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terça-feira, 22 de outubro de 2013




Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz - disse ele depois de um tempo - temos um pequeno período de tranquilidade.
Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós, e infestar todo o ambiente em que vivemos.
Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos cercam, e finalmente passamos a dirigir esta crueldade contra nós mesmos.
Surgem as doenças e psicoses. O que queríamos evitar no combate - a decepção e a derrota - passa a ser o único legado de nossa covardia.
E, um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos tornam o ar difícil de respirar e passamos a desejar a morte, a morte que nos livrasse de nossas certezas, de nossas ocupações, e daquela terrível paz das tardes de domingo.

Um comentário:

Anônimo disse...

MARIA JOSÉ,

Não concordo em mts coisas ditas ou escritas Pelo Paulo Coelho. Porisso, dificilmente o leio. Todavia, nesse texto ele tem tda razão. Bjs. Roy Lacerda.