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segunda-feira, 15 de julho de 2013

NA MINHA ORAÇÃO



Ouço gritos desesperados do mundo visível e invisível, enquanto faço a oração que me ensinaram:
“Pai Nosso que está no Céu”, suplicando para que os homens da Terra se encham de boa vontade e abandonem as armas.

“Santificado seja o Teu nome”, que abandonem as calúnias e a inveja e que deixem vir a Boa Nova.

“Venha nós o Teu Reino”, e deixem de lutar por pequenas fronteiras, por bandeiras inúteis, por religiões vazias, e que finalmente: “Seja feita Tua vontade, assim na Terra como no Céu”.

E eu peço pelos famintos de todo o mundo, “o pão nosso de cada dia, dai-nos hoje”, e te suplico pelos que arrotam “importância”, pelos que não enxergam além de si mesmos,presos pelo orgulho do nada,pelo que pensam ser, pelo mal que fazem:

“Perdoa as nossas dívidas”, enquanto ainda tentamos “perdoar aos nossos devedores”.

Mesmo assistindo à miséria humana exposta, mesmo não acreditando na capacidade do homem de banalizar o mal, eu Te peço:

“Não nos deixe cair em tentações”, para que não nos venha a vontade de fazer a nossa justiça, que é falha, para que não julguemos, para não sermos julgados, por isso, suplico:

“Livrai-nos do mal!”

E ouvindo os tiros, as bombas, vendo as drogas consumindo almas, as bebidas tirando o viajante do caminho, os lares destruídos, a paz que desaparece, a família consumida e a fome que mata, tenho a nítida impressão de ouvir o Teu Filho, o amado Mestre da Luz, Divino Jesus, dizer, mais de 2000 anos depois:

“Pai, perdoa-os, pois eles ainda não sabem o que fazem!”

3 comentários:

Cidinha disse...

Olá, Maria. Boa noite! Realmente amiga, a reflexção torna-se uma oração. Obrigada por partilhar! Bjos e ótimos dias.

Rô... disse...

oi minha amiga,

quantos mil anos mais serão necessários para aprendermos?
adorei a reflexão...

beijinhos

Ives disse...

Uma oração universal colocada de forma iluminada! Como precisa-se deixar as armas, todas, da boca, dos sentimentos ruins! abração