Em meio ao universo infinito, brilha uma estrela tão
bela.
Foi meu lar um dia,
minha querida Capela!
Imigrantes
companheiros de lá partiram comigo arrastados pelo turbilhão,
Forçados a buscar nos
diversos mundos testemunhos de renovação.
Lembro-me ainda de
quando aqui chegamos. Havia muito desespero em face ao incompreendido.
Restava apenas a
intuição vaga de um paraíso perdido.
Olhos arregalados,
observando figuras primitivas da evolução.
Caminhavam entre nós
sem nos dar atenção.
Uma dúvida me
assombrava:
Não sabia se estava
acordado ou se sonhava.
Muitas décadas se
passaram entre lágrimas e lamentações.
Pareceram séculos aos
nossos corações.
Contudo, eis que, em
meio às trevas, a luz se fez.
Uma criatura
iluminada dirigiu-nos a palavra com divina altivez.
Ressoando como um
trovão,
Sua voz doce e serena
fez-se ouvir em toda região.
Meus irmãos, jamais
nosso Pai condenará seus filhos ao sofrimento eterno.
É no mundo íntimo de
vossas imperfeições que tem se erguido o inferno.
Exilados hoje de um
paraíso, cultivai vossa esperança!
Podereis construir
outro neste mundo que ainda é uma criança.
Reencarnareis em
meios primitivos ajudando o progresso.
Recapitulando vossas
lições sob infalível processo.
Estarei sempre
convosco; farei com que reencarnem em vossos meios os meus emissários,
Para que nunca vos
falte os recursos necessários.
Descerei entre vós na
posteridade,
E marcarei roteiro
seguro à vossa felicidade.
Depois de ouvir estas
palavras, que nos abasteceram de esperanças, fatos ocorridos em Capela,
surgiram em minhas lembrança
Há muito, pessoas
humildes pregavam o desterro das almas impuras:
Eu debochava - para
mim eram pobres criaturas.
Falavam de um Deus de
amor, pregavam a caridade e a humildade.
Meu Deus, como não
pude ver a verdade?
Agora estávamos ali,
como crianças em idade escolar;
Falhamos nos exames e
teríamos que recomeçar.
Sinto iminente os
dias de idêntica transição.
Seguindo a rota
evolutiva perfeita e tão bela,
Aqui irá se repetir a
mesma cena de Capela.
Mas algo se
modificou: não sinto nenhum temor.
Hoje eu sou a pobre
criatura falando de um Deus de amor!
Psicografia de Nelson
Moraes
Para quem nunca ouviu
falar desse assunto, os Exilados
da Capela é um livro de 1949,
de autoria de Edgard Armond, que foi secretário-geral da Federação Espírita do
Estado de São Paulo.
A obra faz parte de
uma trilogia que pretende descrever a "História Espiritual da
Humanidade", da qual fazem parte ainda os títulos "Na Cortina do
Tempo" e "Almas Afins".
Nos
"Exilados" conta-se a história da existência de uma civilização muito
desenvolvida, moral e intelectualmente, que habita o quarto planeta em órbita
de Capella, estrela da Constelação do Cocheiro..
Um grupo de capelinos
não teria correspondido à evolução moral dessa civilização e seus espíritos
teriam sido banidos para o Planeta Terra, dando início à jornada civilizacional
humana por meio de sucessivas encarnações..
Devido ao alto grau
de conhecimentos que possuíam, se destacaram na matemática, astronomia,
arquitetura, agricultura e navegação, deixando obras como as pirâmides do
Egito, os jardins suspensos da Babilônia e as edificações maias e astecas,
entre outras.
Muito interessante, não tinha conhecimento desta obra.
ResponderExcluiroi minha amiga,
ResponderExcluirque bom saber mais,
adoro aprender...
obrigada pela gentileza de partilhar...
beijinhos
Boa tarde!
ResponderExcluirSou a Rebeca e trabalho na assessoria de imprensa Rojas Comunicação, em São Paulo.
Poderia por gentileza me passar algum contato para que eu pudesse enviar sugestão de pauta?
Obrigada desde já,
Rebeca Hochman
rojas.producao@uol.com.br
Telefone: (11) 3675-4940
Maria José, eu não conhecia esta obra também!Estamos sempre aprendendo!
ResponderExcluirAmiga, o MIMO que vc presentou-me, já consta publicado na página:
MEUS CARINHOS RECEBIDOS, é o de n0.13.
Feliz Páscoa! Que Deus abençõe sempre a sua vida, pois vc merece!
Te vejo uma mulher espetacular e linda! Beijos amiga!!!
No lo conocia.
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