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terça-feira, 9 de abril de 2013

A INCÓGNITA




No tempo que viverei
Em rota de evolução,
Quantas vidas cumprirei
Pra alcançar a perfeição?

Uma vida ou dez mil vidas?
Quantas delas formarão
As fases desconhecidas
Desta secreta adição?

Sou a soma do que fui,
Vivências que desconheço...
Sei porém que delas flui
A vida que hoje mereço!

Sei que sou a diferença
Entre o que fui e serei,
Mas o futuro é sentença,
Parcela que eu não achei!

Passado na escuridão,
Futuro por conhecer,
Tornam esta equação
Difícil de resolver!

São minhas vidas julgadas
a justa e Suprema Lei,
Que darão as coordenadas
Da incógnita que não sei!

6 comentários:

Ives disse...

Que linda e divina poesia! abraços

Anônimo disse...

Esas coordenadas que iremos transcribiendo con el paso firme de nuestros instintos, certezas y destinos...Precioso.
Abraços e beijos.

Unknown disse...

Parabéns! Seu trabalho é fantástico, posso postar na www.webradioespacojorgeguedes.com no Espaço do Poeta, caso permita por favor avise-me e poete na pagina do Espaço do Poeta que será lido ao vivo no Espaço do Poeta.
Parabéns mais uma vez
Maria Anita Guedes

Cidinha disse...

Oi, Maria. Bom dia amiga! Lindo Maria. Para refletir!! Já me fiz a mesma pergunta: Quantas vezes será esse nosso destino! Bjos e ótimos dias.

Rô... disse...

oi minha amiga,

que lindeza,
para ler e ler e ler,
muitas vezes e cada vez que leio mais eu reflito...

beijinhos

Anônimo disse...

MARIA JOSÉ:
Direi simplesmente: NOOOOOOOSSAAA! Bjs. Roy Lacerda.