O intelecto é um bom instrumento de trabalho para o
estudo e a exploração da matéria, mas nem sempre é o melhor guia.
Por quê?
Porque não só ele tem uma percepção da realidade que
é parcial, mas também, e sobretudo, porque naquilo que ele decide empreender há
sempre, lá no fundo, um propósito oculto, um interesse, um calculismo egoísta
que acaba por provocar perturbações.
O que se passa com um homem que se deixa levar pelo
seu intelecto?
Mal acaba de fazer um sacrifício, de ter um gesto
generoso, e logo o lamenta; acha que foi muito parvo por ter escutado os
conselhos do seu coração ou da sua alma.
O intelecto também não é capaz de conceber como a fraternidade se realizará entre os homens, como haverá uma só família na terra, como o mundo inteiro viverá em paz e harmonia. Ele não pode elevar-se o suficiente para descobrir os verdadeiros remédios, as verdadeiras soluções.
O intelecto também não é capaz de conceber como a fraternidade se realizará entre os homens, como haverá uma só família na terra, como o mundo inteiro viverá em paz e harmonia. Ele não pode elevar-se o suficiente para descobrir os verdadeiros remédios, as verdadeiras soluções.
O que ele imagina, o que ele propõe a partir da sua
visão incompleta e egocêntrica das coisas, é sempre parcial, defeituoso, e não
resolve nada de forma definitiva.
Existem soluções para todos os problemas que se
colocam aos humanos, mas, para as descobrir, é preciso apelar para o coração,
para a alma e para o espírito.
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