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quinta-feira, 30 de junho de 2016

O PARAÍSO




Uma vez um homem estava viajando e, acidentalmente entrou no paraíso. E no conceito indiano de paraíso existem árvores-dos-desejos.
Você simplesmente senta debaixo delas, deseja qualquer coisa e imediatamente seu desejo é realizado ... não há intervalo entre o desejo e sua realização.
O homem estava cansado e pegou no sono sob a árvore-dos-desejos. 
Quando despertou estava com muita fome, então disse:
- "Estou com tanta fome, desejaria conseguir alguma comida de algum lugar".
E imediatamente apareceu comida vinda do nada, simplesmente uma deliciosa comida flutuando no ar.
Ele estava tão faminto que não prestou atenção de onde a comida viera... quando se está com fome, não se é filósofo. 
Começou a comer imediatamente, ... a comida era tão deliciosa... 
A fome tendo desaparecido, olhou à sua volta. Agora estava satisfeito.
Outro pensamento surgiu em sua mente: 
- "Se ao menos pudesse conseguir algo para beber..."
E como não há proibições no paraíso, imediatamente apareceu um excelente vinho. Bebendo o vinho relaxadamente na brisa fresca do paraíso, sob a sombra da árvore, começou a pensar:
- "O que está acontecendo? O que está havendo? Estou sonhando ou existe alguém aqui que está fazendo truques comigo?"...
E imediatamente apareceu uma pessoa... Ele assustado, começou a tremer e um pensamento surgiu em sua mente: 
- Quem é esse? Inimigo? Será que ele vai me matar?...!!!"
E como tudo o que ele pensava acontecia... ELE FOI MORTO!

Esta é uma parábola de imenso significado. 
Nossa mente é a árvore-dos-desejos - o que pensamos -, mais cedo ou mais tarde, se realiza.
Às vezes o intervalo é tão grande que a gente esquece completamente que, de alguma maneira, "desejamos" algo; então não fazemos a ligação com a fonte.
Mas se olharmos profundamente, perceberemos que nossos pensamentos, medos/receios, estão criando nossa vida. 
Eles criam nosso inferno ou nosso paraíso... nosso tormento ou nossa alegria....o negativo ou o positivo... 
Na verdade todos nós somos mágicos e estamos fiando e tecendo um mundo mágico ... e aí somos apanhados como a aranha que é pega em sua própria teia. 
Ninguém nos tortura... a não ser nós mesmos. E uma vez que isso seja compreendido, mudanças começam a acontecer.

2 comentários:

Maria Teresa Valente disse...

Feliz domingo, Maria José!
Abraços carinhosos
Maria Teresa

Guaraciaba Perides disse...

Que poder a mente possuí e como poderemos controlá-la? é assustador não ter o seu domínio...
Um abraço