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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O ROUXINOL E A ROSA


Um rouxinol vivia no jardim de uma casa.
Todas as manhãs, uma janela se abria e um jovem comia seu pão, enquanto olhava a beleza do jardim.
Sempre caiam farelos de pão no parapeito da janela.
O rouxinol comia os farelos, acreditando que o jovem os deixava de propósito para ele.
Um dia, o jovem se apaixonou.
Mas, ao se declarar, sua amada impôs uma condição para retribuir seu amor: que na manhã seguinte ele lhe trouxesse a mais linda rosa vermelha.
O jovem percorreu todas as floriculturas da cidade, mas sua busca foi em vão. Nenhuma rosa. Muito menos, vermelha.
Triste, desolado, ele foi pedir ajuda ao jardineiro de sua casa.
O jardineiro declarou que ele poderia presenteá-la com petúnias, violetas, cravos... Qualquer flor, menos rosas. Elas estavam fora de época; era impossível consegui-las naquela estação.
O rouxinol, que escutara a conversa, ficou penalizado com a desolação do jovem.
Teria que fazer algo para ajudar seu amigo a conseguir a flor.
A ave então, procurou o Deus dos Pássaros, que falou:
- Você pode conseguir uma rosa vermelha para o seu amigo, mas o sacrifício é grande e poderá custar-lhe a vida!
- Não importa, respondeu a ave. O que devo fazer?
- Bem, você terá que se emaranhar em uma roseira, e ali cantar a noite toda, sem parar. O esforço é muito grande; seu peito pode não agüentar.
- Assim farei, respondeu a ave. É para a felicidade de um amigo!
Quando escureceu, o rouxinol emaranhou-se em meio a uma roseira que ficava em frente à janela do jovem.
Ali, pôs-se a cantar seu canto mais alegre, pois precisava caprichar na formação da flor.
Um grande espinho começou a entrar no peito do rouxinol, e quanto mais ele cantava, mais o espinho entrava em seu peito.
Mas o rouxinol não parou. Continuou seu canto, pela felicidade de um amigo.
Um canto que simbolizava gratidão, amizade. Um canto de doação, até mesmo da própria vida!
Pela manhã, ao abrir a janela, o jovem se deteve diante da mais linda rosa vermelha, formada pelo sangue do rouxinol. Nem questionou o milagre, apenas colheu a rosa.
Ao olhar o corpo inerte da pobre ave, o jovem disse:
- Que ave estúpida! Tendo tantas árvores para cantar, foi se enfiar justamente em meio a roseira que tem espinhos. Pelo menos agora dormirei melhor, sem ter que escutar seu canto chato.
É muito triste, mas infelizmente...
Cada um dá o que tem no coração...
Cada um recebe com o coração que tem...
Que nós valorizemos as pessoas, mesmo que custe a própria vida. Amar incondicionalmente. Porque isto é maravilhoso!
Sejamos rouxinol!!!
Jesus nos disse: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.

Enviado por Roy Lacerda do blog
http://momentobrasilcom.blogspot.com/

2 comentários:

Anônimo disse...

Que triste historia, os animais nos amam incondicionalmente, a minha cachorinha e prova disso, quando chego em casa ela fica em uma alegria euforica isso é o verdadeiro amor,

pena que muitos dos homens nao veem isso...

Hoje é véspera de um dia muito especial entao vim aqui espalhar alegria e desejar um natal repleto de felicidades, um enorme abraço!

alegria de viver disse...

Querida amiga
Se houvessem mais ROUXINOIS o mundo seria mais feliz, e ainda não entendem os que existem.
Com muito carinho BJS.