Tenho quarenta janelas
nas paredes do meu quarto.
Sem vidros nem bambinelas
posso ver através delas
o mundo em que me reparto.
Por uma entra a luz do Sol,
por outra a luz do luar,
por outra a luz das estrelas
que andam no céu a rolar.
Por esta entra a Via Láctea
como um vapor de algodão,
por aquela a luz dos homens,
pela outra a escuridão.
Pela maior entra o espanto,
pela menor a certeza,
pela da frente a beleza
que inunda de canto a canto.
Pela quadrada entra a esperança
de quatro lados iguais,
quatro arestas, quatro vértices,
quatro pontos cardeais.
Pela redonda entra o sonho,
que as vigias são redondas,
e o sonho afaga e embala
à semelhança das ondas.
Por além entra a tristeza,
por aquela entra a saudade,
e o desejo, e a humildade,
e o silêncio, e a surpresa,
e o amor dos homens, e o tédio,
e o medo, e a melancolia,
e essa fome sem remédio
a que se chama poesia,
e a inocência, e a bondade,
e a dor própria, e a dor alheia,
e a paixão que se incendeia,
e a viuvez, e a piedade,
e o grande pássaro branco,
e o grande pássaro negro
que se olham obliquamente,
arrepiados de medo,
todos os risos e choros,
todas as fomes e sedes,
tudo alonga a sua sombra
nas minhas quatro paredes.
Oh janelas do meu quarto,
quem vos pudesse rasgar!
Com tanta janela aberta
falta-me a luz e o ar.
As Auroras Boreal e Austral
As auroras são tempestades magnéticas que ocorrem nas regiões polares. Na região do Pólo Norte ela é conhecida como Aurora Boreal, sendo Aurora a deusa romana da alvorada e Boreas, vento norte em grego.
Na região do Pólo Sul ela é chamada de Aurora Austral, sendo que Australis quer dizer ”do Sul” em latim.
As Auroras Boreal e Austral ocorrem quando a Terra é atingida pelas partículas eletrostáticas emitidas pelo Sol devido às suas reações termonucleares. Estas partículas, ou Vento Solar, são defletidas pelo campo magnético da Terra, a Magnetosfera.
O vento solar flui em torno da magnetosfera de forma parecida com a água que passa por uma pedra num rio. Ele também pressiona a magnetosfera, distorcendo o seu campo magnético que, ao invés de linhas simétricas como as de um ímã, estica-se e alonga-se, gerando os incríveis desenhos em movimento que vemos no céu.
13 comentários:
isto é muito interesante .,.,., Bom fim de Semana
Lindo poema, lindo post
e muito interessante tb
:)
:)
Te desejlo uma linda noite
Beijos na alma!
"Sua visão se tornará clara somente quando você olhar para dentro do seu coração. Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, acorda."
(Carl Gustav Jung)
Lindo poema...belíssimas a imagens que se formam com a aurora boreal...passou um programa na TV, dias destes mostrando sobre este tema...fascinante...
Doce sábado amiga...beijos...
Valéria
Já de cara amei o título da postagem, pois as auroras boreais sempre me hipnotizam, é uma coisa muito linda.
Lendo o poema e o texto tudo se encaixou, como uma luva.
Bedijos e um ótimo domingo Maria.
Beijos!
lindo poema querida amiga... o lindo sentimentos.. que gritas nas tuas letras,,, con un claro describir de ese lindo coracao que vc tem y que nos deixas conhecer nos seus escritos.... te felicito parabems
Saludos
abracos
otima semana
as auroras são mesmo fascinantes, bela descrição
Adoro visitar o seu cantinho.otimo domingo beijos.
Genial, abraços
Muito bom!!!!!!!!
Que sua semana seja de paz!
Abraços!
Ei Maria José!
Adorei o seu quarto com quarenta janelas!
Peço a Deus que eu possa ver tudo o que vês das suas janelas!
Bom domingo
Gd beijo
Que agrado inmenso acercarme a tu blog.. y leer estas hermosas letras..
Un abrazo
Con mis
Saludos fraternos... de siempre..
Que la semana sea de las mejores, son mis mejores deseos..
Maria José, um quarto com 40 janelas é mais confortável que hotel de 1.000 estrelas, guria! Que saibas aproveitar bem os momentos de reflexões com o universo e tuas stars, TCHÊ!Abraços.
Obs:Bah! continuo na fila!
São por essas janelas que aprendemos a viver, a escolher quais são as mais correctas para abrir e deixar o amor passar
Bj
Postar um comentário