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quarta-feira, 8 de maio de 2013

COMO DEUS QUER




Às vezes, quando nuvens borrascosas enegrecem o céu, anunciando chuva, olhamos para cima e dizemos: ”Ah, deveria chover somente da meia-noite às seis da manhã. Aí, a chuva faria seu papel e não atrapalharia a vida de ninguém.”
Em outros dias, quando a estiagem se faz longa, ficamos aguardando que nuvens prenunciadoras da chuva benfazeja cheguem logo.
Paradoxalmente, se o final de semana se aproxima e o anúncio é de aguaceiro, reclamamos: “Tinha que ser no final de semana? Precisava chover para estragar o meu lazer?”
Outros, ao contrário, dizem: “Por que chove durante a semana, quando se precisa sair para estudar, trabalhar? Deveria chover só nos feriados.”
Todas essas expressões, que são muito comuns em nosso cotidiano, demonstram o quanto ainda somos egoístas. Pensamos somente em nós. Quando pedimos chuva pela madrugada, não recordamos de quantos guardas-noturnos passam aquelas horas montando guarda, andando de um a outro lado. Nós estaremos abrigados em casa. Eles, não.
Quando não apreciamos a chuva nos finais de semana, não cogitamos que o agricultor a aguarda, ansioso, a qualquer hora. Dela depende a vida da sua lavoura, do seu empreendimento. Sem chuva, a plantação morrerá, não haverá grãos, nem folhas.
Aquelas que apreciariam a chuva nos dias em que não precisariam sair para seus afazeres, esquecem que muitas mães e pais aguardam, igualmente ansiosos, o final de semana para poder sair com os filhos. Para ir ao parque, passear, jogar bola. Que muitos cogitam ir à praia para espairecer, após a semana de labor estressante.
Por tudo isso é que Deus, a Sabedoria e Suprema Inteligência, estabelece leis primorosas e justas, sem ficar a ouvir as imprecações de uns e os pedidos de outros.
Ele estabelece que a chuva virá, quando as condições assim o permitirem. E ela vem, amiga, lançando-se ao solo, enchendo rios, alimentando lençóis subterrâneos.
Derrama-se pelas lavouras, banha as árvores frondosas e a erva miúda. Higieniza a atmosfera. Alegra a natureza.
Constatamos, desta forma, que o melhor para o mundo é mesmo a vontade de Deus. Ele distribui as bênçãos da chuva, do sol, dos ventos ligeiros, da brisa, das grandes tempestades, com toda a ciência.
Somente Ele, o Pai de todos nós, sabe exatamente o que necessita cada um de seus filhos. E, como Excelso Administrador, não atenta para os caprichos de um e de outro, mas delibera pelo que seja mais produtivo, em termos de progresso, para a terra e seus filhos.
Por isso, quando o sol se fizer inclemente, ou a chuva se fizer contínua por largo período, pensemos: Deus sabe o que faz.
Na Terra de provas e expiações em que nos situamos, ainda por muito tempo estaremos a braços com essas vicissitudes que sãos as intempéries, a que chamamos de capricho do clima, ou resultado de nossa própria imprevidência.
Também cogitemos de que habitamos um planeta com mais de 6 bilhões de pessoas e que, de forma alguma, podemos pensar somente em nossas necessidades e nossos desejos.
Habituemo-nos, pois, em questões cujo comando nos foge, a crer que a vontade de Deus é a melhor.
Por sua sabedoria, por seu amor, por sua ciência de todas as coisas, Ele sabe o tempo de tudo prover para os filhos a quem concedeu o imenso campo planetário para viver, crescer e semear.

Pensemos nisso!

5 comentários:

sonia disse...

É isso,Maria José, somos originalmente egoístas mas Deus na sua infinita sabedoria sabe o tempo certo para cada coisa.
Grande abraço!
Sonia

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá Maria José; excelente texto....
Cumprimentos

AugustoCrowley disse...

Interessante!!

Rô... disse...

oi minha amiga,

somos tão imediatistas,
mas Deus vai nos ensinando a esperar pelo momento certo,
tudo tem seu momento...

beijinhos

Duendes disse...

Ohhh amiga sim é verdade o Pai Celestial sabe tuuuuudo mas vezes é tao dificil para nos entender.....Muitos beijos minha flor fica bem.