Não, nossa vida não tem preço.
Percebemos isso mais claramente quando a saúde nos abandona. E se não chegamos
a esse extremo, é possível que nossos olhos continuem vendados à essa grande
preciosidade que nos faz passar de um dia para o outro.
Há pessoas que admiramos pela força,
inteligência, pela maneira como conduzem a vida e alcançam vitórias.
Essas pessoas que deveriam servir de
exemplo podem, ao contrário, fazer com que nos sintamos diminuídos. Gostaríamos
de ser assim, ter essa garra ou esse dom e levar a vida no lugar de nos deixar
levar por ela.
Porém, somos todos únicos. O que
diferencia uma pessoa da outra é a maneira como ela se vê e tenta fazer alguma
coisa daquilo que enxerga. Não possuímos o valor que nos dão, somos o que somos
e se o que vemos não nos agrada, podemos fazer algo diferente e melhor.
As pedras preciosas nascem brutas e,
mesmo se preciosas, têm uma aparência normal, quando não até feias. Mas,
lapidadas, são maravilhas aos olhos. Refletem o sol e a beleza.
A princípio ninguém é melhor que ninguém.
Um rei e um mendigo são gerados da mesma forma e morrem da mesma forma. Mas as
oportunidades que aproveitamos ou jogamos fora nos tornam pessoas diferentes,
comuns ou especiais.
Jesus não teria morrido na cruz por nós
se Ele achasse que não valeríamos a pena.
Aos olhos de Deus, somos todos pedras
preciosas. E se a vida nos lapida, a outra parte cabe a nós de arredondar,
colocar formas, dar brilho e fazer diferença no mundo.
Um comentário:
Obrigada Maria José, os textos, escolhidos por você, são verdadeiras joias.
Que seja sempre abençoada, tenha uma excelente semana.
Abraços carinhosos
Maria Teresa
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