Nutro um desejo – na minha alma –
ardente,
Como querer mais forte que a
vontade,
De não mais padecer com a saudade,
Que vem de longe e invade-me o
presente.
Esta saudade faz-me um
prisioneiro!
Não há como a varrer da minha
mente.
Por mais me esforce, por mais
vezes tente,
Sempre vem ela a me envolver
inteiro.
É a saudade de quando – inda
criança –
Não existia em mim qualquer
lembrança,
Porque – em mim – passado algum
havia.
É a saudade de quando eu só
brincava;
É a saudade de quando eu não
pecava;
É a saudade de quando eu não
sofria.
Um comentário:
oi minha amiga,
também tenho saudades dessa época,
que eu apenas era criança...
beijinhos
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