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quinta-feira, 18 de junho de 2009

REFLEXÕES DE MADAME DE STAËL


* A mulher deve ser como a palha miúda com que se encaixotam porcelanas, palha que não conta, palha que não se vê, palha que ninguém se apercebe, e sem a qual tudo se quebraria.
* Deixamos de amar a nós mesmos quando ninguém nos ama.
* O remorso é a única dor da alma, que nem a reflexão nem o tempo atenuam.
* O mal que podem fazer os maus livros só é corrigido pelos bons; os inconvenientes das luzes são evitados por luzes de um grau mais elevado.
* A consciência é uma pequena lanterna que a solidão acende à noite.
* Quanto mais independentes formos, devido à fortuna, tanto mais escravizados seremos pelos sentimentos e pelos deveres.
* Quando se destrói um velho preconceito, sente-se a necessidade duma nova virtude.
* O fim da vida não é a felicidade, mas o aperfeiçoamento.

Um comentário:

Maria José Rezende de Lacerda disse...

Anne-Louise Germaine Necker, baronesa de Staël-Holstein (Paris, 22 de Abril de 1766 — 14 de Julho de 1817), mais conhecida como Madame de Staël, foi uma escritora francesa que incorporou como poucas mulheres francesas o espírito do Iluminismo francês. Famoso foi o seu salão literário, que reunia regularmente alguns dos grandes nomes da vida cultural e política parisiense da França das vésperas da revolução francesa