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sexta-feira, 9 de outubro de 2015

A DOENÇA COMO CAMINHO



Infecção – um conflito que se materializou
Quem mostra predisposição a inflamações está tentando evitar conflitos. No caso de contrairmos uma doença infecciosa, devemos nos fazer as seguintes perguntas:
1.       Qual o conflito existente em minha vida que até agora eu não vejo?
2.       Que conflito estarei evitando?
3.       Que conflito tento fingir que não existe?
Para descobrir que conflito se trata, basta prestar atenção ao simbolismo do órgão afetado ou da parte doente do corpo.
Alergia – uma agressividade que se materializou
A pessoa alérgica deve fazer a si mesma as seguintes perguntas:
1.       Por que não suporto tomar consciência da minha agressividade, e a transfiro para a manifestação corporal?
2.       Quais âmbitos da vida me inspiram tanto medo que procuro evitá-los?
3.       Para que temas apontam os meus alérgenos?
4.       Até que ponto uso minha alergia para manipular o meio ambiente?
5.       Como encaro o amor, qual é a minha capacidade de amar?
Respiração – assimilação da vida
No caso de doenças que tenham relação com a respiração, a pessoa doente deve fazer a si mesma as seguintes perguntas:
1.       O que me faz sentir falta de ar?
2.       O que me recuso a aceitar?
3.       O que estou evitando dar?
4.       Com o que não desejo entrar em contato?
5.       Acaso terei medo de dar o passo para uma nova liberdade?
Asma
Perguntas que a pessoa asmática deve fazer a si mesma:
1.       Em que âmbitos da vida quero receber sem dar nada em troca?
2.       Consigo confessar conscientemente minhas agressões? Que possibilidades disponho para expressá-las?
3.       Como lido com o conflito entre a vontade de dominar e a sensação de inferioridade?
4.       Quais setores da vida valorizo e quais rejeito? Posso sentir algo do medo que fundamenta eu sistema de valores?
5.       Quais setores da vida procuro evitar por considerá-los sujos, baixos, ignóbeis?
Não se esqueça: Sempre que se sente uma limitação, ela de fato é medo! O único modo de combater o medo é expandindo-se. A expansão ocorre se a pessoa deixar entrar aquilo que até agora rejeitou!
Males estomacais e digestivos
No caso de males estomacais e digestivos, devemos nos fazer as seguintes perguntas:
1.       O que não posso ou não quero engolir?
2.       Algo está me moendo por dentro?
3.       Como lido com meus sentimentos?
4.       O que me deixa tão azedo?
5.       Como expresso a minha agressividade?
6.       Como fujo dos conflitos?
7.       Existe em mim alguma saudade reprimida de um paraíso infantil, livre de conflitos, em que eu só seja amado e cuidado, sem precisar me esforçar para nada?
Doenças hepáticas
A pessoas que sofre do fígado deve fazer a si mesma as seguintes perguntas:
1.       Em que âmbitos perdi a capacidade de fazer uma avaliação e uma discriminação corretas?
2.       Onde é que não consigo mais decidir entre aquilo que posso suportar e aquilo que é um “veneno” para mim?
3.       Em que sentido ando cometendo excessos? Até que ponto estou “voando alto demais” (ilusões de grandeza) e onde venho ultrapassando os limites?
4.       Acaso me preocupo comigo mesmo e com o âmbito da minha “religiosidade”, de minha religação com a fonte primordial? Ou o mundo da multiplicidade está impedindo minha percepção intuitiva? Os temas filosóficos ocupam uma parte muito pequena na minha vida?
5.       Confio nos outros?
Doenças dos olhos
Quem tiver problemas com os olhos, ou seja, com a visão, deve em primeiro lugar abandonar por um dia seus óculos (e/ou lentes de contato) e viver conscientemente a situação honesta de vida criada pelo fato. Depois desse dia, deve fazer um relatório honesto, descrevendo o modo como viu o mundo e as experiências que teve, o que pôde e o que não pôde fazer, no que foi impedido pela falta de visão, como lidou com o ambiente exterior etc. Um relatório como esse deve fornecer-lhe material suficiente para poder conhecer melhor sua personalidade, seu mundo e seu modo de ser. Essencialmente, deve responder às seguintes perguntas:
1.       O que não desejo ver?
2.       Minha subjetividade tem impedido meu autoconhecimento?
3.       Deixo de ver a mim mesmo nos acontecimentos?
4.       Uso a visão para obter uma percepção mais elevada?
5.       Tenho medo de ver os contornos rígidos (definidos) das coisas?
6.       Posso suportar, afinal, ver as coisas como elas são?
7.       Qual o âmbito de minha personalidade de que procuro desviar o olhar?
Doenças do ouvido
Quem tem problemas com os ouvidos, ou seja, com o ato de ouvir, deve, de preferência, fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
1.       Por que não estou disposto a prestar atenção ao que os outros dizem?
2.       A quem ou a que não desejo obedecer?
3.       Há equilíbrio entre os dois polos de minha personalidade, o egocentrismo e a submissão?
Dores de cabeça
Quem sofre de dores de cabeça e tiver enxaquecas deve fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
1.       Com que estou “quebrando a minha cabeça”?
2.       O “em cima” e o “embaixo” estão num equilíbrio dinâmico dentro de mim?
3.       Estou me esforçando demais para subir? (cobiça)
4.       Sou um cabeçudo e tento derrubar os obstáculos com a cabeça?
5.       Tento substituir a ação pelo pensamento?
6.       Estarei sendo honesto no que se refere aos meus problemas sexuais?
7.       Por que transfiro o orgasmo para a cabeça?
Doenças de pele
Quem teve afecções cutâneas deve fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
1.       Acaso estarei me isolando demais?
2.       Qual é a minha capacidade de estabelecer contatos?
3.       Por trás da minha atitude defensiva não haverá um desejo de intimidade?
4.       Quais limites deseja atravessar a fim de se tornar visível (sexualidade, desejo, paixão, agressividade, satisfação)?
5.       O que é que de fato está “coçando” dentro de mim?
6.       Acaso resolvi viver no ostracismo?
Doenças renais
Quando temos alguma coisa nos rins devemos fazer a nós mesmos as seguintes perguntas:
1.       Quais problemas me afligem no âmbito conjugal?
2.       Acaso tenho tendência a estagnar na projeção e, desta forma, a considerar os erros do meu parceiro como problemas que só dizem respeito a ele?
3.       Deixo de ver a mim mesmo no modo como o meu parceiro se comporta?
4.       Ando me apegando a velhos problemas e, deste modo, interrompendo o fluxo do meu próprio desenvolvimento?
5.       A que salto para o futuro meu cálculo renal está tentando me estimular?
Os males da bexiga
Doenças na bexiga sugerem as seguintes perguntas:
1.       A quais âmbitos me apego, embora ultrapassados, e só à espera de serem eliminados?
2.       Em que ponto me coloco sob pressão e a projeto para os outros (exames, o chefe)?
3.       Que assuntos gastos devo abandonar?
4.       Por que choro?
Doenças cardíacas
No caso de perturbações e doenças cardíacas, devemos fazer as seguintes perguntas:
1.       Há equilíbrio entre meu coração e minha cabeça, entre a compreensão e o sentimento? Eles estão em harmonia?
2.       Dou espaço suficiente para meus próprios sentimentos, me atrevo a demonstrá-los?
3.       Vivo e amo de todo coração ou apenas participo, sem grande entusiasmo?
4.       Minha vida transcorre num ritmo animado ou a forço a dotar um ritmo rígido?
5.       Ainda há combustível e explosivos suficientes em minha vida?
6.       Tenho escutado a voz de meu coração?
Distúrbios do sono
A Insônia deve servir de motivo para se fazer as seguintes perguntas:
1.       Até que ponto dependo do poder, do controle, do intelecto e da observação?
2.       Acaso posso me desapegar?
3.       Como desenvolvo minha capacidade de entrega e minha sensação de uma confiança básica?
4.       Acaso me preocupo com o lado sombrio da minha alma?
Uma necessidade exagerada de dormir suscita as seguintes questões:
1.       Ando fugindo da atividade, da responsabilidade, da conscientização?
2.       Vivo num mundo quimérico e tenho medo de acordar para a realidade da vida?
Lista das correspondências psíquicas dos órgãos e palavras chave para as partes do corpo
Bexiga – pressão, desapego
Boca – disposição para receber
Cabelos – liberdade, poder
Coração – capacidade de amar, emoção
Costas – correção
Dentes – agressividade, vitalidade
Estômago – sensação, capacidade de absorção
Fígado – avaliação, filosofia, religião
Gengivas – desconfiança
Intestino delgado – elaboração, análise
Intestino grosso – inconsciente, ambição
Joelhos – humildade
Mãos – entendimento, capacidade de ação
Membros – movimentos, flexibilidade, atividade
Músculos – mobilidade, flexibilidade, atividade
Nariz – poder, orgulho, sexualidade
Olhos – discernimento
Ouvidos – obediência
Órgãos genitais – sexualidade
Ossos – firmeza, cumprimento das normas
Pele – delimitação, normas, contato, carinho
Pênis – poder
Pés – compreensão, firmeza, enraizamento, humildade
Pescoço – medo
Pulmões – contato, comunicação, liberdade
Rins – parceria, discernimento, eliminação
Sangue – força vital, vitalidade
Unhas – agressividade
Vagina – entrega
Vesícula biliar – agressividade

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