As pessoas julgam as forças umas das outras, baseando-se naquilo que elas mesmas são capazes de suportar.
Poucos dão conta que cada um de nós tem seu limite e que este não pode ser comparado com o de mais ninguém.
Uns suportam mais heroicamente o sofrimento, outros se entregam e morrem devagarinho, como se o mundo tivesse acabado.
E a um e a outro, Deus criou.
Somos infinitamente mais capazes do que pensamos, mas enquanto ignoramos essa verdade, somos o que somos, sem sermos mais ou menos que ninguém.
Classificar alguém de fraco porque este não suporta a dor física, moral ou emocional, é cometer uma grande injustiça, pois cada um vai até onde seus limites permitem, e é devagarinho que as pessoas vão descobrindo que as asperezas da vida nos tornam, pouco a pouco, mais fortes e resistentes.
Seguimos até onde devemos seguir e quando cremos que as forças nos abandonam é que o Senhor nos pega nos braços e nos ensina a voar.
Vemos, então, horizontes que não podíamos alcançar com nossa visão plana e direcionada, geralmente aquilo que nos fazia tanto mal.
Somos o que somos sim e que ninguém nos diga pequenos e falhos!
Alcançamos tudo o que está ao alcance das nossas mãos e mais o que o Senhor nos dá através da nossa fé que, mesmo limitada, nos torna ilimitados.
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