Ouço gritos desesperados do mundo
visível e invisível, enquanto faço a oração que me ensinaram:
“Pai Nosso que está no Céu”, suplicando
para que os homens da Terra se encham de boa vontade e abandonem as armas.
“Santificado seja o Teu nome”,
que abandonem as calúnias e a inveja e que deixem vir a Boa Nova.
“Venha nós o Teu Reino”, e deixem
de lutar por pequenas fronteiras, por bandeiras inúteis, por religiões vazias,
e que finalmente: “Seja feita Tua vontade, assim na Terra como no Céu”.
E eu peço pelos famintos de todo
o mundo, “o pão nosso de cada dia, dai-nos hoje”, e te suplico pelos que
arrotam “importância”, pelos que não enxergam além de si mesmos,presos pelo
orgulho do nada,pelo que pensam ser, pelo mal que fazem:
“Perdoa as nossas dívidas”,
enquanto ainda tentamos “perdoar aos nossos devedores”.
Mesmo assistindo à miséria humana
exposta, mesmo não acreditando na capacidade do homem de banalizar o mal, eu Te
peço:
“Não nos deixe cair em
tentações”, para que não nos venha a vontade de fazer a nossa justiça, que é
falha, para que não julguemos, para não sermos julgados, por isso, suplico:
“Livrai-nos do mal!”
E ouvindo os tiros, as bombas,
vendo as drogas consumindo almas, as bebidas tirando o viajante do caminho, os
lares destruídos, a paz que desaparece, a família consumida e a fome que mata,
tenho a nítida impressão de ouvir o Teu Filho, o amado Mestre da Luz, Divino
Jesus, dizer, mais de 2000 anos depois:
“Pai, perdoa-os, pois eles ainda
não sabem o que fazem!”
3 comentários:
Olá, Maria. Boa noite! Realmente amiga, a reflexção torna-se uma oração. Obrigada por partilhar! Bjos e ótimos dias.
oi minha amiga,
quantos mil anos mais serão necessários para aprendermos?
adorei a reflexão...
beijinhos
Uma oração universal colocada de forma iluminada! Como precisa-se deixar as armas, todas, da boca, dos sentimentos ruins! abração
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