Nós só entendemos verdadeiramente nossas
mães quando passamos, nós mesmas, pelas dores e alegrias da maternidade.
Hoje homenageamos nossas mães, a
colocamos num pedestal, exaltamos suas qualidades e belezas, mas nem sempre foi
assim. O amor sempre existiu em nós, profundo e verdadeiro, mas de forma
diferente, sem a ciência do que é realmente a vida em todos os seus pormenores.
Antes não sabíamos o que é a dor de ter
um filho e ter medo de perdê-lo pra vida, para o mundo; não conhecíamos as
preocupações de se sentir responsável por ter posto na terra um ser a mais; não
sabíamos o que é ter um pedacinho da gente, independente e voluntário, fazendo
suas escolhas que, nem sempre, condiziam com nossas próprias escolhas.
Nossa sabedoria era limitada. Aliás, que
sabedoria? É difícil entender os nãos e os sins nunca questionamos. Os porquês
da adolescência tomam muito espaço em nós, mas particularmente quando vai de
encontro ao que desejamos. E nessas horas uma mãe pode ser muito
incompreendida, pode ser aquela que não entende nada, que não sabe respeitar o
direito de cada um de fazer o que quer.
Só depois, quando chega a nossa vez, é
que compreendemos melhor. Agora sim, é que entendemos o que ela queria dizer,
compreendemos suas aflições, medos, angústias e lágrimas. Agora sabemos o que é
desejar o melhor, mais bonito e perfeito, uma boa profissão e felicidade
completa.
Uma mãe é aquela pessoa que cumpre a sua
parte na história da humanidade e, tal qual um atleta, vai passando a tocha pra
frente.
Nos tornando mães nos igualamos às
nossas mães. Somos, finalmente, uma rosa que se abriu ao sereno da madrugada, à
luz da lua, aos raios de sol e às possíveis tempestades.
Somos nós, agora mães, anjos sem asas,
missionárias do amor de Deus aos coraçõezinhos inocentes, as primeiras
professoras na escola da vida.
Um comentário:
Feliz dia das mães
bjokas =)
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