Oh ! Tristeza me desculpe!
Estou de malas prontas,
Hoje a poesia veio ao meu encontro,
Já raiou o dia, vamos viajar!
Vamos indo de carona
Na garupa leve do vento macio,
Que vem caminhando,
Desde muito longe...
Lá do fim do mar!
Vamos visitar a estrela
Da manhã raiada,
Que pensei perdida pela madrugada,
Mas que vai escondida,
Querendo brincar...Senta nessa nuvem clara, minha poesia,
Anda, se prepara,
Traz uma cantiga,
Vamos espalhando música no ar!
Olha quantas aves brancas,
Minha poesia, dançam nossa valsa,
Pelo céu que o dia fez todo bordado,
De raios de sol.
Oh! Poesia me ajude,
Vou colher avencas, lírios, rosas, dálias,
Pelos campos verdes,
Que você batiza
De jardins do céu...
Mas, pode ficar tranqüila, minha poesia!
Pois nós voltaremos,
Numa estrela guia,
Num clarão de lua,
Quando serenar...
Ou, talvez até quem sabe,
Nós só voltaremos,
No cavalo baio,
No alazão da noite,
Cujo nome é raio...
Raio de Luar.
3 comentários:
Que bom poder deixar a tristez pra lá e fazer poesias.
beijos
Maria José, muito singela esta poesia! Que maneira mais leve, suave de conversar internamente com a sensação de tristeza que se anuncia. Ater-se ao cintilar da estrela, simboliza o cintilar do Eu Superior, da essência divina. Esta contem tudo de que mais precisamos para nos guiar no trajeto da Vida. Beijos.
Pois é Adélia. A letra desta música foi feita por Paulo César Pinheiro, quando ele tinha 14 anos de idade. É inacreditável uma pessoa tão jovem com este tipo de sensibilidade. Isto só se explica mesmo pelas encarnações sucessivas, onde o Espírito não perde o conhecimento e a vivência de vidas anteriores. Beijos.
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