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domingo, 26 de abril de 2009

A NAU DA VIDA


Sou como nau a navegar no mundo, parte insignificante numa frota, que de esperanças fáceis se abarrota e... enexoravelmente vai ao fundo.
E onde o céu nem faz conta da gaivota e o sonho azul já nasce moribundo, cheios de anseios e de amor fecundo, vós sois também levados nesta rota.
As ilusões se vão com remos largos no mar dos anos céleres e amargos, obedientes à voz dos evangelhos.
Um dia... eis senão quando... de repente os sonhos são cadáveres somente e a nau da vida aporta... estamos velhos!

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