Uma vez um homem estava viajando e, acidentalmente
entrou no paraíso. E no conceito indiano de paraíso existem
árvores-dos-desejos.
Você simplesmente senta debaixo delas, deseja
qualquer coisa e imediatamente seu desejo é realizado ... não há intervalo
entre o desejo e sua realização.
O homem estava cansado e pegou no sono sob a
árvore-dos-desejos.
Quando despertou estava com muita fome, então disse:
- "Estou com tanta fome, desejaria conseguir
alguma comida de algum lugar".
E imediatamente apareceu comida vinda do nada,
simplesmente uma deliciosa comida flutuando no ar.
Ele estava tão faminto que não prestou atenção de
onde a comida viera... quando se está com fome, não se é filósofo.
Começou a comer imediatamente, ... a comida era tão
deliciosa...
A fome tendo desaparecido, olhou à sua volta. Agora
estava satisfeito.
Outro pensamento surgiu em sua mente:
- "Se ao menos pudesse conseguir algo para
beber..."
E como não há proibições no paraíso, imediatamente
apareceu um excelente vinho. Bebendo o vinho relaxadamente na brisa fresca do
paraíso, sob a sombra da árvore, começou a pensar:
- "O que está acontecendo? O que está havendo?
Estou sonhando ou existe alguém aqui que está fazendo truques comigo?"...
E imediatamente apareceu uma pessoa... Ele
assustado, começou a tremer e um pensamento surgiu em sua mente:
- Quem é esse? Inimigo? Será que ele vai me
matar?...!!!"
E como tudo o que ele pensava acontecia... ELE FOI
MORTO!
Esta é uma parábola de imenso significado.
Nossa mente é a árvore-dos-desejos - o que pensamos
-, mais cedo ou mais tarde, se realiza.
Às vezes o intervalo é tão grande que a gente
esquece completamente que, de alguma maneira, "desejamos" algo; então
não fazemos a ligação com a fonte.
Mas se olharmos profundamente, perceberemos que
nossos pensamentos, medos/receios, estão criando nossa vida.
Eles criam nosso inferno ou nosso paraíso... nosso
tormento ou nossa alegria....o negativo ou o positivo...
Na verdade todos nós somos mágicos e estamos fiando
e tecendo um mundo mágico ... e aí somos apanhados como a aranha que é pega em
sua própria teia.
Ninguém nos tortura... a não ser nós mesmos. E uma
vez que isso seja compreendido, mudanças começam a acontecer.