O olhar das outras pessoas são mãos
pesadas nos nossos ombros. Quanto não deixamos de fazer por causa de supostos
ou verdadeiros julgamentos alheios?
A sociedade impõe modos e comportamentos
que nem sempre são aqueles que condizem com o que somos, com o que desejamos ou
mesmo precisamos para nosso equilíbrio pessoal.
Não voamos, não ousamos, não vamos além,
não plantamos e tão pouco colhemos, não porque é o que queremos, mas porque
pensamos que é o que esperam de nós. Vivemos de uma falsa liberdade que nos
limita.
Muitos “sim” nos contrariam para não
contrariar outros, muitos “não” chegam simplesmente para confortar outros
enquanto nossa alma dói. Vivemos da aparência do que esperam de nós e nosso eu
fica guardado e ressentido porque muitas vezes ele queria simplesmente gritar
que ele é ele e ponto final.
Vamos assim seguindo a maré da vida.
Jesus também suportou o olhar dos
outros. Mas com a diferença de que para Ele importava muito mais o olhar dAquele
que O havia enviado. A morte na cruz era algo terrivelmente humilhante, porém
havia algo muito maior e superior à vergonha de ser pregado numa cruz: agradar
acima de tudo e por tudo Aquele que com amor nos formou.
Nos importamos muito menos com o olhar
de Deus que com o olhar dos homens. Portanto, enquanto os homens nos condenam,
Deus nos absolve sem fazer perguntas. Ele nos torna livres e se Suas mãos se
pousam sobre nossos ombros é para nos abraçar.
2 comentários:
Que texto confortante Maria José, somos difamados,
massacrados e julgados, sem ter quem nos defenda.
Acredito, que só a fé Naquele que nos
conhece pode nos manter de pé.
Agradeço, abraços carinhosos
Maria Teresa
Olá Maria José. É como diz nossa colega, Maria Tereza,o texto é reconfortante. Mas quem é que
passa por essa vida sem sentir esses olhares reprovadores? Só Deus para nos dar força.
Beijos
Maria Luiza (Lulú)
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