Diante da inexorabilidade da morte, as dores da separação e da perda de um ente querido não podem ser evitadas. Contudo, a maneira de encarar a situação e o entendimento de que a morte não existe podem auxiliar, em muito, as pessoas a passarem por este transe tão difícil.
Uma personalidade que obteve grande consolação após a perda da filha querida, Leopoldine, foi o escritor e pensador francês Victor Hugo. Quando exilado na ilha britânica de Jersey, começou a pesquisar os fenômenos espiríticos, relatando as suas experiências na obra Les Tables Tournantes de Jersey (As Mesas Girantes de Jersey). Dentre os escritos que deixou para serem publicados após sua morte, destacamos o seguinte, que reflete bem a posição espírita do autor:“A morte não é o fim de tudo. Ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra. Na morte o homem acaba e a alma começa. Eu sou uma alma. Bem sinto que o que darei ao túmulo não é o meu eu, o meu ser. O que constitui o meu eu irá além.”
“O homem é um prisioneiro. O prisioneiro escala penosamente os muros de sua masmorra. Coloca o pé em todas as saliências e sobe até o respiradouro. Aí, olha, distingue ao longe a campina. Aspira o ar livre, vê a luz.”
“Assim é o homem. O prisioneiro não duvida que encontrará a claridade do dia, a liberdade. Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída? Por que não possuirá ele um corpo sutil, etéreo, de que o nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro? (...)”
“A morte é uma mudança de vestimenta. A alma que estava vestida de sombra vai ser vestida de luz. Na morte o homem fica sendo imortal. A vida é o poder que tem o corpo de manter a alma sobre a terra, pelo peso que faz nela. A morte é uma continuação. Para além das sombras, estende-se o brilho da eternidade.”
O grande antídoto ao desespero, além do conhecimento de que a separação é transitória e a perda o é apenas da forma física tangível, advém da prece recomendada pelo Espiritismo a todos aqueles que partiram. Enquanto se lhes auxilia e fortalece, através destas vibrações sutilíssimas da prece os corações daqueles que choram se sentirão aliviados e as suas lágrimas estancadas. Da mesma forma, a prece ajuda no desligamento do espírito das vibrações da matéria, tornando o seu despertar no mundo espiritual mais tranquilo durante a transição da morte.
3 comentários:
Postagem muito rica, a informação sempre é benéfica.
Meu carinho BJS.
amar, sentir y v vir
todas las sensaciones
que den paz En este tiempo
para descansar, maria jose
,
sosiego y
tranquildad a nuestro corazon.
Desde mis HORAS ROTAS,
y AULA DE PAZ
un afectuoso abrazo y
cariño compartido
siempre desde el alma
saludos
de amistad:
---Jose Ramon---
Obrigada Rufina e Jose Ramon por seus comentários e pela amizade, que mesmo à distância, nos faz bem ao coração. Abraços.
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