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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ALGUÉM PARA AMAR




O mundo está cheio de queixas. De pessoas que se dizem solitárias. Que desejariam ser amadas. Que vivem em busca de alguém que as ame, que as compreenda.
O mundo está cheio de carências. Carências afetivas. Carências materiais.
Possivelmente, observando o panorama do mundo onde vivia, foi que Madre Teresa de Calcutá, certo dia, escreveu:
“Senhor, quando eu tiver fome, dai-me alguém que necessite de comida.
Quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água.
Quando sentir frio, dai-me alguém que necessite de calor.
Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo.
Quando minha cruz parecer pesada, deixai-me compartilhar a cruz do outro.
Quando me achar pobre, ponde a meu lado alguém necessitado.
Quando não tiver tempo, dai-me alguém que precise de alguns dos meus minutos.
Quando sofrer humilhação, dai-me ocasião para elogiar alguém.
Quando estiver desanimada, dai-me alguém para lhe dar novo ânimo.
Quando sentir necessidade da compreensão dos outros, dai-me alguém que necessite da minha.
Quando sentir necessidade de que cuidem de mim, dai-me alguém que eu tenha de atender.
Quando pensar em mim mesma, voltai minha atenção para outra pessoa.
Tornai-nos dignos, Senhor, de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome no mundo de hoje.
Dai-lhes, através de nossas mãos, o pão de cada dia, e dai-lhes graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria.”
Madre Teresa verdadeiramente conjugou o verbo amar na prática diária. Sua preocupação era em primeiro lugar com os outros.
Todos representavam para ela o próprio Cristo. Em cada corpo enfermo, desnutrido e abandonado, ela via Jesus crucificado em um novo madeiro.
Amou de tal forma que estendeu a sua obra pelo mundo inteiro, abraçando homens de todas as nações e credos religiosos.
Honrada com o Prêmio Nobel da Paz, prosseguiu humilde, servindo aos seus irmãos da romagem terrestre. Tudo o que lhe importava eram os seus pobres. E os seus pobres eram os pobres do mundo inteiro.
Amou sem fronteiras e sem limites. Serviu a Jesus em plenitude. E nunca se ouviu de seus lábios uma queixa de solidão, amargura, cansaço ou desânimo.
Sua vida foi sempre um cântico de fidelidade a Deus, por meio dos compromissos com as lições deixadas por Jesus.
O Cristo precisa de almas dispostas e decididas que não meçam obstáculos para servi-lo. Almas que se lancem ao trabalho, por mais exaustivo que seja, porém sempre reconfortante e luminoso, desde que possa ser útil de verdade.
Almas que não esperam nada do beneficiado, por suas mãos socorrido, a não ser a sua felicidade, sob as luzes do amigo Jesus.
Almas, cujo único desejo seja o de amar intensamente, sem aguardar um único gesto de gratidão.
Almas que tenham entendido o que desejou dizer Francisco de Assis: “É melhor amar do que ser amado.”
Texto enviado por Roy Lacerda do blog
MomentoBrasil e foi aqui postado, por ser pertinente à proposta do Arca.

13 comentários:

Unknown disse...

Lindíssimo texto.

Beijo e bom final de tempo.

Maria Adeladia disse...

É a pura verdade, precisamos amar sem exigir nada do outro.

Beijos, minha linda amiga.

ValeriaC disse...

Maravilhoso exemplo de vida e amor, foi e é Madre Teresa...
Minha querida tenha um ótimo final de semana...beijos
Valéria

Meire Oliveira disse...

Minha doce amiga, muito obrigada pela sua atenção e carinho, vc é uma pessoa linda!
Lindas as fotos novas que vc colocou da Marcela com vc, muito fofas!

Maria, eu percebo que quanto mais amor a gente dá mais a gente tem!! :)

Te amo, viu! beijokitas mil

Jorge disse...

Uma missionária de Jesus. O que falou, exemplificou. Realmente um fiel retrato de um Espírito que devemos seguir.

Anjo, um beijo e um fim de semana repleto de alegrias!!

J Araújo disse...

E também é melhor dar do que receber, pois dando é sinal que temos mais do que necessitamos.
Excelente o texto.

Bj

Unknown disse...

As Obras de misericórdia postas num plano pessoal e humano diferente.
Sentir e viver a fome, o frio, as lágrimas dos que estão realmente sozinhos e tristes, carregados de dor e sofrimento.

Shirley Brunelli disse...

Maria José, eu me senti infinitamente pequena lendo esse maravilhoso texto... Beijos no coração!

josenaide coelho disse...

Quanto mais eu amo
mais tenho amor pra
doar..Bj!
Nunca esqueça que
o amor é um bálsamo
na nossa triste lida.

Isa Martins disse...

Oi amiga, ler o que Madre Tereza deixou é um bálsamo para nossa alma.
Que seu fim de semana seja cheio de coisas boas, beijos

Anônimo disse...

Que desejariam ser amadas.
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E quem não deseja ser amado?!...
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Felicidades
Manuel

http://de-proposito.blogspot.com/

sonha-gleide disse...

Amei o texto vc é d+,parabéns,flor seguindo seu blog,adorei aqui,fique com Deus,bjus
http://blogdasonhagleide.blogspot.com

Anônimo disse...

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