Não estamos presos à roda da vida. Nós é que a
agarramos com força, com as duas mãos.
Há uma história que sempre se conta sobre uma
forma particular de aprisionar macacos na Índia.
Toma-se um coco com um pequeno buraco. Por
esse buraco, com tamanho suficiente para passar apenas a mão do macaco,
coloca-se um pedaço de doce de coco. O macaco se aproxima, sente o cheiro do
doce, coloca a mão no buraco e agarra o doce. Ele fecha a mão para agarrar o
doce e dessa forma não consegue mais tirar a mão do coco. E então o caçador
consegue pegá-lo. Nada prende o macaco ali. Tudo o que ele precisava fazer era
abrir a mão e estaria livre para fugir. Ele fica ali preso apenas por desejo e
apego, que não o permitem seguir.
É dessa forma que a nossa mente
funciona.
O problema não é o doce de coco. O problema é
que não conseguimos soltá-lo.
Vocês entendem?
O problema não é o que temos ou o que não
temos, mas o quanto nos agarramos às coisas.
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