Nosso medo é nosso fardo,
embora possa ser também nosso meio de defesa.
O medo que gera a
prudência é positivo e necessário.
Podemos observar já em
bebezinhos o medo de perder a mãe. Não sei se vocês já viram um vídeo de um
aborto onde o feto tenta desesperadamente de se agarrar à vida.
Nos animais o medo faz
com que se defendam. Nesse ponto prepara-os para um eventual
perigo.
O medo é o sinal laranja
que nos diz "atenção!"
Mas esse pode ser também
destrutivo, quando deixamos que tome conta da gente. Há pessoas que se deixam
levar por esse sentimento de tal forma que são incapazes de tomar qualquer atitude.
Elas se bloqueiam, se petrificam diante de situações que temem e ficam sem
ação. E fazendo isso, deixam de viver normalmente, são atingidas em pleno peito
pelo que tanto receiam.
Muitos morrem do próprio
temor. Tanto eles temem que acabam atraindo para si mesmos a infelicidade. É o
caso de pessoas que temem acidentes a tal ponto de sentirem-se petrificadas
diante de uma situação que poderiam facilmente evitar. Ou doenças.
Nosso cérebro é algo
extraordinário. Ele coordena e comanda todo o nosso corpo e as nossas ações.
Exercitá-lo diariamente com nossos medos pode ser muito perigoso. Nossas
palavras têm poder e nossos pensamentos também.
Muitos temem amar. Medo
de decepções, de sofrimento. Preferem se fechar numa concha e olhar o mundo
através duma janela do que se abrir e se entregar ao inevitável. Amor traz
sofrimento sim. Mas quanta felicidade traz também, quanta agitação no peito,
quanto suspiro, quanto brilho nos olhos, quanta beleza!
É a velha história do
copo pelo meio: uns vêm meio cheio, outros meio vazio. E isso faz uma grande
diferença!
As pessoas otimistas
preferirão correr o risco e viverão plenamente todas as coisas. As outras serão
apenas passantes da vida, não viventes.
E o medo é algo tão
inerente ao ser humano que até mesmo quando se sente feliz, sente medo. Medo
que seja bom demais, que isso passe, que isso se perca. E no auge da felicidade
o medo se instala. E, se instalando, estraga tudo, nos impede de viver o
momento presente, tão divino. Como o ciúme, que corrói a alma e relacionamentos
e destrói minutos e horas que poderiam ser maravilhosos. Jogamos fora nosso
tempo a troco de nada.
Então troque!
Troque uma boa briga por
um bom beijo! Troque a indiferença por um pouco de atenção! Troque o medo pela
ousadia (só o suficiente!)! O pessimismo por uma gota de otimismo! Um
aperto de mão por um gostoso abraço! Um instante de inquietação por um segundo
de oração. Uma maldição por uma bênção!
Experimente a vida!!!
Um comentário:
É fácil passar pela vida e ser um dos muitos, difícil é ser um dos poucos!
Eu escolhi ser um dos poucos e nunca me arrependi disso.
Abraços!
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