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sexta-feira, 30 de abril de 2010

CORAGEM


Coragem é a sensação de que você conseguirá vencer por mais desafiante que seja a situação.
É saber que você pode estender a mão e pedir ajuda, que não está só.
Coragem é aceitar cada dia, sabendo que você tem os recursos interiores para lidar tanto com as coisas simples quanto as coisas mais complicadas, tanto com as coisas empolgantes quanto com as dolorosas.
Coragem é aproveitar o tempo para envolver-se com a vida, e dar seu amor e energia de todas as formas possíveis.
Coragem é ser quem você é, estar consciente de seus talentos e não se preocupar com o que você não tem.
Coragem é permitir-se viver o mais plenamente possível, experimentar da vida tudo o que for possível, crescer e desenvolver-se em todas as direções que necessitar.
Coragem é ter esperança para o futuro e confiar no fluxo natural da vida. É abrir espaço para o desafio.
Coragem é acreditar que a vida é uma dádiva maravilhosa.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

A VIDA ENSINA...


Se você pensa que sabe; que a vida lhe mostre o quanto não sabe. Se você é muito simpático, mas leva meia hora para concluir seu pensamento; que a vida lhe ensine que explica melhor o seu problema, aquele que começa pelo fim.
Se você faz exames demais; que a vida lhe ensine que doença é como esposa ciumenta: se procurar demais acaba achando.
Se você pensa que os outros é que sempre são isso ou aquilo; que a vida lhe ensine a olhar mais para você mesmo.
Se você pensa que viver é horizontal, unitário, definido, monobloco; que a vida lhe ensine a aceitar o conflito como condição lúdica da existência.
Tanto mais lúdica quanto mais complexa. Tanto mais complexa quanto mais consciente. Tanto mais consciente quanto mais difícil. Tanto mais difícil quanto mais grandiosa.
Se você pensa que disponibilidade com paz não é felicidade; que a vida lhe ensine a aproveitar os raros momentos em que ela (a paz) surge.
Que a vida ensine a cada menino a seguir o cristal que leva dentro, sua bússola existencial não revelada, sua percepção não verbalizada das coisas, sua capacidade de prosseguir com o que lhe é peculiar e próprio, por mais que pareçam úteis e eficazes as coisas que a ela, no fundo, não soam como tais, embora façam aparentemente sentido e se apresentem tão sedutoras quanto enganosas.
Que a vida nos ensine, a todos, a nunca dizer as verdades na hora da raiva.
Que desta aproveitaremos apenas a forma direta e lúcida pela qual as verdades se nos revelam por seu intermédio; mas para dizê-las depois.
Que a vida ensine que tão ou mais difícil do que ter razão, é saber tê-la.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

ABRAÇANDO A IMPERFEIÇÃO


Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.
Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.
Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.
Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:
" - Baby, eu adoro torrada queimada..."
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:
" - Companheiro, sua mãe teve hoje, um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém.
A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou um melhor empregado, ou cozinheiro!"
O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.
Essa é a minha oração para você, hoje. Que possa aprender a levar o bem, o mal, as partes feias de sua vida colocando-as aos pés do Espírito. Porque afinal, ele é o único que poderá lhe dar uma relação na qual uma torrada queimada não seja um evento destruidor.
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos - e com amigos.
Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio. Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração Dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.
As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse. Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir.
"A alegria compartilhada é uma alegria dobrada."

terça-feira, 27 de abril de 2010

MUDANÇA INTERIOR


Se eu não me respeito, abro portas em mim,
deixo entrar quem quiser, deixo que façam o que quiserem,
e nessa permissão, recebo críticas que destroem,
perco tempo com quem não interessa,
sofro por aceitar opiniões,
me perco em desilusões...

Se eu não me valorizo, fecho portas para mim,
o emprego fica pior, o desemprego ronda o meu dia,
a esperança vira utopia, os sonhos morrem.
Não acredito nem em mim, nem em ninguém,
é uma vida cinza, cheia de inveja, medo e sem sabor,
experimento o amargo do fel e do desamor.

Se eu não tenho mais fé em ninguém, me esvazio,
tento vencer com a força do braço, perco a sutileza,
deixo de insistir na primeira derrota,
perco batalha e perco a guerra,
o desânimo vive em mim.
Sem a fé vagueio pela Terra,
sem rumo e sem fim.

Se eu não me amo, entristeço-me,
não vejo as rosas, só os seus espinhos.
Na boca um gosto ruim de contradição,
vontade de brigar com o mundo, falta de humor.
As pessoas se distanciam, se afastam com razão,
sem amor somos frios, perdemos até a noção,
somos frutos verdes, que o vento lança ao chão,
pobre de quem nunca amou, de quem secou o coração,
é como zumbi sem rumo, é viajante sem direção.

Respeito, valorização, admiração, fé e amor,
tudo começa em você,
se você quer ter, precisa oferecer,
e só se pode oferecer aquilo que se tem.
Comece a mudança, comece em você!

Eu acredito em você!!!

Enviado por Jorge do blog Nectan Reflexões (http://nectantaurus.blogspot.com/

segunda-feira, 26 de abril de 2010

ESTRELA ÍNTIMA


Todas as formas de beneficência se revestem de grandeza singular, no entanto, aquela em que o amor se te exterioriza será sempre a mais alta. Quando irradias semelhante luz, notarás que fulgurações de alegria se te reluzem no íntimo, conquanto encerradas na felicidade interior que nem sempre consegues transferir. Pensas na dádiva de ti mesmo, tantas vezes esquecidas, com as quais te podes iluminar, ante as leis da vida.
Percebeste o caminho tortuoso em que determinado amigo terá situado os próprios pés...
Abençoa-o em silêncio e ora a favor dele sem agravar-lhe os problemas com censuras, observando que Deus zelará por ele nas experiências difíceis a que transitoriamente se afeiçoe.
Aquela pessoa querida não te correspondeu aos desejos, nessa ou naquela realização...
Abastem-te da cobrança afetiva, meditando nas dificuldades que lhe terão motivado a omissão, na certeza de que a Divina Providência lhe terá concedido encargos, dos quais, por enquanto, não deves compartilhar.
Certo companheiro escolheu um tipo de existência diverso daquele em que te pacificas.
Endereça-lhe vibração de apoio, auxiliando-o a realizar-se para o bem, nos setores de burilamento em que se veja, sem ampliar-lhe os empeços na convicção de que Deus conhece a melhor maneira de conduzi-lo.
Outra criatura de teu mundo pessoal haverá caído em erro...
Não lhe atrase o reajuste com o açoite da condenação, mas sim lhe envia o amparo que se te faça possível, compenetrando-te de que Deus saberá levantá-la.
Deixa que a compreensão te brilhe na alma por estrela íntima.
A Eterna Providência nos socorre e abençoa sem metro ou balança.
Tristeza e sofrimento que alegues, quase sempre se verificam em função dos outros. Entretanto não nos esqueçamos de que os outros e nós somos todos de Deus.


Enviado por Jorge do blog Nectan Reflexões (http://nectantaurus.blogspot.com/)

domingo, 25 de abril de 2010

A MAIOR EMPRESA DO MUNDO


Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

sábado, 24 de abril de 2010

A BAGAGEM


Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina de mão...
À medida em que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando. Porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho... Você pensa que elas são importantes.
A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas. Pesa demais! Então você pode escolher: Ficar sentado à beira do caminho, esperando que alguém o ajude, o que é muito difícil...
Todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem. E você poderá ficar a vida inteira esperando... ou você pode aliviar o peso, esvaziando a mala. Mas, o que tirar? Comece tirando tudo para fora, e vendo o que tem dentro... Amizade, amor, amizade, amor, amor, amizade.... Nossa!!! Tem bastante... E não pesa nada!!! Mas tem algo pesado... Você faz força para tirar...
É a RAIVA - como ela pesa!!! Aí você começa a tirar, tirar e aparecem a INCOMPREENSÃO, o MEDO, o PESSIMISMO... Nesse momento, o DESÂNIMO quase te puxa pra dentro da mala... Mas você puxa-o para fora com toda a força, e aparece um SORRISO que estava sufocado no fundo da sua bagagem... Pula para fora outro sorriso e mais outro, e aí sai a FELICIDADE... Você coloca as mãos dentro da mala de novo e tira pra fora a TRISTEZA... Agora, você vai ter que procurar a PACIÊNCIA dentro da mala, pois vai precisar bastante...
Procure então o restante: ENTUSIASMO, ESPERANÇA, CORAGEM, FORÇA, EQUILÍBRIO, TOLERÂNCIA, RESPONSABILIDADE, FÉ, BOM HUMOR. Tire a PREOCUPAÇÃO, também, e deixe de lado. Depois você pensa o que fazer com ela... Então... Sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo! Mas pense bem no que vai colocar lá dentro!!! Agora é com você... E não se esqueça de fazer isso mais vezes... Pois o caminho é muito, MUITO LONGO. Mas você poderá caminhar pela vida em paz... É só escolher o que levar na bagagem.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O TALISMÃ DIVINO


Entabularam os familiares interessante palestra acerca das faculdades sublimes de que o Mestre dava testemunho amplo, curando loucos e cegos, quando Izabel, a zelosa genitora de João e Tiago, indagou, sem preâmbulo.
- Senhor, terás contigo algum talismã de cuja virtude possamos desfrutar? Algum objeto mágico que nos possa favorecer?
Jesus pousou na matrona os olhos penetrantes e falou, risonho:
- Realmente, conheço um talismã de maravilhoso poder. Usando-lhe os milagrosos recursos, é possível iniciar a aquisição de todos os dons do Nosso Pai. Oferece a descoberta dos tesouros do amor que resplandecem ao redor de nós, sem que lhes vejamos, de pronto, a grandeza.
Descortina o entendimento, onde a desarmonia castiga os corações. Abre a porta às revelações da arte e da ciência. Estende possibilidades da luminosa comunhão com as fontes divinas da vida. Convida à bênção da meditação nas coisas sagradas. Reata relações de companheiros em discordância.

Descerra passagens de luz aos espíritos que se demoram nas sombras. Permite abençoadas sementeiras de alegria. Reveste-se de mil oportunidades de paz com todos. Indica vasta rede de trilhos para o trabalho salutar. Revela mil modos de enriquecer a vida que vivemos. Facilita o acesso da alma ao pensamento dos grandes mestres. Dá comunicações com os mananciais celestes da intuição.
- Que mais? – disse o Senhor, imprimindo ênfase à pergunta.
E após sorrir, complacente, continuou:
- Sem esse divino talismã, é impossível começar qualquer obra de luz e paz na Terra.
Os olhos dos ouvintes permutavam e expressões de assombro, quando a esposa de Zebedeu inquiriu, espantada:
- Mestre, onde poderemos adquirir semelhante bênção? Dize-nos. Precisamos desse acumulador de felicidade.
O Cristo, então, acrescentou, bem-humorado:
- Esse bendito talismã, Isabel, é propriedade comum a todos. É “a hora que estamos atravessando!... Cada minuto de nossa alma permanece revestido de prodigioso poder oculto quando sabemos usá-lo no infinito bem, porque toda grandeza e toda decadência, toda vitória e toda ruína são iniciadas com a colaboração do dia. E diante da perplexidade de todos, rematou:
- O tempo é o divino talismã que devemos aproveitar.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O TEMPO PASSOU E ME FORMEI EM SOLIDÃO!


Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de pára-quedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!

A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... Casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... Tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também.
Pra quê televisão? Pra quê rua? Pra quê droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... Era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa... A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... Até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
- Vamos marcar uma saída!... - Ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas. Pra quê abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos, do leite...
Que saudade do compadre e da comadre!
Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João del-Rei.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

BEM ME QUER, MAL ME QUER


Pior, muito pior que ter certezas dolorosas, é ter incertezas. Quando sabemos, pelo menos fica decidido, dói, a gente chora, finge que se esquece, diz que não aceita e acaba por aprender a conviver com a verdade.
O ciúme é um sentimento pernicioso que não destrói somente uma relação, mas as partes envolvidas. Ele cria feridas tão profundas que podem nos marcar (e o outro) para toda a vida.
O ciumento costuma dizer: “eu tenho ciúme porque te amo”, quando na realidade deveria ser mais honesto dizendo: “tenho ciúme porque acho que você me pertence.”
Ora, ninguém pertence a ninguém!!! As pessoas doam-se por amor e continuam elas mesmas. Escolhem voluntariamente estar juntos e continuam a ter o direito de respirar sozinhas e se assim não for, melhor que cada qual fique do seu lado.
Se o relacionamento é uma brincadeira de bem me quer, mal me quer, te amo apaixonadamente ou não te amo, então ele não vale a pena.
É insano querer fechar o ser amado num quarto sem portas e janelas, impedi-lo de ter amigos e de poder apreciar a vida como se deve ser.
Nada pior para uma relação do que a incerteza do amor do outro, mas ainda o julgar de tudo o que ele faz, com quem anda, para onde olha... o querer saber a todo custo os pensamentos que passam pela sua cabeça e as emoções que atravessam seu coração.
O amor não é uma prisão, mas um campo aberto ao sol e às flores. É a brisa suave do fim do dia e o sereno da madrugada. É um dar as mãos voluntário.
Ter alguém que desconfia todo o tempo de tudo o que fazemos é humilhante. É como se não fôssemos capazes de andar sozinhos e escolher livremente por onde andamos ou com quem estamos. Conviver com pessoas assim é altamente destrutivo.
As pessoas são ciumentas porque não se sentem amadas, ou não têm certeza que são amadas o bastante para que o outro fique com elas por escolha livre.
Elas acham que não são merecedoras do amor e por isso precisam aprisioná-lo.
Essas pessoas precisam, antes de tudo, conhecer a razão de tanta insegurança, curar-se desse mal, desenvolver um bom relacionamento de si para si e só depois poderão abrir-se ao mundo.
Elas deverão amar-se e, por conseqüência, achar natural que o amor venha a elas, não porque ela criou-lhe amarras, mas porque ele descobriu um lugar seguro para morar e para onde, de onde ele estiver e por onde andar, vai querer voltar.

terça-feira, 20 de abril de 2010

VIDA PASSAGEIRA


Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.
Mas não somos adivinhos. Não sabemos por quanto tempo estaremos enfeitando esse jardim e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos.
Perdemos dias, às vezes anos. Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.
Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.
Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente.
Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos.
Nos consumimos. Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente.
E se experimentássemos nos comparar com aqueles que possuem menos?
Isso faria uma grande diferença.
E o tempo passa...
Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.
Até que, inesperadamente, acordamos. E então nos perguntamos: E agora?
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.
Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
Não olhe para trás. O que passou, passou.
O que perdemos, perdemos.
Olhe para frente!
Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.
Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo passageira, ainda está em nós.
Pense!...
Não o perca mais!...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

OS PAIS ENVELHECEM


Talvez a mais rica, forte e profunda experiência da caminhada humana seja a de ter um filho.
Ser pai ou mãe é provar os limites que constituem o sal e o mel do ato de amar alguém.
Quando nascem, os filhos comovem por sua fragilidade, seus imensos olhos, sua inocência e graça.
Eles chegam à nossa vida com promessas de amor incondicional. Dependem de nosso amor, dos cuidados que temos.
E retribuem com gestos que enternecem.
Mas os anos passam e os filhos crescem.
Escolhem seus próprios caminhos, parceiros e profissões.
Trilham novos rumos, afastam-se da matriz.
O tempo se encarrega da formação de novas famílias. Os netos nascem.
Envelhecemos.
E então algo começa a mudar.
Os filhos já não têm pelos pais aquela atitude de antes.

Parece que agora só os ouvem para fazer críticas, reclamar, apontar falhas.
Já não brilha mais nos olhos deles aquela admiração da infância.
E isso é uma dor imensa para os pais.
Por mais que disfarcem, todo pai e mãe percebem as mínimas faíscas no olho de um filho.
Apenas passaram-se alguns anos e parece que foram esquecidos, os cuidados e a sabedoria que antes era referência para tudo na vida.
Aos poucos, a atitude dos filhos se torna cada vez mais impertinente.
Praticamente não ouvem mais os conselhos.
A cada dia demonstram mais impaciência.
Acham que os pais têm opiniões superadas, antigas.
Pior é quando implicam com as manias, os hábitos antigos, as velhas músicas.
E tentam fazer os velhos pais adaptarem-se aos novos tempos, aos novos costumes.
Quanto mais envelhecem os pais, mais os filhos assumem o controle.
Quando eles estão bem idosos, já não decidem o que querem fazer ou o que desejam comer e beber.
Raramente são ouvidos quando tentam fazer algo diferente. Passeios, comida, roupas, médicos, tudo, passa a ser decidido pelos filhos.
E, no entanto, os pais estão apenas idosos. Mas continuam em plena posse da mente.
Por que então desrespeitá-los?
Por que tratá-los como se fossem inúteis ou crianças sem discernimento?
E, no entanto, no fundo daqueles olhos cercados de rugas, há tanto amor.
Naquelas mãos trêmulas, há sempre um gesto que abençoa, acaricia.
A cada dia que nasce, lembre-se, está mais perto o dia da separação.
Um dia, o velho pai já não estará aqui.
O cheiro familiar da mãe estará ausente.
As roupas favoritas para sempre dobradas sobre a cama, os chinelos em um canto qualquer da casa.
Então, valorize o tempo de agora com os pais idosos.
Paciência com eles quando se recusam a tomar os remédios, quando falam interminavelmente sobre doenças, quando se queixam de tudo.
Abrace-os apenas, enxugue as lágrimas deles, ouça as histórias, mesmo que sejam repetidas, e dê-lhes atenção, afeto...
Acredite: dentro daquele velho coração brotarão todas as flores da esperança e da alegria.

domingo, 18 de abril de 2010

NOTA DE FALECIMENTO


É com muita tristeza que lhe participamos o falecimento de um amigo muito querido que se chamava BOM SENSO… e que viveu muitos e muitos anos entre nós.
Ninguém conhecia com precisão a sua idade porque o registro do seu nascimento foi desclassificado há muito tempo, tamanha a sua antiguidade.
Mas lembramo-nos muito bem dele, principalmente pelas suas lições de vida como:
«O mundo pertence àqueles que se levantam cedo»
«Não podemos esperar tudo dos outros »
Ou ainda,
«O que me acontece pode ser em parte também por minha culpa»
E também…
O BOM SENSO só vivia com regras simples e práticas como:
«Não gastar mais do que se tem»
E de claros princípios educativos como:
«São os pais quem dão a palavra final »’
Acontece que, o BOM SENSO começou a perder o chão, quando os pais passaram a atacar os professores, que acreditavam ter feito bem o seu trabalho querendo que as crianças aprendessem o respeito e as boas maneiras.
Sabendo que um educador foi afastado ao repreender um aluno por comportamento inconveniente na aula, agravou-se o seu estado de saúde.
Deteriorou-se mais ainda, quando as escolas foram obrigadas a ter autorização dos responsáveis, até para um curativo no machucado de um aluno, sequer podiam informar os pais de outros perigos mais graves incorridos pela criança.
Enfim, o BOM SENSO perdeu a vontade de viver quando percebeu que os ladrões e os criminosos tinham melhor tratamento do que as suas vítimas.
Também recebeu fortes golpes morais e físicos, quando a Justiça decidiu que era crime defendermo-nos de algum ladrão na nossa própria casa, enquanto a este último é dada a garantia de poder queixar-se por agressão e atentado à integridade física
O BOM SENSO perdeu definitivamente toda a confiança e a vontade de viver quando soube que uma mulher, por não perceber que uma xícara de café quente iria queimar-lhe, ao derramá-lo em uma das pernas, recebeu por isso, uma colossal indenização do fabricante da cafeteira elétrica.
Certamente você já reconheceu que a morte do BOM SENSO foi precedida pelo falecimento:
- dos seus pais: Verdade e Confiança;
- da sua mulher Discrição;
- da sua filha Responsabilidade e do
- filho Juízo.
Então, o BOM SENSO deixa o seu lugar para quatro falsos irmãos:
- «Eu conheço os meus direitos e também os adquiridos»
- «A culpa não é minha»
- «Sou uma vítima da sociedade»
- «Meus pais não sabem nada e cobram demais»
Claro que não haverá multidão no seu enterro, porque já não temos muitas pessoas que o conheçam bem, e poucos se darão conta de que ele partiu.
Mas, se você ainda se recorda dele, caso queira reavivar a sua lembrança, previna todos os seus amigos do desaparecimento do saudoso BOM SENSO fazendo circular esta comunicação…
Senão, não faça nada... deixe tudo como está!!!

sábado, 17 de abril de 2010

O SERMÃO DO PADRE DURANTE O CASAMENTO


Mario Quintana foi um dos maiores poetas brasileiros. Nasceu em Alegrete, no Rio Grande do Sul, em 1906 e morreu em Porto Alegre.
Sua poesia foi caracterizada especialmente pela simplicidade, utilização de uma linguagem coloquial e cotidiana, além de exprimir um sutil humor. Neste texto o poeta expressou o que achava do sermão dos padres durante o casamento.
"Em maio de 98, escrevi um texto em que afirmava que achava bonito o ritual do casamento na igreja, com seus vestidos brancos e tapetes vermelhos, mas que a única coisa que me desagradava era o sermão do padre:
'Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe?'
Acho simplista e um pouco fora da realidade. Dou aqui novas sugestões de sermões:
Promete saber ser amiga(o) e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?
Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela, pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?
Promete se deixar conhecer?
Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?
Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?
Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?
Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina?
Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?
Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher.
Declaro-os maduros!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

JOANNA DE ÂNGELIS ENSINA


Já não se dispõe de tempo para futilidade nem tão pouco para a ilusão. Estes são os momentos em que deveremos colimar realizações perenes. Para tanto, resolvamo-nos em definitivo produzir em profundidade, acercando-nos de Jesus e por Ele facultando-nos conduzir até o termo da jornada.
(Após a Tempestade)
As muitas aflições chamarão em breve o homem para as realidades nobres da vida. Não nos permitamos dúvidas, face à vitória da dissolução dos costumes ou diante da licenciosidade enlouquecedora. Quem fizesse o confronto entre Cristo e César, naquela tarde inesquecível, veria no último o triunfador, no entanto, era Jesus, o Rei que retornava à glória solar, enquanto o outro, logo mais desceria ao túmulo, confundindo-se na perturbação.
(Após a Tempestade)
Quando a aflição te visite o trabalho, desferindo golpes no teu coração ou conduzindo-te às sugestões do mal, recorda-te da oração singela à disposição de todos. Semelhante a ungüento sublime, não somente cicatriza o peito em chaga aberta, como vitaliza os melhores sonhos perturbados pela nuvem sombria do desespero, devolvendo a esperança e a paz.
(Messe de Amor)

Lá fora, além da cela do teu isolacionismo, está fazendo sol e Jesus, hoje como outrora, esquecido de si mesmo e das ingratidões dos homens e do mundo está recolhendo corações para a lavoura do amor.
(Dimensões da Verdade)
Na área do amor, quanto em todos os campos da ação nobre da vida, é necessário primeiro dar, a fim de um dia receber. O amor é, por conseqüência, o mais precioso investimento até hoje conhecido. Antes que dê os resultados a que propõe, produz, no nascedouro, as excelências de que se reveste: bem-estar, paz e alegria.
(Viver e Amar)
Destacam-se dois elementos na área da afetividade que não podem ser desconsiderados: o conhecimento e o sentimento. O conhecimento amplia os horizontes, mas o sentimento vivencia-os. O conhecimento liberta, porém o sentimento dá calor e vida.
(Amor, Imbatível Amor)
Há dois mil anos, as mãos de Jesus, atendendo ao impositivo da sua mente excelsa, semeou estrelas da caridade – filhas do amor – nos céus escuros das consciências, como um sol gentil a adornar de luz o firmamento.
(Dimensões da Verdade)
Há fome, sim, na Terra. Mas a mais elevada expressão de fome, hoje, como ontem, é a fome de amor.
Há crime, sim, na Terra. Mas a causa da criminalidade exagerada, hoje mais do que ontem, provém da fome de amor.
Há guerra e dor, sim, na Terra. Mas por fome de amor. É a fome de amor que está levando o homem ao desespero.
O amor, e somente o amor, propicia construções eternais.
(Dimensões da Verdade)
Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Pensa, portanto, e cogita com maturidade, educando o filho que Deus te concede por algum tempo, nas diretrizes enobrecedoras da fé cristã, ministrando-lhe as lições vivas do exemplo dignificante.
(Lampadário Espírita)
O trabalho em favor dos outros, em serviço ativo, converte-se em alimento de paz, mantenedor da vida.
(Messe de Amor)
A paz do mundo é serva da paz do lar e esta é escrava da paz do homem.
(Dimensões da Verdade)
A maior felicidade no amor pertence a quem ama.
(Lampadário Espírita)
O amor é a chama que arde atraente, oferecendo claridade e calor, ao tempo que alimenta com paz, face à permuta de energias entre quem ama e aquele que se torna amado.
(O Ser Consciente)
Afinal, em face do medo, deve-se considerar que o pior que pode suceder a alguém é advir a desencarnação. Se tal ocorrer, não há ainda porque temer, desde que morrer é viver.
(Leis Morais da Vida)
Quando o amor se ausenta, a dor se instala.
(No Limiar do Infinito)
A dor, em qualquer situação, jamais funciona como punição, porquanto sua finalidade não é punitiva, porém educativa, corretora.
(No Limiar do Infinito)
Toda vida na terra é um hino de louvor ao Senhor de todas as coisas.
O sol que brilha, o coração que ama, a ave que canta, as mãos que socorrem, a flor que perfuma, o ser que perdoa, o diamante que fulge, o sentimento que ajuda, são manifestações do espírito de louvor que vivifica o mundo, entoando a música de gratidão à Fonte Doadora e Soberana da Vida.
(Florações Evangélicas)
Enviado por Teresa Cristina Soares de Oliveira do blog
*Ü*Fazendo Meu Caminho*Ü* (http://fazendomeucaminho.blogspot.com/)

MUTISMO SELETIVO



Mito 1 – O Mutismo Seletivo é extremamente raro.
Este problema se apresenta em uma média de 7 a cada mil crianças. No passado os métodos de investigação foram muito limitados, tanto quanto a ignorância das pessoas com relação às crianças com este problema, os quais foram diagnosticados equivocadamente como sendo crianças simplesmente tímidas, ou com problemas de Autismo. Na realidade o Mutismo Seletivo é um problema mais comum que outros que se apresentam na infância.
Peço a todos os amigos para conhecerem o site da nossa amiga Carmen L. Vilanova, que trata do Mutismo Seletivo, cujo endereço é: Instituto de Mutismo Seletivo (http://mutismoseletivo.org/).
Agradeço a atenção de todos.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

MARIONETE DE TRAPO


Se, por um instante, Deus se esquecesse de que sou uma marionete de trapo e me presenteasse com um pedaço de vida...
Possivelmente eu não diria tudo o que penso!
Mas, certamente, pensaria tudo o que digo!
Daria valor às coisas, não pelo que valem, mas pelo que significam.
Dormiria pouco... Sonharia mais... pois sei que a cada minuto que fechamos os olhos, perdemos 60 segundos de luz.
Andaria quando os demais parassem...
Acordaria quando os outros dormissem...
Escutaria quando os outros falassem...
E degustaria um bom sorvete de chocolate.
Se Deus me presenteasse com um pedaço de vida, vestiria simplesmente...
Me jogaria de bruços ao solo deixando a descoberto não apenas meu corpo, como minha alma.
Deus meu!
Se eu tivesse um coração, escreveria meu ódio sobre o gelo e esperaria que o sol saísse.
Pintaria com um sonho de Van Gogh sobre estrelas um poema de Mário Benedetti e uma canção de Serrat seria a serenata que ofereceria à Lua.
Regaria as rosas com minhas lágrimas para sentir a dor dos espinhos e o encarnado beijo de suas pétalas.
Deus meu!
Se eu tivesse um pedaço de vida não deixaria passar um só dia sem dizer às gentes...
Te amo!
Te amo!
Convenceria cada mulher e cada homem que são os meus favoritos e viveria enamorado do amor.
Aos homens... lhes provaria como estão enganados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem! Sem saber que envelhecem quando deixam de se apaixonar.
A uma criança... lhe daria asas, mas deixaria que aprendesse a voar sozinha.
Aos velhos ensinaria que a morte não chega com a velhice, mas com o esquecimento.
Tantas coisas aprendi com vocês, os homens...
Aprendi que todo mundo quer viver no cimo da montanha... sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpa.
Aprendi que quando um recém-nascido aperta com sua pequena mão pela primeira vez o dedo de seu pai, o tem prisioneiro para sempre.
Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se.

Enviado por Jorge do blog Nectan Reflexões (http://nectantaurus.blogspot.com/)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

SIMPLICIDADE


Cada semana, uma novidade. A última foi que pizza previne câncer do esôfago. Acho a maior graça. Tomate previne isso, cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas, peraí, não exagere...
Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.
Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.
Prazer faz muito bem. Dormir me deixa 0 km. Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas, depois, rejuvenesço uns cinco anos!
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias!
Brigar me provoca arritmia cardíaca. Ver pessoas tendo acessos de estupidez me embrulha o estômago!
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... Os médicos deveriam proibir...como doem !
Caminhar faz bem, namorar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo, faz muito bem: você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã, arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite, isso sim, é prejudicial à saúde.
E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda.
Não pedir perdão pelas nossas mancadas, dá câncer, guardar mágoas, ser pessimista, preconceituoso ou falso moralista, não há tomate ou muzzarela que previna!
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca.
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é o melhor de tudo e muito melhor do que nada!

terça-feira, 13 de abril de 2010

CATIVAR...

Quem és tu?... Perguntou o principezinho ... Tu és bem bonita ... Sou uma raposa ... ela respondeu ... Príncipe: vem brincar comigo ... estou triste. Raposa: eu não posso brincar contigo! Não me cativaram ainda.
Príncipe: ah! desculpe-me... o que quer dizer "cativar"?
Raposa: tu não és daqui ... que procuras?
Príncipe: procuro amigos ... que quer dizer "cativar"?
Raposa: é uma coisa muito esquecida ... significa criar laços.
Príncipe: criar laços?
Raposa: Exatamente! Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos! E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma simples e mortal raposa igual a cem mil outras raposas.
Ah!!! Mas se tu me cativas... nós teremos necessidade um do outro.
Serás para mim o único no mundo, e eu serei para ti a única no mundo...
E a raposa continuou...
Minha vida é monótona. Eu caço galinhas e os homens me caçam.
Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também.
E por isso eu me aborreço um pouco.
Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol...
Conhecerei seus passos, um barulho que será diferente dos outros.
Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.
O teu me chamará para fora da toca...
Será como música aos meus ouvidos... E, depois, olhai! Vês lá longe os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma... e isso é triste!
Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então, será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti... E eu amarei o som do vento que passa no trigueiral...
Por Favor, Cativa-me!!!
Bem quisera . . . disse o principezinho . . . mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas outras coisas para conhecer.
A gente só conhece bem as coisas que cativa . . . disse a raposa... Os homens não têm tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não tem mais amigos.
Se tu queres um amigo, anda ... vamos lá ... cative-me !!!
Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
É preciso ser paciente. respondeu a raposa.
Tu te sentarás primeiro, um pouco longe de mim, assim, na relva.
Eu te olharei com o canto dos olhos e tu não dirás nada.
A linguagem é uma fonte de mal-entendidos.
Mas a cada dia, tu te sentarás cada vez mais perto.. e...
No dia seguinte o principezinho voltou.
Teria sido melhor voltares a mesma hora ... disse a raposa... Se tu vens, por exemplo, às quatro horas da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz.
Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas então... estarei inquieta e agitada. Descobrirei o preço da felicidade.
Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração...
- quis!!! ... disse a raposa...
Príncipe: - mas tu vais chorar ?
- vou. ...disse a raposa...
- então não sairás lucrando. Disse o principezinho...
- Eu lucro sim!!! Disse a raposa... por causa da cor de teus cabelos, ao olhar os campos de trigo... tu estarás sempre presente em meu coração...
Moral da história:
AMIZADES são feitas de pedacinhos. Pedacinhos de tempo que vivemos com cada pessoa.
Não importa a quantidade de tempo que passamos, mas a qualidade do tempo que vivemos com cada uma.
Cinco minutos podem ter uma importância muito maior do que um dia inteiro.
Assim, há amizades que são feitas de risos e dores compartilhados; outras de escola; outras de saídas, cinemas, conversas, diversões; há ainda aquelas que nascem e a gente nem sabe de quê, mas que estão presentes.
Talvez essas sejam feitas de silêncios compreendidos, ou de simpatia mútua sem explicação.
Aprendemos a amar as pessoas sem julgá-las pela sua aparência ou modo de ser, sem que possamos (e fazemos isso inconscientemente, às vezes) etiquetá-las.
Há amizades profundas criadas assim.
Saint-Exupéry disse:
"Foi o tempo que perdestes com tua rosa que fez tua rosa tão importante".
E eu digo que é o tempo que ganhamos com cada amigo que faz cada pessoa tão importante. Porque tempo gasto com amigos é tempo ganho, aproveitado, vivido.
São lembranças para cinco minutos depois ou anos até.
Uma pessoa se torna importante pra nós, e nós para ela, quando somos capazes, mesmo na sua ausência, de rir ou chorar, de sentir saudade e nesse instante trazer o outro bem pertinho da gente.
Dessa forma, podemos ter vários melhores amigos, um diferente do outro.
O importante é saber aproveitar o máximo cada minuto vivido e ter, depois, no baú das lembranças, horas para recordar, mesmo quando estas pessoas estiverem longe dos nossos olhos.
Desenho e trechos do Livro “O Pequeno Príncipe”

segunda-feira, 12 de abril de 2010

ANDAR COM FÉ


Andar com fé é saber que cada dia é um recomeço, é ter certeza que os milagres acontecem e que os sonhos podem se realizar.
Andar com fé é saber que temos asas invisíveis, é fazer pedidos a estrelas cadentes e abrir as mãos para o céu.
Andar com fé é olhar sem temor as portas do desconhecido, ter a inocência da criança, a lealdade do cão, a beleza da mão estendida para dar e receber.
Andar com fé é usar a força e a coragem que habitam dentro de nós quando tudo parece acabado.
Andar com fé é saber que temos tudo a nosso favor, é compartilhar as bênçãos multiplicadas, é saber que sempre seremos surpreendidos com presentes do Universo,
Andar com fé é a certeza de que o melhor sempre acontece e que tudo aquilo que almejamos está totalmente ao nosso alcance.
Basta só andar com fé!

domingo, 11 de abril de 2010

A VIDA EM PAUSA


Todas as coisas que deixamos para amanhã é porque confiamos que o tempo amanhã nos será ofertado. Talvez façamos isso por acomodação ou por medo de assumir alguma coisa que pode ter influência direta sobre nós ou os outros. Deixamos assim para amanhã coisas importantes e deixamos a vida em pausa. Nunca pensamos que para muitos o amanhã não chega ou que se chegar, o tempo que perdemos ficará irremediavelmente jogado fora.
A confiança em si, a crença no próprio direito à felicidade e a fé nAquele que nunca abandona nossa mão é o que nos faz plantar em campos secos, olhar com os olhos da alma e ser feliz antecipadamente, é o que nos faz chegar ao dia seguinte, acordar bendizendo o dia, traga ele o que trouxer.
Deus modela nosso coração a cada instante, segundo o que desejamos, mas somos nós que oferecemos esse coração a Ele, estendemos a mão e esperamos que o trabalho seja feito, colocando de nós o esforço necessário para resistir às contrariedades da vida e seguir em frente e o amor bastante para não baixar a cabeça e não desviar o rosto do sol, ainda que com lágrimas tenhamos que seguir.

sábado, 10 de abril de 2010

A REALIDADE SUPERA AS MAIS CRIATIVAS FORMAS DE FICÇÃO


Nenhum vilão criado até hoje pela indústria cinematográfica pode superar as maldades cotidianas cometidas por pessoas que podem estar muito próximas a nós.
Por entendermos que a essência do Homem é boa, distraímo-nos acreditando que todas as pessoas agem baseadas na bondade. Não é sempre assim.
É fato que existem mentes perigosas, dispostas a destruir pelo prazer de destruir; ardilosas, inteligentes e completamente desvinculadas da lógica, da racionalidade, da moral e da ética.
Essas pessoas estão conosco nas ruas e no trabalho, no lar e no encontro casual em um shopping center. Elas procuram “vítimas” e, frequentemente, as encontram entre as pessoas mais frágeis, bondosas e afetivas. Elas têm predileção por pessoas que demonstram lacunas emocionais doloridas - pessoas fragilizadas que acreditam em tudo o que possa parecer uma possibilidade de curá-las dessas dores.
Na Era Cristã, já se falava daqueles que devoravam a casa das viúvas, aproveitando-se de sua solidão e carência. As coisas não mudaram, apenas sofisticaram.
Sim, há pessoas destituídas de sentimentos de compaixão, amor e empatia. E elas, por aparente ironia, são as que mais acusam as outras pessoas de serem assim. O disfarce perfeito: a mãe que não age como mãe, mas finge preocupar-se ilimitadamente com os filhos; o pai que não age como pai, não protege, não provê, não se envolve, mas chora de saudade dos filhos para os quais nunca liga ou visita; a irmã invejosa da beleza da mais nova que chantageia a mãe para tornar a outra “borralheira”; a terapeuta sexual, que sequer estuda o assunto, mas é excelente para palpitar na vida dos outros com ares de especialista, enquanto em casa possui vida íntima destruída e dedica-se a prejudicar pessoas e afastar amizades que favoreçam o crescimento do marido, que quer cativo.
Há milhares de pessoas que espancam com as mãos, outras com palavras, chefes tiranos, negociantes gananciosos e uma categoria sem fim de vilões cotidianos com os quais cruzamos nas esquinas de nossas vidas. Isso quando não passamos a dividi-las com eles.
Há quem defenda que os vilões são apaixonantes, ao menos para o delírio dos que lhes querem servir de vítimas.
O fato é que podemos estar tomando café da manhã com o inimigo, dormindo com a inimiga, trabalhando lado a lado com o traidor e até mesmo, nos tornarmos vilões de nós mesmos - sabotando nossa própria felicidade e agindo com crueldade com relação a nossa própria vida.
Há muita maldade no mundo e a maldade é ausência de amor. Todo aquele que não ama e não recebe amor corre grave perigo. Trate o mal com o bem, amando o próximo, especialmente o mais próximo, mas cuidado para não levar o inimigo para dentro de casa e de não confundir inimigos com amigos.
A patologia da maldade é perigosa, desestruturante e de consequências imprevisíveis. Se fizéssemos uma pesquisa nos manicômios sobre as origens que conduziram pessoas antes consideradas normais até aquele estado encontraríamos o egoísmo, a vaidade, o orgulho e o prazer em provocar deliberadamente a dor, na base da imensa maioria dos fenômenos a que convencionamos chamar loucura.
Todo vilão é um “louco” em potencial, com incrível capacidade de tornar-se um “louco” realizado!
Não desacredite da humanidade, tampouco ande por aí de maneira desavisada convidando vilões para jantar. Na vida real, a despeito da novela, poderá não haver ninguém da produção para salvá-lo das consequências, nenhum diretor para dizer: - “Corta!”
Vilões de verdade não param, não desistem e não obedecem a direção alguma. Estão doentes, precisam de ajuda. Se quiser ajudá-los, não se torne uma vítima, vítimas nem sempre têm uma segunda chance! Mesmo que seja para ajudar...
Os bons sofrem demais porque esquecem que também é bondade denunciar e não aceitar a maldade. Ser conivente com a vilania é uma maneira de se aproximar da aquisição de seus hábitos. Saia desse âmbito de ação. Neutralize as possibilidades de que apliquem vilania à sua vida.
Se você consentir ser prisioneiro ou refém de algo ou alguém, não faltarão candidatos à vaga de vilões e sequestradores do seu destino.
A realidade supera, em muito, à ficção. Fique alerta, troque de canal, vire a página, abandone a história, esqueça a personagem...
Liberte-se!

Enviado por Rosani do blog Fragmentos de Uma Alma Perfumada (
http://rosani22.blogspot.com/)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

MULHER IMPERFEITA


Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de emails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias.
Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado), podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante.

Enviado por JR do blog Jovens do Além

quinta-feira, 8 de abril de 2010

NOS DIAS DIFÍCEIS


Quem é que, vivendo sobre a face da terra, pode dizer que jamais passou por um dia difícil?
Desde que estejamos gozando de perfeita lucidez, não poderemos negar que já superamos, não um só, mas muitos dias de dificuldades.
Portanto, nos dias amargos que se apresentam, lembremo-nos dos outros dias assim que já se foram.
Depois de superadas as lutas, que supúnhamos insuperáveis, não sabemos explicar a nós mesmos de que modo vencemos e de que fonte retiramos as forças necessárias para nos sustentar, durante e depois das dificuldades sofridas.
Vimos a doença no ente amado assumir gravidade estranha e, sem que lográssemos penetrar o fenômeno em todos os detalhes, surgiram a medicação e a providência ideais que o livraram da morte.
Experimentamos a visita do desânimo, à frente dos obstáculos que se agravaram à nossa frente, mas, sem que nos déssemos conta do amparo recebido, deixamos o desalento das trevas e regressamos à luz da esperança.

Crises do sentimento que pareciam invencíveis, pelo teor de angústia com que nos alcançaram a alma, desapareceram como por encanto sem que conseguíssemos definir a intervenção libertadora que nos restituiu à tranqüilidade.
Sofremos a ausência de seres imensamente queridos, chamados pela desencarnação para tarefas inadiáveis em outras faixas da experiência; no entanto, sem que despendêssemos qualquer esforço, outras almas abençoadas apareceram, nutrindo-nos o coração com edificante apoio afetivo.
Tudo isso, entretanto, aconteceu porque persistimos na fé aguardando e confiando, trabalhando e servindo, sem nos entregarmos à deserção ou à derrota, ofertando ensejo à bondade de Deus para agir em nosso benefício.
Nas dificuldades em andamento, consideremos aquelas já vividas e superadas, e compreenderemos que Deus, cujo infinito amor nos sustentou ontem, nos sustentará também hoje.
Para isso, porém, é imperioso permanecermos fiéis ao cumprimento de nossas obrigações com paciência, já que a paciência é dom de esperar por Deus, cooperando com Deus, sem atrapalhar.
Um dia, quando você puder vislumbrar, do alto, todos os caminhos percorridos durante a existência, perceberá que a maior parte do percurso estará marcada por dois pares de pegadas: as suas e as do Cristo, que caminha sempre ao seu lado, sustentando-lhes as forças.
E nos dias difíceis, naqueles em que as dores se fizeram mais cruéis, você notará apenas um par de pegadas e se perguntará: será que nos momentos difíceis Jesus me abandonou?
E Ele, o amigo fiel de todas as horas, certamente responderá: “não, meu filho, eu jamais o abandonei”.
“Se é verdade que nos dias mais ásperos da sua existência só há um par de pegadas no caminho, é porque naqueles momentos eu o carreguei nos braços...”

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A DESPEDIDA DO AMOR


Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados naquele amor, que não conseguimos ver uma luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também...
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida...
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega.
Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a 'dor-de-cotovelo' propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra.
A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate, de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente...
E só então a gente poderá amar, de novo.

terça-feira, 6 de abril de 2010

EU TE AMO... NÃO DIZ TUDO!


Você sabe que é amado(a) porque lhe disseram isso?
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,
Que zela pela sua felicidade,
Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,
Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas,
E que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás,
É ver como ele(a) fica triste quando você está triste,
E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.
Sente-se amado aquele que não vê transformada a mágoa em munição na hora da discussão.
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é,
Sem inventar um personagem para a relação,
Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
Quem não levanta a voz, mas fala;
Quem não concorda, mas escuta.
Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!

Enviado por Lucinéia Silva do blog
http://ciinforma.blogspot.com/

segunda-feira, 5 de abril de 2010

MORRER EM VIDA É FATAL


Nunca esqueci de uma senhora que, ao responder por quanto tempo pretendia trabalhar, respondeu com toda a convicção: “Até os 100 anos”.
O repórter, provocador, insistiu:
“E depois?”.
“Ué, depois vou aproveitar a vida”.
É de se comemorar que as pessoas aparentem ter menos idade do que realmente têm e que mantenham a vitalidade e o bom humor intactos – os dois grandes elixires da juventude.
No entanto, cedo ou tarde (cada vez mais tarde, aleluia), envelheceremos todos.
Não escondo que isso me amedronta um pouco.
Ainda não cheguei perto da terceira idade, mas chegarei, e às vezes me angustio por antecipação com a dor inevitável de um dia ter que contrapor meu eu de dentro com meu eu de fora.
Rugas, tudo bem. Velhice não é isso, conheço gente enrugada que está saindo da faculdade.
A velhice tem armadilhas bem mais elaboradas do que vincos em torno dos olhos.
Ela pressupõe uma desaceleração gradativa: descer escadas de forma mais cautelosa, ser traída pela memória com mais regularidade, ter o corpo mais flácido, menos frescor nos gestos, os órgãos internos não respondendo com tanta presteza, o fôlego faltando por causa de uma ladeira à toa, ainda que isso nem sempre se cumpra: há muitos homens e mulheres que além de um ótimo aspecto, mantêm uma saúde de pugilista.
A comparação com os pugilistas não é de todo absurda: é de briga mesmo que estamos falando. A briga contra o olhar do outro.
Muitos se queixam da pior das invisibilidades:
“Não me olham mais com desejo”.
Ouvi uma mulher belíssima dizer isso num programa de tevê, e eu pensei: não pode ser por causa da embalagem, que é tão charmosa.
Deve estar lhe faltando ousadia, agilidade de pensamento, a mesma gana de viver que tinha aos 30 ou 40.
Ela deve estar se boicotando de alguma forma, porque só cuidar da embalagem não adianta, o produto interno é que precisa seguir na validade.
Quem viu o filme “Fatal” deve lembrar do professor sessentão, vivido por Ben Kingsley, que se apaixona por uma linda e jovem aluna (Penélope Cruz) e passa a ter com ela um envolvimento que lhe serve como tubo de oxigênio e ao mesmo tempo o faz confrontar-se com a própria finitude.
No livro que deu origem ao filme (O Animal Agonizante, de Philip Roth), há uma frase que resume essa comovente ansiedade de vida:
“Nada se aquieta, por mais que a gente envelheça”.
Essa é a ardileza da passagem do tempo: ela não te sossega por dentro da mesma forma que te desgasta por fora.
O corpo decai com mais ligeireza que o espírito, que, ao contrário, costuma rejuvenescer quando a maturidade se estabelece.
Como compensar as perdas inevitáveis que a idade traz? Usando a cabeça: em vez de lutarmos para não envelhecer, devemos lutar para não emburrecer.
Seguir trabalhando, viajando, lendo, se relacionando, se interessando e se renovando. Porque se emburrecermos, aí sim, não restará mais nada.

ALGUÉM JÁ TE DESEJOU UMA CACHOEIRA CHEIA DE PEIXES?

Pois é, ouvi um menino de cinco anos desejar isso à sua professora, no caso, a minha filha...
Fiquei tão tocada pela singeleza e pela grandiosidade do desejo que fiquei pensando há quanto tempo não desejo ou recebo algo tão absurdamente valioso.
Então, como ando em carne viva, com a alma transbordando e o coração rodopiando feito um dervixe queria fazer desejos loucos, infantis, panteístas e non sense para meus amigos, minhas filhas, minha irmã, minha mãe e para quem me lê: todos essenciais, sem ordem de grandeza, como o sol e os grãos de areia...
Aí vai minha "lista de desejos":
Para começar, eu também te desejo uma cachoeira de peixes! Uma mata cheia de bichos onde as samambaias e árvores abriguem borboletas e orquídeas raras.
Desejo uma trilha sonora para os seus momentos felizes ou tristes, não importa, que como nos filmes, haja música tocando na sua vida, uma música só sua.
Desejo bandos de beija-flor e periquitos no meio do engarrafamento, no metrô, nas salas de espera. Eu te desejo uma vista do Himalaia ou de uma planície africana ou da baía de Guanabara bem em frente à sua janela, nas paredes da sua casa, dentro das suas gavetas, bem atrás das suas pálpebras..
Desejo que você tenha uma caixinha para guardar cheiros, sons, vozes amadas.
Eu te desejo o fundo do mar, um anel de Saturno, um chapéu de nuvens. Eu te desejo colo de mãe, abraço de pai, proteção de anjo da guarda. Eu te desejo silêncio de pôr do sol e segredos feitos de espuma; que você adormeça sorrindo como fazem os meninos e acorde mais forte, animada por sonhos e visitas de fadas.
Ah! Eu te desejo absurdos e bobagens: estradas no céu, chuva de luz, quietude de deserto; que seu computador te ofereça flores e seu GPS seja o arco íris. Eu te desejo um amigo portátil, de bolso, que reúna um pouco de cada amigo e nunca te deixe só. Eu te desejo grandes idéias nas noites de insônia. Que você passeie dentro de um quadro do Monet e seja beijada sob um céu estrelado de Van Gogh. Te desejo 24horas de aurora boreal e um cachorro que converse com você. Que você acorde compositora e escreva uma canção.
Te desejo conversas impossíveis com seus ídolos, seus personagens favoritos e seus mortos queridos e com eles você ria, faça declarações de amor, faça pazes, troque idéias, ouça revelações inéditas. Te desejo uma sinfonia amazônica e a liberdade de um curumim, de brincar com os botos e imitar todos os pássaros da floresta.
Te desejo um amor à primeira vista, desses que deixam a perna bamba e o peito sem ar, desses que têm final feliz, lacrimoso. Te desejo um pas de deux com o Baryshnikov ao som de Sinatra, num vestido Valentino e depois, uma banheira de champagne!
Neste ponto da minha escrita, chega a minha filha e eu comento que estou escrevendo um texto inspirado na frase do seu aluno, pois nunca ouvi nada tão lindo quanto alguém desejar a outro alguém uma cachoeira cheia de peixes! Ela me olha intrigada e fala:
- Mãe, ele me desejou uma cachoeira de beijos!!!
Por um instante perdi a graça, quase apago o texto. Depois rindo das trapaças da minha audição e ciente da minha sede de encantamento, pensei: Que bom que eu ouvi errado! É tão mais bonita uma cachoeira de peixes...
Então, aqui vai mais um desejo: que a sua audição, sua visão, seus sentidos, todos armem ciladas com poesia, mágica e maravilhamentos, pois eles estão onde menos esperamos, até nos nossos enganos!

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (http://momentobrasilcom.blogspot.com/)


Quando recebi este texto, não pude deixar de pensar na minha filha Marcela, e quero lhe desejar, filha, uma feliz Páscoa do "Coelhinho da Quaca", com todas as maravilhas que possa encontrar nesse lindo Mundo Espiritual. Que Deus a proteja sempre e que possa ser muito feliz. Com amor e muita saudade. Mamãe.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

O MAR DE MINAS


O tombo. Naquele dia tomei um tombo... E aprendi.
E assim, naquele dia que parecia como outro qualquer, meu mundo tornou-se cinzento.
E assim, naquele dia que parecia como outro qualquer, decidi que o meu maior triunfo seria sobre mim mesmo.
Aprendi que as quedas são estímulos para que aprendamos a levantar, com dignidade e com coragem.
Aprendi que para olhar o mundo, é preciso estar no chão. Eu só o conhecia do alto da minha arrogância.
Descobri que nunca tinha questionado se minhas ambições incluíam a ética.
Aprendi que nada nos acontece por acaso. Sempre há um “para que”.
Descobri que as caras feias que eu estava vendo, nada mais eram que meus reflexos em milhares de espelho.
Naquele dia descobri que meus rivais e meus desafetos eram apenas ameaças à minha insegurança.
As sombras que me seguiam nada mais eram do que o reflexo negro da minha alma.
Descobri que carregava em mim um Ego muito maior que eu.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tenha sido.
Descobri que as minhas ambições eram fruto da minha enorme onipotência.
Naquele dia, deixei de ser um propagandista dos meus triunfos passados e passei a ser a minha luz do presente.
Aprendi também que de nada serve ser luz se não posso iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, deixei de ser o comercial do meu pseudo-conhecimento e passei a aprender um pouco mais.
Aprendi também que de nada serve saber se não posso compartilhar e legar o conhecimento.
Que para multiplicar o pão de cada dia, é preciso dividi-lo.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim continuar a subida.
Aprendi que a vitória duradoura não vem de sopetão. Ela é conquistada por etapas. Eu subi rápido demais, alto demais!
Vi que na luta pelos meus objetivos, o melhor é lutar. E que são os caminhos sofridos que nos amadurecem e domam.
Aprendi que posso fazer qualquer coisa e arcar com a responsabilidade das quedas.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde, e me importar simplesmente com quem faz.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade para aprender a achar soluções.
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de recomeçar.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Aprendi que as palmeiras altas e eretas, nos dão uma lição de dignidade e postura, diante das intempéries da vida.
Aprendi que o melhor triunfo que posso ter, é ter o direito de chamar alguém de "amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado enamorado, "o amor é uma decisão de vida.
Vi que não estava protegendo aqueles que eu amo. Quando o bem é precioso demais, todo zelo é pouco. E que eu não sou o bem mais precioso!
Aprendi que a compaixão não é sentimentalismo e sim humanidade.
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para fazer a realidade.
Aprendi que a imagem do inatingível é o que nos aciona para que o busquemos.
Tudo para mim foi atingível!
E desde aquele dia já não durmo para descansar simplesmente... durmo para sonhar!
E desde aquele dia já não batalho para triunfar e sim para lutar no combate.
E desde aquele dia já não vivo mais para ganhar e sim para viver.
Para cair...
Para levantar...
Para continuar...
Para chorar...
Para perdoar...
Para respeitar...
Para amar...
Para aprender e para decidir sobre quem eu quero ser.

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

DEIXE O UNIVERSO TRABALHAR POR VOCÊ E TENHA TUDO QUE DESEJAR


Passos que devem ser dados para que você consiga mudar definitivamente seus hábitos e vida.
Para que isso aconteça, primeiro você precisa entender que todo o Universo é passível de mudanças. Vamos tomar como exemplo nosso corpo físico quando decidimos transformá-lo através de exercícios e uma boa dieta alimentar. A maioria de nós já teve essa experiência. Em menos de seis meses podemos ter resultados surpreendentes com as transformações.
Em segundo lugar, você deve saber o que quer e querer de verdade. Nesse processo entra o foco e a direção da vontade.
Em terceiro lugar você deve ter claro que existe algo que trabalha por você. Resumindo: coloque sua atenção no que deseja (momento presente), em seguida coloque sua intenção (olhar futuro) e em seguida mobilize sua vontade. Depak Chopra diz: "Aceite o presente e pretenda o futuro".

No entanto, não esqueça que o controle está apenas parcialmente em suas mãos, porque todos nós ganhamos de presente ao nascer um maravilhoso contato com o computador cósmico. Antigamente esses segredos eram transmitidos somente através de mestres ou de sociedades secretas. Hoje, com a entrada da era da consciência, todos devemos, não apenas conhecer, mas também saber como utilizá-los.
Podemos fazer com que esse computador cósmico, que possui o maior poder de organização existente, trabalhe por nós. E claro, que você só conseguirá o que pretende construindo um programa baseado na disciplina. Sem isso, nada será conquistado. Procure seguir os seguintes passos:
1) Relaxe e procure esvaziar sua mente. Para isso, fique tranquilo e deixe os pensamentos passarem por você até perderem o sentido. Não dê importância para nenhum deles.
2) Fique em absoluto silêncio e deixe que os espaços entre os pensamentos fiquem cada vez maiores.
3) Quando sentir que está absolutamente relaxado e entregue, olhe de frente para seus desejos e plante-os nesse fértil terreno que é o espaço entre seus pensamentos.
4) Caso tenha mais que um objetivo, escreva-os em uma folha de papel e concentre sua atenção em cada um deles. Nesse momento você está atento e consciente. Agora é hora de introduzir sua intenção. Mantenha sua consciência fixa em seu desejo por alguns minutos.
5) Não fale para ninguém sobre seus desejos. Guarde-os para si.
6) Lentamente volte ao seu estado de vigília e decididamente não pense nos resultados. Esqueça. Nesse momento você entrega esses resultados ao Universo, ao computador cósmico. Não esqueça que a perfeita e infinita organização não está em suas mãos.
7) Tenha consciência e usufrua de cada passo e cada conquista em sua jornada.
Procure lembrar a todo instante que você é pura energia e, como tal, está inteiramente conectado ao Poder Maior. Boa sorte!


Leia esta notícia no original em:
Terra - Vida e Estilo - Esotérico - Colunistas
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