Ele debruçou-se inseguro na
janela de suas ilusões, indócil com o vai e vem de muitas dúvidas e
questionamentos, fragilizado com os seus momentos de depressão, desses que
parecem apagar toda e qualquer luz ou esperança, confuso com a alternância de
contraditórios sentimentos, vendo ruir até mesmo as crenças e os valores que
lhe pareciam tão sólidos e definidos.
Um dia ele veio a saber, bastante
surpreso, que naquele tempo em que ele teve tantas dúvidas e sentiu tanto medo,
quando considerou-se um inútil fracassado e quando tão poucas certezas ele teve
sobre tudo, exceto da própria miserabilidade, foi justamente quando ele esteve
mais próximo da verdade. Foi quando o “Supremo” acercou-se dele com delicadeza
extremada e fez morada no seu coração de menino.
Ele não sabia, mas era a primeira
vez em toda a sua vida de vaidades, de mundanos apegos e ilusões, que ele
estava completamente desamparado e desarmado. E ao desarmar-se, ao diluir-se na
própria dor, ao reconhecer sua própria e imensa fragilidade, ao constatar a sua
profunda necessidade de celestial amparo, ele finalmente vergou os joelhos e
gritou: Deus!
3 comentários:
É preciso ter fé...
Não que eu não tenha,mas para me ajoelhar uso sempre uma almofadinha...vai que meu grito demore a ser ouvido,né?
Beijão,minha coisa mais querida!!!!
oi minha amiga,
quando nos sentimos desprotegidos,
é quando mais, Deus está ao nosso lado...
beijinhos
Querida amiga
Sempre que dirigimos
os nossos pensamentos,
ao que acorda sentimentos bons
em outras vidas,
cada palavra escrita
é uma espécie de oração.
Que teu coração seja o céu
onde as palavras possa voar
buscando a esperança.
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