Os relacionamentos humanos nem sempre são fáceis. As pessoas
colocam muitas expectativas umas nas outras. É comum esperar-se receber mais do
que se dá. Ou então se estabelecer um sistema de trocas que não parece
funcionar a contento.
Frequentemente, tem-se a ideia de não ser correspondido à altura
da própria dedicação. Por conta disso, muitas relações se rompem.
As pessoas deixam que seus vínculos familiares e sociais se
fragilizem. Lentamente se afastam dos entes queridos. Veem os familiares apenas
nos feriados mais significativos, ainda assim sem qualquer entusiasmo.
A respeito dessa tendência humana, há uma interessante passagem
evangélica. Nela, Jesus fala sobre os vínculos terrenos. Relaciona casas,
irmãos, irmãs, pai, mãe, mulher, filhos e terras. E afirma que quem deixar tudo
isso por amor ao Seu nome receberá cem vezes mais e herdará a vida eterna.
Trata-se da enunciação do dever de renunciar aos bens do mundo,
para alcançar a vida eterna.
No entanto, é importante refletir em quê consiste tal renúncia.
Jesus explica que o êxito pertencerá aos que assim procederem por
amor de Seu nome. Não se trata, portanto, de um mero abandonar. Não está em
pauta a satisfação do orgulho, da vaidade e do egoísmo.
À primeira vista, o alvitre Divino parece um contrassenso. Como
olvidar os mais sagrados deveres da existência? Afinal, o próprio Cristo cuidou
de santificá-los!
Muitos cristãos precipitados não souberam atingir o sentido do
texto, nos tempos mais antigos.
Numerosos irmãos de ideal recolheram-se à sombra do claustro. Com
isso, olvidaram obrigações superiores e inadiáveis. Entretanto, é preciso
atentar para o modo pelo qual Jesus renunciou. Aos companheiros que O
abandonaram, aparece glorioso, na ressurreição. Não obstante as hesitações dos
amigos, divide com eles, no cenáculo, os júbilos eternos. Aos homens ingratos,
que O crucificaram, oferece sublime roteiro de elevação. Deixa-lhes o Evangelho
e se desdobra em cuidados por eles, no correr dos séculos.
Assim, convém observar o que representa renunciar por amor ao
Cristo. Trata-se de perder as esperanças da Terra, conquistando as do céu.
Por vezes, os pais não são compreensivos, a esposa, o esposo são
ingratos e os irmãos parecem cruéis. Então, é preciso renunciar à alegria de
tê-los melhores ou perfeitos. Urge se unir ainda mais a eles, a fim de
trabalhar no aperfeiçoamento com Jesus.
Talvez você não encontre compreensão no lar. Quiçá, seus amigos e
irmãos sejam indiferentes e rudes. Mesmo assim, permaneça ao lado deles.
Somente desse modo estará renunciando por amor a Jesus.
E apenas com semelhante renúncia alcançará as bênçãos do
entendimento, da paz e do genuíno amor.
Pense nisso.
Oportuno e belo texto, para o maior dos momentos, que requer reflexões.
ResponderExcluirDeixo-lhe o meu abraço e o sincero desejo para uma Santa e Plena Páscoa.
Beijos!
ResponderExcluirQue, na Páscoa, nossa fé seja revigorada pela
certeza de que Cristo ressuscitou e está entre nós.
O sentimento de Páscoa não termina,
ele sinaliza um novo começo da primavera
e a vida marca nossa amizade.
Feliz Páscoa Deus abençoe
tremendamente sua vida.
Beijos na alma carinhos no coração.
Evanir..
Tempo de Páscoa
ResponderExcluirPáscoa é tempo de meditar, de buscar,
de agradecer, de plantar a paz.
Tempo de oração!
Tempo de abrir os braços, de abrir as mãos e de ser mais irmão.
Tempo de recomeçar!
Tempo de concessão, de compromisso, de salvação. Tempo de perdão.
Tempo de libertar, de libertação, de passagem, de passar...
Para onde? Para a luz, para o amor, para a vida que é eterna!
É tempo de ressurreição!
Feliz Páscoa!
Leandro Ruiz
The time: Me and the time
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ResponderExcluirAmiga uma Páscoa iluminada no amor de Cristo.
ResponderExcluirBeijo Lisette.