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sábado, 18 de julho de 2009

O PESCADOR E O BANQUEIRO


Um banqueiro de investimentos americano estava no cais de uma povoação das Caraíbas, quando chegou um barco com um único pescador.
Dentro do barco, havia vários atuns amarelos de bom tamanho.
O americano elogiou o pescador pela qualidade do pescado e perguntou-lhe:
“Quanto tempo gastou a pescá-los?” O pescador respondeu que pouco tempo.
O americano perguntou-lhe logo: “Porque não gasta mais tempo e tira mais pescado?”
O pescador disse que tinha o suficiente para satisfazer as necessidades imediatas da sua família.
Volveu o americano: “Mas que faz você com o resto do seu tempo?”

O pescador disse: “Depois de pescar, descanso um pouco, brinco com os meus filhos, durmo a sesta com a minha mulher, vou ao povoado à noite, onde tomo vinho e toco
guitarra com os meus amigos. Tenho uma vida prazenteira e ocupada"…
O americano replicou: "Sou um especialista em gestão e poderia ajudá-lo. Você deveria investir mais do seu tempo na pesca e adquirir um barco maior. Depois, com os ganhos, poderia comprar vários barcos e eventualmente até uma frota de barcos pesqueiros. Em vez de vender o pescado a um intermediário, poderia fazê-lo diretamente a um processador e eventualmente até abrir a sua própria processadora. Poderia assim controlar a produção, o processamento e a distribuição. Deveria sair deste pequeno povoado e ir para a capital, donde geriria a sua empresa em expansão".
O pescador perguntou: “Mas, quanto tempo demoraria isso?” O americano respondeu: “Entre 15 e 20 anos".
“E depois?“, perguntou o pescador. O americano riu-se e disse que essa era a melhor parte. “Quando chegar a hora, deveria anunciar uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) e vender as ações da sua empresa ao público. Ficará rico, terá milhões! "Milhões ...
E depois?“, tornou o pescador. Diz o americano: “Poderá então retirar-se. Vai para uma povoação da costa, onde pode dormir até tarde, pescar um pouco, brincar com os seus filhos, dormir a sesta com a sua mulher, ir todas as noites ao povoado tomar um vinho e
tocar guitarra com os seus amigos".
Responde o pescador: “Por acaso isso não é o que já tenho?"
MORAL DA HISTÓRIA:
Quantas vidas se desperdiçam buscando alcançar uma felicidade que já se tem, mas que muitas vezes não vemos. A verdadeira felicidade consiste em apreciar o que temos, e não em sentirmo-nos mal por aquilo que não temos. "Se choras por ter perdido o sol, as lágrimas não te deixarão ver as estrelas“
A FELICIDADE É UM TRAJETO, NÃO UM DESTINO!

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