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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

OS DIAS DE VIDA E RESGATE ESPIRITUAL




Há certos dias em nossas vidas, que certamente gostaríamos de apagar a sua passagem, tais foram as dúvidas e dores, por eles deixados. Relembrá-los é dolorido, mas necessário, por termos ciência e consciência de seu outro lado, o lado do aprendizado e seu significado no contexto existencial.
Independentemente de termos anotado o ano, o mês, o dia e a hora, em um calendário material, a anotação relevante será em nossa alma, e nela, a memória é permanente e inapagável.
Quando passamos a entender, mesmo que superficialmente, parte dessas razões pelas quais experimentarmos tais dissabores e amarguras, nossas dúvidas são diluídas e, até mesmo amenizadas de nossas mentes e almas.
Os fatos adquirem visualidade como se iluminados fossem. As dores, agora suavizadas e compreensíveis, tornam-se lições a serem repassadas aos que não têm o discernimento e a lucidez que a espiritualidade nos proporcionou conhecer. Não somos melhores por isso, apenas mais amadurecidos e conhecedores de ‘Causa e Efeito’.
Dias normais em nossas vidas pouco acrescentam, passam apenas. São como o sol que nasce e tem seu ocaso em silêncio, mesmo coberto por nuvens densas das tormentas carregadas de sons das trovoadas e raios, dá-nos a certeza ‘da nossa condição humana’.
Somos todos rotineiros e, em muitas situações, metódicos nessa contingência. A coerência tem obrigação de ser nossa companheira e estar atrelada ao nosso senso crítico, para que tenhamos um belo e proveitoso aprendizado.
Na bagagem dessa escola chamada vida, é ‘obrigatório uma repartição ou gaveta’, onde estarão contidos todos os dias/lições, pois serão deles que poderemos um dia contar ao Criador de todas as coisas, quais foram as soluções encontradas por nós e como conseguimos enfrentá-las com sabedoria, perseverança e fé.
A vida, por si só, é digna de aplausos. Os dias vividos também. E por pior que eles tenham sido, são importantes, pois são parte desta grande epopeia denominada ‘Vida e Resgate Espiritual’.

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