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quinta-feira, 5 de julho de 2012

A FITA MÉTRICA DO AMOR



Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.

11 comentários:

ONG ALERTA disse...

Não temos como medir algum...Podemos apenas medir suas atitudes...
Beijos Lisette.

chica disse...

Muito legal esse texto.Gosto muito da Martha! beijos,chica

Unknown disse...

Não tem como medir uma pessoa msm, principalmente quando se ama!
Bjuss

avidamudaeutambem.blogspot.com.br

Anônimo disse...

Adorei esse recanto de PAZ!
Encontrei o Blog por acaso, se
é que ele existe; as palavras que aqui encontrei foram de uma doçura e sensibilidade que acalentaram meu coração,
Obrigada por compartilhá-las,

Felicidades, Parabéns, Bravo....
Iany Maioline

Dilmar Gomes disse...

Pois é amiga Maria, nós, humanos, somos especialistas na arte de julgar. E pior que julgamos seguindo os parâmetros dos nossos interesses.
Um abraço. Tenhas uma boa noite.

Cidinha disse...

Olá, Maria.Um lindo texto e reflexção. Somente as atitudes podem ser medidas! Obrigada amiga pela partilha. Um bom dia pra vc e um ótimo fim de semana! Beijos.

Liz - Como as Cerejas da Minha Janela... disse...

OI, Maria! E aí entra um dos ensinamentos mais antigos: não julgar ...

É difícil, mas compensa a disciplina.
bjs e um dia lindo!!!

Anônimo disse...

MARIA JOSÉ:

Sempre julgamos a outrem, alicerçados nos 'nossos' parâmetros positivos/negativos, obrigando-os a "serem" como gostariamos. Assim sendo, NÃO aceitamos como realmente as pessoas agem/comportam-se. Esse modo de julgar, está intrínseco na nossa cultura, assim como há uma cultura mt praticada e exclusiva das mulheres: arrumar-se/enfeitar-se p/ que as outras as vejam; Qdo deveria ser p/ que os homens as notem(isso p/ as não casadas) né, amor? Bjs. Roy Lacerda.

Amara Mourige disse...

Adoro esse texto de Martha Medeiros!
Bjs
Amara

Amara Mourige disse...

Linda imagem, ficou ótima!
Bjs
Amara

Lulú disse...


Olá Maria José.
O certo é não julgar para não ser julgado. Respeitar o pensamento de cada um e procurar errar o menos possível, porque errar é humano.
Beijos
Maria Luiza (Lulú)