Às vezes, na estranha tentativa de nos defendermos
da suposta visita da dor, soltamos os cães. Apagamos as luzes. Fechamos as
cortinas. Trancamos as portas com chaves, cadeados e medos. Ficamos quietinhos,
poucos movimentos, nesse lugar escuro e pouco arejado, pra vida não desconfiar
que estamos em casa.
A encrenca é que, ao nos protegermos tanto da
possibilidade da dor, acabamos nos protegendo também da possibilidade de lindas
alegrias.
Impossível saber o que a vida pode nos trazer a
qualquer instante, não há como adivinhar se fugirmos do contato com ela, se não
abrirmos a porta. Não há como adivinhar e, se é isso que nos assusta tanto, é
isso também que nos dá esperança.
3 comentários:
Querida Amiga Maria José.
Um ótimo dia da amizade, é amanhá mais deste já vim lhe parabenizar.Feliz dia dos amigos.
Quanto a postagem está certíssima, não podemos deixar de viver com medo da dor, viver intensamente pode trazer sofrimento,mas é melhor viver, do que apenas sobreviver.
Um forte abraço.
Fugir da dor, dos medos e das incertezas é normal nos dias que vivemos. Todos queremos evitar o pior para nós.
Escondendo-nos demasiado estamos a deixar de viver com liberdade e deixar que fiquem de fora momentos de alegria e de felicidade.
Resumindo: Ninguém deve viver fechado sobre si próprio.
Szkoda, że nie możemy się tak schować przed życiem.
Zgasić światło, zasłonić okna i udawać, że nie istniejemy.
Pozdrawiam.
Postar um comentário