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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

IMERGIR


“E se acaso distraído eu perguntasse: ‘para onde estamos indo?’” (Raduan Nassar, em ‘Lavoura Arcaica’) A pergunta que devemos nos fazer a cada nova manhã: “Para onde estou indo?” Ensinam-nos as Escrituras que a cada novo dia escrevemos uma página do livro da nossa existência. Quando findar a nossa jornada terrena, este registro dos nossos dias servirá de testemunha se acaso fizemos bom uso das horas que nos foram confiadas.
Quanta luz, quanta dignidade,quanta plenitude há nas páginas do livro que estamos escrevendo?
“Tudo o que fazemos sem amor é tempo perdido; Tudo o que fazemos com amor é a eternidade reencontrada.”(Jean-Yves Leloup)
“O silêncio é a linguagem do sagrado. Todas as outras linguagens são ecos.” (Jean Yves-Leloup)
“O silêncio também faz parte da música.” (Jean Yves-Leloup)
“Conhecendo-se a si mesmo, o ‘ser-no-mundo’ nunca estará sozinho, nem sentirá tristeza ou ansiedade.” (Jean-Yves Leloup)
“ ‘Encontre a paz interior,’ dizia São Serafim de Sarov, ‘e uma multidão será salva ao teu lado.’ ” (Jean-Yves Leloup)
“Perdemos a chama que é ao mesmo tempo luz e calor. ‘Redire ad cor’ –  ‘volta ao teu coração’: as palavras do profeta são mais atuais do que nunca.” (Jean-Yves Leloup)
“ ‘Toda manhã busque a centelha, a fagulha, o lampejo que faz arder em ti o dia... Muitos morrem sem jamais terem ‘visto o dia’.” (Jean-Yves Leloup)
Quantas e quantas e quantas gerações vieram e se foram antes da nossa? Durante as breves décadas que aqui estiveram, as suas histórias escreveram. Cultivar olhos, ouvidos e um coração capazes de acolher e proteger a centelha, a fagulha, o lampejo que faz arder em nós o dia...
O que significa permanecer desperto
– responder ‘presente’ diante da chamada da Vida?
“Creio que a transcendência é, talvez, o desafio mais secreto e escondido do ser humano.” (Leonardo Boff)
Abrir os olhos, e ver a Beleza. Aproveitar esta preciosa oportunidade, a vida terrena, para cultivar no jardim do coração as flores mais belas.
“Ó Amigo! No jardim de teu coração, nada plantes salvo a rosa do amor...” (Bahá’u’lláh)

Um comentário:

Rô... disse...

oi minha querida,

estou plantando um canteiro cheio de rosas,
lindo texto...

beijinhos