lado.
Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel.
O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto.
Aos poucos, a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez.
Em pouco tempo, o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de cinzas.
Nenhuma palavra tinha sido dita, desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois amigos.
O amigo, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e aparentemente inútil, colocou-o novamente no meio do fogo.
Quase que imediatamente, ele tornou a incandescer, alimentado pelo calor das brasas ardentes em torno dele.
Quando o amigo alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:
- Obrigado por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo. Muito obrigado!


REFLEXÕESAos membros de um grupo, vale lembrar que: Fazemos parte da chama e que, longe do grupo, perdemos todo o brilho e nos tornamos mais vulneráveis aos ataques dos inimigos de nosso progresso espiritual.

Aos líderes, vale lembrar que: Eles são responsáveis por manter acesa a chama de cada um e por promover a união entre todos os membros, para que o fogo seja realmente forte, eficaz e duradouro.

“Quem se isola, furta-se de cooperar no rendimento da vida, e além disso, faz-se órfão de alegria na posição de tutelado constante do sofrimento”. (Bezerra de Menezes)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A CANOA


Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro. Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora. Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:
Companheiro, você entende de leis?
Não, respondeu o barqueiro.
E o advogado compadecido: É pena, você perdeu metade da vida!
A professora muito social entra na conversa:
Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
Também não, respondeu o barqueiro.
Que pena! Condói-se a mestra. Você perdeu metade de sua vida!
Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco. O barqueiro preocupado, pergunta:
Vocês sabem nadar?
NÃO! Responderam eles rapidamente.
Então é uma pena, conclui o barqueiro. Vocês perderam toda a vida.

Não há saber maior ou saber menor. Há saberes diferentes.

Pense nisso e valorize todas as pessoas com as quais tenha contato. Cada uma delas tem algo de diferente para ensinar.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

FAZ COMO OS PÁSSAROS



Começa o dia cantando.
A música é alimento para o espírito.
Canta qualquer coisa, canta desafinado, mas canta.
Cantar dilata os pulmões e abre a alma para todo o bem que a vida te oferece.
Se insistes em não cantar, pelo menos escuta muita música e deixa-te levar por ela.
Ri da vida, ri dos problemas, ri de ti mesmo.
A gente começa a ser feliz quando é capaz de rir de si mesmo.
Ri das coisas boas que te acontecem.
Ri abertamente para que todos se possam contagiar com a tua alegria.
Não te deixes abater pelos problemas.
Se procurares convencer-te de que estás bem, vais terminar convencido de que realmente estás, e, quando menos pensares, vais sentir-te, realmente, bem.
O bom humor, assim como o mau humor, contagiam.
Qual deles vais escolher?
Se estás de bom humor, as pessoas ao teu redor também estarão e isso te dará mais força.
Lê coisas positivas. Lê bons livros, lê poesia, porque ler poesia é ter a arte de alimentar a alma.
Lê romances, histórias de amor, ou qualquer coisa que reavive os teus sentimentos mais íntimos e mais puros.
Pratica qualquer desporto.
O peso da cabeça é muito grande e tem que ser contrabalançado com algo!
Além disso, vais sentir-te bem disposto, mais animado, mais jovem.
Encara as tuas obrigações com satisfação.
É maravilhoso desfrutar o que se faz.
Põe amor em tudo o que está ao teu alcance.
Quando te propões fazer algo, entra de cabeça!
Não deixes escapar as oportunidades que a vida te oferece, elas não voltam mais.
Não és tu que estás passando, são as oportunidades que deixaste ir.
Nenhuma barreira é intransponível se estiveres disposto a lutar contra ela.
Se os teus propósitos são positivos, nada poderá detê-los.
Não deixes que os teus problemas se acumulem, resolve-os quanto antes.
Fala, conversa, explica, discute e perdoa: o silêncio mata.
Exterioriza tudo, deixa que as pessoas saibam que as estimas, que as amas, que as necessitas.
Amar não é vergonha, pelo contrário, é lindo!
Volta às coisas puras, dedica-te à natureza!
Cultiva o teu interior e ele fará com que brote beleza por todos os teus poros.
Não sejas aborrecido. Tu podes! Todos podemos! Então... Vamos!!! VIVE MELHOR!

Enviado por Isa do blog Vale do Sol Encantado (http://valedosolencantado.blogspot.com/)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O DESTINO DE CADA UM



Ninguém conhece alguém ...
Nada nesta vida acontece...
Ninguém chega até nós...
E ninguém permanece em nossa vida por um simples acaso.
Pessoas nos encontram ou nós as encontramos meio sem querer não há programação da hora em que as encontraremos.
Assim, tudo o que podemos pensar é que existe um destino, em que cada um encontra aquilo que é importante para si.
As pessoas que entram em nossa vida, sempre entram por alguma razão, algum propósito.
Ainda que a pessoa que entrou em nossa vida, aparentemente, não nos ofereça nada, mas ela não entrou por acaso, não está passando por nós apenas por passar.
O universo inteiro conspira para que as pessoas se encontrem e resgatem algo com as outras.
Discutir o que cada um nos trará, não nos mostrará nada, e ainda nos fará perder tempo demais desperdiçando a oportunidade de conhecer a alma dessas pessoas.
Conhecer a alma significa conhecer o que as pessoas sentem, o que elas realmente desejam de nós, ou o que elas buscam no mundo, pois só assim é que poderemos tê-las por inteiro em nossa vida.
A amizade é algo que importa muito na vida do ser humano, sem esse vínculo nós não teremos harmonia e nem paz.
Precisamos de amigos para nos ensinar, compartilhar, nos conduzir, nos alegrar e também para cumprirmos nossa maior missão na terra: “Amar ao próximo como a si mesmo".
E para que isso aconteça, é preciso que nos aceitemos em primeiro lugar, e depois olhemos para o próximo e enxerguemos o nosso reflexo.
Essas pessoas entram na nossa vida, às vezes de maneira tão estranha, que nos intrigam até.
Mas cada uma delas é especial, mesmo que o momento seja breve, com certeza elas nos deixarão alguma coisa.
Observe a sua vida, comece a recordar todas as pessoas que já passaram por você, e o que cada uma deixou.
Você estará buscando a sua própria identidade, que foi sendo construída aos poucos, de momentos que aconteceram na sua vida, e que até hoje interferem em seu caminho.
Passamos por vários momentos em nossa vida.
Momentos estes que nos marcam de uma forma surpreendente, nos transformam, nos comovem, nos ensinam e muitas vezes, nos machucam profundamente.
Quando sentir que alguém não lhe agrada, dê uma segunda chance de conhecê-lo melhor, você poderá ter muitas surpresas cedendo mais uma oportunidade.
Quando sentir que alguém é especial para você, diga a ele o que sente, e terá feito um momento de felicidade na vida de alguém.
Não deixe para fazer as coisas amanhã, poderá ser tarde demais.
Faça hoje tudo o que tiver vontade.
Abrace o seu amigo, os seus irmãos, os seus filhos.
Dê um sorriso para todos, até ao seu inimigo.
Se estiver amando, ame pra valer, viva cada minuto deste amor, sem medir esforços.
Seja alegre todas as manhãs, mesmo que o dia não prometa nada de novo.
Preste bastante atenção em todas as pessoas, elas poderão estar trazendo a sua tão esperada FELICIDADE!


Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (
http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

domingo, 9 de janeiro de 2011

TELINHA DE SONHOS




Nessa telinha de sonhos, por obra do acaso, pessoas queridas chegam de mansinho, enchem o espaço de carinho e, sem aviso prévio, despertam a ternura existente em nós.
Pessoas especiais que aprendemos a amar num jogo colorido de palavras com todas as letras e tons que possam caber na saudade espaçosa de uma distância.
Pessoas muito amadas que procuramos reencontrar nas esquinas da vida, em um rosto amigo com braços de atleta, coração de menino, sorriso de anjo da guarda e guarda costa particular, pessoal e intransferível, perdido em algum dos quatro cantos da terra.

sábado, 8 de janeiro de 2011

REFLEXÕES VARIADAS


“Depois que atingirmos o topo de uma montanha, é que nos sentiremos compensados pela contemplação de horizontes mais amplos, pois quem ficar parado, olhando o tempo passar, não perceberá a vida passando com o tempo e se esquecerá que as oportunidades são como as águas que, depois que passam, não mais retornam à fonte.”
“O ser determinado cai e levanta-se e o indeterminado não cai, porque nunca se manteve em pé. Por outro lado, a determinação sempre fez parte da vida dos vencedores e a indecisão nunca deixou de acompanhar os derrotados.”
“A vida é como um tronco escorregadio, colocado às bordas de um precipício, no qual devemos nos manter equilibrados para evitarmos a queda fatal, pois caminhar pela vida todos caminham, porém, dar os passos certos poucos sabem.”
“Não perca tempo a lastimar o tempo que passou e ganhe tempo aproveitando o tempo que está passando. Porque com os atos escrevemos, no tempo, a história de nossa vida, enquanto que o tempo, em nossa vida, escreve a história de nossos atos.”
“Quando a vontade de lutar morre, o ser humano transforma-se num bote sem remos, à deriva no mar da existência, porque se o cérebro nos criar idéias, sem nos acionar as mãos, estará nos transformando em simples idealistas e, no contexto, vontade nem sempre é sinônimo de trabalho, pois há pessoas que têm vontade de não fazer nada.”
“Saibamos que: um avião sem motor, um bote sem remos, um carro sem rodas e um corpo sem vida, seriam bem mais valiosos que um coração sem amor, porque quando o amor habita o nosso coração, não há lugar para o ódio, mas quando o ódio o habita, não há lugar para Deus.”
“Quem conhece o poder construtivo ou destrutivo da palavra, nunca deixará de acionar o cérebro antes de abrir a boca, pois o sábio diz o que sabe e o tolo não sabe o que diz. Daí, a necessidade de falarmos somente aquilo que gostaríamos de ouvir, pois desculpas posteriores não apagarão o efeito do que foi dito.”

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

APRENDIZAGEM


De uma forma positiva, aprendi que não importa o que aconteça ou quão ruim pareça o dia de hoje, a vida continua e amanhã poderá ser bem melhor.
Aprendi que não importa o tipo de relacionamento que se tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando um dia partirem.
Aprendi que «saber ganhar» a vida, às vezes não é a mesma coisa de «saber viver».
Aprendi que a vida, às vezes, nos dá uma segunda chance preciosa.
Aprendi que se procurar a felicidade somente para você, vai se iludir em breve.
Mas, se focar a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no trabalho e procurar fazer o melhor de si, a felicidade com certeza, vai encontrá-lo.
Aprendi que sempre que decido algo com a mente e o coração aberto, geralmente acerto.
Aprendi que diariamente preciso alcançar e tocar alguém.
As pessoas gostam de um toque humano, de segurar a mão, de receber um abraço afetuoso ou simplesmente de um tapinha nas costas.
Aprendi que ainda tenho muito, mais muito que aprender.
As pessoas esquecerão do que falastes.
Esquecerão de quase tudo o que fizestes.
Mas nunca esquecerão de como você as tratou.


Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (
http://momentobrasilcom.blogspot.com/

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

VOCÊ AMA DEMAIS?



Estou certo de que todos, ao lerem o título, dirão que sim. Que amam, que se entregam de corpo e alma. E é disso que falo: o cuidado que devemos ter no amor.
Amar, decerto, é compromisso, entrega, mas não podemos ultrapassar os limites do ser amado, nem deixar que ele ultrapasse os nossos. No relacionamento saudável, há uma troca, um compartilhamento, uma cumplicidade feliz. Cada um é cada um. Não existe "metade da laranja", nem "alma gêmea".
No amor maduro e real, não há duas metades se relacionando, mas duas pessoas, com suas próprias idéias, gostos e personalidades. Dois seres distintos que se unem por prazer e escolha. Não há sofrimento.
Para saber se você está vivendo um amor de verdade, basta sentir seu coração, sua alma. Você está feliz? Não? Então, não está amando nem sendo amado. Você vive os dias pensando no ser amado? Espera com, ansiedade o telefone tocar? Conta os minutos para o próximo encontro? Isso não é amor. É dependência, e faz sofrer muito.
O amor de verdade é sereno, faz bem à alma. Quando você ama de fato, não esquece seus amigos, seus hobbies ou o seu trabalho. Tudo é compartimentado, tem seu lugar na sua vida. Você se nutre um pouco de tudo e seu companheiro ou companheira vem acrescentar. Você o(a) escolheu, mas não precisa dele(a).
Precisar não é amar. Canções nos incutiram por décadas a idéia de que amar é sofrer, chorar, sentir saudades e ciúmes. Essa visão não condiz com o verdadeiro amor e sim, com a falsa idéia do que é amor. Traduzindo, trata-se de dependência, e esta é um vício, uma doença a ser devidamente tratada.
Há que se atentar para outro detalhe muito importante: você é correspondida(o)? Recebe carinho, atenção, respeito, admiração na mesma intensidade? Ou seu amor é do tipo desligado, sempre ocupado para você? Se for assim, cuidado. Você está entrando em terreno perigoso e devastador. Querer quem não nos quer é sofrimento certo, perda de um tempo precioso. E nem pense em mudar seu amado(a) se tem esta intenção, vai sofrer uma grande frustração. Provavelmente você vem de uma família na qual cresceu uma criança ávida pelo amor do pai ou da mãe. Ou ainda, sofreu abusos ou repressão, trazendo dentro de si uma criança assustada e triste.
Portanto, preste muita atenção: se amar para você é uma escolha, está no caminho certo. Mas se você precisa de alguém para amar, alguma coisa está fora do lugar. O melhor "norte" para seu caminho é o autoconhecimento. Entretanto, se você está confusa(o) e já não sabe mais se ama ou se precisa, se está apaixonada(o) ou dependente, misturando tudo no caldeirão de suas emoções, é hora de procurar ajuda, pois você tem o direito e o dever de ser feliz. Não dependa.

Enviado por Rosani Gomes do blog Fragmentos de Uma Alma Perfumada (
http://rosani22.blogspot.com/)

Fonte:
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7985

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

DEUS SABE


Quando você está cansado e desencorajado por esforços que não deram frutos, Deus sabe o quanto você tentou...
Quando você chorou por longo tempo com o coração cheio de angústia, Ele contou suas lágrimas...
Se você sente que sua vida está perdida e que muito tempo também se perdeu, Ele está confortando você...
Quando você está solitário e seus amigos estão muito ocupados para um simples telefonema, Ele acompanha você...
Quando você sente que já tentou de tudo e não sabe por onde recomeçar, Ele tem a solução...
Quando nada mais faz sentido e você se sente frustrado e deprimido, Ele tenta lhe mostrar respostas...
Se, de repente, tudo lhe parece mais brilhante e você percebe uma luz de esperança, nesse momento Ele soprou nos seus ouvidos...
Quando as coisas vão bem e você tem muito para agradecer, Ele está festejando com você...
Quando algo lhe traz muita alegria e você se sente fortalecido, Ele está sorrindo para você...
Quando você tem um propósito a cumprir e um sonho para seguir, Ele abre seus olhos e o chama pelo nome...
Lembre-se que onde você estiver, seja na tristeza ou na felicidade, mesmo que ninguém mais saiba, com certeza, Deus sabe...
“Deus não escolhe os mais capacitados, mas capacita os escolhidos. Os escolhidos são aqueles que responderam ao chamado interno e se ofereceram para servir.”

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

SAUDÁVEL DISTÂNCIA



Os sentimentos de solidão às vezes nos enganam e nos levam a buscar companhia que nos fazem mal. Mantenha distância:
- Dos pessimistas que se queixam por hábito – Eles só tentarão provar-lhe que não é possível ser feliz.
- Dos maledicentes – Quem lhe fala da vida alheia, com outros fala da sua.
- Dos encrenqueiros – Eles não têm paz e roubarão a sua tranqüilidade.
- Dos invejosos – Se eles não apóiam a si próprios, que apoio você poderá esperar deles?
- Dos que falam muito e sem parar – São disparadores de palavras impensadas e mal escutarão o que você tem a dizer.
- Dos intrometidos e controladores – Eles fogem de si próprios e escolherão você como caminho de fuga.
- Dos que cultivam o ódio – São seres tóxicos que nada lhe somarão.
- Dos depressivos “profissionais” – Eles não querem sair do fundo do poço e poderão puxá-lo para lá.
- Dos exibicionistas – Eles ocultam complexos de inferioridade e tentarão se compensar rebaixando você.
- Dos violentos – No fundo tudo que eles sentem é medo e só conseguirão descontrolar o seu ambiente.
- Dos neuroticamente medrosos – Eles não têm fé e poderão abalar a sua.
- Dos bajuladores – Nestes haverá sempre interesses ocultos e deles você não poderá esperar sinceridade.
- Dos agitados e agitadores – São seres sem equilíbrio que nublarão a sua aura com intranqüilidades.
Sim, há fases em que sentimentos de solidão nos assaltam e nos assustam, mas nessas fases pense um pouco antes de chamar pessoas assim para o seu lado.
Muitas vezes, como afirma o provérbio, “é melhor estar só do que mal acompanhado”.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

FRASES PERFEITAS


1. Amar é encontrar na felicidade de outrem a própria felicidade. (Gottfried Leibnitz)

2. As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar. (Leonardo da Vinci)

3. O homem não morre quando deixa de viver, mas sim quando deixa de amar. (Charles Chaplin)
4. Faz a tua ausência para que alguém sinta a tua falta. Mas não prolongue demais para que esse alguém não sinta que pode viver sem você. (Flóra Cavalcanti)

5. Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha amarela, mas há aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol. (Pablo Picasso)

6. Faça os seus dias valerem as lembranças. (Bill Milton)

7. Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de errar. (Willian Shakespeare)

8. A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos. (Norman Cuisins)

9. No mar da vida há ondas fortes (que eu chamo de momentos). Não devemos afundar, porque quando elas passam, tudo se ilumina, tudo se transforma! (Fatyly)

10. Daqui a cinco anos você estará bem próximo de ser a mesma pessoa que é hoje, exceto por duas coisas: os livros que ler e as pessoas de quem se aproximar. (Charles Jones)

11. Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos. (Martin Luther King)

12. Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas. (Goethe)

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

domingo, 2 de janeiro de 2011

ALTA COSTURA


No tecido da história familiar, as mãos de minha mãe reforçaram as costuras para nos protegerem de qualquer empurrão da vida…
As mãos de minha mãe uniram com um alinhavo as partes do molde sem esquecer que cada uma é diferente da outra e que juntas fazem um todo como a família…
As mãos de minha mãe fizeram bainhas para que pudéssemos crescer, para que não nos ficassem curtos os ideais…
As mãos de minha mãe remendaram os estragos para voltarmos a usar o coração, sem fiapos de ressentimentos…
As mãos de minha mãe juntaram retalhos para que tivéssemos uma manta única que nos cobrisse…
As mãos de minha mãe seguraram presilhas e botões para que estivéssemos unidos e não perdêssemos a esperança…
As mãos de minha mãe aplicaram elásticos para nos podermos adaptar folgadamente às mudanças exigidas pelos anos…
As mãos de minha mãe bordaram maravilhas para que a vida nos surpreendesse com as suas contínuas dádivas de beleza…
As mãos de minha mãe coseram bolsos para guardar neles as moedas valiosas das melhores recordações e da minha identidade…
As mãos de minha mãe, quando estavam quietas, zelavam os meus sonhos para que alimentassem os meus ideais com o pó das suas estrelas…
As mãos de minha mãe seguraram-me com linhas mágicas, quando entrava na vida, para começar a vesti-la!
As mãos de minha mãe nunca abandonaram o seu trabalho.
E sei muito bem que hoje, onde estiverem, fazem orações por mim…
E eu… Eu beijo-as como se recebesse bênçãos!

sábado, 1 de janeiro de 2011

A LIÇÃO DAS FOLHAS



Num dia luminoso e agradável eu caminhava pelo bosque. Comecei a juntar folhas coloridas que tinham caído das árvores ao meu redor. Vez após vez eu me abaixava, pegava uma folha que me houvesse chamado a atenção e, se fosse suficientemente perfeita, acrescentava-a e defeitos óbvios, como acontecia com mais freqüência, eu a jogava fora. Muitas folhas eram marrons e mortas e tinham sido pisoteadas.
Eu nem mesmo olhava para elas.
Então senti o Senhor falando ao meu coração.
"Por que você rejeita as imperfeitas? Não são criação Minha também? Elas servem a um propósito diferente do que só encher seus olhos de beleza. Eu criei todas."
Eu sabia, lógico, que o Senhor não estava falando das folhas. Entendi que muitas vezes lido com as pessoas da mesma maneira como estava lidando com folhas de outono menos bonitas.
Meu coração ficou apertado. Quantas vezes rejeitei uma potencial amiga por causa de alguma falha interior, real ou imaginária? Quantas vezes julguei alguém por não entender seu comportamento ou circunstâncias?
Quantas pessoas? Machucadas, pisadas a pés, mastigadas e cuspidas pela vida, como eu têm me procurado em busca de compreensão e amor, mas devido ao meu medo de chegar perto demais, deixo-as ali com a sua dor? Quantas pessoas tenho magoado através da minha rejeição? E quanto tenho sofrido eu mesma por não permitir que essas pessoas me enriqueçam a existência? Olhei para cima, para as árvores, depois para as folhas com as quais o chão do bosque se vestia. Lá no alto, as folhas formavam um dossel de cores.
Não havia duas exatamente da mesma tonalidade. Pintando uma tapeçaria de intrincada beleza. Embaixo, as folhas formavam um carpete que ia perdendo os tons vivos, transformando-se numa capa protetora que nutriria as próprias árvores que as haviam lançado para o chão. Notei uma folha cheia de manchas, da qual um inseto se havia alimentado. Curvei-me, peguei a folha e cuidadosamente a coloquei na minha coleção.
Pai, por favor, perdoa-me por ter praticado a rejeição. Ajuda-me a ser mais sensível às necessidades dos meus irmãos e irmãs. Quer façam parte da linda abóbada lá em cima, quer sejam parte do nutritivo carpete aqui embaixo.