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segunda-feira, 24 de junho de 2013

JOELHOS VERGADOS



Ele debruçou-se inseguro na janela de suas ilusões, indócil com o vai e vem de muitas dúvidas e questionamentos, fragilizado com os seus momentos de depressão, desses que parecem apagar toda e qualquer luz ou esperança, confuso com a alternância de contraditórios sentimentos, vendo ruir até mesmo as crenças e os valores que lhe pareciam tão sólidos e definidos.
Um dia ele veio a saber, bastante surpreso, que naquele tempo em que ele teve tantas dúvidas e sentiu tanto medo, quando considerou-se um inútil fracassado e quando tão poucas certezas ele teve sobre tudo, exceto da própria miserabilidade, foi justamente quando ele esteve mais próximo da verdade. Foi quando o “Supremo” acercou-se dele com delicadeza extremada e fez morada no seu coração de menino.

Ele não sabia, mas era a primeira vez em toda a sua vida de vaidades, de mundanos apegos e ilusões, que ele estava completamente desamparado e desarmado. E ao desarmar-se, ao diluir-se na própria dor, ao reconhecer sua própria e imensa fragilidade, ao constatar a sua profunda necessidade de celestial amparo, ele finalmente vergou os joelhos e gritou: Deus!


3 comentários:

  1. É preciso ter fé...
    Não que eu não tenha,mas para me ajoelhar uso sempre uma almofadinha...vai que meu grito demore a ser ouvido,né?
    Beijão,minha coisa mais querida!!!!

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  2. oi minha amiga,

    quando nos sentimos desprotegidos,
    é quando mais, Deus está ao nosso lado...

    beijinhos

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  3. Querida amiga

    Sempre que dirigimos
    os nossos pensamentos,
    ao que acorda sentimentos bons
    em outras vidas,
    cada palavra escrita
    é uma espécie de oração.

    Que teu coração seja o céu
    onde as palavras possa voar
    buscando a esperança.

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