Quando nasce o
amor?
quando estamos
carentes e alguém se aproxima com mãos estendidas?
ou quando nos
abrimos para a vida e despertamos paixões?
Será que existe uma
lógica no amor?
Somos nós quem
decidimos a hora de amar,
ou o amor é
realmente um laço,
um passo para uma
armadilha?
Se podemos viver o
amor, porque nos ausentamos,
porque nos
decepcionamos tanto e queremos fugir dele?
Por que apostamos
tanto em alguém, e chegamos ao ponto de transferir nossa felicidade para
outras mãos?
Será medo da
realidade, uma fuga de nós mesmos?
Será que é possível
viver um amor onde apenas a verdade,
e somente a verdade
seja a base da relação?
Será que devemos
evitar a máscara que colocamos no amor?
Será que devemos
ser tão realistas e secos para evitar a dor?
A dor, o amor, o
calor, o desejo, o momento, a vida,
uma explosão de
todas as cores, de todos os sentidos...
Se você não se
lembra mais, o amor provoca vertigens,
espalha fogo por
todos os lados, é um querer até sem querer,
é uma transformação
radical em nosso metabolismo físico,
mental e
espiritual, quando amamos chegamos mais perto dos anjos...
Por isso, se tiver
que optar, entre o vazio da razão,
por medo de sofrer
uma decepção e amargar meu dia,
ainda assim,
prefiro o risco do amor,
que embeleza a
vida, dá motivação renovada,
e transforma o
mundo, as pessoas e as atitudes,
deixando tudo mais
bonito, leve e eterno.
O amor é eterno,
mesmo quando dura pouco,
a emoção nunca se
perde, as pessoas vão, partem,
mas fica sempre um
perfume de saudade,
fica sempre uma
recordação gostosa,
por isso, amar
sempre vale a pena.
Só os tolos tem
medo de amar...
Autoria de Paulo Roberto Gaefke
www.meuanjo.com.br
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