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quinta-feira, 18 de junho de 2009

REFLEXÕES DE CECÍLIA MEIRELLES


* Não seja o de hoje. Não suspires por ontens... Não queiras ser o de amanhã. Faze-te sem limites no tempo.
* Educação, para mim, é botar dentro do indivíduo, além do esqueleto de ossos que já possui, uma estrutura de sentimentos, um esqueleto emocional. O entendimento na base do amor.
* Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre.
* Pus-me a cantar minha pena com uma palavra tão doce, se maneira tão serena, que até Deus pensou que fosse felicidade e não pena.
* Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade.
* Quanto mais me despedaço, mais fico inteira e serena.
* Tudo em ti era uma ausência que se demorava: uma despedida pronta a cumprir-se.
* Há uma doce luz no silêncio, e a dor é de origem divina. Permita que eu volte o meu rosto para um céu maior que este mundo, e aprenda a ser dócil no sonho como as estrelas no seu rumo.
* Se em um instante se nasce e um instante se morre, um instante é o bastante pra vida inteira.

Um comentário:

Maria José Rezende de Lacerda disse...

Cecília Benevides de Carvalho Meireles (Rio de Janeiro, 7 de novembro de 1901 — Rio de Janeiro, 9 de novembro de 1964) foi uma poetisa, professora e jornalista brasileira. Cecília Meireles teve três filhas com o pintor Fernando Correia Dias, entre elas a atriz Maria Fernanda Meireles.