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terça-feira, 8 de setembro de 2009

A GRALHA VAIDOSA


Júpiter deu a notícia de que pretendia escolher um rei para os pássaros e marcou uma data para que todos eles comparecessem diante de seu trono. O mais bonito seria declarado rei.
Querendo arrumar-se o melhor possível, os pássaros foram tomar banho e alisar as penas às margens de um arroio.
A gralha também estava lá no meio dos outros, só que tinha certeza de que nunca ia ser escolhida, porque suas penas eram muito feias. "Vamos ter que dar um jeito" - pensou ela.
Depois que os outros pássaros foram embora, muitas penas ficaram caídas pelo chão; a gralha recolheu as mais bonitas e prendeu em volta do corpo. O resultado foi deslumbrante: nenhum pássaro era mais vistoso que ela.
Quando o dia marcado chegou, os pássaros se reuniram diante do trono de Júpiter.
Júpiter examinou todo mundo e escolheu a gralha para rei. Já ia fazer a declaração oficial quando todos os outros pássaros avançaram para o futuro rei e arrancaram suas penas falsas uma a uma, mostrando a gralha exatamente como ela era.
Moral da História:

Belas penas não fazem belos pássaros.

5 comentários:

Maria José Rezende de Lacerda disse...

Nobreza não é algo que se consegue com mérito alheio ou pelas aparências.

JUREMA disse...

Maria José, alem das postagens bastante interessantes ,parabenizo-a com maior veêmencia pela chuva de estrelas douradas que fazem parte da energia escolhida por uma colonia espiritual que tem o formato de cruz e especialmente hoje pela junção trifásica dos 3 noves ,teremos a terra amiga ,desde os primeiros raios solares ou mesmo na falta do astro rei ,energizada por chuvas de fluídos eletromagnéticos com diversos componentes ativos na união dos mundos paralelos ,pertencentes ao universo maior.
Que esta bendita ENERGIA ,chegue com muita MAESTRIA no coração de todos nós humanos ou não.
Muita paz no teu coração.

Gislene disse...

OLÁ, MARIA JOSÉ!
NOSSA ESSÊNCIA É O QUE HÀ DE MAIS IMPORTANTE NESTE MUNDO DE APARÊNCIAS EM QUE VIVEMOS...
UM ABRAÇO, GISLENE.

Maria José Rezende de Lacerda disse...

Esopo foi um moralista e fabulista grego do século 6 a.C., que teria nascido em alguma cidade da Anatólia. Sobre sua vida existem algumas versões incertas e contraditórias, sendo a mais antiga encontrada em Heródoto. Segundo este historiador, e também na opinião de Plutarco, Esopo era um escravo gago e corcunda, mas dono de grande inteligência, que ao obter sua liberdade viajou pela Ásia, Egito e Grécia.
Uma outra versão apresenta Esopo como sendo natural da Trácia e contemporâneo do rei Amásis, do Egito. Escravo libertado por Xanto, seu senhor, ele continuou, entretanto, a freqüentar a casa onde servira, apesar de o seu desejo de adquirir novos conhecimentos levá-lo a constantes viagens por diferentes países. Ao que parece, foi no Oriente que adquiriu o gosto pelas narrativas alegóricas que posteriormente foram propagadas pela Grécia. Segundo esse relato, Esopo, que teria morrido em Delfos, foi considerado como o inventor do apólogo, apesar de a fábula já existir na Grécia e no Oriente desde a mais remota antiguidade. Parece que sob o título Fábulas de Esopo, designaram-se todos os apólogos cuja proveniência exata era ignorada.
Esopo tornou-se famoso pelas suas pequenas histórias de animais, cada uma delas com um sentido e um ensinamento. Seus personagens - apesar de selvagens e irracionais na vida normal - falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens, porque a intenção do fabulista era mostrar como o ser humano poderia agir. Ele nunca escreveu as narrativas criadas em sua imaginação, apenas as contava para o povo, que as apreciava e por isso se encarregou de repeti-las. Apesar disso, somente duzentos anos após a sua morte é que elas foram transcritas para o papel, e depois reunidas às de vários outros fabulistas que em várias épocas e civilizações também inventaram contos de moralidade popular, mas cuja autoria permaneceu desconhecida.
O filósofo grego Demétrio de Falero (345-283), que ajudou Ptolomeu I a organizar a famosa biblioteca de Alexandria, no Egito, foi quem preparou a primeira coletânea das fábulas de Esopo, que chegaram aos nossos dias através dos escritos do monge bizantino Maximus Planudes, autor de uma biografia sobre Demétrio.

Maria José Rezende de Lacerda disse...

Obrigada JR por suas palavras sobre a chuva de estrelas douradas. Não sabia disso, mas torço para que a energia mencionada por você, possa chegar em todos os corações humanos. Bendito o seu conhecimento, amiga. Que Deus te proteja sempre. Beijos carinhosos.