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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

RECADO CONSCIENCIAL



Toques espirituais sobre maturidade e consciência
Não espere a compreensão dos outros, seja você essa compreensão.
Não espere ser feliz pela presença de alguém amado na sua vida; seja feliz só porque você existe, independentemente de qualquer um.
Não espere que um salvador celeste venha salvar sua alma, apenas evolua e cresça, para você ser salvo de sua própria ignorância.
Não espere o perdão de alguém, seja você esse perdão.
Não espere que alguém se desculpe de você, seja você essa desculpa.
Não espere que a morte surja para provar que você vive além dela; use o discernimento e saiba disso agora.
Não espere a vida passar para que você passe sem compreender coisa nenhuma.
Cada momento é importante, cada vida é importante, e cada coisa que se aprende é importante; por isso é muito importante viver e valorizar essa existência atual, que tem de ser a melhor de todas as existências, independentemente de vidas anteriores.
O que você possa ter sido lá atrás, já passou... Se você foi Hitler ou Buda, não interessa!
O que interessa é essa vida, e que você seja feliz aqui e agora, sem jamais depender de algo (ou de alguém) fora de si mesmo.
E toda transformação que você quiser que ocorra, seja você mesmo essa transformação, em lugar de procurar pedir essa transformação fora de si mesmo, dos outros, do mundo ou do que quer que seja.
O que quer que aconteça na sua vida, seja lá o que for, a chegada de alguém ou sua partida, não dependa disso para que seu discernimento se acenda.
Independentemente de quem chega ou de quem parte, é você que está ai dentro e, ao longo da eternidade, você estará acompanhado por si mesmo, todo o tempo.
Então, se amanhã ou em outras vidas, você quiser estar bem acompanhado, comece a crescer agora, para que você seja boa companhia para sempre, de você mesmo.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

HERMES TRIMEGISTO



Quero dar-te como presente um dos tesouros mais preciosos que jamais tenhas recebido… mas, para isso, preciso que abras teu coração… se o fizeres, verás como tua vida inundar-se-á de boa sorte e prosperidade.
Quero te contar que há milhares de anos atrás, existiu um grande homem cuja imensa sabedoria transcendeu fronteiras e com ela venceu ao mesmo tempo.
Esse homem chamava-se Hermes Trimegistus (o 3 vezes grande).
E especialmente no Egito e na Grécia, foi considerado um autêntico Deus, por entregar à humanidade um maravilhoso ensinamento pelo qual só podiam acessar os “Adeptos Qualificados”.
Nenhum conhecimento oculto tem sido tão zelosamente guardado como os fragmentos de seus ensinamentos.
Seu primeiro princípio nos diz: “O TODO é Mente; o universo é mental”. “O universo é uma criação mental mantida pela mente do TODO.”
Esta Lei tem sido conhecida e usada pelos homens mais ilustres através da história.
“Não saberia dizer o que é esse poder, tudo o que sei é que ele existe” (Graham Bell)
“Tu crias teu próprio universo durante a caminhada”. (Winston Churchill)
“Tudo o que somos é o resultado de nossos pensamentos”. (Buda)
“A imaginação é tudo, é uma visão antecipada das atrações da vida que virão”. (Einstein)
“Dá teu primeiro passo com fé, não é preciso que vejas a escada inteira, dá somente teu primeiro passo com fé”. (Martin Luther King)
“O exterior é o reflexo do interior ”. (Emmanuel Kant)
“Podemos considerar os pensamentos como a manifestação prânica mais elevada.” (Arnold Krumm-Heller)
“Prana é o mais elevado, que dá forma e matéria ao universo; é, pois, energia absoluta, é em geral toda a força em estado primitivo.” (V. M. Huiracocha)
“Nã há nada como a imaginação para criar o futuro. O que hoje é utopia, será carne e sangue amanhã”. (Víctor Hugo)
“Todo problema é uma forma mental que a mente mantém.” Os problemas deixam de existir quando os esquecemos”. “Todo problema foi criado pela mente e existe enquanto a mente o mantenha.” (V. M. Samael Aun Weor)
“Se tu estás verdadeiramente comprometido com tua meta, o Universo inteiro conspira a teu favor para que apareçam os instrumentos e pessoas, que te permitirão lográ-lo.” (Goethe)
“Por tuas palavras serás condenado, e por tuas palavras serás justificado.”(Jesus de Nazaré)
Todos nós podemos trabalhar com um Poder Infinito. Todos nos guiamos exatamente pelas mesmas leis. As leis naturais do Universo são leis exatas.
E existe uma fórmula exata para lograr sorte e prosperidade em tua vida.
Onde quer que nos encontramos, todos estamos trabalhando com as mesmas leis. E a primeira lei Hermética nos ensina uma chave maravilhosa!
Que é e como funciona?
- Tudo o que vem para nossa vida, TU E SOMENTE TU, o estás atraindo.
- Atrais para tua vida aquilo que pensas ou imaginas.
- Seja o que for que penses ou que tenhas em tua mente e faças uma imagem, O ESTÁS ATRAINDO PARA TI!
De forma inconsciente e consciente estás atraindo.
A atração inconsciente acontece quando deixamos que nossos pensamentos funcionem mecanicamente.
A atração consciente ocorre quando manipulamos voluntariamente nossos pensamentos.
Tudo o que pensas, seja bom ou mau, o estás atraindo na tua vida.
Cada pensamento feliz, alegre, atrairás para a tua vida o positivo no que estás pensando: Se pensas em bem-estar, terás bem-estar.
Cada pensamento de preocupação atrairás mais isso na tua vida: Se pensas em dúvidas, mais dúvidas terás.
Existe uma fórmula muito simples: Pensamentos + Sentimentos = Atração
Pólo ( + ) + Pólo ( – ) = Criação ( + - )
As emoções te guiarão
A chave para controlar teus pensamentos está em simplesmente observar as emoções que desencadeiam teus pensamentos.
As emoções podem ser divididas em duas grandes categorias:
Emoções Positivas: Todas aquelas que te façam sentir bem.
Emoções Negativas: Todas aquelas que te façam sentir mal.
Gere emoções positivas todos os dias!
Sinta-se feliz todos os dias!
Agora te pergunto: que é o que tens atraído para tua vida?
Uma vez que TU aceites que TU és o fabricante de TUA própria realidade, verás que tens a energia para mudar essa realidade por qualquer coisa que TU desejes.
Que desejas atrair? Prosperidade? Saúde? Bem-estar? Felicidade? Algo material?
Começa agora a mudar teu mundo, usa as leis do universo para atrair sorte e prosperidade para tua vida.
- define com exatidão o que queres atrair.
- faz uma imagem mental daquilo que desejas atrair, isto é, visualisa o que queres.
- escolhe uma hora do dia para passar de 5 a 15 minutos seguidos, sem fazer nada mais do que visualisar nitidamente teu objetivo.
- põe emoções na tua mistura e agradece o poder da gratidão
Crie o hábito de agradecer.
Escreve uma lista de todas aquelas coisas pelas quais podes agradecer.
Agradece todos os dias.
Verás que em apenas alguns dias tua lista começa a crescer.
Perceberás uma mudança de atitude em ti.
E nessa mudança de atitude, verás como a sorte e a prosperidade encontrarão seu caminho para ti.
Lembra de te desfazer dos velhos hábitos
Põe atenção nos teus objetivos, concentre-se na direção para onde queres ir e não permitas que aquelas coisas que detestas, façam ninho na tua mente e em teu coração. Porque quanto mais penses nelas, mais se manifestarão na tua vida.
Esqueça das fofocas, a crítica mordaz, as injúrias, as mentiras e as calúnias. Porque quem as profere, já estará vivendo um calvário. E agora estará te convidando para ingressar a seu próprio inferno.
Pratica o PERDÃO, porque ao fazê-lo, evitas que tua mente e teu coração se contaminem de ódio e rancor. Perdoando te perdoas e assim te libertas dos efeitos imundos do ego.
Uma última e importante recomendação:
“Aqueles que ensinam à humanidade a fazer uso de determinadas forças sem incentivar a elevar-se a um nível moral mais alto, obram sem consciência. Assemelham-se a pais irreflexivos que permitem às crianças inconscientes brincarem com fogo. Este não as ilumina, só as queima reduzindo-as a cinzas.”
“A energia mental é dádiva de Deus e só deve ser utilizada para bons propósitos e com boas intenções. É justo que o pobre melhore sua situação econômica, mas não é justo utilizar a força mental para prejudicar a outras pessoas.” (Arnold Krumm-Heller Huiracocha)
Agora compreenderemos melhor porque o homem mais sublime, Jesus de Nazaré, disse: “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”
Enviado por Roy Lacerda do blog
MomentoBrasil e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

domingo, 29 de janeiro de 2012

HUMILDADE X ORGULHO



Você já deve ter ouvido muitas vezes a palavra humildade, não é mesmo? Essa palavra é muito usada, mas nem todas as pessoas conseguem entender o seu verdadeiro significado.
O termo humildade vem de húmus, palavra de origem latina que quer dizer terra fértil, rica em nutrientes e preparada para receber a semente.
Assim, uma pessoa humilde está sempre disposta a aprender e deixar brotar no solo fértil da sua alma, a boa semente.
A verdadeira humildade é firme, segura, sóbria, e jamais compartilha com a hipocrisia ou com a pieguice. A humildade é a mais nobre de todas as virtudes pois somente ela predispõe o seu portador, à sabedoria real.
O contrário de humildade é orgulho, porque o orgulhoso nega tudo o que a humildade defende. O orgulhoso é soberbo, julga-se superior e esconde-se por trás da falsa humildade ou da tola vaidade.
Alguns exemplos talvez tornem mais claras as nossas reflexões.
Quando, por exemplo, uma pessoa humilde comete um erro, diz: "eu me equivoquei", pois sua intenção é de aprender, de crescer.
Mas quando uma pessoa orgulhosa comete um erro, diz: "não foi minha culpa", porque se acha acima de qualquer suspeita.
A pessoa humilde trabalha mais que a orgulhosa e por essa razão tem mais tempo. Uma pessoa orgulhosa está sempre "muito ocupada" para fazer o que é necessário.
A pessoa humilde enfrenta qualquer dificuldade e sempre vence os problemas. A pessoa orgulhosa dá desculpas, mas não dá conta das suas obrigações e pendências.
Uma pessoa humilde se compromete e realiza. Uma pessoa orgulhosa se acha perfeita.
A pessoa humilde diz: "eu sou bom, porém não tão bom como eu gostaria de ser".
A pessoa humilde respeita aqueles que lhe são superiores e trata de aprender algo com todos. A orgulhosa resiste àqueles que lhe são superiores e trata de pôr-lhes defeitos.
O humilde sempre faz algo mais, além da sua obrigação. O orgulhoso não colabora, e sempre diz: "eu faço o meu trabalho".
Uma pessoa humilde diz: "deve haver uma maneira melhor para fazer isto, e eu vou descobrir". A pessoa orgulhosa afirma: "sempre fiz assim e não vou mudar meu estilo".
A pessoa orgulhosa não aceita críticas, a humilde está sempre disposta a ouvir todas as opiniões e a reter as melhores.
Quem é humilde cresce sempre, quem é orgulhoso fica estagnado, iludido na falsa posição de superioridade.
O orgulhoso se diz cético, por achar que não pode haver nada no universo que ele desconheça. O humilde reverencia ao Criador, todos os dias, porque sabe que há muitas verdades que ainda desconhece.
A pessoa humilde compartilha suas experiências com colegas e amigos; o orgulhoso as guarda para si mesmo, porque teme a concorrência.
Uma pessoa humilde defende as idéias que julga nobre, sem se importar de quem elas venham. A pessoa orgulhosa defende sempre suas idéias, não porque acredite nelas, mas porque são suas.
Enfim, como se pode perceber, o orgulho é grilhão que impede a evolução das criaturas, a humildade é chave que abre as portas da perfeição.
Você sabe por quê o mar é tão grande? Tão imenso? Tão poderoso? É porque foi humilde o bastante para colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios. Sabendo receber, tornou-se grande. Se quisesse ser o primeiro, se quisesse ficar acima de todos os rios, não seria mar, seria uma ilha. E certamente estaria isolado.
Enquanto o sentimento de posse cria o medo da perda, o sentimento de zelo liberta e enaltece o espírito de quem é humilde.
Humildade não é fraqueza ou submissão, mas sim um nobre respeito por todas as criaturas - o reconhecimento de que o próximo é alguém digno de consideração e merecedor das bem aventuranças que nos foram prometidas.
Jesus falou certa vez: “Bem aventurados os humildes e mansos pois eles herdarão a terra”.

sábado, 28 de janeiro de 2012

PASSAGEIRO DO TEMPO



Eu sou um passageiro do tempo.
Minha morada é temporária, e sem eu mesmo saber quando, partirei sem nada, sem bilhete.
Vivo quatro estações por ano, mas a definitiva me espera de volta num lugar onde o sol e a lua, sem noite, sem dia, louvam juntos.
Sou alguém que tenta entender que os ponteiros que rodam me aproximam de um voo sem máquina, onde sobrevoarei internamente.
Sou um peregrino no espaço limitado, e mesmo que queira não posso perder a condução do dia-a-dia.
Sou envolvido, implicado, incrustado.
Estou entre tantos que somam mais de seis bilhões e, no entanto, sou único.
Ninguém é igual a mim, assim como ninguém é igual a você.
Sou um passageiro do tempo, cheio de perguntas a tiracolo e com poucas respostas na mente.
Trago livros, lentes, tradição, e avanço filosófico e assim mesmo, não me explico totalmente.
Sou um dos que evoluíram, tenho idade cronológica, mas possuo a mesma célula de um irmão de milhões de anos.
Minha raça mudou em método e moda, mas o pecado permaneceu camuflado.
Sou um passageiro terreno, culto para uns e completamente tolo para outros.
Estou em busca de uma satisfação maior pelo coração, não pelos olhos; de uma realização maior pela fé, não pela sabedoria humana.
Sou um pingente vivo, sujeito à lei da gravidade; mas o que já me consola é que não temo o suplício, pois estou encontrando a libertação.
Deparei-me com ela depois que passei a celebrar diariamente a alegria de viver e louvor o Criador!
Quem viaja com o Sol não percebe a presença da noite que foi devorada pela claridade.
Somos viajantes do pretérito.
É justo que o nosso caminho esteja assinalado por dívidas e aprendizados, que as Leis Divinas nos permitem a tudo regularizar para a nossa própria felicidade!
Do Livro “Compromissos Iluminativos”.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

ACEITAÇÃO



(O início da transformação)A primeira impressão que temos quando ouvimos ou pensamos em aceitar, seja uma pessoa, um fato ou uma circunstância é de que estaremos nos submetendo ou nos subjugando, desistindo de lutar, sendo fracos.
De verdade, se quisermos modificar qualquer aspecto da nossa vida e de nós mesmos, devemos começar aceitando. Nos aceitando.
A aceitação é detentora de um poder transformador que só quem já experimentou pode avaliar.
É difícil aceitar uma perda material ou afetiva; uma dificuldade financeira; uma doença; uma humilhação; uma traição.
Mas a aceitação é um ato de boa vontade, mente aberta, sabedoria e humildade, pois ao contrário de que muitos pensam, a vida em si, não está sob o nosso controle.
As pessoas são como são, dificilmente mudam.
Não podemos contar com isso. A única pessoa que podemos mudar, somos nós mesmos, portanto, se não houver aceitação, o que estaremos fazendo é insensato, é insano.
Ser resistente, brigar, revoltar-se, negar, deprimir, desesperar, indignar-se, culpar, culpar-se são reações emocionais carregadas de raiva. Raiva do outro, raiva de si mesmo, raiva da vida. E a raiva destrói, fere, desagrega.
A aceitação é uma força que desconhecemos porque somos condicionados a lutar, a esbravejar, a brigar e fazer barulhos. Aceitar é paz, entendimento, leveza.
Aceitar não é desistir, nem tão pouco resignar-se. Aceitar é estar lúcido do momento presente e se assim a vida se apresenta, assim deve ser.
Aceitação é colocar-se pronto para ver a dificuldade de outro ângulo, de outro prisma. Sem o peso que nós colocamos ou imaginamos ter.
No instante em que aceitamos, desmaterializamos situações que foram criadas por nós, soluções surgem naturalmente através da intuição ou fatos trazem as respostas e as saídas para o problema. Simples assim!
Tudo é movimento. Nada é permanente.
A nossa tendência “natural” é resistir, não aceitar, combater tudo o que nos contraria e o que nos gera sofrimento. Dessa forma prolongamos a situação. Resistir só nos mantém presos dentro da situação desconfortável, muitas vezes perpetuando e tornando tudo mais complicado e pesado.
Quando não aceitamos nos tornamos amargos, revoltados, aprisionados, frustrados, insatisfeitos, cheios de rancor e tristeza, e esses padrões mentais e emocionais criam mais dificuldades, nunca trazem solução.
E muitas vezes achamos que os outros ou as coisas são responsáveis pelos acontecimentos. E não são.
Aceitar é expandir a consciência e encontrar respostas, soluções, alívio. Aceitar é o que nos leva à Fé.
Aceitação é um passo concreto para deixar a vida mais leve, mais alegre e mais saudável.
É fundamental entender que aceitar não significa desistir e seguir adiante com otimismo.
Ter muitos propósitos a serem atingidos é nossa atitude saudável diante da vida.
Estar grato colabora e muito para aprender a aceitar.
Aceitar se refere ao momento presente, ao agora.
No instante que você aceita, você se entrega ao que a vida quer-lhe oferecer. Novas idéias surgem para prosseguir na direção desejada, saindo do sofrimento.
Como dizem; “A dor existe, mas sofrer é opcional, é uma escolha”.
Quer ser feliz?
Aceite!
Não se esqueça: Você só pode mudar você mesmo.
Só você é responsável por tudo que lhe ocorre e sente.
Enviado por Roy Lacerda do blog
MomentoBrasil e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

DAR E RECEBER



Quando eu participava de um grupo em uma casa espírita, todos os meses doávamos alimentos para compor cestas básicas que eram distribuídas às famílias carentes da comunidade.
A cada mês, um grupo se encarregava de trazer arroz, outro, feijão, e assim por diante, a fim de que se compusesse a cesta.
Em determinado mês, coube ao meu grupo trazer café. Nada poderia ser mais simples: um quilo de café, não importava a marca.
No entanto, a coordenadora nos alertou: “Combinem entre vocês para trazerem apenas café em pó ou café solúvel. Porque as pessoas reclamam que receberam de um tipo e as outras de outro. Então, melhor que seja tudo igual.”
Por muito tempo refleti sobre isso. As famílias eram carentes, recebiam cestas de alimentos que com certeza supriam suas necessidades imediatas. Então, por que reclamavam? Afinal, não pagavam nada!
Um dia, me caiu nas mãos um livro intitulado “Trapeiros de Emaús”. Contava a história de uma comunidade iniciada por um padre, para pessoas que eram o que chamaríamos de “Sem Teto”.
Um trecho me chamou a atenção. O padre contava suas experiências em caridade. Quando menino, ele costumava acompanhar seu pai, que todos os meses, doava um dia de seu tempo para atender pessoas carentes. O pai era médico, mas como já havia quem atendesse às pessoas nesse setor, ele se dedicava a cortar cabelos, profissão que também exercera.
O menino percebia que embora seu pai executasse seu serviço de graça e com amor, as pessoas reclamavam muito. Exigiam tal ou tal corte e às vezes quando iam embora, xingavam o pai porque não haviam gostado do corte.
Mas o pai tinha uma paciência infinita, tentava atender ao que lhe pediam e jamais revidava as ofensas, chegando até mesmo a pedir desculpas, quando alguém não gostava do trabalho que ele realizara.
Então, um dia, o menino perguntou ao pai por que ele agia assim. E por que as pessoas reclamava de algo que recebiam de graça, que não teriam de outra forma.
“Para essas pessoas, disse o pai, receber é muito difícil. Elas se sentem humilhadas porque recebem sem dar nada em troca. Por isso elas reclamam, é uma maneira de manterem a autoestima, de deixar claro que ainda conservam a própria dignidade. É preciso saber dar, disse o pai. Dar de maneira que a pessoa que recebe não se sinta ferida em sua dignidade.”
Depois li um livro de Brian Weiss em que ele contava que uma moça estava muito zangada com Deus. A mãe dela morrera, depois de vários anos de vida vegetativa, sendo cuidada pelos outros como um bebê indefeso. “Minha mãe sempre ajudou os outros, nunca quis receber nada, não merecia isso”, dizia ela.
Então, ela recebeu uma mensagem dos Mestres: A doença de sua mãe foi uma bênção, ela passou a vida ajudando os outros, mas não sabia receber. Durante o tempo da doença, ela aprendeu. Isso era necessário para a sua evolução.
Depois de ler esses dois livros, comecei a entender a atitude das pessoas que reclamavam do que recebiam nas cestas básicas.
E comecei também a refletir sobre essa frágil e necessária ponte entre as pessoas que se chama “Dar e Receber”.
Quando ajudamos alguém em dificuldade, quando damos alguma coisa a alguém que a necessita, seja material ou “imaterial”, estamos teoricamente em posição de superioridade. Somos nós os doadores, isso nos faz bem e às vezes tendemos a não dar importância à maneira como essa ajuda é dada.
Por outro lado, quando somos nós a receber, ou nos sentimos diminuídos, ou recebemos como se aquilo nos fosse devido.
E quantas vezes fizemos dessa ponte uma via de mão única?
Quantas vezes fomos apenas aquele que dá, aparentemente com generosidade, mas guardando lá no fundo nosso sentimento de superioridade sobre o outro. Ou esperando sua eterna gratidão.
E recusamos orgulhosamente receber, porque “não precisamos de nada, nem de ninguém”. Ou porque temos vergonha de mostrar nossa fragilidade, como se isso nos fizesse menores aos olhos dos outros.
E quantas vezes fomos apenas aquele que tudo recebe, sem nada dar em troca, egoisticamente convencido de nosso direito a isso...
A Lei é “Dar com liberalidade e receber com gratidão”. Ensina São Paulo.
Que cada um de nós consiga entender as lições de “Dar e Receber” e agradeça a Deus as oportunidades de aprendê-las.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A BELEZA DIVINA



A vida é um presente especial de Deus cheio de beleza infinita.
Sua apreciação e gratidão por esta beleza produzem uma dimensão nova de amor dentro de você.
Dedique tempo para procurar a beleza.
Procure uma flor e olhe com admiração este milagre divino.
Perceba a graça de uma árvore, a força de seu tronco, a força do sistema de raízes entrando profundamente no solo e o jogo das folhas na luz do sol.
Ponha seus braços ao redor de uma árvore e dispense um momento para sentir a força de vida que pulsa interiormente.
Este pulso permanente e lento confortará e acalmará você em tempos de perturbação.
Tente sentar e encostar-se numa árvore e sinta a paz crescer dentro de você.
Escute a sinfonia dos pássaros. Eles cantam por pura alegria.
Esta é natureza em toda a sua glória, e a natureza sempre fará você se lembrar da beleza e da maravilha do Espírito.
A natureza é um dos modos mais fáceis de deliciar-se na maravilha de vida.
A simples consciência das ocorrências milagrosas na natureza afetará a força de vida dentro de você.
Haverá uma recordação dos tempos quando você era uma criança e da maravilha vivida antes na sua consciência.
Quando você faz isto, sua vida assume um significado novo, uma particularidade.
Aprofunde-se nos sentimentos que conectam você com Espírito.
Esteja consciente de que você é filho de um Universo benevolente.
Saiba que você é guiado e protegido pelos Anjos, e que quem você é tem grande valor para o mundo.
Voe alto e experimente as incríveis possibilidades disponíveis para você em todos os momentos.
Qualquer coisa é possível.
Milagre é o estado natural de existir no universo.
Não se limite pensando que você não pode fazer o que é importante para você.
Dispense tempo para deixar seu Anjo da Guarda lhe mostrar como você pode realizar todos os seus sonhos.
Peça isto em sua meditação.
Você merece ter aquilo que o faz feliz em sua vida.
A vida não é para ser uma luta dolorosa sem esperança.
Permitir que as possibilidades novas rocem os perímetros de sua consciência dará início ao processo de abertura para milagres totais.
É um processo de permissão.
Ele requer a sua vontade de que sua vida seja mais feliz e mais satisfatória, até mesmo se você não souber como fazer isso.
Esta vontade permite que as forças do universo trabalhem para você.
Dê-se a abertura para os milagres, para a maravilhosa alegria e gratidão a tudo que lhe está disponível agora mesmo.
Evoque sua Presença Angelical para abrir o caminho para os milagres que você merece.
Delicie-se na beleza divina da maravilha de vida!
Vá fundo!
Voe alto!
Siga seu amor e a alegria da realização será sua!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

PRECISO DE ALGUÉM



Preciso de alguém que me olhe nos olhos quando falo.
Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência.
E ainda que não compreenda, respeite os meus sentimentos.
Preciso de alguém, que venha brigar ao meu lado sem precisar ser convocado.
Alguém Amigo o suficiente para dizer-me as verdades que não quero ouvir, mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso.
Nesse mundo de céticos, preciso de alguém que creia, nessa coisa misteriosa, desacreditada, quase impossível: A Amizade.
Que teime em ser leal, simples e justo, que não vá embora se algum dia eu perder o meu ouro e não for mais a sensação da festa.
Preciso de um Amigo que receba com gratidão o meu auxílio, a minha mão estendida.
Mesmo que isto seja muito pouco para suas necessidades.
Preciso de um Amigo que também seja companheiro, nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias, e que no meio da tempestade, grite em coro comigo: "Nós ainda vamos rir muito disso tudo”. E ria muito.
Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo, mas posso escolher meu Amigo.
E nessa busca empenho a minha própria alma, pois com uma Amizade Verdadeira, a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

OLHE NO TEU JARDIM



Olha no teu jardim as rosas entreabertas, e nunca as pétalas caídas.
Observa em teu caminho a distância vencida, e nunca o que falta ainda.
Guarda no teu olhar os brilhos de alegria, e nunca as névoas de tristeza.
Lança com tua voz risadas e canções, e nunca os teus gemidos.
Conserva em teus ouvidos as palavras de amor, e nunca as de ódio.
Grava em tua pupila o nascer das auroras, e nunca os teus poentes.
Conserva no teu rosto as linhas do sorriso, e nunca os sulcos do teu pranto.
Conta aos homens o azul das tuas primaveras, e nunca as tempestades do verão.
Guarda da tua face apenas as carícias e esqueça as bofetadas.
Conserva de teus pés os passos retos e puros e esqueça os transviados.
Guarda de tuas mãos as flores que ofertaram e esqueça os espinhos que ficaram.
De teus lábios conserve as mensagens bondosas e esqueça as maldições.
Relembra com prazer as tuas escaladas e esqueça o prazer fútil das descidas.
Relembra os dias em que foste água limpa e esqueça as horas em que fostes brejo.
Conta e mostra as medalhas das tuas vitórias e esqueça as cicatrizes das derrotas.
Olha de frente o sol que existe em tua vida e esqueça a sombra que fica atrás.
A flor que desabrocha é bem mais importante do que mil pétalas caídas. E só um olhar de amor pode levar consigo calor para aquecer muitos invernos.
A bondade é mais forte em nós e dura muito mais do que o mal que nós mesmos praticamos.
Seja otimista e não esqueça de que é no fundo das noites sem luar que brilham muito mais as estrelas!
Enviado por Roy Lacerda do blog
MomentoBrasil e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

domingo, 22 de janeiro de 2012

BUSQUE SUA VERDADE



Quando você olhar à sua volta, e achar que o mundo se perde em confusão, que os homens se agridem e se destroem em angústias, olhe para dentro de você; lembre-se que sua vida não está lá fora, não depende do que você ouve, mas do que está na sua consciência.
O mundo dos outros não é o seu mundo; a menos que você contribua para a degradação e confusão externas comuns a muitos setores.
Quando olhar à sua volta e só enxergar problemas, busque sua verdade interior, trabalhe os valores que já construíram a sua sintonia com Deus.
Expresse o melhor de você, pois o mundo é o resultado do que irradiamos e manifestamos do nosso esforço; ou nossa preguiça, nossa nobreza ou nosso desajuste.
Quando a descrença povoar seu coração e você vacilar, sofrer e chorar, é porque sua hora de renascer internamente chegou e pressiona você para não mais adiar a sua busca com Deus.
Pare então de olhar só para fora e de se impressionar com a propaganda, com o que os outros dizem sobre a atualização, libertação ou modismo.
Olhe demoradamente sua consciência, sua harmonia interna, indague-se.
Faça silêncio para que a verdade brote naturalmente. Há um ponto de luz em seu interior que pode desfazer todas as sombras e dúvidas.
Busque o fluir da luz. Que importa, se muitos se enquadram num sistema egoísta e amargo?
Você não é assim. Comece você a iluminar, a se modificar e a ter uma linda conversa com Deus.
“Ele” sempre te ouvirá!

sábado, 21 de janeiro de 2012

FELICIDADE



Em busca da felicidade, o nosso olhar teima em mirar horizontes longínquos. A vista panorâmica é sempre mais bonita, não se nota os detalhes, as imperfeições.
Nosso olhar atravessa os vales para pousar no cume da montanha e nessa viagem perde-se a visão dos belos jardins que esperam acolhedores pela nossa visita, tão perto, mas quase sempre por nós despercebidos.
O nosso “eu” vagueia altivo e neste caminho entra em atalhos, estaciona em divagações, impõe condições e obstáculos para o alcance da felicidade.
E o que é a felicidade, senão pequenos momentos de plenitude interior que temos dentro de nós?
Estes momentos podem ser compartilhados mas nunca vividos por terceiros em igual intensidade, são exclusivamente nossos, por isso, a nossa tal sonhada felicidade não depende de nada que esteja fora de nós.
Não é mais feliz quem tem dinheiro, quem tem saúde, quem tem um amor, quem tem um emprego, quem tem amigos...
A nossa vida é totalmente vivida através de escolhas e ter momentos de felicidade é uma sábia escolha, pessoal e personalizada.
Os momentos felizes são para quem os escolhe, e escolher é fácil?
Quase sempre não, mas querer é mais fácil, comecemos por querer ter muitos momentos felizes, um exercício diário para a nossa vontade.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

ANJOS DO DESTINO



Você já parou para pensar quem são seus Anjos do Destino?
Os Anjos do Destino são pessoas que provocam uma ação de mudança em nossas vidas.
Talvez você pense em todas as pessoas que lhe fazem bem: seus pais, filhos, esposo(a) amigos(as).
Você já parou para pensar naquela professora que pegou você colando na prova bimestral? Além do zero que ela lhe deu, você passou o maior vexame perante os colegas. Desse dia em diante você fez uma promessa a si mesmo: nunca mais iria colar. Hoje você é um profissional de sucesso por essa decisão.
Lembra aquela namorada(o) que se encontrou com um ex- paquera e fez você sentir forte crise de ciúmes e romper o namoro? Nunca mais se encontraram novamente e esse ex-paquera provocou uma ação em sua vida. Hoje talvez você não tivesse os mesmos filhos, a mesma esposa(o) ou, por causa disso, nem se casou. Esse anjo do destino mudou sua vida e você seguiu o caminho que estava traçado para você.
Talvez você não queira aceitar, mas aquele colega de trabalho que o apunhalou pelas costas e entregou sua cabeça servida em uma bandeja ao chefe, também mudou sua vida. Você perdeu o emprego, ficou meses sem trabalho, fez cursos novos e aperfeiçoou seu saber. Hoje, em outro trabalho, conseguiu o sucesso e prestígio que nunca teria naquele emprego.
Na hora de sair, você se atrasou para pegar o avião, porque chegou um cliente inesperado que o fez perder o seu vôo. Horas depois, recebe a notícia: os passageiros “daquele avião” não sobreviveram ao trágico acidente. Aí você agradece o “mala”que salvou a sua vida. O Anjo de seu destino foi enviado a você na hora exata.
Muitas vezes, nossos Anjos do Destino são obrigados a nos dar um remédio ruim, mas que tem o poder de nos curar pelo resto de nossas vidas e nos colocar no rumo certo.
Percebe agora quem são os seus Anjos do Destino? São pessoas que, por alguma razão, entram em nossa vida e provocam em nós uma mudança que alterará o resto de nossos dias.
Nada acontece por acaso. Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado, com certeza vai mais longe!
Texto enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil
e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O MELHOR JEITO DE CAMINHAR



O melhor jeito de caminhar... Onde podemos encontrá-lo?
Em nós mesmos... Dentro de nós, há uma Essência, há uma Luz!
O nosso corpo é apenas um veículo para conduzir e irradiar essa Luz...
Se nosso corpo estiver cansado, machucado, sentindo o peso das águas agitadas no decorrer da vida, podemos revitalizá-lo com a Luz que está em nós!
Podemos dirigir essa Luz sobre aquelas partes do nosso corpo, mais sombrias, mais pesadas, mais frias, mais necessitadas...
Mas... De onde vem essa preciosa Luz?
Do nosso CRIADOR, do nosso DEUS, do nosso PAI ETERNO!
E essa Luz está presente em todos os seres vivos, em tudo que nos cerca!
Na árvore, a seiva...
No fruto, a semente...
Na ostra, a pérola...
Na lagarta, a borboleta...
Em nós, na capacidade de Amar, de Compreender, de Escolher...
É uma poderosa FORÇA!
Num momento difícil, podemos escolher:
Desespero, Revolta... Ou: Calma, Confiança, Entrega, Transformação!
A Natureza nos ensina:
É na queda, que a água transmite energia e se purifica, tornando-se cristalina...
A onda do mar vem para a praia e recua...
Quanto maior o recuo, mais força ela tem para avançar...
A árvore sofre perdas... Mudanças... Passa pelas quatro estações...
Quando um galho está ruim é podado. Nas podas, ela encontra força para crescer com muito mais vigor!
Que o Senhor nos conceda:
“SERENIDADE, para aceitarmos as coisas que não podemos mudar!
CORAGEM, para modificarmos as que podemos mudar!
SABEDORIA, para distinguirmos umas das outras!”

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O DOM DE RECEBER



É muito fácil para muitos de nós doar ao outro e esta generosidade é amplamente celebrada.
Nós nos sentimos muito bem quando doamos por muitas razões.
Quando doamos, nos sentimos abundantes.
Quando doamos a nossa generosidade, nossos dons e talentos são reconhecidos.
Quando doamos, nós sentimos que fizemos uma contribuição para a vida de alguém e isto nos faz nos sentirmos bem, porque estamos sendo o amor que verdadeiramente nós somos.
Entretanto, enquanto é muito fácil para muitos de nós doarmos, muitos têm dificuldade em receber.
E, no entanto, é em receber que nós permitimos que o outro experimente os dons que o doar traz.
Alguns se sentem indignos de receber.
Isto é um absurdo!
Todos nós somos dignos das bênçãos de Deus, e enquanto na Terra, estas bênçãos devem vir através do outro.
Alguns de nós temos medo de estarmos recebendo muito de outro que tem pouco, entretanto, nós também às vezes doamos quando tínhamos pouco de reserva.
Isto não nos fez nos sentirmos muito mais abundantes?
Tentemos não julgar se o doador pode ou não dar.
Se estiver em nossos corações fazer isto, recebamos graciosamente.
Alguns de nós percebemos que há algumas restrições para o presente.
E, na realidade, a maior parte de nós doou também com restrições.
Entretanto, cabe ao receptor decidir se ele reconhecerá ou não, as ditas “barganhas”, ou se ele terá a auto-estima de dizer simplesmente “obrigado” e permitir que a nossa gratidão seja a retribuição.
Ao recebermos graciosamente, nós abençoamos o doador.
Nós lhe damos o dom da gratidão, o dom do reconhecimento, o dom de dizer: “Sim, eu percebo e aprecio o amor dentro de você.”
Ao recebermos com um coração grato, nós devolvemos muito.
E o mais importante, quando nós recebemos com um coração grato, continuamos a permitir que o fluxo do amor de Deus se mova livremente através do universo.
Muitas vezes desejamos recusar gratamente um presente, embora reconhecendo a boa intenção.
Talvez alguém nos ofereça ajuda e nós não precisemos ou não a queiramos verdadeiramente.
Reconheçamos a boa intenção de nosso doador.
Agradeçamos pelo coração generoso.
Desta maneira nós recebemos as dádivas espirituais oferecidas e continuamos a manter o amor de Deus no fluxo.
Assim como nós gostamos de doar, outros também gostam de presentear.
Permitamos que os outros nos abençoe deste modo, pois enquanto nós aprendemos a receber elogios, auxílio quando necessário, palavras e pensamentos gentis, etc, assim também nós ampliamos nossa capacidade de receber o amor de Deus.
Todos nós queremos tanto em nossas vidas, e assim comecemos a dar espaço, com a prática de receber graciosamente, enquanto o amor começa a fluir livremente em nossa direção.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A VIDA ENSINA



Se você pensa que sabe; que a vida lhe mostre o quanto não sabe.
Se você é muito simpático, mas leva meia hora para concluir seu pensamento; que a vida lhe ensine que explica melhor o seu problema, aquele que começa pelo fim.
Se você faz exames demais; que a vida lhe ensine que a doença é como esposa ciumenta: se procurar demais acaba achando.
Se você pensa que os outros é que sempre são isso ou aquilo; que a vida lhe ensine a olhar mais para você mesmo.
Se você pensa que viver é horizontal, unitário, definido, monobloco; que a vida lhe ensine a aceitar o conflito como condição lúdica da existência. Tanto mais lúdica quanto mais complexa. Tanto mais complexa quanto mais consciente. Tanto mais consciente quanto mais difícil. Tanto mais difícil quanto mais grandiosa.
Se você pensa que disponibilidade com paz não é felicidade; que a vida lhe ensine a aproveitar os raros momentos em que ela (a paz) surge.
Que a vida ensine a cada menino a seguir o cristal que leva dentro, sua bússola existencial não revelada, sua percepção não verbalizada das coisas, sua capacidade de prosseguir com o que lhe é peculiar e próprio, por mais que pareçam úteis e eficazes as coisas que a ela, no fundo, não soam como tais, embora façam aparentemente sentido e se apresentem tão sedutoras quanto enganosas.
Que a vida nos ensine, a todos, a nunca dizer as verdades na hora da raiva. Que desta, aproveitaremos apenas a forma direta e lúdica pela qual as verdades se nos revelam por seu intermédio; mas para dizê-las depois.
Que a vida ensine que tão ou mais difícil do que ter razão, é saber tê-la.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A PAUSA



Na pausa não há música, mas a pausa ajuda a fazer a música.
Na melodia da nossa vida a música é interrompida aqui e ali por “pausas”. E nós, sem refletirmos, pensamos que a melodia terminou.
Deus nos envia, às vezes, um tempo de parada forçada.
E faz uma pausa repentina no coral de nossa vida.
Pode ser uma provação, planos fracassados, ou esforços frustrados.
Mas na verdade é preciso fazer uma pausa.
Mas como é que o maestro lê a pausa?
Ele continua a marcar o compasso com a mesma precisão e toma a nota seguinte com firmeza, como se não tivesse havido interrupção alguma.
Deus segue um plano ao escrever a música de nossa vida.
Elas não estão ali para serem passadas por alto ou serem omitidas, nem para atrapalhar a melodia ou alterar o tom. E sim, para aprimorar.
A nossa parte deve ser aprender a melodia e não desmaiar nas “pausas”.
Se olharmos para cima, Deus mesmo marcará o compasso para nós.
Com os olhos Nele, vamos aferir a próxima nota com toda a clareza sem murmurarmos tristemente: “Na pausa não há música.”
Não nos esqueçamos contudo, de que “ela ajuda a fazer a música”.
Compor a música da nossa vida é geralmente um processo lento e trabalhoso. Com paciência, Deus trabalha para nos ensinar! E quanto tempo Ele espera até que aprendamos a lição!
Lembre-se, a pausa não dura muito, é apenas um tempo suficiente para que você se renove e continue. Ela apenas serve para continuar a música!
Olhe melhor à sua volta. Viva a vida!
Pare! E aceite a pausa, você merece ser mais amado e amar, sonhar, sorrir, cantar e ser feliz, muito mais feliz!!!
Texto enviado por Roy Lacerda do blog
MomentoBrasil e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

domingo, 15 de janeiro de 2012

A ÚLTIMA CRÔNICA



A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta.
Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um.
Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico.
Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial.
Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema".
Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos.
A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor.
Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade.
Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.
Passo a observá-los.
O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma.
A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom.
Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo.
A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali.
A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês.
O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho - um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.
A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente.
Por que não começa a comer?
Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual.
A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa.
O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera.
A filha aguarda também, atenta como um animalzinho.
Ninguém mais os observa além de mim.
São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo.
E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas.
Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas.
Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "Parabéns pra você, parabéns pra você..."
Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa.
A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo.
A mulher está olhando para ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo.
O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração.
Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça. Mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.
Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.

Enviado por Jorge do blog Nectan Reflexões e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

sábado, 14 de janeiro de 2012

A CANOA E O MESTRE



Por um instante foi necessário desapegar-me dos livros e das escrituras, de tudo o que eu aprendi e vivi. Como uma canoa a beira do rio eles me ajudaram a fazer a travessia. Mas, ao chegar no outro lado da margem do rio, a canoa não poderia ir comigo. Ela se tornaria um peso que não seria mais necessário no caminho.
Quando eu encontrei a minha canoa na beira do rio nela estava um mestre. Sentado, me esperando! O mestre me acompanhou na travessia. Com o mestre eu aprendi muito. E ao deixar a canoa foi preciso deixar também o mestre. Não é fácil deixar o mestre. O mestre esteve comigo em momentos de luz e também em momentos de sombra. Choramos e rimos juntos. Criamos um vínculo muito forte. Deixá-lo à beira do rio, com a canoa, após a travessia? Eu pensava ser muito injusto. O mestre poderia pular da canoa comigo e seguirmos juntos. Por que? Porque não seguirmos juntos?
Eu pulei da canoa! Quando olhei para trás o mestre permaneceu sentado. Eu o chamei! Mais do que em todos os outros momentos, o mestre ficou em silêncio e manteve o olhar entre o riso leve e a lágrima suave. Então, eu percebi! O olhar do mestre era o olhar daquele que sentia a dor da partida, mas que também celebrava o momento. O mestre compreendia que era chegado o momento. E era importante que eu compreendesse, aceitasse ir. Esta aceitação deveria acontecer em mim. Eu sabia! O mestre estava pronto para voltar à outra margem e fazer uma nova travessia com alguém que também necessitava. Ele amava fazer isto. Eu também sabia que ele não sairia dali enquanto eu não compreendesse e aceitasse que somente deixando-o ir seria possível o florescimento do meu mestre interior.
Em nossa vida acontece. Muitas vezes continuamos presos a pessoas, a situações, a um modo de vida que nos serviu até então, mas que não é mais necessário. Permanecer neste estado atrairá dificuldades e sofrimento. É preciso mudar e muitas vezes pode demorar para perceber e para ter coragem.
Vejam que o problema não é a canoa, as pessoas, a situação ou o modo de vida. Somos nós que ainda não conseguimos viver sem. Nos acostumamos, nos acomodamos. Quando isto acontece é importante que não se olhe para a canoa, para fora, mas para si mesmo. O que nos prende à canoa? Eu sei! É difícil desapegar-se. A canoa pode ser uma canoa muito bonita, linda, cheia de história, lembranças e recordações.
Vejam também que quando se chega no outro lado da margem do rio, quando um ciclo se encerra, não se trata de negar e abandonar a pessoa, a situação, ou o modo de vida em si. É verdade! Há circunstâncias em que uma pessoa se vai, em que uma situação se desfaz, em que há uma mudança profunda no nosso modo de viver. Porém, isto deve acontecer de forma natural como efeito da alquimia do ser e da evolução da alma a partir das circunstâncias. Não de forma precipitada. A precipitação e o sofrimento que ocorre em consequência só evidenciam que não estávamos prontos para a liberação. A mudança deve primeiro acontecer no interior, no nível da alma, para que, então, haja a liberação. A liberdade que até o último instante não conseguimos de forma lúcida perceber. Mas, só até o último instante.
Eu segui o caminho e o mestre se foi. A liberação aconteceu e eu ganhei um grande amigo.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O PONTO NEGRO



Certo dia, um professor entrou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova relâmpago.
Todos se sentiram assustados com o teste que viria.
O professor entregou então, a folha com a prova virada para baixo, como era de costume...
Quando puderam ver, para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro no meio da folha.
O professor analisando a expressão surpresa de todos disse: - Agora vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.
Todos os alunos, confusos, começaram a difícil tarefa. Terminando o tempo, o professor recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta.
Todas, sem exceção, definiram o ponto negro tentando dar explicações por sua presença no centro da folha.
Após ler todas, a sala em silêncio, ele disse: - Esse teste não será para nota, apenas serve de aprendizado para todos nós.
Ninguém falou sobre a folha em branco. Todos centralizaram suas atenções no ponto negro.
Assim acontece em nossa vidas. Temos uma folha em branco inteira para observar, aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros.
A vida é um presente de DEUS dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado.
Temos motivos pra comemorar sempre. A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá sustento, os milagres que diariamente presenciamos.
No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro. O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, com um colega de trabalho, a decepção com alguém, com um amigo, familiar etc. Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente.
Tire os olhos dos pontos negros da sua vida. Aproveite cada benção, cada momento que DEUS lhe dá. Creia que o choro pode durar até o anoitecer, mas a alegria logo vem no amanhecer. Tenha essa certeza, tranquilize-se e seja MUITO FELIZ.
Texto enviado por Roy Lacerda do blog
MomentoBrasil e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

RECLAMAR É FÁCIL DEMAIS



Dê um passo adiante na sua vida:
Pare de reclamar!
Se você tem um direito que foi negado, entre com uma apelação.
Se perdeu um emprego e achou injusto, entre com a renovação, busque uma nova colocação.
Se perdeu uma oportunidade de ficar calado, e falou além da conta, entre com um pedido de desculpas.
Se perdeu o ônibus, caminhe um pouco, peça carona, ligue e avise que vai se atrasar.
Vale tudo, menos reclamar.
A reclamação quase sempre atrai "queixas e queixosos", parece um círculo vicioso, que acaba envolvendo as pessoas.
Tem gente que já acorda reclamando!
Reclama do frio, do calor, da chuva, do sol, da praia, do campo e da montanha.
Reclama dos olhos que são verdes, e queria tanto que fossem azuis...
Reclama da comida, dos pés chatos, da barriga que é assim, dos seios que não é assado, dos cabelos que são ondulados, cacheados ou lisos demais.
E de tanto reclamar, acabam assistindo a vida passar...
Não participam, ou se participam, é com mais reclamação.
Para você que adora reclamar, fica a certeza de que é preciso "amar".
Quem ama, tudo compreende, tudo faz sentido, se revela.
Reclamar é desconhecer a sua própria capacidade, deixar de lado sua capacidade.
Reclamar é ato de rebeldia com o Criador, reclamar é o próprio desamor.
Ame-se!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

CARROÇA VAZIA



Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo o barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia.
Perguntei ao meu pai:
- Como pode saber se a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia uma carroça, maior é o barulho que faz.
Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e, querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz de meu pai dizendo: “Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz...”
Pensem nisso...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

QUEM É O SEU AMANTE?



"Muitas pessoas tem um amante e outras gostariam de ter um. Há também as que não têm, e as que tinham e perderam".
Geralmente, são essas últimas que vem ao meu consultório, para me contar que estão tristes ou que apresentam sintomas típicos de insônia, apatia, pessimismo, crises de choro, dores etc.
Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre.
Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente perdendo a esperança.
Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme: "Depressão". Além da inevitável receita do antidepressivo do momento.
Assim, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que não precisam de nenhum antidepressivo; digo-lhes que precisam de um AMANTE!!!
É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem meu conselho.
Há as que pensam: "Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas"?!
Há também as que, chocadas e escandalizadas, se despedem e não voltam nunca mais.
Aquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte: "AMANTE" é aquilo que nos "apaixona", é o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono, é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir.
O nosso "AMANTE" é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida.
Às vezes encontramos o nosso "AMANTE" em nosso parceiro. Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente, na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo predileto...
Enfim, é "alguém!" ou "algo" que nos faz "namorar a vida" e nos afasta do triste destino de "ir levando..."
E o que é "ir levando"? Ir levando é ter medo de viver. É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão, perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva.
Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje, fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão, de que talvez possamos realizar algo amanhã.
Por favor, não se contente em "ir levando"; procure um(a) amante, seja também um amante e um protagonista... DA SUA VIDA!
Acredite: O trágico não é morrer, afinal a morte tem boa memória, e nunca se esqueceu de ninguém. O trágico é desistir de viver... Por isso, e sem mais delongas, procure um(a) amante...
A psicologia, após estudar muito sobre o tema, descobriu algo transcendental: "PARA ESTAR SATISFEITO, ATIVO E SENTIR-SE JOVEM E FELIZ, É PRECISO NAMORAR A VIDA".

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

domingo, 8 de janeiro de 2012

APRENDIZ



Eu não sabia, mas antes do câncer, eu já estava doente.
Duas doenças me limitaram mais do que a quimioterapia e a cirurgia.
Os nomes delas são “Não Posso” e “Não Consigo”.
Quando eu estava atacada do vírus “Não posso” eu dizia e agia assim:
- Não posso tirar foto de lado… Porque meu nariz e queixo são pontudos;
- Não posso usar saia curta… Porque meus joelhos são muito grossos;
- Não posso sorrir muito em foto… Porque meu bigode chinês aparece;
- Não posso andar de avião… Porque tenho medo.
- Não posso ter plantas em casa… Porque não sei cuidar.
E assim eu permanecia Doente de mim mesma.
Quando eu estava atacada do vírus “Não consigo” eu dizia e agia assim:
- Não consigo ficar bem nas fotos… Porque sempre arregalo os olhos;
- Não consigo pousar para fotos… Porque tenho vergonha;
- Não consigo sorrir para valer… Porque meus dentes não são bonitos;
-Não consigo ler livros… Porque dá sono;
- Não consigo fazer caridade regularmente… Porque não tenho tempo.
E assim eu seguia, impondo-me limites…
Quantas vezes reclamei da oleosidade do meu cabelo, do quanto ele era fino e pesado. A escova não durava nada. Fiz até permanente para dar volume. Fiquei parecendo um poodle.
Hoje, depois de encarar a doença, cheguei à conclusão de que o câncer mata muita coisa realmente. Entre elas, preguiça, vergonha, solidão, hipocrisia, futilidades, medos, culpas, limitações, radicalismos, carência, dependências, auto-crítica, intolerância, baixa autoestima e muito mais.
Neste processo conheci estas frases e elas definem o que acredito hoje.
“O que somos é um presente de Deus. O que nos tornamos, é o nosso presente para ele.”
Não aprendi a voar. Isto é com os pássaros.
Aprendi a me sentir como se estivesse voando.
Descobri que a gente pode sorrir por fora e por dentro.
Ser diferente é muito diferente de ser esquisito, feio ou anormal.
O silêncio pode ser melhor do que mil palavras.
Conhecer a mim mesma é um aprendizado constante.
Existe mais beleza nos processos e nas atitudes do que nas formas.
É certo que o câncer muda a vida da gente, porém eu discordo que ele seja um presente. Ele é uma oportunidade!
Mas… até quando precisaremos dele para percebermos as belezas que existem em nós e à nossa volta?
Quando me perguntavam: - Como você está? Eu respondia: Bem careca, bem enjoada. Muito bem, bem, bem! Com bigode chinês. Com dentes nem tão bonitos assim. Sem vergonha. Com muita alegria de viver!
Viver…
E não ter a vergonha de ser feliz…
Cantar e cantar e cantar…
A beleza de ser um eterno aprendiz…

sábado, 7 de janeiro de 2012

A FLOR QUE AMAVA O MAR




Havia uma flor à beira de um rio que se apaixonou pelo mar.
Talvez por ouvir o sussurro das águas do rio, que corriam ansiosas para desembocarem na sua imensidão, passou a amar profundamente aquele ser conhecido apenas pelo ouvir falar do vento e dos pássaros.
Apaixonou-se por alguém que nunca viu, mas sempre quis estar junto; de longe ouvia o canto ritmado das ondas e imaginava-se naqueles braços, numa dança contínua da qual só os que têm em si muito amor sabem o ir e vir.
Sonhava com o dia em que pudesse estar envolvida por aquele tão admirado e imenso ser.
E sentiria suas pétalas acarinhadas por alguém que, certamente, lhe saberia a alma de flor delicada.
Tanto sonhou e pediu que, um pássaro sensibilizado, mesmo avisando-lhe do risco que corria, atendeu seu pedido de cortar-lhe a haste.
Seguindo o rio e deixando-se levar pela correnteza, iria ao encontro de seu querido e a ele juntar-se-ia para sempre.
Caindo no rio, sentiu de imediato seu corpo gelar naquelas águas rudes e fortes que a arrastavam rapidamente.
A princípio, gostou daquela velocidade com que ia ao seu destino.
Depois sentiu a primeira mordida de um peixe que lhe amputou parte de uma pétala; começou, então, seu caminho de sofrimento.
Troncos no meio do caminho insistiam em lhe obstruir a passagem e, cega, sendo levada pela força da água, batia contra pedras que iam lhe dilacerando e tirando sua beleza de flor.
Enormes cachoeiras traziam quedas violentas. Medo vencido por uma determinação de quem sabe o que quer.
Mesmo quase desmaiada e toda machucada, levava consigo o alento de ir encontrar com seu amor.
Todas as dores do mundo não se comparavam à felicidade de realizar o seu sonho.
Tudo vale a pena quando se ama.
Até que, muitos dias depois, totalmente deformada e quase inconsciente, viu chegado o momento com o qual sonhou.
As águas do rio encontravam-se com o mar com tanto ímpeto que, no encontro, foi arremessada para cima.
Naquele exato instante, olhou para o céu e agradeceu a Deus por haver chegado a quem tanto amou.
E seus pedaços boiaram inertes sobre aquelas águas que, minutos depois, sequer lembrariam daquela pequenina criatura – um dia tão linda – Flor.
Poucos, além dos pássaros e do vento, souberam da flor, mas ela realizou seu sonho. Conheceu o mar!
Na vida, não podemos reclamar dos caminhos que escolhemos.
Qualquer caminho é uma opção nossa.
Até morrer de amor.
Pensando nisso, entre duas lágrimas com gosto de sal e o esboço de um sorriso irônico, de repente, me dei conta de uma coisa: Eu conheci o mar!Enviado por Carlos Varoli do Blog Carlos Espírita e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O NAUFRÁGIO DE MUITOS INTERNAUTAS



Alice estava desnorteada, e encontrando um gato sentado sobre o galho de uma árvore, perguntou-lhe:
O senhor poderia me dizer, por favor, qual caminho tomar para sair daqui?
Isso depende muito de onde você quer ir... - respondeu o gato com um sorriso enigmático de orelha a orelha.
Não me importa muito para onde... - afirmou Alice.
O felino sentenciou: - Então não importa o caminho que você escolher. Para quem não sabe para onde ir, qualquer caminho serve.
Nestes tempos de informações abundantes, de possibilidades infinitas, de tecnologia surpreendente, fazem-se necessários alguns cuidados.
Cada dia fala-se mais e mais, sobre a triunfal entrada da Humanidade na era do conhecimento.
Exalta-se a capacidade humana de estar vivendo, a partir deste momento, um período no qual o conhecimento será a primeira riqueza.
Tudo é fonte para o conhecimento, e a principal delas é a internet.
É neste ponto que precisamos ir devagar com as coisas.
Não se deve confundir informação com conhecimento.
A internet, dentre as mídias contemporâneas, é a mais fantástica e estupenda ferramenta para acesso à informação.
No entanto, transformar informação em conhecimento exige, antes de tudo, critérios de escolha e seleção, dado que o conhecimento - ao contrário da informação - não é cumulativo, mas seletivo.
Seria como alguém que entra numa dessas grandes livrarias, sem saber muito bem o que deseja.
Corre o risco de entrar em pânico, tendo a sensação de débito intelectual, sem ter clareza de por onde começar e imaginando que precisa ler tudo aquilo.
Faz-se fundamental o critério, isto é, saber o que se procura, para poder escolher, em função da finalidade que se tenha.
Os computadores e a internet têm um caráter ferramental que não pode ser esquecido.
Ferramenta não tem objetivo em si mesmo. É instrumento para outra coisa, para outro fim.
O critério, o equilíbrio, nos permitirão, assim, poder utilizar desse ferramental com sabedoria, na dosagem certa, no momento adequado.
Sem critérios seletivos, muitos ficam sufocados por uma ânsia precária de ler tudo, acessar tudo, ouvir tudo, assistir tudo.
Esquecem-se de se perguntar: Eu quero isso para mim? Eu preciso disso? Para que serve? Aonde desejo ir?
Nos tempos de hoje, se não formos muito cuidadosos, corremos o risco de navegar na internet, e naufragar.
Sêneca, sabiamente, já havia dito, que nenhum vento é a favor, para quem não sabe para onde ir.
David Hume, afirmava: "Por conhecimento, entendo a certeza que nasce da comparação de idéias".
Para que nasça o conhecimento é necessário pensar, comparar, conectar idéias.
Nenhuma informação poderá ser tomada por verdade, por conhecimento, antes de amadurecer dentro da alma humana.
Sabedoria não se transmite. É preciso que nós mesmos a descubramos depois de uma caminhada que ninguém pode fazer em nosso lugar.
Redação do Momento Espírita com base no texto O naufrágio de muitos internautas, do livro Não nascemos prontos - provocações filosóficas, de Mario Sergio Cortella, ed Vozes.
Enviado por Roy Lacerda do blog
MomentoBrasil e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

ENFRENTANDO O LUTO


Como a vida é delicada, frágil! Os segundos que se substituem não se repetem e o instante em que pode transformar toda uma história em pedaços de lágrimas, onde o chão parece desaparecer sob os pés e o coração fica tão dolorido que parece que nunca vai encontrar remédio para curar-se.
Ninguém gosta de falar sobre perdas, alguns evitam até pensar, mas todos temos que, um dia ou outro, enfrentar. Quando pensamos na vida, não queremos pensar nas possibilidades das perdas, que nos fazem sofrer antecipada e inutilmente.
Mas se a vida é um caminho onde subimos e descemos, é também um campo onde plantamos, colhemos e onde certas flores são carregadas tão repentinamente, que nos pegam desprevenidos. E quando isso acontece, que fazer mais que abraçar a dor e esperar que os dias seguintes nos façam acordar desse pesadelo? Viver o luto é aceitar a dor e a partida e aprender a continuar a viver. Talvez seja justamente isso o mais difícil: viver depois, reencontrar a alegria, o gosto, reaprender a olhar o belo e desejá-lo.
Algumas pessoas desenvolvem um sentimento de culpabilidade em aceitar novamente o presente da vida, o sorriso e o recomeçar. Elas sentem como se estivessem traindo quem se foi, porque devem continuar.
Ora, o amor não diminui ou não fica diferente porque aprendemos a viver sem os que se foram. O espaço conquistado no nosso coração, pelos que nos amaram e os que amamos, ficará definitivamente marcado.
Porém, isso não pode e não deve impedir ninguém de viver. É preciso aprender a viver com e apesar de. É preciso aprender a viver com a dor, com a falta, com a saudade e apesar do adeus.
E é preciso se reconstruir. Completar o luto é aceitar que a última página de uma história tenha sido definitivamente virada, que aquele livro se encerrou, mas que a vida para quem fica, continua.
A vida é uma dádiva do céu, que continua azul e infinito e onde as estrelas continuam a brilhar, mesmo na mais negra escuridão.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

MULHERES CARAS



Cara é a mulher que quando a vida lhe deu um limão fez logo a limonada. Uma jarra enorme, gelada e adoçada. Barata é a que ficou azeda.
Cara é a mulher que diante dos sonhos desfeitos, reorganizou-os como pode, juntou caquinhos no chão, catou migalhas, mas se refez. Mulher barata é a que manteve sonhos extintos, virou o pesadelo dos que a cercam e nunca acordou.
Cara é a mulher que descobriu seu corpo, apaixonou-se pelos seus defeitos e aprendeu a exibir-se com a maestria de quem é segura de seu poder. Barata é aquela que nem sabe como é, não ousou se conhecer e vive tentando se esconder ou mostrar o que não é.
Mulher cara tem brilho nos olhos. Barata só tem rugas.
Cara é a mulher que saiu a luta, foi ao fundo do poço e voltou! Barata é quem vive nas bordas, dependurada, sem coragem de se soltar.
Cara é a mulher que muda de casa, de cidade, de país, de marido, de namorado, de emprego quantas vezes for preciso mas se mantém fiel aos seus princípios. Barata até muda, mas só a casca. Por dentro mantém as paredes rachadas, o relacionamento falido, o fracassado passado.
Cara é a mulher que tem assunto: fala de política, moda, cozinha e amor com a mesma desenvoltura. Barata só fala dos outros, porque de si mesma nada tem de interessante para contar.
A mulher cara ri a toa, é feliz com o que tem, e de tão bem humorada ri até de si mesma. A mulher barata é carrancuda. Reflete por fora o que realmente é por dentro, não sorri…finge.
Mulher cara tem amigos. Muitos. Verdadeiros e pela vida inteira. Amigos que a admiram e defendem até debaixo d’água. A barata tem conhecidos. Gente que foge como o diabo da cruz mas que quando não tem jeito a aturam.
A cara é desprendida e solta. A barata é pegajosa.
A cara é leve e livre. A barata é pesada e presa.
Mulher cara tem preço sim e sabe disso. É rara no mercado. Mulher barata tem aos montes. Pilhas, lotes, containers lotados! Porque… ahh essas, ninguém quer!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A ARTE DE SER FELIZ



Acorde todas as manhãs com um sorriso. Esta é mais uma oportunidade que você tem para ser feliz. Seja seu própria motor de ignição.
O dia de hoje jamais voltará. Não o desperdice, pois você nasceu para ser feliz!
Enumere as boas coisas que você tem na vida. Ao tomar consciência do seu valor, você será capaz de ir em frente, com muita força, coragem e confiança!
Trace objetivos para cada dia. Você conquistará seu arco-íris, um dia de cada vê. Seja paciente.
Não se queixe do seu trabalho, do tédio, da rotina, pois é seu trabalho que o mantém alerta, em constante desenvolvimento pessoal e profissional, além disso o ajuda a manter a dignidade.
Acredite, seu valor está em você mesmo. Não se deixe vencer, não seja igual, seja diferente. Se nos deixarmos vencer não haverá surpresas, nem alegrias.
Conscientize-se que a verdadeira felicidade está dentro de você. A felicidade não é ter ou alcançar, mas sim dar. Estenda sua mão, compartilhe, abrace.
A felicidade é um perfume que você não passa nos outros sem que o cheiro fique um pouco em suas mãos.
O importante de você ter uma atitude positiva diante da vida, ter o desejo de mostrar o que tem de melhor, é que isso produz maravilhosos efeitos colaterais.
Não só cria um espaço feliz para os que estão ao seu redor, como também encoraja outras pessoas a serem mais positivas.
O tempo para ser feliz é AGORA.
O lugar para ser feliz é AQUI.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A CASA DE CADA UM



Nesta época, gosto de tratar da vida. Dou a roupa que não uso mais. Livros que não pretendo reler. Envio caixas para bibliotecas. Ou abandono um volume em um shopping ou café, com uma mensagem: "Leia e passe para frente!". Tento avaliar meus atos através de uma perspectiva maior.
Penso na história dos Três Porquinhos. Cada um construiu sua casa. Duas, o Lobo derrubou facilmente. Mas a terceira resistiu porque era sólida. Em minha opinião, contos infantis possuem grande sabedoria, além da história propriamente dita. Gosto desse especialmente.
Imagino que a vida de cada um seja semelhante a uma casa. Frágil ou sólida, depende de como é construída. Muita gente se aproxima de mim e diz: Eu tenho um sonho, quero torná-lo realidade! Estremeço.
Frequentemente, o sonho é bonito, tanto como uma casa bem pintada. Mas sem alicerces. As paredes racham, a casa cai repentinamente, e a pessoa fica só com entulho. Lamenta-se.
Na minha área profissional, isso é muito comum.
Diariamente sou procurado por alguém que sonha em ser ator ou atriz sem nunca ter estudado ou feito teatro. Como é possível jogar todas as fichas em uma profissão que nem se conhece?
Há quem largue tudo por uma paixão. Um amigo abandonou mulher e filho recém-nascido. A nova paixão durou até a noite na qual, no apartamento do 10º andar, a moça afirmou que podia voar. Deixa de brincadeira, ele respondeu.
Eu sei voar, sim! rebateu ela.
Abriu os braços, pronta para saltar da janela. Ele a segurou. Gritou por socorro. Quase despencaram. Foi viver sozinho com um gato, lembrando-se dos bons tempos da vida doméstica, do filho, da harmonia perdida!
Algumas pessoas se preocupam só com os alicerces. Dedicam-se à vida material. Quando venta, não têm paredes para se proteger. Outras não colocam portas. Qualquer um entra na vida delas.
Tenho um amigo que não sabe dizer não (a palavra não é tão mágica quanto uma porta blindada). Empresta seu dinheiro e nunca recebe. Namora mulheres problemáticas. Vive cercado de pessoas que sugam suas energias como autênticos vampiros emocionais. Outro dia lhe perguntei: Por que deixa tanta gente ruim se aproximar de você?
Garante que no próximo ano será diferente. Nada mudará enquanto não consertar a casa de sua vida.
São comuns as pessoas que não pensam no telhado. Vivem como se os dias de tempestade jamais chegassem. Quando chove, a casa delas se alaga.
Ao contrário das que só cuidam dos alicerces, não se preocupam com o dia de amanhã.
Certa vez uma amiga conseguiu vender um terreno valioso recebido em herança. Comentei:
Agora você pode comprar um apartamento para morar.
Preferiu alugar uma mansão. Mobiliou. Durante meses morou como uma rainha. Quase um ano depois, já não tinha dinheiro para botar um bife na mesa!
Aproveito as festas de fim de ano para examinar a casa que construí. Alguma parede rachou porque tomei uma atitude contra meus princípios?
Deixei alguma telha quebrada?
Há um assunto pendente me incomodando como uma goteira?
Minha porta tem uma chave para ser bem fechada quando preciso, mas também para ser aberta quando vierem as pessoas que amo?
É um bom momento para decidir o que consertar. Para mudar alguma coisa e tornar a casa mais agradável.
Sou envolvido por um sentimento muito especial.
Ao longo dos anos, cada pessoa constrói sua casa.
O bom é que sempre se pode reformar, arrumar, decorar!
E na eterna oportunidade de recomeçar reside a grande beleza de ser o arquiteto da própria vida.
Enviado por
Zizi e foi aqui postado por ser pertinente à proposta do Arca.

domingo, 1 de janeiro de 2012


De tudo ficaram três coisas:
A certeza de que estamos sempre começando,
A certeza de que é preciso continuar
E a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar.
(Portanto, devemos:)
Fazer da interrupção um caminho novo,
Fazer da queda um passo de dança...
do medo, uma escada
do sonho, uma ponte
da procura, um encontro.
(E assim terá valido a pena existir!)
Fernando Sabino (O Encontro Marcado)