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sábado, 30 de novembro de 2013

APRENDENDO A SER FELIZ



Às vezes penso que não somos mais felizes porque não queremos. Ou não nos esforçamos o suficiente. A mínima coisa pode mudar nosso humor e, se isso acontece de manhãzinha, para muitos o dia inteiro fica triste.
Talvez, ficando adultos, a gente se torne adulto demais. Perdemos a capacidade de nos alegrar com as coisas pequenininhas, ficamos, talvez, guardando o riso para as grandes ocasiões, como as roupas bonitas, fechadas em armários. E se essas ocasiões tardam, então passamos boa parte da vida sem ter aproveitado. Uma pena...
A felicidade é um exercício diário de levantar a cabeça e seguir em frente, apesar dos pesares. É não deixar que as tristezas dominem o dia, não deixar que as mágoas sejam mais fortes que as boas lembranças.
Felicidade é reconhecer-se pequeno e dizer: agora estou assim, mas nada me impede de abrir a janela e deixar que o sol penetre e traga luz para a minha vida. É sempre possível fazer um esforço. E geralmente são as coisas pelas quais lutamos com nosso coração que dão razão à nossa vida.
Faça da sua felicidade a sua luta. Seu riso será a sua vitória!

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

A LIÇÃO DA PROFESSORA



A professora Teresa conta que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos da 5ª série primária e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual. No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um garoto chamado Ricardo.
Ela, aos poucos, notava que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal. Houve até momentos em que ela sentia um certo prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.
Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações. Ela deixou a ficha de Ricardo por último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa...
Ficha do 1º ano: “Ricardo é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.”
Ficha do 2º ano: “Ricardo é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve esta sendo muito difícil.”
Ficha do 3º ano: “A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Ricardo. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.”
Ficha do 4º ano: “Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.”
Ela se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada. E ficou pior quando se lembrou dos lindos presentes de Natal que ela recebera dos alunos, com papéis coloridos, exceto o de Ricardo, que estava enrolado num papel de supermercado. Lembrou que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver que era uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade. Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão.
Naquela ocasião Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Relembrou, ainda, que ele lhe disse: - A senhora está cheirosa como a minha mãe! E, naquele dia, depois que todos se foram, a professora chorou por longo tempo...
Em seguida, decidiu mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Ricardo.
Com o passar do tempo, ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava. Ao finalizar o ano letivo, Ricardo saiu como o melhor da classe.
Seis anos depois, recebeu uma carta de Ricardo contando que havia concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera.
As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Ricardo Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Ricardo.
Mas a história não terminou aqui... Tempos depois recebeu o convite de casamento e a notificação do falecimento do pai de Ricardo. Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Ricardo anos antes, e também o perfume.
Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Ricardo lhe disse ao ouvido: - Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença.
E com os olhos banhados em lágrimas sussurrou: - Engano seu! Depois que o conheci aprendi a lecionar e a ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.
“Nisto todos saberão que sois meus discípulos: Se vos amardes uns aos outros como eu vos amei.” (Jo 13, 34-35)
Fonte: Eremita da Paz

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O PREÇO DO AMOR




Uma tarde, um menino aproximou-se de sua mãe, que preparava o jantar, e entregou-lhe um folha de papel com algo escrito.
Depois que ela secou as mãos e tirou o avental, ela leu:
Cortar a grama do jardim, R$ 3,00;
- Por limpar meu quarto esta semana, R$ 1,00;
- Por ir ao supermercado em seu lugar, R$ 2,00;
-Por cuidar do meu irmãozinho enquanto você ia às compras, R$ 2,00;
-Por tirar o lixo toda semana, R$ 1,00;
- Por ter um boletim com boas notas, R$ 5,00;
-Por limpar e varrer o quintal, R$ 2,00;
-TOTAL DA DÍVIDA, R$ 16,00
A mãe olhava o menino, que aguardava cheio de expectativa. Finalmente, ela pegou o lápis e no verso da mesma nota escreveu:
-Pelos problemas e pelos prantos que me causaste, NADA
-Por levar-te nove meses em meu ventre e dar-te a vida, NADA
-Por tantas noites sem dormir, curar-te e orar por ti, NADA
-Pelo medo e pelas preocupações que me esperam, NADA
-Por comidas, roupas e brinquedos, NADA
-Por limpar-te o nariz, NADA
CUSTO TOTAL DE MEU AMOR, NADA
Quando o menino acabou de ler o que sua mãe havia escrito tinha os olhos cheios de lágrimas.
Olhou nos olhos da mãe e disse: -Eu te amo, mamãe !!!
Logo após pegou um lápis e escreveu com uma letra enorme: TOTALMENTE PAGO.
Assim somos nós, adultos, como crianças, querendo recompensas por boas ações que fazemos.
É difícil entender que a melhor recompensa é o AMOR que vem de DEUS. E para sorte nossa, é GRÁTIS.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

“EU”



Ao fim de uma entrevista, a entrevistadora me pediu: “Rubem Alves em uma frase...”.
O pensamento voou até que parou num verso de Robert Frost que seria o seu epitáfio: “Ele teve um caso de amor com a vida...”.
Nos quarenta anos em que peregrinou pelo deserto, o povo de Israel, segundo conta a estória, foi alimentado por um alimento que caía dos céus durante a noite.
As pessoas tinham permissão para colher desse alimento, o maná, na medida de suas necessidades.
Só para o dia. Alguns, com medo de que o maná não caísse no dia seguinte, colheram em dobro, por via das dúvidas... Mas, quando foram comer o maná poupado, viram que ele estava apodrecido, cheio de bichos.
Talvez isso queira dizer que a vida há de ser colhida diariamente.
Quem deseja economizar o hoje para o amanhã fica com a vida apodrecida nas mãos.
Meus sonhos? Sonho em ter tempo para curtir as montanhas e cachoeiras das Minas Gerais. Sonho em ter tempo para vagabundear. Sonho em ter tempo para brincar com minhas netas.
O que tenho sentido?
Beleza. Nostalgia. Tristeza. Cansaço. Urgência. A curteza do tempo. Um enorme desejo de passar uns tempos num mosteiro, longe de cartas, telefones, micros, viagens, e e-mails, curtindo a solidão e a ausência de obrigações.
Quanto maior a beleza, maior também a tristeza. A beleza em solidão é sempre triste. Beleza solitária dá vontade de chorar. Para ser boa, a beleza, exige, pelo menos, dois pares de olhos tranquilos se olhando, dois pares de mãos amigas brincando, e bocas de voz mansa sussurrando.
Cada momento de alegria, cada instante efêmero de beleza, cada minuto de amor, são razões suficientes para uma vida inteira.
A beleza de um único momento vale a pena de todos os sofrimentos.
A alma é uma cigarra.
Há na vida um momento em que uma voz nos diz que chegou a hora de uma grande metamorfose; é preciso abandonar o que sempre fomos para nos tornarmos outra coisa: “Cigarra! Morre e transforma-te! Saia da escuridão da terra. Voa pelo espaço vazio!”.
Se eu morrer agora não terei do que me queixar. A vida foi muito generosa comigo.
Claro, sentirei muita tristeza, porque a vida é bela, a despeito de todas as suas lutas e desencantos.
O que tenho pensado? Penso tanta coisa que não é possível dizer o que tenho pensado.
Penso que o tempo está passando. Penso que o mundo está cheio de beleza.
Penso que não quero morrer. Penso que quero morrer.
Penso que, se Deus tivesse pedido meus conselhos, o mundo seria melhor.
Dizem que 99% da população brasileira acredita em Deus.
Acho que Deus morre de rir quando lê pesquisas desse tipo.
Ri dos sociólogos tolos que fazem questionários tolos, e dos tolos que dão respostas tolas a perguntas tolas.
Deus é um grande silêncio...
Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

O MILAGRE DA VIDA




Pode ser que um dia deixemos de nos falar... Mas, enquanto houver amizade, faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe... Mas, se a amizade permanecer, um de outro se há de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos... Mas, se formos amigos de verdade, a amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos... Mas, se ainda sobrar amizade, nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe... Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, cada vez de forma diferente. Sendo único e inesquecível cada momento que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a vida:
Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.