Este livro conta a história de uma gaivota que não se conforma em passar a vida em busca de alimento, disputando um peixe com o resto do bando...
Fernão quer mais, quer alçar largos vôos, aprender, evoluir...
Sendo assim, passa seus dias e noites tentando, e tentando mais uma vez, até a exaustão, à perfeição do vôo...
Sendo diferente de todos os outros..... “A maior parte das gaivotas não se preocupava em aprender mais do que os simples fatos do vôo – como ir à comida e voltar. Para a maioria, o importante não é voar, mas comer. Para esta gaivota, contudo, o importante não era comer, mas voar...
– Por que, Fernão, por que? – perguntava-lhe a mãe.
– Por que é que lhe custa tanto ser como o resto do bando? Por que não come?...
... Eu só quero saber,... é tudo (respondia ele)
... Há tanto que aprender!
... Em vez da monótona labuta de procurar peixes junto dos barcos de pesca, temos uma razão para estarmos vivos!
Podemos subtrair-nos à ignorância, podemos encontrar-nos como criaturas excelentes, inteligentes e hábeis. Podemos ser livres! Podemos aprender a voar!
Certa vez, as gaivotas reunidas o esperavam, e ele é chamado ao centro, o que poderia significar duas coisas: grande vergonha ou grande honra, e pensava consigo mesmo: “... não quero honras. Só quero partilhar o que descobri, mostrar a todos esses horizontes que estão à nossa frente.
Mas, o Mais Velho, em nome da dignidade e tradição das gaivotas, profere o veredicto: Fernão é expulso, desterrado para uma vida solitária, acusado de ser irresponsável...
Irresponsabilidade? Meus irmãos! Quem é mais responsável do que uma gaivota que descobre e desenvolve um significado, um propósito mais elevado na vida? Passamos mil anos lutando por cabeças de peixe, mas agora temos uma razão para viver, para aprender, para descobrir, para sermos livres!...
Mas seus argumentos não surtiram efeito...
Aprendia cada vez mais... voou através de nevoeiros cerrados e subiu acima deles para céus estonteantes de claridade, enquanto qualquer outra gaivota ficava em terra, conhecendo apenas neblina e chuva...
O que outrora desejara para o bando tinha-o agora só para si. Aprendera a voar e não lamentava o preço que pagara por isso.
Fernão Gaivota descobriu que o tédio, o medo e a ira são as razões por que a vida de uma gaivota é tão curta, e, sem isso a perturbar-lhe o pensamento, viveu de fato uma vida longa e feliz.
Tempos depois ... As duas gaivotas que surgiram junto às suas asas eram puras como a luz das estrelas...
- Muito bem. Quem são vocês?
- Nós somos do seu bando, Fernão. Somos suas irmãs. Viemos para levar você para mais alto, para levá-lo para casa...
E Fernão Capelo Gaivota elevou-se com as duas gaivotas brilhantes como estrelas para desaparecer num céu perfeitamente escuro.
Enquanto se afastava da terra e ultrapassava as nuvens, em formação com as duas gaivotas, notou que o seu próprio corpo se tornava tão brilhante como os delas.
Em realidade, era o mesmo Fernão Capelo Gaivota que sempre vivera por detrás dos olhos dourados. Só a forma exterior se modificara...
... A lembrança da sua vida na terra sumia-se....
Nos dias que se seguiram, Fernão verificou que neste lugar havia tanto para aprender acerca do vôo como houvera na vida que deixara para trás.
Mas com uma diferença. Aqui as gaivotas pensavam como ele.
Para cada uma delas o mais importante na vida era olhar em frente e alcançar a perfeição...
- Onde estão os outros, Henrique? Por que somos tão poucos aqui? No lugar de onde eu vim havia milhares e milhares de gaivotas.
- Eu sei – Henrique abanou a cabeça ...
- A única resposta que encontro, Fernão, é que você é um daqueles pássaros que se encontram num milhão.
Quase todos nós percorremos um longo caminho...
Tem alguma idéia de por quantas vidas tivemos que passar até chegarmos a ter a primeira intuição de que há na vida algo mais do que comer...?
Mil vidas, Fernão, dez mil!
E depois mais cem vidas até começar a aprender que há uma coisa chamada perfeição, e ainda outras cem para nos convencermos de que o nosso objetivo na vida é encontrar essa perfeição... escolhemos o nosso próximo mundo através daquilo que aprendemos neste... de treinar e de lutar por compreender cada vez e melhor o perfeito e invisível princípio de toda a vida...
Vê mais longe a gaivota que voa mais alto.
- Muito bem. Quem são vocês?
- Nós somos do seu bando, Fernão. Somos suas irmãs. Viemos para levar você para mais alto, para levá-lo para casa...
E Fernão Capelo Gaivota elevou-se com as duas gaivotas brilhantes como estrelas para desaparecer num céu perfeitamente escuro.
Enquanto se afastava da terra e ultrapassava as nuvens, em formação com as duas gaivotas, notou que o seu próprio corpo se tornava tão brilhante como os delas.
Em realidade, era o mesmo Fernão Capelo Gaivota que sempre vivera por detrás dos olhos dourados. Só a forma exterior se modificara...
... A lembrança da sua vida na terra sumia-se....
Nos dias que se seguiram, Fernão verificou que neste lugar havia tanto para aprender acerca do vôo como houvera na vida que deixara para trás.
Mas com uma diferença. Aqui as gaivotas pensavam como ele.
Para cada uma delas o mais importante na vida era olhar em frente e alcançar a perfeição...
- Onde estão os outros, Henrique? Por que somos tão poucos aqui? No lugar de onde eu vim havia milhares e milhares de gaivotas.
- Eu sei – Henrique abanou a cabeça ...
- A única resposta que encontro, Fernão, é que você é um daqueles pássaros que se encontram num milhão.
Quase todos nós percorremos um longo caminho...
Tem alguma idéia de por quantas vidas tivemos que passar até chegarmos a ter a primeira intuição de que há na vida algo mais do que comer...?
Mil vidas, Fernão, dez mil!
E depois mais cem vidas até começar a aprender que há uma coisa chamada perfeição, e ainda outras cem para nos convencermos de que o nosso objetivo na vida é encontrar essa perfeição... escolhemos o nosso próximo mundo através daquilo que aprendemos neste... de treinar e de lutar por compreender cada vez e melhor o perfeito e invisível princípio de toda a vida...
Vê mais longe a gaivota que voa mais alto.
9 comentários:
Ótima dica de livro e Parabéns pelo site. Já virei seguidor.
Visite o meu: http://rarosdaweb.blogspot.com
Maria José
Eu leio pelo menos uma vez ao ano este livro.
É fonte de inspiração.
Gratidão
Beijinhos
Hola Maria José,
lindo lo que compartes con nosotros...
Sí, aprender siempre... para crecer.
Te dejo saludos argentinos,
Sergio.
Mulher...
Que traz beleza e luz aos dias mais difíceis
Que divide sua alma em duas
Para carregar tamanha sensibilidade e força
Que ganha o mundo com sua coragem
Que traz paixão no olhar
Mulher,
Que luta pelos seus ideais,
Que dá a vida pela sua família
Mulher
Que ama incondicionalmente
Que se arruma, se perfuma
Que vence o cansaço
Mulher,
Que chora e que ri
Mulher que sonha...
Tantas Mulheres, belezas únicas, vivas,
Cheias de mistérios e encanto!
Mulheres que deveriam ser lembradas,
amadas, admiradas todos os dias...
Para você, Mulher tão especial...
Feliz Dia Internacional da Mulher!
Estou de volta amiga, é gratificante tê-la comigo Pelos Caminhos da Vida, obrigadaaaaaaaaaa
beijooo.
Oi Maria José,
Que lindo esse livro!
Beijo.
Maria José,
faz tempo que li este livro...e adorei.
Creio que está na hora de reler..
Obrigada pela lembrança!
beijinhos
Querida Maria José, identifico-me muito com esse texto. Sou uma pessoa cheia de defeitos, mas estou a lutar, a cada dia que passa, para melhorar e dar aos outros o melhor de mim. Quero aprender muito neste mundo e partilhar essa aprendizagem. E mesmo que não encontre a perfeição, ao menos consola-me o facto de estar a tentar voar mais alto.
Beijos
Uma obra fantástica.
Beijo.
Esse livro é lindo, Maria José. Tenho-o comigo e gosto de lê-lo mais uma vez, de vez em quando.
Muito obrigada por relembrá-lo e partilhá-lo através deste seumaravilhoso Blog
Beijinhos de Portugal!
e um Feliz Dia da Mulher
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